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A critica da sociedade patriarcal em contos de Mario de Andrade Jaime Ginzburg, Resuimo ste esd examina as imagens de sociedad patincal em alguns eoatos de Miso de Andale: Ao tinge gies dominanes de putrio,palemateliniade canada teadsonalmense oatsr eabora teen social de alee dainantes Brae, Palas Coat: soe patel puto: pu: homoeesisnn, posicio de Mitio de Andrade no campo intelectual brasileiro é muito wgular, em razio de que sua atuagio em diversas reas da producio cultural teve enorme repercussio, Na perspectiva atual, € possivel verificar que sua contribuicio € responsivel por viabilizar a abertura da cul- tara brasileira para nomes, obras ¢ experiéneias que devern muito 4 sua forca ¢ originalidade. Como um dos autores mais reconhecidos na literatura brasileira, Maio de Andrade tem recebido estuclo de wirios pesquisadores. Quando mapeiam sua contibuigio para a cultura brasileira, estudiosos como Anatol Rosenfeld, Joio Luiz Lafeti e Telé Porto Ancona Lopez apontam para varios géneros ‘com que trabalhou., A leitura de seus estudos motiva a continuidade da dis- cussio dos trabalhos do autor. Estio ainda por merecer mais estuclos aprofundados e sistemiticos pontos expressivos dessa contribuicio. Em 1994, Davi Arrigueci Jr enfatizou a necessidade de estudar a ficgo inacabada de Mario de Andrade, desafio tem pauta para a evtiea. Fim seu vasto projeto intelectual, Mario de Andrade transformou campos fundamentais como a pesquisa de folclore € o estudo de artes plisticas no Brasil. Embora seja mais conhecido por sua participa~ io n0 movimento modernista em Sio Paulo, na década de 20, e pela autoria de Macunaima, livro decisivo para repensaras bases das concepsdes tradici- nais de identidade nacional, € necessirio constantemente lembrar outras fireas de interesse na produgio do autor, ‘Um destes campos ¢ a producio de contos. Sio de sua ctiagio dois dos principais livros dedicados ao género no Brasil. Contos Novos © Contos de "Fie Ging pote e Literatu Das. iodo CNP. USP Dowiorem Literatura Bones, Pes Ts a RIT a Balagarte estabelecem uma referencia de criatividade original, atribuindo a0 conto brasileiro uma concepeo especifica c importante. Em termos formais, Mio de Andrade realizou uma combinagio de elementos da tradicio oral e da cultura popular do interior do Brasil, com aspectos da fic¢io moderna de vanguard, Nesse sentido, sua proposta esté~ tica esté em uma linhagem que inclai os contos de Simées Lopes Neto e Joi Guimaries Rosa, Ora encontramos marcas de um contador de estorias informal, ora encontramos uma autoconsciéncia questionadora, que estabe~ lece limites com relagio a0 estatuto da fiegio, Logo no inicio de Comtas Now ‘ms, encontramos a seguinte afirmagao: " Tanto andam agora preocupados em definir 0 conto que nio sci bem se 0 que vou contar € conto ou n40, sei que é verdade.” (*Vestida de preto”, p. 23) Além de colocar em dhivida, a partir da interioridade do texto, se se trata de um conto ou nfo, 0 narrador faz-um registro sarcistico da discussio conceitual, dentro das letras brasileiras, ocupacas em detinir o género, Como pensador de vanguarda, Mario nunca esteve submisso a determinagoes candnicas da tradigio, preferindo elaborar seus textos independentemente. ‘O tratamento metalingtistico da escrita chega a ponto de que, como em Jorge Luis Borges, 0 escritor provocativamente inclua, dentro do texto ficcional, mengio a0 proprio nome: “Misio de Andrade conta num dos seus, livros que estudou o alemio por causa duma emboaba tordilha.. ew tam- bem” (“Vestida de preto”, p27-8) "Narrador ¢ autor aio se confundem. A analogia, no caso, chama 0 Icitor para fora do texto, impedindo que se forme uma ilusio realsta, A delimitacio clara de papéis ~ autor, narrador, leitor ~ é substituida pela en- cruzithada de referéncias, como se 0 narraclor fosse de fato tio substancial- mente distanciado do autor, que pudesse se referir a cle em terecira pessoa. Em termos tematicos, ha alguns eixos fundamentais na consteucio dos dois livros de contos, Dente eles, cabe destacar 0 problema do patriar- cado. Os livros contém virias marcas da base patriarcal da formagio social brasileira, Nessa base, a lideranca social é representada por um periil especi- fico: 0 homem branco, adulto, heterosexual, com posses, Todos 03 outros, segmentos sociais devem, em termos s6cio-politicos, estar em uma posicio submissa ‘No Brasil, © patriarcado configurou uma das expresses mais pre- sentes do autoritarismo, articulando macropoderes € micropoderes. Lati- fundivios, fazendeiros, politicos, senhores de escravos, além de organiza rem a vida econdmica € © mercado, exerciam autoridade sobre mulheres, rnegros, crianeas, delimitando os graus variados de liberdade de conduta, ¢ constituindo, na vida privada, estruturas de regras de obrigagio e obedi ‘A catica a0 patriarcado, configurada por Maio de Andrade, tem enor- me importincia politica ¢ social, Antonio Candido, em dois trabalhos (0 servivo da intligéncia ¢ O dirta@ literatura, sinalizow a importincia estratégica Tia Racin pa STA do trabalho de Mirio. Como intelectual anti-fascista, contritio a0 auto- ritarismo, Mario deixou em sua produgio varias marcas de seus valores poli ticos. Coerentemente, de fato, a fiegio em seus livsos de contos tem um papel libertirio, uma vocago emancipatoria, procurando encontrar focos, de ruptura em meio 4 dominacio patriarcal, expor as fragilidades ¢ contra digdes do sistema Em O pogo, de Contos Noras, esta em cena a figura do patrio que exer ce abuso de poder. O narrador elabora minuciosamente a opressio exercida sobre empregados, tendo como motivo uma caneta-tinteiro eaida em um pogo. Nesta passagem, encontramos o cariter totalizante — € totalitario — da antoridade e do poder: Almoga gave, apes 0 gosto fato da dousado. Joaquin Preses estaca isda, ‘Dea nee agucla decisio primar, absoluta de rever a canets-tineizo hoje mesmo. Pra ele, hon, digidade auteidade ao tina geadaga,era uma s6: anto estar nao custears mulher da gente como em reer a eanet-tinteiro (0 por, p68) © foco nareativo empresta solidariedade aos empregados. A figura terrivel do patra diante dos acontecimentos pautados pela degradaciio, acaba sendo atingida. A imagem de fragilidade arruina a sustentagio do poder. Apesar dos esforcos contritios, 0 patti se mostra limitado, o que torna patética sua arrogiine ‘Os ohos de Joaguim Peestesreassumiaan uma vibeagio humana. inl baixaram, fisando o chio. Depois foi acabeca que baixou, de sibito, refletindo. Os ombros {ele também foram descenclo ans poucos,Jogim Prestes fico sem peril mis Ficou sind, Ni vale a pena mesmo, (0 fv, 73) No mesmo livro, outro conto importante como critica do patriarea- do € 0 pern de Natal. Aqui niio €0 patrio, mas o pai de familia a figura central A arquitetura inteligente do conto mostra um pai exercendo seu poder em auséncia, Fim uma ceia de Natal, a familia se reine. Por iniciativa do narrador, essa eeia ocorre sem os problemas das ceias anteriores, problemas causados por decisdes arbitririas do pai, agora morto. Nesta cena, observa-se a forte emogio que comove os personagens ao comecarem a refeicio, libertos das restrigbes de sempre. Foi quando cla ni ple mais com tanta como eprincpion chorand Minha tis também, logo pereebendo que 6 novo prato sublime ses o dela, entra no seft30 das ligrimas E-aha lems, que jamais vin Iria sem aria torneiioha ‘também, se espacramou no chore: Ent principici dizendo muitos desafonos pa ‘Ao chorar também, dina dezenove anos.._Diabo de fania besta que via per © choraval Coisas assim, (0 Peru de Natal 7.78) Logo depois, se instaura uma erise. A familia, que alegremente se dedieava a um Natal mais afetuoso ¢ integrado que os anteriores, é tomada pelo mal-estar do lnto. De modo ambivalente, a perda do pai é sentida como Tia Racin aT libertacio € também como sofrimento, Mario de Andrade acentua em uma seqiiéncia de imagens o cariter abjeto ¢ doloroso da imagem do pai morto: “Mas papai sentado ali, gigantesco, incompleto, uma censura, uma chaga, 1a incapacidade.” (“O Peru de Natal”, p. 78) No entanto, 0 narrador consegue realizar um ato libertitio, evocan- do positivamente a imagem do pai, como se ele desejasse uma atitude nova da familia, Com suas palavras, o gelo e a dor sangiinea so substituidos pela suavidade. E feito um trabalho de luto, ¢a familia consegue seguir vivendo sem 0 peso da imagem paterna, com suas regras e coergies : “Papal virara santo, uma contempla¢ao agradvel, uma inestorvivel estrelinha do céu.Nao prejadicava mais ninguém, puro objeto de contemplacio suave.” (*O Pera de Natal”, p. 79) ‘A figura do pai como cbaga configura uma lembranga violenta, que impede a espontaneidade de comportamento dos familiares. Ao mesmo tem- po que constitui uma est6ria sobre luto € perda, O per de Natal é também tuma paribola sobre o peso fantasmitico das memérias de opressio. ‘© problema do racismo é uma das faces mais complexas do patriar- cado brasileiro. Mitio de Andrade escreveu uma pequenia obra-prima, Tamu, tino, timul, texto inchuido em Os contos de Belazarte, que se volta para a relagio entze brancos € negros. Contrasiamente ao que ocorre nas linhas, dominantes da tradigio patriarcal, em que negros estariam submissos a0 poder dos brancos, as marcas de dominago ficam ambiguas em Mirio de Andrade. Belazarte contrata Elis como criado, Como narrador-protagonista, © patsio apresenta virias marcas da diferenciagio social, indicando as limita- gies de edueagio e formacio cultural dos negros, Ao ostentar essas marcas, deixa fortemente exposta sua posi¢io de superioridade na estrutura de po- des. [No entanto, essas marcas sio alternadas com ineidéncias da forma- cao de uma relacio afetiva entre os dois. A medida que eresce esse afeto, principalmente da parte do patro, a estrutura de poder deixa de ter sentido, pois Belazarte comega a sentir satisfagio em servit Ellis, apoiar o proprio criados “a estava dificil de dizer quem era o criado de nés dois” (“Téimulo, eimulo, timulo”, p73). Esse afeto cresce muito em intensidade, ¢ leva Belazarte a especula- @@es sobre amizade inteiramente incompativeis com os principios da socie~ dade patriarcal, No echo a seguir, Belazarte compara amizade amor, para reforgar a superioridade do primeiro semtimento sobre o segundo: ‘quem diz ue na amizade também no existe est interessede auto? Exitt, s6.que mais bonito que ao amor, porque interesse est longe do coxpo,e” mistério dda via slenciosa esprit. (.) Observando, feito eu, amor sm edueagio, [gente percebe mesmo que see nio fem metaisica: uma escolha proveniente do Seatimento que a babosa reeebe dum corpo esteanho, e em seguida fureumtury fam. forga do amor e que ee pode ser 20 mesmo tempo amizade. Mas tudo 0 Tia aR AB {que existe de bonita nee, no em dele no, vem ela amzade grad nel. (.) css de esirtos amantes gue io, Feito pastrinhos de wo bai, pairanda ente 20 chio sem toeae nel. (Timlin nals, 778) A comparagio, no caso, no tem como objetivo apenas distinguir, mas na verdade aproximar amizade e amor, indicias a presenca de sentimen- tos amorosos ambivalentes por dentso da propria amizade. ‘\ relagio entre patsio branco e criado negro, contrariando os principios da dominagao pa triarcal, € levada a ponto da entrega do primeiro ao desejo pelo segundo, suspendendo a rigidez do segundo, Com a entrada em cena de Dora, que se casa com Ellis ¢ com ele tem uma crianga, Belazarte se inquieta e, em sua perturbagio, reclama de uma posigio secundaria em termos afetivos: Doma era corpo 4. ama bondi inconscente, Fis no tina compe mas era protetor I pincipalmente ert 0 que sabia ae coisas. Desta vez aioe to se un com amizade: 0 amor foi para Dora, 2 amizade pra mim. Natural que 6 His procedesse dessa forma, sendo um feouso (Ciel sete, p37). Embora a aproximacio afetiva entre Belazarte ¢ Flis nunea chegwe a se realizar plenamente, todo 0 comto é estruturado em perspectiva melancé- lica, indicando a dificuldade de Belazarte de aceitar a perda de seu amor. A morte de Bilis, da espost Dora da erianga, indicada metonimicamente no titulo, leva Belazarte a um abandono solititio. Essa melancolia se deve & afetividade homoerdtiea, inaceitivel para a cultura patsiarcal do inicio do culo XX, ¢ nunca inteiramente assumida pelo protagonista, Essa atetividade Oc em suspensio a rigidez da hicrarquia racial, acentuando, contra a ten- déncia seificadora da época, que insistia em tratar negros como objetos de mercado, a importincia humana de Ellis para a vida de Belazarte, © tema do homoerotismo ganha ainda maior presenga, dentro de Contos Novos, 0 texto Frederico Paciénea, Ancecipando Caio Fernando Abreu ¢ Joo Gilberto Noll, Mirio de Andrade colocou em cena a dificuldade de dois rapazes lidarem com o afeto que sentiam um pelo outro. Logo no inicio do texto, o narrador manifesta sua impress sobre o rapaz com quem inicia uma amizade: “Admirava lealmente a perfei¢io moral e fisica de Frederico Paciéncia © com muita sinceridade o invejei. (..) Quis ser ele, ser dele, me confundir naquele esplenclor, e ficamos amigos”. (“Frederico Paciéneia”, p, 80) Na sociedade patriarcal, a condenacio do homocrotismo é um prin- cipio constitutive, Na década de 30, essa condenagio, conforme Carlos, Alberto Messeder Percita, estava em debate. © principio da hetcrosse- xualidade esti ligado nesse contexto 4 credibilidade do masculino, como principio de organizacio do poder e de constragio de hierarquia, Para o proprio narrador é muito dificil formular ou delimitar os sen- timentos que vive. A comunicagio entre os dois necessita de recursos no verbais, que estejam aquém da enunciagio diteta do desejo. Dentro da difi- culdade de formular verbalmente, o olhar cumpre uma funcio expressiva Tia Napa aT importante, indicando a cumplicidade: “O olho, 0 procuro nos olhos, Ihe devorando os olhos internados, mas o olho com tal ansiedade, com toda a perfeicio do ser, implorando me tornar sincero, verdadeivo(..)” (“Frederico Paciéncia”, p. 84) "Assim como em “Tiimulo, timulo, timulo”, Mario de Andrade ela- bora aqui uma articulagio entre amor e amizade. © “amor de amigo”, com as mios unidas ¢ os corpos enlagados, constitui uma relagio ambigua, Os limites para a liberdade afetiva sio conhecidos ¢, pelas regras sociais, nto dlevem ser ultsapassados. Quando os impulsos transgriddem as regras sociais, ec alcangam a experiéncia, ocorrem os dois beijos, que trazem de imediato a “sensagio de condenadlos”, a presenca da interdicio. CComentado i claraso nossa amore amign, come que peocueivamen 10 peo ‘as que dai nio podia nos si neahum male priacpalmente nenhuma ralizacio condenaca pelo mundo, Condenacio que apfovavamos com assanhamento. Lira tum joge de cabecas uidas quando sentdvamios pra esta juntos, de mios uni das Sempre, e alga ve2 mais nara, corpo enlagados os passion nonsrnos. E fo aguce bij gue Ine dei no nari depos, dep no, de repente no mica dma discuss tancorosa sobre se Bonaparte ea génio eu juraedo que aio, de que sim, — Besta! Besta € voce! Dei bejo, nem sei! Pareciamos estar afatados Kas lum do outzo nos odisndo, Fredesion Paccneisrecuo, derrubando a eadcrs. O baralho faeilitos nossa feagor interno, ele avangox, me abragos com ansidade, me bei com amargura, me beiju aa eaea em cheio dolorosamente. Mas loge ‘0s asaltouasensaein de condenados que explodia, aos s_paramos conscietes [Nos olhamos no ells ¢ sais 0 rso que ans acalmou. (Fre Paséni, p87) Mirio de Andrade nfo escolheu um final em que os dois rapazes se entregassem ao homoerotismo, ¢ fieassem juntos, No entanto, com esse texto, consegniu representar em ficcio, em pauta ética e politica anci-patriar- cal, a manifestagiio erua do amor entre dois homens. Na passagem a seguir, o narrador afasta preconceitos € esteredtipos, ¢ clama pelo desprendimento: “nos amavamos pelo que éramos, tal como éramos, desprendidamente, gra tuitamente, sem 0 instinto imperalista de condicionar o companheito a fie- ges de nossa inteira fabricagio.” (“Frederico Paciéncia”, p. 90) ‘© amor se constitui como expressio de espontaneidade. Em uma sociedade como a brasileira da primeira metade do século XX, em que as aparéncias € a rigidez moral eram cultivadas pela elite dominante, um texto como esse aponta para a existéncia de fissueas no sistema patriascal, A ima _gem rigida de homens poderosos ¢ confiveis, estipulada pelo patriareado, é associada, através do enredo de Mario de Andrade, a um lado diferente da masculinidade, do companheitismo entre os homens, Essa associagio ajuda a repensar os valores brasieiros ¢ 0 processo de formagao social, Recehido env main/ 2003 Apronada em set} 2003 Tia Na RS “This ay examines patnechal occ in sme short sto wien by Miso de Andale: Dison conceptions of being 4 father or 4 hows, and the idea of accu this miter does sci eis, ‘edited o ena pois Bean vale. wy Shoe step Pasa soe oss fee; homoerotic, Referéncias bibliograficas ANDRADE, Matin de, Cons avon elo ovine: aii, 190, ANDRADE: Mato de. Contos de Belizarte Belo Horinate ai, 1980, ARRIGUCC! JR, Dov. 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