CGranasi. cxTA.OGAGAO NA FONTE ‘eve te | 6-075 (1125263 ‘Seago Fol tatoral So Passo de 207,Multimodalidade, género textual e leitura Angela Paiva Diviisiv Leila Janot de Vasconcelos =) Introdugaa A sociedade na qual estamos inseridos se constitui como um grande ambien- te mulkimods, no qual palavras, imagens, sons, cores, musica, aromas, mov- mentos varaios, vexturas, formas diversas se combinam e estrutam um grande ‘mosaico mukissemidtco, Produzimos, portant, textos para serem lidos pelis nossos senidos. Nossos pensamentos enossas interagSes se moldam em géneras. ‘extuals nossa histéria de individues leads comeca com nossa imersio no universo em que o sistema linguistico€ apenas um dos modos de constituigSo dos {ext que mteralizam nossas agBes socias, Trazer para 0 espaco escolar uma diversidade de génerostextuals em que ocoma uma combinzeao de recursos Semléticos significa, portanto, promover o desee- volvimento neuropsicol6gico de nassos aprendizes. Isso se justifica se conside ramos os princpios de que um texto & um “evento construido numa orientagso tuldssstemes” (Marcusch, 2008: 60) € que vivemos em amblentes de aprend- zagem cada vez mals permeados pelos avangos tecnolégicos. Além disso, como © soda linguagem ¢ sempre um ato retico,abservar a relagio entre a retérica ‘ea tecnologie & fundamental. Como destaca Miller (2012: 17), ambes possuema ‘mesma estrutica dindmica do “pushmi-pullyu (me empurtafte puxa)", ou sea, 2 primeira ajuste “idelas a pessoas e pessoas a ideies", enquanto a segunda ajusta “o mundo material pessoas as pessoas ao mundo material’ MEDALIONBE, EVER TEXTUAL ATTRASabemos que o ser human ¢ um sistema dindmico de elevada complexidade eto das as prticas e inerveng esa ele relacionadas compartlham de niveis de com- plexidade semelhanes. Assim, o professor, a0 abordat os recursos multimodais na construgdo de gneros textuais, deve levar em conta, além das questdes peda- 6eicas tradicionas, os fatores ligados ao funcionamento neuropsicolégico do aprendiz, aos processs cognitvos subjacentesenvalvidos naquela crcunsténcia de aprendizagem, Considerande a defniglo ‘grande mosaico semistico’, é fun- damental que o professor esteja consciente de que o ser humano possu uma es pecifca capacidade de aprendizagem ede que, para compreendé-l,necessitamos ter conhecimento de algumasteoras que a expliquem, como a teoria cognitive de _aprendizagem multimodal de Mayer (2001; 2008), que afirma que existe uma du pla capacidade de processamento de informagio, a verbal e visual, equeoaluno, femuma situagdo de aprendizagem, poderé ter melhor éxito se estes dois cans fo- em utlizados de forma eficaz ow as questbesenfatizadas pela neuropsicologia* eferentessfungSes neuropsical6glcas envolvidas em cada situagdo de aprendi- ‘zagem. Nossointeresse pelo fendmeno da multimodalldade envolve tanto ani ‘se da sua natureza constiutiva dos textos como as implicagBes neuropsicolégicas ‘envolvidas no processo de aprendizagem. ‘McCloud (2008: 194-195) nos lembrat “Toda as mils so um subproduto de noss incapacidade de comnicagio men te-a mente. Tse, & gic, porque quase todos os problemas de humsnidade surgem dessa incapaciade, J A midiawansforma persamentos em formas «que podem atravezear o mundo fisico, econvertendo-s por um ou mals sentidos de novo em pensamentos (gifs do ate). ‘As linguagens empregadas neste processo vio depender dos suportes? dos textos, pois éjustamente no texto onde os modos (Imagem, escrta, som, msi, linhas, cores, tamanbo, dnguls,entonagEo, rtmos, efeitos visuals, melodia et) So ree Tzades GERUSUSCNRIEIAER ~ .0 tro que tm sido vilizado para des crever esses modos € como eles s@ iniagiam através das modalidades seniorals = Osmerica nde que o ee destacado expla ne lose ofl da br, Ve glow ger ds oa 2 Txumos usando “spre” como “um lus io ou viral com format expec ge sv ‘debasou onblene de nays do gloeromawrilieado coo text” (arash, 208174). OMe ey)