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O documento discute a perspectiva sócio-histórica na formação da psicologia. Aponta que a psicologia surgiu no século XIX durante a transição do feudalismo para o capitalismo e da vida comunitária para a individualização. Também discute como a concepção inicial de subjetividade e natureza humana acabou naturalizando aspectos históricos e sociais do ser humano.
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Resumo
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A Perspectiva Sócio-histórica Na Formação Em Psicologia
O documento discute a perspectiva sócio-histórica na formação da psicologia. Aponta que a psicologia surgiu no século XIX durante a transição do feudalismo para o capitalismo e da vida comunitária para a individualização. Também discute como a concepção inicial de subjetividade e natureza humana acabou naturalizando aspectos históricos e sociais do ser humano.
O documento discute a perspectiva sócio-histórica na formação da psicologia. Aponta que a psicologia surgiu no século XIX durante a transição do feudalismo para o capitalismo e da vida comunitária para a individualização. Também discute como a concepção inicial de subjetividade e natureza humana acabou naturalizando aspectos históricos e sociais do ser humano.
A perspectiva scio-histrica na formao em psicologia
(Resumo)
A psicologia scio-histrica tem como referencial o materialismo
histrico dialtico.
Condies histricas para o surgimento da psicologia surgem nas
transformaes ocorridas no sc XIX. Transio do feudalismo para o capitalismo, Escolstica para acincia moderna, vida comunitria e de estrutura rigida para um vivencia individualizada (privada) e mais fluida. Construo de lugares privados e centramento na famlia nuclear. Liberalismo e valorizao do indivduo.
Racionalismo, Empirismo e Mecanicismo so trs correntes tericas
fundamentais dessa transio para o pensamento cientfico moderno e foi atravs delas que a pensamento psicolgico se viabilizou. Homem como ser nico, livre e dotado de um mundo interno, que precisaria, dada as necessidades desse momento histrico, ser desvelado.
Os homens experienciam a contradi de serem nicos, livres e ao
mesmo tempo iguais e no to livres, dada a disciplina imposta pelo sistema produtivo.
A noo de subjetividade que se constituiu como objeto da psicologia
no sc. XX apareceu quando o homem perdeu as referncias coletivas e tornou-se indivduo, ser racional, livre e capaz de tomar decises.
A construo da psicologi foi resultado de uma articulao entre a
viso liberal de homem, a percepo da crise dessa vivncia e a concepo hegemnica de cincia empirista, racionalista e mecanicista.
A concepo de natureza humana decorrente dessa viso de
homem e de cincia. Ela responsvel por naturalizar a idia de que todos nascem portadores de uma subjetividade, tornando desnecessario situar o homem historicamente. essa concepo que nortear os projetos de psicologia.
indivduo e sociedade se constituem, em decorrencia desse processo,
enquanto elementos distintos e opostos.
A conscincia foi o primeiro objeto da psicologia como cincia. Wundt
(1832-1920) foi o primeiro a formalizar um projeto para este campo, estudando processos mentais simples (sensao e percepo) por meio de experincias fisiolgicas, e processos mentais superiores (volio e apercepo), que podiam ser expressos pela linguagem e pela cultura (mtodo comparativo).
A produo de Wundt leva proposio de duas psicologias: a
psicologia experimental, voltada a uma dimenso objetiva, utilizando- se do mtodo introspectivo com controle experimental; e a psicologia social, voltada a aspectos subjetivos da natureza humana, atravs do mtodo comparativo e histrico.
Essa diviso marca os projetos de psicologia seguintes, que ora
priorizam a objetividade e o mtodo experimental, expressando uma nfase sobre o mundo externo e social na configurao do mundo interno e subjetivo; ora priorizam a subjetividade, o mundo interior, colocando restries possivbilidade de conhecer o mundo subjetivo do homem.
Wlliam James (1842-1910) desenvolveu um projeto pautado no
funcionalismo, que se ope aos projetos de Wundt e Titchner (Estruturalismo) na medida em que introduz a questo da utilidade da conscincia , passando a valorizar o papel do ambiente no entendimento do homem.
A conscincia enquanto objeto de estudo da psicologia passa a ser
questionada pelos projeto do behaviorismo, da psicanlise, da gestalt e da fenomenologia.
Vygostky, um dos principais nomes do projeto scio-histrico de
psicologia, questionou as teorias psicologicas de sua poca que olhavam o desenvolvimento do homem como um processo natural, resultante unicamente do processo de maturao. Sujeito e objeto so sociais histricos e ativos na sua concepo (relao dialtica).
Condio humana substitui a idia de natureza humana detro da
perspectiva histrica.
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A psicologia tem a peculiaridade de se propor ser a cincia objetiva
da subjetividade.
Sua construo, guiada inicialmente por uma perspectiva
metodolgica objetivista, traz uma srie de dicotomias (subjetividade- objetividade, mente-corpo, cognio-emoo) que impossibilitam uma abordagem da relao indivduo-sociedade de uma maneira dialtica.
A psicologia social se divide em trs grandes blocos: o
primeiro bloco acompanha a consolidao do capitalismo como modo de produo hegemnico e mostra uma psicologia social que responde as demandas especficas de conhecimento da relao indivduo sociedade do perodo (final do sc XIX 1920). O segundo representa uma resposta s demandas do desenvolvimento do capitalismo norte-americano marcado por uma viso pragmtica que se apresenta em todos os campos e tambm nas concepes de cincia desenvolvidas (1920 atual). O terceiro bloco, mais especificamente latino-americano, critica as teorias dominantes e vai em busca de alternativas que respondam de forma nova realidade e necessidades da sociedade (1970-atual).
Em vez de racional, individual e natural, o homem ativo (o homem
da ao, do trabalho), social (o trabalho s se realiza em sociedade) e histrico (a ao, em sociedade, do homem sobre a natureza transforma a natureza e o prprio homem, dentro de condies sociais determinadas).