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Mecânica dos Sólidos: Critérios de falhas Prof. Dr.

Edry Antonio Garcia Cisneros

MECÂNICA DOS SÓLIDOS I

TEMA 4: CRITÉRIOS DE FALHA (TEORIAS DE RESISTÊNCIA).


4.1- Introdução.
4.2- Primeira teoria (Galileo século 17)
4.3- Segunda teoria (Mariotte século 17)
4.4- Terceira teoria (Coulomb século 18)
4.5- Quarta teoria (Huber-Misses e Hencky século 20)
4.6- Teoria do Mohr (século 20)
4.7- Outras teorias.

INTRODUÇÃO
Na conferência anterior se concluiu o tema de Estado de Tensões.
Recordemos que até agora se estabeleceu a condição de resistência desta forma.

MAX → Estado de tensões uniaxial.

MAX → Estado de tensões de cisalhamento puro.

Onde:

Lim

Material dútil → σLim = σY


Material frágil → σLim = σU = σMAX

Até o momento não se estudou nada referente à forma de estabelecer a condição de resistência
para os E.T. complexos. Esse aspecto será tratado nesta conferência.

Analisando um E.T. complexo:

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3
1
1

1
2 2

2
2
1

3
1

σ1 > σ2 > σ3
1 3
e 1
2
Para o E.T. linear, é fácil determinar o estado limite do material, com solo fazer um ensaio de

tração (σY ó σMAX) como se realizou na prática de Laboratório # 1.

Entretanto, no caso do E.T. complexos (plano ou volumétrico) muito freqüentes em elementos de

máquinas, a determinação das tensões limites σ1lim, σ2lim y σ3lim para que ocorra a ruptura
ou fluência do material é impossível de realizar, pois os E.T. são infinitos, por isso terei que
realizar um # infinito de experimentos com máquinas e aparelhos muito complexos.
Por conseguinte é importante estabelecer critérios de comportamento de materiais sob estados de
tensões complexos, os que se conhecem como Teorias de Resistência ou Critérios de falha.
Desafortunadamente até a data são incompletos os critérios quantitativos para a fluência e fratura
dos materiais sob estados multiaxiais de esforços, já que certas questões permanecem sem
estabelecer e são parte ativa de investigação dos materiais.
As Teorias de Resistência têm um objetivo comum que é o de substituir o E.T. complexo por
um E.T. simples equivalente uniaxial, para o que, como já se estudou, é fácil estabelecer a
condição de resistência.
eq
1

3 2

Denomina-se portanto Tensão Equivalente ou Padrão à tensão que se deve criar em uma barra
submetida a tração para que seu estado de tensões seja tão perigoso como o E.T. em questão. De

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modo que uma vez estabelecida a σeq a verificação de resistência se realiza como no caso do
E.T. uniaxial.

Portanto o problema se reduz a expressar σeq em função de σ1, σ2 y σ3.


eq f 1 , 2 , 3

A segurança de uma ou outra hipótese de resistência se comprova experimentalmente a partir de


ensaios do E.T. biaxiais, os que se obtêm quando se ensaiam tubos de paredes finas submetidos a
uma pressão interna e uma força axial simultânea. Variando a relação entre as tensões principais
se pode traçar uma curva em base às tensões principais limites dadas no momento da ruptura ou
o começo da fluência.
Desta forma se podem construir os Diagramas de Tensões Limites:

1l 1
2l 2
1
1 3l 1

3
2

1 1
3
1

1l 2l 3l

1
3
3
3 3

MATERIAL DUCTIL

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MATERIAL FRAGIL
A seguir se estudará as teorias de resistência de acordo à ordem de aparição de cada uma.

4.2- Primeira teoria ou Teoria da tensão Normal Máxima.


Surgiu no século XVII e a expôs Galileo Galilei.
“Um material submetido a um estado de tensões complexo não falhará se a tensão normal
máxima que atua sobre o mesmo não excede à tensão normal permissível para o estado uniaxial
de tensões”.
Condição de resistência:

eq 1 T

Se 1 3 então além se deve cumprir que:

eq 3 C

DUCTIL FRAGIL
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Esta hipótese considera somente a influência da tensão principal máxima e prescinde das outras
dois para avaliar a resistência do material.
Aplicação atual: NENHUMA

4.3. Segunda teoria de resistência ou Teoria das deformações lineares máximas.


Surge no século XVII e foi exposta pelo Edmund Mariotte:
“Um material submetido a um estado de tensões complexo não falhará se a deformação linear
unitária máxima não excede à deformação unitária permissível para o estado de tensões
simples”.
A condição de resistência se obtém aplicando a Lei do Hooke generalizada:

Estado uniaxial →
E
1
Estado volumétrico → 1 1 2 3
E
1
1 2 3
E E
eq 1 2 3 T

Ao representar os resultados se obtém:

DUCTIL FRAGIL
Ao princípio esta teoria foi muito utilizada, mas se desprezou devido a sua inexatidão.

4.4. Terceira teoria de resistência.


Século XVIII desenvolvida pelo Coulomb. Utiliza como critério a tensão de cisalhamento
máxima.

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“Um material submetido a um E.T. complexo não falhará se a tensão de cisalhamento máxima
que atua sobre o mesmo não excede a tensão de cisalhamento permissível para o E.T. uniaxial”.

E.T. simples → MAX


2

E.T. complexo → MAX


1 3

1 3
2 2
EQ 1 3 T

DUCTIL FRAGIL
A teoria é segura para os materiais dúcteis, mas se desperdiça muito o material nos de
comportamento frágil em caso de existir compressões.
Esta teoria se utiliza atualmente para o caso de materiais dúcteis.

4.5- Quarta teoria


Século XX, desenvolvida pelo Mises, Hubert e Hencky, utiliza como critério de resistência a
energia potencial unitária por mudança de forma.
“Um material submetido a um E.T. complexo não falhará se a energia potencial de deformação
unitária por mudança de forma máxima não excede ao valor da energia potencial de mudança de
forma permissível para o E.T. uniaxial”.

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1 2 2 2 1 2
1 2 1 3 2 3 2
6E 6E
1 2 2 2
EQ 1 2 1 3 2 3
2
Se uma delas é nula:

2 2 2 2
EQ 1 3 1 3 LIM

O que corresponde à equação de uma elipse.

DUCTIL FRAGIL

Sendo mais exata a 4ta que a 3ra, pois coincide exatamente.

4.6- teoria do Mohr


Desenvolvida pelo Otto Mohr no século XX. A partir do diagrama circular do E.T. do Mohr para
o caso de Tração e compressão uniaxial se chega à condição de resistência.

EQ 1 k 3 T

T
k
C

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DUCTIL FRAGIL

Para o caso de materiais dúcteis esta teoria se comporta similar a 3ra, mas no caso de materiais
frágeis aproveita muito melhor a zona.

5.7- Outras teorias


Produto do contínuo desenvolvimento da ciência e a técnica estas teorias se continuam
desenvolvendo e na atualidade surgiram outras que se podem encontrar no Texto.

CONCLUSÕES
Na atualidade se utilizam a 3ra e 4ta teorias para materiais dúctiles.
A 3era se utiliza quando se quer segurança.
A 4ta se utiliza quando se quer economia.
Para os materiais frágeis se utiliza a teoria do Mohr.

Exemplo.
Cheque a resistência de um corpo que tem em sua zona crítica um ponto com o estado de tensões
mostrado e se requer um desenho com máxima segurança. O material do mesmo tem uma tensão
de escorregamento de 260 MPa e se trabalhará com um fator de segurança de 2.
b) Represente graficamente o estado de tensões.

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20 MPa
70 MPa

40 MPa 40 MPa
60 MPa

70 MPa 60 MPa

ppal = 20 MPa
x = 40 MPa
y = -70 MPa
= 60 MPa

X Y 1 2 2
MAX X Y 4
MIN 2 2

40 70 1 2
MAX 40 70 4(60) 2
MIN 2 2

MAX 15 81,4
MIN

MAX = 66,4 MPa


MIN = - 96,4 MPa

1 = 66,4 MPa
2 = 20 MPa
3 = - 96,4 MPa

eq 1 3

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260
130 MPa
2

eq 66,4 96,4 462,8 MPa 130 MPa FALHA

2
tg 2 0
X Y

2(60 )
tg 2 0 1,09
40 70

1
2 O tg 1,09

O = - 23,73

Aula Pratica. Tema IV. Critérios de Falhas.

1- A figura mostrada representa o estado de tensões no ponto mais carregado de uma peça
mecânica. O material da mesma tem uma tensão permissível a compressão de 164 MPa e uma a
tração de 100 MPa.
a) Cheque a resistência da peça.
b) Represente graficamente os planos e as tensões principais.

15 MPa
14
MP 14 MPa
a

70 MPa
70
MP
a
MPa
50

15 MPa

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ppal = 50 MPa
x = 15 MPa
y = -70 MPa
= -14 MPa

X Y 1 2 2
MAX X Y 4
MIN 2 2

15 70 1 2
MAX 15 70 4(14) 2
MIN 2 2

MAX 27,5 44,75


MIN

MAX = 17,25 MPa


MIN = - 72,25 MPa

1 = 50 MPa
2 = 17,25 MPa
3 = - 72,25 MPa

k t 100
eq 1 3 T k 0,6
C 164

eq 50 (0,6) 72,25 93,35 MPa 100 MPa RESISTE

b)
2
tg 2 0
X Y

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2( 14 )
tg 2 0 0,33
15 70

2 O tg 1 0,33

O = 9,13

2- O estado de tensões mostrado corresponde ao ponto mais carregado de uma peça construída de
aço com uma tensão de escorregamento de 420 MPa.
a) Cheque a resistência da mesma se quer trabalhar com a máxima economia e com um fator de
segurança de 2.
b) Represente as tensões e os planos principais.

60 MPa
60 MPa
Pa
M
80

50 MPa 45 MPa

80 MPa
45 MPa

ppal = - 50 MPa
x = 60 MPa
y = 45 MPa
= 80 MPa

X Y 1 2 2
MAX X Y 4
MIN 2 2

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60 45 1 2
MAX 60 45 4(80) 2
MIN 2 2

MAX 52 ,5 80 ,35
MIN

MAX = 132,85 MPa


MIN = - 27,85 MPa

1 = 132,85 MPa
2 = -27,85 MPa
3 = - 50 MPa

1 2 2 2
EQ 1 2 1 3 2 3
2

1 2 2 2
EQ 132 ,85 27 ,85 132 ,85 50 27 ,85 50 172 ,84 MPa
2

420
210 MPa
2

172,84 MPa 210 MPa RESISTE

2
b) tg 2 0
X Y

2(80 )
tg 2 0 10,66
60 45

1
2 O tg 10,66

O = -42,32

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3- Para o estado de tensões do ponto representado na figura:


a) Cheque a resistência por diferentes critérios se o material tiver uma tensão permissível de 160
MPa.
b) Represente graficamente os planos e as tensões principais.

20 MPa 60 MPa

50 MPa 50 MPa
90 MPa

90 MPa
60 MPa

ppal = 20 MPa
x = 60 MPa
y = 50 MPa
= -90 MPa

X Y 1 2 2
MAX X Y 4
MIN 2 2
60 50 1 2
MAX 60 50 4( 90) 2
MIN 2 2

MAX 55 90,13
MIN

MAX = 145,13 MPa


MIN = - 35,13 MPa

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1 = 145,13 MPa
2 = 20 MPa
3 = - 35,13 MPa

Pela terceira teoria (Coulomb)

eq 1 3 T

eq 145,13 35,13 180,26 MPa 160 MPa FALHA

Pela quarta teoria (Von Mises)

1 2 2 2
EQ 1 2 1 3 2 3
2

1 2 2 2
EQ 145 ,13 20 145 ,13 35,13 20 35,13 159 ,98 MPa RESISTE
2

2
b) tg 2 0
X Y

2( 90 )
tg 2 0 18
60 50

1
2 O tg 18

O = -43,41

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