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Guia de Profissões
Informática
G
enericamente, denomina-se infor- mação em áreas como estruturas de infor-
mática o conjunto das ciências da mação, algoritmos, linguagens de progra-
informação, estando incluídas mação, desenvolvimento e análise de siste-
nesse grupo: a ciência da computação, a mas, entre outras. É uma área que trabalha,
teoria da informação, o processo de cálcu- essencialmente, com software e que tem
lo, a análise numérica e os métodos teóri- um forte embasamento em fundamentos
cos da representação dos conhecimentos e matemáticos e em cálculo. O estudante de
de modelagem dos problemas. Não é raro Ciência da Computação é preparado para
encontrar estudantes que se interessam resolver problemas reais, aplicando solu-
pela área, mas que não sabem exatamente ções que envolvam computação, indepen-
qual curso fazer, justamente por não conhe- dente de qual seja o ambiente (comercial,
cerem as diferenças entre eles. industrial ou científico). Quem se forma
A computação está para as ciências exatas nessa área tem uma variedade de carreiras
assim como a medicina está para as ciên- profissionais a seguir, uma vez que a com-
cias biológicas. Ambas são áreas comple- putação é aplicada a diversas áreas do co- mática; realizar planejamento e execução
xas e que se dividem em diversos outros nhecimento. de currículos que empreguem a informáti-
segmentos. Isso significa que existem vá- Engenharia da Computação – esse curso ca; elaborar e participar de projetos de en-
rios caminhos a seguir e, por isso, é impor- tem muitas semelhanças com o curso de sino a distância; organizar e administrar la-
tante optar por algo que realmente lhe a- Ciência da Computação, tendo, inclusive, boratórios de informática; e elaborar mate-
grade; do contrário, frustração e prejuízo disciplinas em comum. Alguns países che- riais informativos sobre recursos tecnológi-
serão apenas algumas das conseqüências gam a não fazer distinção desse curso com cos.
de uma escolha errada. a Ciência da Computação. No entanto, nos A UEA oferece, ainda, o curso de Engenha-
Ciência da Computação – aborda, de ma- países que a fazem, a Engenharia da Com- ria da Computação, uma das habilitações
neira aprofundada, os conceitos e as teo- putação é diferenciada por se destacar no do curso de Engenharia, que possibilita
rias da computação, dando uma sólida for- projeto, no desenvolvimento e na imple- uma sólida formação técnico-científica e
mentação de equipamentos e de dispositi- profissional, que capacita a especificar,
vos computacionais. Grossamente falando, desenvolver, implementar, adaptar, industri-
é uma área que trabalha mais com hardwa- alizar, instalar e manter sistemas computa-
re, o que a torna, até certo ponto, também cionais, bem como perfazer a integração de
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Física
Professor Carlos Jennings
Aula 73
Óptica geométrica
Estuda as leis que descrevem o comportamento
geométrico da luz nos fenômenos ópticos. Aplicação
Reflexão da luz – Fenômeno óptico que ocorre 01. Três raios luminosos, A, B e C, incidem
Que altura deve ter um espelho plano para que
quando a luz, ao incidir em uma superfície que num espelho plano. O raio A incide per-
uma pessoa possa ver-se por inteiro, quando
separa dois meios, volta ao meio original. pendicularmente ao espelho; B incide for-
olha para o espelho colocado verticalmente dian-
a) Reflexão difusa – Efetua-se em todas as dire- te dela? mando 80° com o seu raio refletido; C inci-
ções, como a reflexão produzida por todos os Solução: de formando 30° com o espelho. Os ângu-
corpos que não apresentam uma superfície los de incidência são, respectivamente:
polida como um espelho (esta página que vo- a) 0°, 40° e 60° b) 60°, 40° e 0°
cê está lendo, por exemplo).
c) 40°, 60° e 0° d) 90°, 60° e 30°
b) Reflexão especular – Ocorre quando um feixe e) 30°, 90° e 60°
incide numa superfície polida e volta regular-
mente para o meio original; por exemplo, se o 02. Uma pessoa olha-se em um espelho esfé-
feixe incidente é paralelo, o refletido também é rico e vê que sua imagem, virtual, aparece
paralelo. A reflexão especular permite a for- ampliada e direita. Quanto ao tipo de es-
mação de imagens. pelho e à posição da pessoa em relação
AS LEIS DA REFLEXÃO Como d1 = d2, os triângulos OAB e OCD são se- ao espelho:
melhantes. Então seus lados são proporcionais às a) convexo; defronte o espelho;
1.a O raio incidente, a normal à superfície refletora suas alturas:
no ponto de incidência e o raio refletido per- b) côncavo; entre o foco e o vértice;
AB d1(altura OAB)
tencem a um mesmo plano. ––– = –––––––––––––––––––– c) côncavo; sobre o foco;
CD d1+d2(altura de OCD)
d) côncavo; entre o foco e o centro de curvatu-
2.a O ângulo de incidência é igual ao ângulo de x d1 h
reflexão. ––=–––– ∴ x=–– ra;
h 2d1 2
e) côncavo; sobre o centro de curvatura.
O espelho deve ter a metade da altura da pessoa.
ESPELHO ESFÉRICO 03. (UECE) Quando um homem se aproxima
diretamente de um espelho plano, com
Qualquer superfície lisa, de formato esférico, que
velocidade de 1,2m/s, ele:
reflete especularmente a luz.
a) afasta-se de sua imagem com velocidade de
1,2m/s;
b) aproxima-se de sua imagem com velocidade
de 1,2m/s;
c) aproxima-se de sua imagem com velocidade
ESPELHO PLANO de 2,4m/s;
Qualquer superfície lisa e plana que reflita espe- d) mantém uma distância constante de sua
Elementos de um espelho esférico
cularmente a luz. imagem.
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é chamada distância focal (f) – nos espelhos 6.° caso – espelho convexo:
de Gauss, consideramos f = R/2, onde R é o
raio de curvatura.
Raios fundamentais:
1. Todo raio paralelo ao eixo principal de um es-
pelho esférico reflete-se passando pelo foco.
2. Todo raio que passa pelo centro de curvatura
reflete-se sobre si mesmo.
3. Todo raio que passa pelo foco reflete-se para-
lelamente ao eixo principal.
4. Todo raio que atinge o vértice, formando certo No espelho convexo, a imagem de um objeto real
ângulo com o eixo principal, reflete-se forman- é sempre virtual, direita e menor que o objeto.
01. Uma pessoa, de 1,70m de altura, posta- do ângulo igual. Equação dos espelhos esféricos (Equação de
se diante de um espelho plano colocado Gauss)
1 1 1
a 1,5m dela. A altura da imagem e a dis- –– = ––– + –––
tância que separa a pessoa de sua pró- f di do
pria imagem são: (1,60m; 3,0m) Equação da ampliação (A)
Hi di
a) 85cm e 3m ––– = –––
b) 1,70m e 3m Ho do
c) 1,70m e 75cm Nas equações acima:
d) 1,70m e 1,70m Imagem de um objeto extenso f = distância focal (positiva para espelho cônca-
1.° caso – espelho côncavo; objeto colocado vo; negativa para convexo);
e) 3m e 1,5m di = distância da imagem ao vértice (positiva pa-
além de C:
ra imagem real; negativa para virtual);
02. Analise as sentenças abaixo, indicando Hi = altura da imagem (positiva para imagem di-
as falsas e as verdadeiras: reita; negativa para invertida).
do = distância do objeto ao vértice;
I) Toda imagem real é sempre invertida Ho = altura do objeto.
em relação ao objeto.
II) Toda imagem virtual é sempre direita Aplicações
em relação ao objeto. 01. Um objeto de 4cm é colocado verticalmente
III) Um espelho que produz uma imagem sobre o eixo principal de um espelho côncavo, a
virtual e menor que o objeto é, certa- 60cm do vértice. O raio do espelho mede 40cm.
Imagem: real, invertida e menor que o objeto. Calcule a natureza e a posição da imagem forne-
mente, côncavo. cida pelo espelho.
IV)Os espelhos convexos só podem pro- 2.° caso – espelho côncavo; objeto colocado so-
bre C: Solução:
duzir, de objetos reais, imagens vir-
a) Pela Equação de Gauss:
tuais. Ho = 4cm; do = 60cm; f = R/2 = 40/2 = 20cm
V) Um espelho esférico produz uma ima- 1 1 1
gem real, invertida e maior que o obje- –– = ––– + –––
f do di
to. Podemos afirmar que o objeto está
1 1 1 1 1 1
entre o foco e o raio de curvatura. ––– = ––– + ––– ∴ –– = ––– – –––
20 60 di di 20 60
a) Todas são verdadeiras.
1 2
b) Todas são falsas. ––– = ––– ∴di =30cm
Imagem: real, invertida e do mesmo tamanho do
c) Apenas a III é falsa. objeto. di 60
d) I, II e III são falsas. Como di é positiva, a imagem é real.
3.° caso – espelho côncavo; objeto colocado en-
e) Apenas V é verdadeira. tre F e C: b) Para determinar o tamanho da imagem, aplica-
mos a expressão da ampliação:
03. (Unifor–CE) Um espelho esférico tem raio Hi di Hi 30
––– = – ––– ∴ ––– = – ––– ∴ Hi=–2cm
de curvatura 40cm. Um raio luminoso, pa- Ho do 4 60
ralelo ao eixo principal, incide próximo ao O resultado mostra que a imagem é menor que
vértice e sofre reflexão, passando por um o objeto e invertida em relação a ele (Hi nega-
tiva).
ponto P do eixo principal. A distância de
P ao espelho vale, em cm: Imagem: real, invertida e maior que o objeto. 02. Um objeto de 4cm é colocado verticalmente
sobre o eixo principal de um espelho convexo
a) 10 4.° caso – espelho côncavo; objeto colocado so-
com raio de curvatura de 20cm. A distância obje-
bre F: to é de 20cm. Determine as características da
b) 20
imagem.
c) 30
d) 40 Solução:
e) 80 a) Equação de Gauss:
Ho = 4cm; f = –10cm (espelho convexo);
04. (UFMT) A um objeto colocado a 90cm de do = 20cm
1 1 1
um espelho esférico de pequena abertu- –– = ––– + –––
ra, corresponde uma imagem que é real e Neste caso, não haverá formação de imagem f do di
situada a 60cm do espelho. Baseado nes- (imagem imprópria). 1 1 1 1 1 1
–––– = ––– + ––– ∴ –– = ––– – –––
ses dados, deduza a distância focal, em 5.° caso – espelho côncavo; objeto colocado en- –10 20 di di 10 20
cm, e reconheça a natureza do espelho. tre V e F:
1 –2–1
(36cm; côncavo) ––– = ––––– ∴di =–6,6cm
di 20
a) 50, convexo; Como di é negativa, a imagem é virtual.
b) 45, convexo;
b)Usando a ampliação:
c) 40, côncavo; Hi di Hi (–6,6)
d) 30, côncavo; ––– = – ––– ∴ ––– = – ––––– ∴ Hi=1,3cm
e) 36, côncavo. Ho do 4 20
O resultado mostra que a imagem é menor que
Imagem: virtual, direita e maior. o objeto e direita (Hi positiva).
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raturas. Na sua retaguarda, organizam-se linhas esgotos domésticos, lixo e resíduos de produtos
de instabilidade associadas a chuvas, que po- químicos utilizados na mineração.
dem prosseguir durante vários dias. Nas vertentes Estima-se que, em alguns estados das regiões
orientais dos planaltos, voltadas para o mar, regis-
Sudeste e Sul – caso de São Paulo, Paraná e Rio
tram-se também chuvas orográficas.
Grande do Sul –, cerca de 80% das cidades se-
Os recursos hídricos jam abastecidas por águas subterrâneas. O Aqüí-
fero Guarani, principal reserva subterrânea de
O Brasil detém cerca de 15% da água superficial
água doce da América do Sul, está-se tornando
que existe no planeta. Essa riqueza excepcional
uma das principais fontes de abastecimento ur-
ocorre devido à combinação de fatores climáti-
cos e geológicos favoráveis na maior parte do bano do Centro-Sul brasileiro. O reservatório
território brasileiro. ocupa uma área total de 1,2 milhão de km2 na Ba-
cia do Paraná, estendendo-se pelos territórios do
01. (Puccamp–SP) A forma da Terra, sua po- Do ponto de vista climático, a predominância de
Brasil, do Paraguai, do Uruguai e da Argentina.
sição e seus movimentos são determinan- climas úmidos e semi-úmidos garante a renova-
ção cíclica dos recursos de água doce e alimenta Assim como os rios, também as reservas de
tes de várias características de nosso pla- uma das redes mais densas e caudalosas de rios águas subterrâneas correm o risco de serem
neta. Pode-se afirmar, corretamente, que: perenes do mundo. Como vimos, a pluviosidade contaminadas pelas mais variadas formas de po-
a) a distribuição da vegetação depende somen- varia entre 1.000 e 3.000mm por ano em cerca de luição e de se tornarem impróprias para o consu-
90% do território nacional, atingindo picos supe- mo humano. Afinal os depósitos subterrâneos
te do clima;
riores a 4.000mm em diversos pontos. são alimentados pela infiltração das águas de
b) as regiões de maior latitude recebem mais
A estrutura geológica, por seu turno, é formada chuva e voltam para a superfície na forma de nas-
energia solar; centes ou fontes, alimentando lagoas, pantanais
predominantemente por terrenos cristalinos reco-
c) os climas não dependem da forma do Plane- bertos por um manto de materiais permeáveis, e rios. O gerenciamento integrado dos recursos
ta, mas a vegetação sim; resultante da alteração química das rochas, e por hídricos – considerando as águas atmosféricas,
d) as estações do ano são determinadas so- terrenos sedimentares também porosos, que superficiais e subterrâneas – parece ser a única
mente pela translação da Terra; possibilitam a existência de imensas reservas de alternativa de preservação da qualidade e porta-
águas subterrâneas. Apenas na mancha semi- bilidade dos mananciais brasileiros.
e) a inclinação do eixo do Planeta influi no clima
árida nordestina, marcada pela irregularidade
e na vegetação. das precipitações e pelo afloramento de rochas A gestão das águas
02. (Puccamp–SP) O Rio São Francisco, co- cristalinas praticamente impermeáveis, vigora um Na esfera governamental, as competências acer-
padrão de drenagem de tipo intermitente, e os
nhecido como o “Rio da Integração Nacio- ca da gestão dos recursos hídricos espelham as
potenciais de água subterrânea são limitados,
nal”, de sua nascente à foz, percorre a se- prioridades atribuídas à matéria em cada mo-
tanto em quantidade quanto em qualidade.
guinte seqüência de biomas: mento histórico. Na década de 1930, quando o
Apesar da abundância das reservas hídricas, a essencial da economia brasileira girava em torno
a) Cerrado, caatinga e mata atlântica. escassez de água potável já é uma realidade em das atividades agrícolas, o Ministério da Agricul-
b) Floresta amazônica, pampas e caatinga. diversos estados brasileiros, devido, principal-
tura era o responsável pelo controle do uso das
mente, às elevadas taxas de desperdício, ao au-
c) Caatinga, cerrado e mata de araucária. águas em território brasileiro. Na década de
mento acelerado do consumo que acompanhou
d) Pantanal, cerrado e mata atlântica. 1960, em pleno processo de industrialização, a
o processo de urbanização e à poluição dos ma-
e) Mata atlântica, pantanal e manguezal. geração de energia hidrelétrica transformou-se
nanciais por esgotos domésticos e efluentes
industriais. Nas áreas mais densamente povoa- em prioridade nacional, e as atribuições governa-
03. (UFMS) A partir da década de 1960, na Re- das e nas grandes cidades brasileiras, nas quais mentais sobre recursos hídricos passaram para o
gião Norte do Brasil, houve uma forte inter- ocorre concentração da demanda e a contamina- DNAEE, vinculado ao Ministério de Minas e
venção do governo federal com o objetivo ção tende a ser maior, a água limpa é um recurso Energia.
de integrar essa Região ao Centro-Sul do cada vez mais raro. Em 1997, quando a escassez de água potável
País. Como manifestação desse processo, Águas superficiais e subterrâneas havia-se tornado um dos grandes temas da
é correto afirmar que: agenda ambiental internacional, foi criada a
Considerados em conjunto, os rios que drenam o
Agência Nacional de Águas (ANA), que integra o
a) houve a criação da Suframa (Superintendên- território brasileiro são responsáveis pela maior
Ministério do Meio Ambiente. No novo arranjo
cia da Zona Franca de Manaus), que tinha descarga fluvial de água doce do mundo: pouco
institucional proposto para o setor, as bacias hi-
menos do que 180 mil m3/s. O Departamento Na-
como objetivo criar um centro industrial e drográficas funcionam como unidades básicas
cional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) con-
agropecuário com estímulo fiscal através de sidera a existência de oito grandes unidades hi- de gestão dos recursos hídricos, a fim de des-
isenção de impostos como IPI (Imposto so- drográficas no Brasil. centralizar os processos decisórios.
bre Produtos Industrializados), ICM (Imposto Devido à riqueza dos rios amazônicos, a Região A legislação prevê a formação de Comitês de Ba-
sobre Circulação de Mercadorias) e impos- Norte, que abriga pouco menos do que 7% da cia, compostos por representantes dos governos
tos de importação e exportação; população brasileira, dispõe de cerca de 70% federal, estadual e municipal, por usuários da á-
dos recursos hídricos superficiais do País. Em gua e por organizações civis. Esses comitês de-
b) houve a implantação de projetos de explora-
contraste, a Região Nordeste, onde vivem pouco vem traçar as estratégias de preservação da qua-
ção mineral como o Grande Carajás, que in-
menos de 30% dos brasileiros, conta com cerca lidade das águas ou de recuperação dos rios,
cluiu a construção da Estrada de Ferro dos de 3% das reservas de água, concentradas na bem como administrar possíveis conflitos pelo
Carajás, ligando Carajás ao Porto de ltaqui, Bacia do Rio São Francisco. uso das águas das bacias.
em São Luís (MA); A distribuição irregular dos recursos hídricos pelo Também está previsto que os grandes usuários –
c) houve a construção da usina hidrelétrica de território brasileiro certamente ajuda a entender o tais como indústrias, companhias de saneamen-
Tucuruí, no Rio Tocantins, para suprir a de- cenário de escassez, principalmente nos estados to e de irrigação – que captam água ou nela des-
manda provocada pela expansão urbana e nordestinos. De acordo com critérios interna- pejam poluentes paguem pelo uso da água, para
cionais, a disponibilidade hídrica per capita é financiar os projetos de sustentabilidade e gestão
industrial e para atender, principalmente, ao
apenas regular no Rio Grande do Norte, Paraíba, racional dos recursos hídricos em cada uma das
“projeto pólos de alumínio”, pois são gran- Pernambuco, Alagoas e Sergipe. A expansão das
bacias hidrográficas. O Comitê do Rio Paraíba do
des consumidores de energia elétrica; atividades agrícolas e a urbanização contribuem
Sul, que envolve os estados de São Paulo, Minas
d) projetos industriais foram implementados em para a retirada da cobertura vegetal, acelerando
Gerais e Rio de Janeiro, foi o primeiro a implantar
Belém, no Pará, pela Sudene (Superinten- o processo de assoreamento dos cursos de água
a cobrança: desde 2002, estão em vigor tarifas
e trazendo a ameaça de escassez em futuro pró-
dência para o Desenvolvimento do Nordes- pela utilização das águas da bacia. Pela lei, quem
ximo.
te); polui mais também é obrigado a pagar mais.
Na maior parte dos casos, o problema não é a
e) foram construídas as rodovias Transamazô- falta de água, mas o mau uso desse recurso. Rio O gerenciamento efetivo das bacias hidrográficas
nica e Cuiabá-Santarém como medidas efeti- Branco, no Acre, é um bom exemplo dessa situa- brasileiras, porém, ainda está longe de ser uma
vadas pelo PIN (Programa de Integração Na- ção: situada em plena região amazônica, a cida- realidade. Pelo menos por enquanto, os comitês
cional), criado durante o governo militar. de vive graves problemas de abastecimento de estão em funcionamento em parcela muito restri-
água, já que os mananciais próximos apresen- ta das bacias, e o desperdício e a contaminação
tam alarmantes taxas de contaminação por dos recursos hídricos continuam sendo a regra.
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Geografia
Professor HABDEL Jafar
Aula 78
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Guianas. Quando essas estruturas estão recober- forças são exercidas horizontalmente em cama-
tas por rochas sedimentares, recebem o nome das de rochas elásticas, provocam dobramentos
de plataforma coberta ou embasamento cristali- que podem dar origem a montanhas ou cordilhei-
no. ras.
“As bacias sedimentares constituem outra estru-
tura de grande representatividade territorial ao
longo dos continentes. [...] são formadas por es-
pessos pacotes de rochas sedimentares que
chegam a ultrapassar 5.000 metros. Bacias sedi-
mentares como a do Colorado e do Mississi-
pi–Missouri (EUA), do Tchad, Congo e Zambeze,
na África, a do Centro-Norte da Europa, a do
01. (PUCPR) Em outubro de 2005, a região Centro-sul da Austrália, a Amazônica, a do Par-
assinalada no mapa a seguir foi sacudida naíba e a do Panamá, na América do Sul, são
por um dos maiores terremotos deste exemplos de bacias cujas origens e idades são
início de século, provocando a morte de posteriores ao Pré-Cambriano. São chamadas de Os abalos sísmicos, também chamados de terre-
dezenas de milhares de pessoas e incon- bacias fanerozóicas, ou seja, que se formaram ao motos (quando ocorrem no continente) estão re-
táveis danos materiais. longo do Paleozóico, do Mesozóico e do Ceno- lacionados aos movimentos das placas tectôni-
zóico, através de diferentes fases de deposição cas e às manifestações vulcânicas. São movi-
marinha, glacial ou continental.” (Ross, Jurandyr mentos naturais da crosta terrestre que se propa-
L.S. Geografia do Brasil. São Paulo, Edusp, gam por meio de vibrações.
2000.). O vulcanismo consiste na efusão de material
As cadeias orogênicas ou cinturões orogênicos magmático fluido através de orifícios e de fendas
são os terrenos de grande instabilidade tectôni- na parte externa do planeta. Tem suas causas li-
ca. Apresentam altimetria elevada e são resultant- gadas à tectônica de placas, sendo mais intensa
es de dobramentos das estruturas rochosas. In- sua ocorrência ao longo das dorsais mesoceâni-
trusões, vulcanismo, abalos sísmicos e falhamen- cas e nas cadeias orogênicas.
A região em questão e os países mais tos são características comuns nessas estruturas. Agentes da dinâmica externa:
atingidos são, respectivamente: Situam-se, principalmente, nas bordas de placas
a) o deserto de Góbi, atingindo a Mongólia e tectônicas. Entre as principais cadeias orogêni- São os processos transformadores ou escultores
o norte da China; cas da Terra, destacam-se: na América do Sul, a do modelado. As alterações que provocam acon-
b) a Caxemira, atingindo o nordeste do Pa- Cordilheira dos Andes; na América do Norte, tecem através de processos químicos e físicos. O
quistão e o norte da Índia – países que há Montanhas Rochosas e Serra Nevada; na intemperismo físico provoca a fragmentação pro-
décadas disputam essa área, cuja popula- Europa, os Pireneus e os Alpes; na Ásia, temos o gressiva das rochas que estão mais expostas à
ção é majoritariamente muçulmana; Cáucaso, os Cárpatos e o Himalaia; na África, a superfície e à ação dos agentes atmosféricos. Já
c) a Cisjordânia, atingindo Israel, Palestina, Cadeia do Atlas. o intemperismo químico processa-se em razão
Jordânia e Síria; das reações químicas da água.
d) o altiplano tibetano e a porção setentrional Essas cadeias de montanhas representam os
mais recentes terrenos produzidos pelas forças A ação das águas pode acontecer através da ero-
dos contrafortes do Himalaia, atingindo es-
pecialmente a China (que ocupa o Tibete internas do planeta. Suas idades estão situadas são provocada pelos rios (erosão fluvial), das
desde que o invadiu em 1950) e o Nepal; entre o fim do Mesozóico e o Cenozóico. Os mo- chuvas (erosão pluvial), pela abrasão marinha e
e) a Sibéria, atingindo exclusivamente terri- vimentos tectônicos são a gênese dessas estru- pela ação das geleiras (erosão glacial). A ação
tórios do norte da Rússia. turas e estão relacionados à tectônica de placas. dos ventos provoca o desgaste das estruturas, o
transporte dos materiais erodidos e a sua deposi-
02. (PUCRS) Os desertos, paisagens distri- Os agentes do relevo
ção (eólica), que vão formar as dunas das praias
buídas em todo o globo, ocorrem por ra- “[...] As forças que determinam a atuação dos e dos desertos.
zões que diferem conforme o local em processos geradores das formas do relevo, ou
que se encontram. O Deserto do Saara, seja, a morfodinâmica, são de duas origens, e W. Exercícios
situado na África, e o Deserto do Penck denominou-as de endógenas e exógenas.
Colorado, situado nos Estados Unidos da Desse modo, o relevo é produto do antagonismo 01. (Unifesp) Na última década, várias pes-
América do Norte, têm como causa prin- quisas na África e na América do Sul
de forças que atuam de fora para dentro, através
cipal, respectivamente, confirmaram a hipótese de que elas for-
da atmosfera e de dentro para fora, através da
a) altas altitudes e continentalidade; mavam um continente no passado. As-
b) proximidade com o Oceano Pacífico e bai- litosfera e da energia do interior da Terra. Assim,
a energia endógena representada pelas litolo- sinale a alternativa que identifica corre-
xas pressões; tamente a era geológica em que a se-
c) correntes marinhas frias e elevadas altitu- gias, pelo arranjo estrutural destas e pelas pres-
sões magmáticas criam formas estruturais nos paração ocorreu e o nome do novo
des;
relevos da superfície terrestre. Já a energia exó- continente que ela gerou.
d) alta pressão atmosférica e encostas de so-
tavento; gena, comandada pelo Sol através da camada a) Cenozóica; Pangea.
e) baixas latitudes e correntes marinhas frias. gasosa que envolve a Terra, produz o desgaste b) Mesozóica; Gondwana.
erosivo das formas estruturais e gera a escultura- c) Pré-Cambriano; Gondwana.
03. (Unesp) A figura representa o processo ção, produzindo as formas esculturais.” (Ross, d) Paleozóica; Pangea.
de evolução de uma forma de relevo as- Jurandyr L.S. Geomorfologia - ambiente e pla- e) Quaternário; Gondwana.
sociada à água. nejamento. Contexto, São Paulo, 2001).
02. (UFC) Alguns processos naturais ocor-
Agentes da dinâmica interna: rem durante longos períodos no tempo
O tectonismo, também chamado de distrofismo geológico, ou seja, são processos dinâ-
(distorção), resulta de ações como as altas pres- micos contínuos. Outros ocorrem de
sões e temperaturas originadas na parte interna modo brusco e descontínuo e podem
do planeta ou da deriva continental e dos cho- tornar-se eventos catastróficos. Indique
ques entre as placas tectônicas. Pode ser epiro- a alternativa verdadeira que destaca
genético ou orogenético. “A epirogênese corres- dois processos dinâmicos descontí-
ponde a movimentos lentos e generalizados da nuos e que podem ocasionar catástro-
Assinale a alternativa que contém o tipo
crosta continental e podem provocar rebaixa- fes.
de paisagem, o processo geomorfológico
mento e soerguimento. Já a orogênese corres- a) Terremotos e impactos de meteoritos.
atuante e o resultado final.
ponde a movimentos que “se caracterizam por b) Erosão de um rio meândrico e falhamen-
a) Paisagem lacustre; sedimentação; desapa- tos.
recimento do lago. deformar as estruturas rochosas” (POOP, José H.
Geologia Geral. Livros Técnicos e Científicos, c) Epirogênese e compactação de sedi-
b) Paisagem marinha; assoreamento; falésia.
Rio de Janeiro, 1998.). mentos.
c) Paisagem fluvial; abrasão; terraço.
d) Fluxo térmico do interior da Terra e vulca-
d) Paisagem pluvial; desmatamento; revege- Na epirogênese, as forças são exercidas vertical-
nismo.
tação. mente sobre as camadas de rochas rígidas, po-
e) Crescimento de recifes e inundações tor-
e) Paisagem desértica; pedimentação; dunas. dendo provocar levantamentos ou rebaixamen-
renciais.
tos que se constituem em falhas. Quando as
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Gabarito do Calendário
número anterior 2008
Aprovar n.º 12
DESAFIO HISTÓRICO (p. 3) Aulas 156 a 191
01. B;
02. A;
03. C;
DESAFIO HISTÓRICO (p. 4)
01. B;
02. E;
03. C; LEITURA OBRIGATÓRIA
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