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0034-7612
1. Introduo
2. Consideraes tericas
A regio nordestina como espao turstico foi se firmando durante anos devido
a caractersticas ambientais favorveis: litoral, clima, praias, vegetao, alm
das condies instigantes de alguns acontecimentos histricos, que deixaram
relevantes marcos no seu patrimnio histrico e arquitetnico. Acrescenta-se a
tais atrativos as manifestaes culturais que mesclam as influncias das etnias
mais preponderantes na formao do povo nordestino, bem como a hospitali-
dade dos seus habitantes.
O alcance da mundializao nos negcios do turismo na regio Nordes-
te no se d apenas na fuso entre grupos parcerias e acordos com grupos
Metodologia de gerenciamento
(Bahia); Hotel Osis Atlntico, Beach Park e Vila Gal (Cear); Eco Resort do
Cabo, Summervile e Venta Club Porto de Galinhas (Pernambuco); e Pestana
(Rio Grande do Norte).
Os resorts vm sendo alvo de crticas, porque configuram verdadei-
ros enclaves, isolando seus hspedes, e com atividades operacionais sem o
consumo de produtos e gneros alimentcios das comunidades em que esto
localizados.
Em contraponto a essa lgica globalizada, proliferam pequenas e micro-
empresas e algumas franquias, identificadas como atividades das comunida-
des solidrias (Coriolano, 1998).
No novo cenrio emerge uma dinmica complexa, que ainda no atin-
giu o nvel de compreenso desejada. Trata-se da relao entre o crescimento
do turismo nordestino com a valorizao das terras e especulao imobiliria.
As imobilirias compram as terras e depois vendem para grupos de investi-
dores internacionais, com estrangeiros j infiltrados no mercado imobilirio
que executam todas as operaes. Essas terras destinam-se no apenas im-
plantao de unidades hoteleiras, mas segunda residncia ou primeira
residncia.
Os grupos estrangeiros associam-se tambm a grupos locais, compram
aes e participam de fundos de investimentos.
Dependendo da localizao, alguns empreendimentos oferecero aos
seus compradores a opo de primeira residncia, contribuindo para tal a fa-
cilidade de acesso BR-101, em obras de duplicao.
Enquanto a predominncia como investidores, na poca dos planos ur-
bansticos tursticos, era dos grupos locais e nacionais, no cenrio contempo-
rneo, acintosa a presena de redes estrangeiras.
5. Consideraes finais
Referncias