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O Min. Celso de Mello salientou que o Estado teria o dever de assegurar a ru preso o exerccio
pleno do direito de defesa. Complementou que, no contexto desta prerrogativa, estaria o direito
de presena de acusado. Sopesou que razes de mera convenincia administrativa no teriam
precedncia sobre o cumprimento e o respeito ao que determinaria a Constituio. Mencionou o
art. 14, 3, d, do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Polticos e o art. 8, 2, d e f, da
Conveno Americana de Direitos Humanos, a conter garantias processuais bsicas de qualquer
pessoa que sofra persecuo penal em juzo. Aludiu a posicionamento da Corte segundo o qual a
possibilidade de o prprio acusado intervir, direta e pessoalmente, na realizao de atos
processuais, constituiria autodefesa. Obtemperou que o Estado deveria facilitar o exerccio de o
imputado ser ouvido e falar durante os atos processuais, bem assim o de assistir realizao
deles, mxime quando se encontrasse preso, sem a faculdade de livremente deslocar-se ao
frum. Alguns precedentes citados: HC 86634/RJ (DJU de 23.2.2007); HC 95106/RJ (DJe de
11.2.2011).
HC 111728/SP, rel. Min. Crmen Lcia, 19.2.2013. (HC-111728)