O direito e a moral possuem alguns pontos de contato, mas no se confundem. As
diferenas mais evidentes so que o direito mais restrito, limitado s relaes interpessoais, enquanto a moral mais ampla, abrangendo os deveres de ordem pessoal em relao ao comportamento consigo mesmo e em relao aos semelhantes; o direito possui a caracterstica da coero como forma de constranger o indivduo a cumprir a norma, sujeitando-o eventual sano, j a moral incoercvel, sujeitando o indivduo apenas aos postulados do foro ntimo e particular da conscincia; o direito externo, fsico, material, j a moral interna, ligada ao psquico, vontade.
Direito positivo o ordenamento jurdico em vigor em um determinado pas e em
uma determinada poca; enquanto o direito natural o ordenamento ideal, correspondente a uma justia superior ( inerente do ser humano, natural deste, nascido com ele).
Direito objetivo a regra imposta de comportamento pelo Estado, de carter geral, a
que todo indivduo deve respeito, sujeito a eventual coero; j o direito subjetivo a faculdade de invocar a proteo daquelas regras previstas na ordem jurdica, caracterizado por um poder que emana da vontade do indivduo, mas amparado pelo direto objetivo (p.ex., uma pessoa interfere em determinado direito que tenha, assim, voc ter a escolha direito subjetivo de invocar o Poder Judicirio para que este resguarde seus direitos). H quem defenda que o direito subjetivo nada mais do que o direito objetivo (Kelsen, Teoria Pura do Direito).
Direito pblico a diviso do direito objetivo, destina-se a regular os interesses entre
os Estados ou entre estes e os cidados (ex.: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual etc.); Direito privado destina-se s relaes entre particulares, regulando as relaes dos indivduos entre si (ex.: Direito Civil, Direito Agrrio, Direito Comercial etc.).