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Universidade Federal de campina Grande

Centro de Humanidades

Unidade Acadmica de Letras

Disciplina: Lngua Portuguesa / 2016.2 Turma 1

Professor: Adeildo Pereira

Aluno: Stenio Woney Ramos da Silva

Minha reflexo sobre o carter ativo da linguagem

Vendo um vdeo da palestra de um historiador, Mark Damen, falando


sobre as lnguas indoeuropeias, vi nele uma frase falada pelo palestrante que
pode resumir todo o vdeo: Lngua e cultura andam de mos dadas. Elas so
parte do mesmo mecanismo social. (Generalizo lngua para linguagem). No
era simplesmente que a linguagem era reflexo da cultura. Ela ativa tambm.
Influencia a ao das pessoas e seus costumes e isso que ele quis dizer
especificamente ao falar de mos dadas. Dizia que as naes dos
indoeuropeus atuais (aqueles que falam uma lngua filha do indoeuropeu) tm
instituies, cultura e sistema de numerao muito semelhante por j o terem
em seu DNA lingustico.

Tenho como hobby aprender novas lnguas, incluindo as clssicas como


o grego e latim, e realmente percebi isso. No toa as naes de lngua de
origem indoeuropeia tm trs instituies fundamentais (mesmo que depois
tenham influenciado outros pases cujo idioma oficial no seja da mesma
famlia lingustica), porque os indoeuropeus tinham obsesso pelo nmero tr
ou o dual insiste ainda em existir em nossa fala, apesar de no ser mais uma
flexo gramatical de nmero em portugus, por exemplo. Claro que podemos
generalizar ainda mais para todos os tipos de linguagens, pois todos os tipos
de signos, naturais ou artificiais, agem em ns para nos regular. Ou seja,
textos que agem, mais que isso, moldam culturas. So imperativos. Para mim
razovel que sejam assim, porque sua existncia devido a nossa
necessidade de haver palavras mgicas que harmonizem a sociedade e os
grupos e instituies que a formam nos ritos e convenes sociais. A qualquer
lugar que eu v perceptvel isso: na sala de aula com o professor declarado o
inicio da aula, mesmo que implicitamente; no terminal de integrao, com suas
placas que me dizem onde eu devo ficar para pegar o nibus que eu quero;
numa roda de amigos e at mesmo na singeleza e informalidade de minha
casa. Vejo que preciso de sinais que me regrem e eu os aceitos porque sei que
necessito deles ao mesmo tempo em que eu os crio para tal fim.

Referncia bibliogrfica:

DAMEN, Mark. The indo european dual. Disponvel em:


<https://www.youtube.com/watch?v=_gYvy71C-SA&feature=share> Acesso em:
25 de maro de 2017.

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