constantes, Mas a Fama, trombeta de obras tais, Que aos grandes no dem o dos Lhe deu no mundo nomes to pequenos; estranhos Ou vos vesti nas armas rutilantes, De Deuses, Semideuses imortais, Contra a lei dos inimigos Sarracenos: Indgetes, Hericos e de Magnos. Fareis os Reinos grandes e possantes, Por isso, vs que as famas estimais, E todos tereis mais, o nenhum menos; Se quiserdes no mundo ser tamanhos, Possuireis riquezas merecidas, Despertai j do sono do cio ignavo, Com as honras, que ilustram tanto as Que o nimo de livre faz escravo. vidas. 93 95 E ponde na cobia um freio duro, E fareis claro o Rei, que tanto amais, E na ambio tambm, que Agora com os conselhos bem indignamente cuidados, Tomais mil vezes, e no torpe e escuro Agora com as espadas, que imortais Vcio da tirania infame e urgente; Vos faro, como os vossos j passados; Porque essas honras vs, esse ouro Impossibilidades no faais, puro Que quem quis sempre pde; e Verdadeiro valor no do gente: numerados Melhor , merec-los sem os ter, Sereis entre os Heris esclarecidos, Que possu-los sem os merecer. E nesta Ilha de Vnus recebidos. 94