Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Belo Horizonte
2010
Belo Horizonte
2010
Resumo
Abstract
Résumé
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .....................................................................................7
2. A ESCOLA CLÁSSICA ......................................................................15
2.1. Introdução ...................................................................................................... 15
2.2. O contrato social como ponto de partida da escola clássica ................... 18
2.3. Escola clássica e seus principais representantes ..................................... 19
2.3.1. Cesare Beccaria................................................................................................................... 21
2.3.2. Jeremy Bentham .................................................................................................................. 24
2.3.3. Anselm Von Feuerbach e Jean-Paul Marat ......................................................................... 26
2.3.4. Francesco Carrara e a “vertente jurídica” ............................................................................ 30
2.3.5. Avaliação crítica da escola clássica..................................................................................... 32
2.3.6. Neoclassicismo penal: análise econômica da criminalidade ............................................... 35
2.3.6.1. Abordagem econômica da criminalidade: o modelo de Gary Becker ..................................... 35
2.3.7. Avaliação crítica da análise econômica da criminalidade.................................................... 39
1. INTRODUÇÃO
Mesmo um penalista do porte de Aníbal Bruno, buscava nada mais que uma
criminologia de cariz positivista como pano de fundo de alguns trabalhos. A força de
uma dogmática penal pautada pela escola técnico-jurídica e calcada no modelo
causal naturalista, com projeções neokantianas, se constituiu talvez no mais
importante fator para o baixo coeficiente de penetração, pelo menos a priori, da
criminologia no universo jurídico-penal. O panorama começa a se modificar, em
parte, com a recepção do chamado positivismo criminológico, de matriz
principalmente italiana, que logrará nada desdenhável influência na legislação penal
1
Nilo Batista, em prefácio à obra A moderna teoria do fato punível, de Juarez Cirino dos Santos,
oportunamente relembra o famoso discurso de Nélson Hungria – quase uma declaração de guerra
à Criminologia – por ocasião da abertura, em São Paulo, do Primeiro Congresso Nacional do
Ministério Público, no ano de 1942. A Criminologia, segundo Hungria, mera hipótese de trabalho,
uma vez adicionada à reflexão jurídica, só poderia se tornar um “produto híbrido, infecundo,
maninho, estéril”. Não há, continuava, “entre o direito penal e essa teia de Penélope que se intitula
Criminologia, nenhuma afinidade ou relação necessária”, cabendo a algumas ciências auxiliares,
como à Medicina Legal e à Psiquiatria, alguma serventia, para o direito penal, se forem capazes
de “acomodar-se aos critérios jurídicos”. Ao final, o discurso de Hungria exortava os penalistas a
se aferrarem à sua “Doutrina Monroe: o direito penal é para os juristas, exclusivamente para os
juristas, afirmava, não hesitando o mestre em lançar mão de certa linguagem nacional-socialista
então em voga na época, referindo-se ao indeclinável espaço vital (Lebensraum) do direito penal,
reino interdito a todo aquele que não dominasse o discurso e as filigranas da dogmática jurídico-
penal. Confira prefácio de Batista à obra de: CIRINO DOS SANTOS, Juarez. A moderna teoria do
fato punível. Rio de Janeiro: Revan, 2002, p. XI-XVII, passim.
do país, além de reproduzir e reforçar certos estereótipos muito antigos2 mas que,
em todo caso, não será capaz de sensibilizar em excesso uma dogmática penal toda
ela voltada à um pensamento auto-centrado que mal deixava espaço para
contribuições alheias, partindo sempre do direito positivado.3 A construção ou a
recepção do pensamento criminológico calcado em parâmetros mais fortemente
oriundos de vertentes sociológicas estava quase inteiramente fora de questão,
embora – dentro do próprio positivismo – um autor como Ferri buscasse na
Sociologia importante referência para o desenvolvimento de sua criminologia – ainda
assim de corte biologicista.
2
Como comprovam Eugenio Raul Zaffaroni e Rosa Del Olmo, no nosso subcontinente, os
criminólogos pioneiros se vinculavam a posturas ideológicas definidas e tomavam como referência
antes de tudo os estudos provenientes do chamado positivismo criminológico italiano, em sua
matriz mais nitidamente biologicista. Alguns não hesitavam em defender posições claramente
racistas, entendendo os “autóctones” (negros, índios) como seres biologicamente inferiores.
ZAFFARONI, Eugenio Raul. Criminología. Aproximación desde un margen. Bogotá: Editorial Temis.
1988 e DEL OLMO, Rosa. América Latina y su Criminología. Mexico: Siglo Veintiuno. 1981.
3
O chamado modelo integrado de ciência penal, surgido na Itália e na Alemanha, nos finais do século
XIX e início do XX, buscava integrar direito penal e Criminologia, no entanto, subordinando-a
àquele. Afinal de contas, o delinquente basicamente era aquele que violava a lei penal, ainda que
certo setor da Criminologia positivista pleiteasse ir além disso.
4
Esta afirmação não significa esquecer a enorme contribuição do pensamento criminológico oriundo
da Europa continental – e aqui pensamos mais claramente em países como Espanha e Itália.
Basta lembrarmos que, possivelmente, nenhum criminólogo crítico conheceu maior projeção na
América latina em geral que Alessandro Baratta.
BATISTA, NILO. (Prefácio). In: CIRINO DOS SANTOS, Juarez. A moderna teoria do fato
punível. Rio de Janeiro: Revan, 2002.
BAYLEY, David. Police for the future. New York: Oxford University Press, 1994.
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas.São Paulo: Martin Claret, 2000.
BECK, U. Risck Society. London: Sage, 1992.
BECKER, Gary. Crime and Punishment: an economic approach. In: Journal of
Political Economy, LXXVI, 1968. p. 169-217.
BECKER, Howard. Outsiders: studies in the sociology of deviance. New York: Free
Press, 1963.
BECKER, Howard S. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro:
Zahar, 2009.
BELLI, Benoni. Tolerância zero e democracia no Brasil. Rio de Janeiro:
Perspectiva, 2004.
BENTHAM, Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação.(Os
Pensadores.) São Paulo: Abril Cultural, 1984.
BERENDIQUE, Marco A. Gonzalez. Criminología. Santiago: Editorial Jurídica de Chile,
1998.
BERGALLI, Roberto. Crítica a la criminología. Bogotá: Temis, 1982.
BERGALLI, Roberto. Las teorías de la reacción social: sus interpretaciones. In:
BUSTOS RAMÍREZ, Juan; BERGALLI, Roberto; MIRALLES, Teresa. El pensamiento
criminológico – Un análises crítico. V. I. Bogotá: Temis, 1983.
BERGALLI, Roberto. El nuevo paradigma criminológico de la exclusión social
(Presentación). In: YOUNG, Jock. La sociedad “excluyente”. Exclusión social, delito
y diferencia en la modernidad tardía. Madrid: Marcial Pons, 2003.
BERGALLI, Roberto. Sentido y contenido de una sociologia del control penal para
América Latina.Criminología Crítica – I Seminário, Medellin, 1984.
BERGALLI, Roberto; RIVERA BEIRAS, Iñaki e BOMBINI, Gabriel. (Org.). Violencia y
sistema penal. Buenos Aires: Editores del Puerto. 2009.
BERGER, Peter L.; LUCKMAN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis:
Vozes, 1999.
BETTIOL, Giuseppe. Direito penal. 2. ed, v. I.. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1977.
BIANCHI, Herman y SWAANINGEN Rene Van (eds). Abolitionism: Towards a non-
repressive approach to crime. Amsterdam: Free University Press, 1986.
BLUMER, Herbert. The methodological position of symbolic interactionism. In:
Symbolic interactionism. Perspective and method. Englewood Cliffs: Prentice-Hall,
1971.
BOBBIO, Norberto. Nem com Marx, nem contra Marx. São Paulo: Editora Unesp,
1997.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política.
2. ed. Brasília: UnB, 1983.
DARMON, Pierre. Médicos e assassinos na Belle Époque. São Paulo: Paz e Terra,
1991.
DAVIS, Mike. City of Quartz: Excavating The Future in Los Angeles. London:
Vintage, 1990.
DE GIORGI, Alessandro. Marginalità urbana e criminalizzazione. Genealogia e critica
della tolleranza zero. Dei delitti e delle pene. Rivista di studi sociali, storici e giuridici
sulla questione criminale, VIII, p. 311-339, 2001.
DE GIORGI, A. Cero tolerancia. Estrategias y prácticas de la sociedad del control.
Bilbao: Ed. Virus, 2005.
DE LEO, G. Il crimine come problema e la sua spiegazone: nuovo realismo e oltre. In:
Dei Delitti e delle Pene. Rivista di studi sociali, storici e giuridici sulla questione
criminale. Ano IV. v.3. settembre–dicembre. p. 453/468,1986.
DEL OLMO, Rosa. Criminología y derecho penal. Aspectos gneseológicos de una
relación necesaria en la América Latina actual. Revista Doctrina Penal, año 10, Nº
37, pp. 23-43, enero-marzo 1987.
DEL OLMO, Rosa. Criminología y derecho penal. Aspectos gneseológicos de una
relación necesaria en la América Latina actual. Criminália, año 10 n.37.Buenos
Aires: Ediciones Desalma, 1987.
DENNIS, N. (ed.). Zero-Tollerance: Policing in a Free Society. London. Institute of
Economic Affaire. 1997.
DENZIN, N. K. Symbolic interactionism and ethnomethodology: a proposed synthesis.
American Sociological Review, vol 34, p. 922–934. 1969.
DE LEO, Gaetano. Il crimine come problema e la sua spiegazione: nuevo realismo e
oltre. Dei Delitti e Delle Pene. Rivista di studi sociali, storici e giuridici sulla
questione criminale. Ano IV. n. 3. settembre–dicembre. 1986.
DOWNES, David; ROCK, Paul. Understanding deviance – A guide to the sociology of
crime and rule breaking. 3rd ed. Oxford: Oxford University Press, 1998.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes,
1995.
DURKHEIM, Émile. Divisão social do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
DURKHEIM, Émile. O suicídio. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ELBERT, Carlos Alberto. Criminología Latinoamericana – Primeira Parte. Buenos
Aires: Editorial Universidad, 1996.
ELBERT, Carlos Alberto. Manual básico de criminología. Buenos Aires:
Eudeba,1998.
ELBERT, Carlos Alberto. (Coord.) La criminología del siglo XXI en América
Latina.Buenos Aires: Rubinzal-Culzoni, 2002.
ELBERT, Carlos Alberto. Apresentação. In: GARÓFALO, Rafaelle. Criminología.
estudios sobre el delito y la teoría de la represión. Montevideo-Buenos Aires: Ibdef,
2005.
ERICKSON, Kai. Wayaward Puritans. A study of sociology of deviance. New York,
1966.
In: FOLTER, Rolf S. de. Abolicionismo penal. Buenos Aires: Sociedad Anonima
Editora Comercial, Industrial e Financiera, 1989.
FONSECA, David Santos. Assumindo riscos: a implementação de estratégias de
punição e controle social no Brasil. In: CANEDO, Carlos; FONSECA, David Santos
(orgs.). Ambivalência, contradição e volatividade no sistema penal: leituras
contemporâneas da sociologia da punição. Editora UFMG. no prelo.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
FREEMAN, Richard. Crime and job Market. Working Paper 4910, NBER, October,
1994.
FREITAS, Wagner Cinelli de Paula. Espaço urbano e criminalidade – Lições da
Escola de Chicago. São Paulo: Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, 2002.
FRIEDMAN, Lawrence y FISHER, George (eds.). The crime conundrum: Essays on
Criminal Justice. Boulder: Westview Press.1997.
FROESTAD, Jan; SHEARING, Clifford. Prática da Justiça – O modelo Zwelethemba de
Resolução de Conflitos. In: SLAKMON (org) et al. Justiça Restaurativa. Brasília, DF:
MJ e PNUD, 2005.
GARGARELA, Roberto. De la injusticia penal a la justicia social. Bogotá:
Universidad de Los Andes. 2008.
GARLAND, David. Punishment and Welfare. A history of penal strategies. Aldershot:
Cower, 1985.
GARLAND, David. Castigo y sociedad moderna. México/Madrid: Siglo Veintiuno
editores, 1999.
GARLAND, David. A cultura do controle. Rio de Janeiro: Instituto Carioca de
Criminologia e a Editora Revan. 2008.
GARLAND, David. Governmentality and the problem of Crime: Foucault, Criminology,
Sociology. In: Theoretical Criminology: vol. 1. n. 2. 2001.
GARLAND, David. La cultura del control. Barcelona: Gedisa Editorial, 2005.
GARLAND, David. The limits of the sovereign state: strategies of crime control in
contemporary societies. The Brithish journal of Criminology. v. 35. n. 4. 1996.
GARÓFALO, Rafaelle. Criminología. Estudios sobre el delito y la teoría de la
represión. Montevideo-Buenos Aires: Ibdef, 2005.
GARRIDO, Vicente; STAGELAND, Per; REDONDO, Santiago. Principios de
criminología. Valencia: Tirant lo Blanch, 2001.
GIDDENS, Anthony. Sociología. Madrid: Alianza Editorial, 1993.
GIDDENS, Anthony. Política, sociologia e teoria social. Encontros com o
pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo: Edusp, 1997.
GINER, Salvador. (Org.) Teoría sociológica moderna.Barcelona: Ariel, 2003.
GLUECK, Sheldon; GLUECK, Eleanor T. Theory and fact in criminology: a criticism of
differential association. British Journal of Delinquency.Unraveling Juvenile
Delinquency, New York, Commonwealth Fund. New York, n. 7, p. 92-109, 1956.
LEA, John. Left realism: a defense. Crime, Law and Social Change. 11: 357-70.
Springer Netherlands, 1987.
LEA, John. Criminologia e Postmodernità. Dei delitti e delle pene. Vol 3, 1994.
LEA, John; YOUNG, Jock. Que hacer con la ley y el orden? Buenos Aires: Editores
del Puerto, 2001
LEA, John. Crime & Modernity. London: Sage Publications, 2002.
LEMERT, Edwin M. Social patology. New York: McGraw Hill, 1951.
LEMERT, Edwin M. Human deviance, social problems and social
control.Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1967.
LEMERT, Edwin M. Diversion in juvenile justice: what been wrought. Journal of
Research in Crime and Delinquency. Apud: LARRAURI, Elena. La herencia de la
criminología crítica. Madrid: Siglo Veintiuno, 1991.
LOMBROSO, Cesare. L’uomo delinquente. In: rapporto all’antropologia, allà
giurisprudenza ed alle discipline carcerarie. Torino: Fratelli Bocca, 1924.
MAGUIRE, Mike; MORGAN, Rod; REINER, Robert. Manual de criminología. Oxford:
Oxford University Press, 1999.
MANNHEIM, Hermann. Criminología comparada. V. II. Lisboa: Calouste Gulbenkian.
1985.
MARAT, Jean-Paul. O amigo do povo. Trad. Olivier Coquard. São Paulo: Scritta,
1996.
MARÍ, Enrique Eduardo. La problemática del castigo – El discurso de Jeremy
Benthan y Michel Foucault. Buenos Aires: Hachette.1983.
MARTEAU, Juan Félix. A condição estratégica das normas – Sobre as
possibilidades teórico-epistemológicas da crítica criminológica radical às práticas
penais. São Paulo: Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, 1997.
MARTINEZ SANCHEZ, Mauricio. El sur que amaba el profesor Baratta. Latinoamérica
como referencia material para la construcción de la criminología crítica. In: BARATTA,
Alessandro. El pensamiento crítico y la cuestión criminal. Barcelona: Anthropos,
2005.
MARTÍNEZ SANCHEZ, Mauricio. ¿Qué pasa en la criminología moderna? Bogotá:
Temis, 1990.
MARTÍNEZ SANCHEZ, Mauricio. La abolición del sistema penal.Bogotá: Temis, 1995.
MARTINSON, Robert. What works? Questions and answers about prision reform?
Public Interest. n. 35, 1974.
MARVIN, E.; FERRACUTI, Franco. La subcultura de la violencia: hacia una teoría
criminológica. México, 1982.
MATHEWS, Roger; YOUNG, Jock (eds). Issues in realist criminology. London: Sage,
1992.
MATHEWS, Roger. Pagando tiempo. Una introducción a la sociología del
encarcelamiento. Barcelona: Bellaterra, 2003.
MATHEWS, Roger; YOUNG. J. Apud RIVERA BEIRAS, Iñaki. Principios orientadores del
constitucionalismo social. In: Política Criminal y Sistema Penal – Viejas y nuevas
Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva
(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 348
SCHUR, Ewin. Labeling Deviant Behaviour: Its Sociological Implications. New. York:
Harper and Row, 1971.
SELLIN, Thorsten. Culture, conflict and crime. New York: Social Science Research
Council, 1938.
SERRANO MAÍLLO, Alfonso. Introducción a la Criminología. 4 ed. Madrid: Dikinson,
2006.
SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
SHEERER, Sebastian. Hacia el abolicionismo. In: SHEERER, Sebastian.
Abolicionismo penal. Buenos Aires: Sociedad Anonima Editora Comercial,
Industrial e Financiera, 1989.
SHUR, Edwin M. Crimes without victims. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, [s.d.].
SHUR, Edwin M. Radical Non-Intervention: Rethinking the Delinquent Problem. New
Jersey: Englewood Cliffs,1974.
SILVA SÁNCHEZ, Jesús María. La expansión Del derecho penal. Aspectos de la
Política criminal en las sociedades post industriales. Montevideo-Buenos Aires:
Ibdef, 2006.
SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. Aproximación al derecho penal contemporáneo.
Barcelona: Bosh, 1992.
SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. Política criminal y persona. Buenos Aires: AD HOC,
2000.
SIMMEL, Georg. Conflict and web of group-afiliation. New York: Free Press, 1955.
SIMON, Jonathan.Governing Through Crime. In: FRIEDMAN, Lawrence y FISHER,
George (eds.). The crime conundrum: Essays on Criminal Justice. Boulder:
Westview Press.1997.
SKINNER, Quentin. Las paradojas de la libertad política. In: OVEJERO, F., MARTÍ, J. L. y
GARGARELLA, R. Nuevas ideas republicanas. Autogobierno y Libertad. Barcelona:
Paidós, 2004.
SLAKMON (org) et al. Justiça Restaurativa. Brasília, DF: MJ e PNUD, 2005.
SMAUS, Gerlinda. Modelli di societá nel movimiento abolicionista. Dei delitti e delle
pene, [s.l.], anno III, n. 3, 1985.
SOZZO, Maximo. Traduttore traditore. Traducción, importación cultural e historia del
presente de la criminología en América latina. In: SOZZO, Maximo (Coord.).
Reconstruyendo las Criminologías Críticas. Buenos Aires: AD HOC, 2006.
SOZZO, Máximo. Viajes culturales y prevención del delito. Reflexiones desde el
contexto argentino. In: BERGALLI, Roberto; BEIRAS, Iñaki Rivera e BOMBINI, ANITUA,
Gabriel. (Org.). Violencia y sistema penal. Buenos Aires: Editores del Puerto. 2009.
SPARKS, Richard. Graus de afastamento: A teoria cultural do risco e a penalogia
comparativa. In:.CANEDO, Carlos; FONSECA, David Santos (orgs.). Ambivalência,
contradição e volatividade no sistema penal: leituras contemporâneas da
sociologia da punição. Editora UFMG. No prelo.
SPIRENBURG, P. The body and the State: Early Modern Europe. In: MORRIS, N.;
ROTHMAN, D. (Eds.). The Oxford History of the Prison. The practice of Punisment
in Western Society. Oxford: Oxford University Press. 1998.
STARK, Rodney. Deviant places: a theory of the ecology of
crime.CriminologyVolume 25, p. 893-910.American Society of Criminology. Mar.
2006.
SUMNER, C. The sociology of deviance: an Obtuary. Bunckingham: Open, 1994.
SUTHERLAND, Edwin. White-collar crime – The uncut version. New Haven: Yale
University Press, 1983.
SUTHERLAND, Edwin; CRESSEY, Donald; LUCKENBILL, David. Principles of
criminology. New York: General Hall, 1966.
SYKES, Gresham M. The rise of critical criminology. The Journal of Criminal Law
and Criminology, [s.l.], n. 65, p. 208-210, 1974.
SYKES, Gresham M.; MATZA, David. Techniques of neutralization. In: MUNCIE, John;
MCLAUGHLIN, Eugene; LANGAN, Mary. Criminological perspectives – A reader.
London: Sage Publications and The Open University, 2000.
TANNENBAUM, Frank. Crime and community.New York and London: Columbia
University Press, 1953.
TAVARES, Juarez E. X. Bien jurídico y función em Derecho Penal. Buenos Aires:
Hamurabi. 2004.
TAYLOR, I. Law and order: argument for socialism. London: Macmillan, 1981.
TAYLOR, Ian; WOLTON, Paul; YOUNG, Jock (Org.). Criminologia crítica. Rio de
Janeiro: Graal, 1980.
TAYLOR, Ian; WOLTON, Paul; YOUNG, Jock. La nueva criminología – Contribución a
una teoría social de la conduta desviada. Buenos Aires: Amorortu, 1990.
TEIXEIRA MAGALHÃES, Carlos Augusto. Crime, sociedade e políticas públicas. Belo
Horizonte: Newton Paiva, 2004.
TITTLE, C. R. e PATERNOSTER, R. Social deviance and crime. Los Angeles: Roxbury
2000.
TONRY, Michael; MORRIS, Norval. (Org.) Policiamento moderno. São Paulo: Edusp,
2003.
TORRENTE, Diego. Desviación y delito.Madrid: Alianza Editorial, 2001.
TRASHER, Frederic M. The gang. A study of 1313 gangs in Chicago. 2. ed., abrev.
Chicago: University of Chicago Press, 1966.
TRAVERSO, G. B. Verde. Criminologia critica – delinquenza e controllo sociale nel
modo di produzione capitalistico. Padova: Cedam, 1981.
VELHO, Otávio Guilherme (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro. Zahar
Editores, 1976.
VETTER, H. J.; SILVERMAN, I. J. Criminology and Crime. An introduction. New York:
Harper-Row Publishers, 1986.
VIAPIANA, Luiz Tadeu. Economia do crime. Uma explicação do comportamento
desviado. Porto Alegre: Editora Age, 2006.
Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva
(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 354
YOUNG, Jock. Ten points of realism. In: YOUNG, J.; MATHEWS, R. (Eds). Rethinking
Criminology: the realist debate. London: Sage, 1992.
YOUNG, Jock. El fracaso de la criminología: la necesidad de un realismo radical. In:
YOUNG, Jock. Criminología crítica y control social. El poder punitivo del Estado.
v.1. Rosário: Editorial Juris, 1993.
YOUNG, Jock. Paradigmas recientes de la criminología. In: MAGUIRE, Mike; MORGAN,
Rod; REINER, Robert. Manual de criminología. Oxford: Oxford University Press,
1999.
YOUNG, Jock. A sociedade excludente – Exclusão social, criminalidade e diferença
na modernidade recente. Rio de Janeiro: Revan – Instituto Carioca de Criminologia,
2002.
YOUNG, Jock. La energía en Merton, la estructura en Katz: la sociología de la
represión y la criminología de la transgresión. In: BARATTA, Alessandro. El
pensamiento crítico y la cuestión criminal. Barcelona: Anthropos, 2005.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Criminología. Aproximación desde una margen. Bogotá:
Temis, 1993.
ZAFFARONI, Eugenio Raul. Crime organizado: uma categoria frustrada. In: Discursos
sediciosos. ano 1. n.1. 1996.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Culpabilidad por la vulnerabilidad. In: BARATTA,
Alessandro. El pensamiento crítico y la cuestión criminal. Barcelona: Anthropos,
2005.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. El enemigo en el derecho penal. 1ª ed. Buenos Aires:
Ediar, 2006.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas. A perda de legitimação
do sistema penal. Rio de Janeiro: Revan, 1991.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Hacia un realismo jurídico penal marginal. Caracas:
Monte Ávila, 1992.
ZAFFARONI, Eugenio Raul. Un replanteo epistemológico en criminología (a propósito
del libro de Wayne Morrison). In: Revista LatinoAmericana de direito penal no site
<http://www.iuspenalismo.com.ar>, acessado em 22 de dezembro de 2009.
ZAITCH, D.; SAGARDUY, R. La criminología crítica y la construcción del delito. Entre la
dispensión epistemológica y los compromisos políticos. Delito y Sociedad. Revista
de Ciencias Sociales. Año 1. n.2. 1992.
ZEHR, Howard. Changing lenses. A new Focus on Crime and Justice. Scottdale:
Herald Press, 1990.
ZEHR, Howard. Retributive Justice, Restorative Justice. In: JOHSTONE, G. (Org.) A
restaurative Justice Reader. Cullompton: Willan Publishing, 2003. Apud ROLIM,
Marcos. A syndrome da rainha vermelha – Policiamento e segurança pública no
século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
ZUÑIGA, Laura Rodríguez. Criminalidad organizada y sistema de Derecho penal.
Contribución a la determinación del injusto penal de organización criminal. Granada:
Editorial Comares, 2009.