Вы находитесь на странице: 1из 29

Editora Keimelion Revisores de textos

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva

Criminologia: da busca da “verdade científica”


à fragmentação

Belo Horizonte
2010

(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245


Editora Keimelion Revisores de textos

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva

Criminologia: da busca da “verdade científica”


à fragmentação

Tese apresentada à Faculdade de


Direito da Universidade Federal de
Minas Gerais em concurso para
ascensão ao cargo de Professor
Titular.

Belo Horizonte
2010

(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245


Editora Keimelion Revisores de textos

“A verdade é um espelho que caiu das


mãos de Deus e se quebrou. Cada um
recolhe um pedaço e diz que toda ela
está contida naquele caco de vidro...”
Jalal ad-Din Muhammad Rumi
(Filósofo e poeta persa, 1207-1273)

(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245


Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 1

Resumo

O presente trabalho reconstitui a trajetória do pensamento criminológico,


centrando sua atenção naquelas teorias mais significativas que determinaram os
rumos de um campo do saber que se buscou consolidar notadamente a partir do
século XIX. Apresentam-se essas teorias a partir de autores mais claramente
emblemáticos de cada uma delas, assim como os desdobramentos mais
contemporâneos que cada uma pode porventura apresentar, a partir também de
determinados autores considerados mais significativos.

A apresentação dessas teorias, ou desta História do Pensamento


Criminológico, deixará em evidência, ao final, um processo paulatino de
fragmentação epistemológica dentro da criminologia - em particular na criminologia
crítica – sem que isso signifique necessariamente algum tipo de retrocesso nessa
área do conhecimento. Na verdade haverá espaço nela para diversas
“criminologias”, não sendo exagero se afirmar que tal fragmentação seja uma das
“condições de possibilidade” senão para a sua sobrevivência, pelo menos para o seu
desenvolvimento.

Menos interessado em determinar com exatidão estatuto epistemológico da


criminologia (ciência? campo de saber? área de conhecimento?) este trabalho
assume que estas “novas criminologias” poderão se relacionar de diferentes
maneiras com o direito penal ou a política criminal, ora estreitando relações, ora se
afastando. Embora possam compreender o fenômeno do crime, ou as diversas
formas de controle social de modo não coincidente, estas áreas têm o que dizer uma
à outra.

Da tentativa de se apresentar como “ciência” dotada de previsibilidade e


racionalidade, esta trajetória nos mostrará um saber fragmentado, multivariado e
talvez um pouco perplexo com suas próprias transformações, mas sempre disposto
a se questionar continuamente – a empreender uma “criminologia da criminologia”.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 2

Abstract

This current work reconstitutes the path of criminological thinking focusing on


the most important theories that shaped the tendencies and ways of a knowledge
field which searched for consolidation mostly from the XIX century onwards. Such
theories are presented based mainly on their most outstanding authors alongside
with their most contemporary developments.

The presentation of these theories - or of this History of Criminological


Thinking - will bring forth a gradual process of epistemological fragmentation within
criminology- particularly within critical criminology – which does not necessarily
mean any type of a backlash in this field. Actually there is room for different
“criminologies” and we can even state that such fragmentation means one of the
“conditions of possibility” if not for its survival, at least for its development.

Not interested in accurately determining the epistemological status of


Criminology(a science? a field of knowledge? ), this study considers that these “new
criminologies” will relate in different ways with Criminal Law or criminal policies,
sometimes establishing a close relation with it, other times not. Although they can
sometimes understand the phenomenon of crime and the diverse forms of social
control in no coinciding ways, these areas ought to consolidate their spheres of
relationship.

Attempting to present itself as a “science” endowed with predictability and


rationality, this path will show us a fragmented and varied knowledge, maybe
somehow amazed at its own transformations, but always able to question itself
continually as well as to shape up a “criminology of criminology”.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 3

Résumé

Le présent travail reconstitue la trajectoire de la pensée criminologique, en


centrant l’attention dans ces théories plus significatives qui ont déterminé les
itinéraires d'un champ du savoir qui a cherché se consolider à partir du siècle XIX.
Se présentent ces théories à partir d'auteurs plus clairement emblématiques de
chacune, ainsi que les dédoublages plus contemporains qui chacune peut par
hasard présenter, à partir aussi de certains auteurs considérés plus significatifs.

La présentation de ces théories, ou de cette Histoire de la Pensée


Criminologique, laissera dans évidence, à la fin, une procédure progressive de
fragmentation episthemologic à l'intérieur de la criminologie – en particulier dans la
criminologie critique – sans que cela signifie nécessairement quelque type de retour
dans ce secteur de la connaissance. Vrement il y aura de l'espace pour de diverses
“criminologies”, en n'étant pas exagération d's'affirmer que telle fragmentation est
une des “conditions de possibilité” autrement pour sa survie, ou pour son
développement.

Moins intéressé à déterminer avec précision um statut episthemologic de la


criminologie (science? champ de savoir? secteur de connaissance?) ce travail
suppose que ces “nouvelles criminologies” pourront se rapporter de différentes
manières avec le Droit Criminel ou la politique criminelle, néanmoins en rétrécissant
des relations, néanmoins si en s'éloignant. Ils bien que puissent comprendre le
phénomène du crime, ou les diverses formes de contrôle social de manière non
coïncidente, ces secteurs ont ce qui dir un à l'autre.

De la tentative se présenter comme “science” dotée de prévisibilité et


rationalité, cette trajectoire nous montrera un savoir fragmenté, avec des multiplicité
des faces et peut-être un peu perplexe avec leurs propres transformations, mais qui
s'interrogera continuement et entreprendra une “criminologie de la criminologie”.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 4

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .....................................................................................7 
2. A ESCOLA CLÁSSICA ......................................................................15 
2.1. Introdução ...................................................................................................... 15 
2.2. O contrato social como ponto de partida da escola clássica ................... 18 
2.3. Escola clássica e seus principais representantes ..................................... 19 
2.3.1. Cesare Beccaria................................................................................................................... 21 
2.3.2. Jeremy Bentham .................................................................................................................. 24 
2.3.3. Anselm Von Feuerbach e Jean-Paul Marat ......................................................................... 26 
2.3.4. Francesco Carrara e a “vertente jurídica” ............................................................................ 30 
2.3.5. Avaliação crítica da escola clássica..................................................................................... 32 
2.3.6. Neoclassicismo penal: análise econômica da criminalidade ............................................... 35 
2.3.6.1.  Abordagem econômica da criminalidade: o modelo de Gary Becker ..................................... 35 
2.3.7. Avaliação crítica da análise econômica da criminalidade.................................................... 39 

3. ESCOLA POSITIVA ITALIANA (POSITIVISMO CRIMINOLÓGICO) ........44 


3.1. Introdução ...................................................................................................... 44 
3.2. Positivismo criminológico: antecedentes e metodologia.......................... 47 
3.3. Cesare Lombroso .......................................................................................... 50 
3.4. Raffaele Garófalo ........................................................................................... 52 
3.5. Enrico Ferri .................................................................................................... 54 
3.6. Avaliação crítica ............................................................................................ 57 
3.7. Modernas teorias biológicas do crime ........................................................ 64 
4. TEORIAS ECOLÓGICAS: A ESCOLA DE CHICAGO ......................71 
4.1. Introdução ...................................................................................................... 71 
4.2. Antecedentes: a Escola Francesa de Lyon ................................................. 74 
4.3. Escola de Chicago – Ecologia Criminal – Métodos de pesquisa e
principais formulações ........................................................................................ 75 
4.4. Avaliação crítica ............................................................................................ 82 
4.5. Teorias da desorganização social. Abordagens atuais. ............................ 87 
4.5.1. Routine Activities Approach ................................................................................................. 93 
4.5.2. Teoria do controle, de Gottfredson e Hirsh ........................................................................ 102 
4.5.3. Avaliação crítica ................................................................................................................. 107 
4.6. Desorganização física. Fixing broken windows ....................................... 109 
5. TEORIAS DA APRENDIZAGEM .....................................................121 
5.1. Teoria da Associação Diferencial .............................................................. 121 
5.1.1. Teoria da Associação Diferencial. Antecedentes. ............................................................. 121 
5.1.2. Conceito de associação diferencial ................................................................................... 123 
5.2. Avaliação crítica .......................................................................................... 129 
5.3. O crime do colarinho branco (white-collar crime) .................................... 132 
5.4. A Social Learning Theory, de Ronald Akers ............................................. 135 
5.4.1. Differential association ....................................................................................................... 137 
5.4.2. Definitions .......................................................................................................................... 137 
5.4.3. Differential reinforcement ................................................................................................... 138 
5.4.4. Imitation .............................................................................................................................. 138 

6. TEORIAS DA ANOMIA ....................................................................140 


6.1. Introdução .................................................................................................... 140 

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 5

6.2. Émile Durkheim e o funcionalismo criminológico.................................... 141 


6.3. O estrutural-funcionalismo de Robert King Merton ................................. 147 
6.3.1. Conformismo ...................................................................................................................... 154 
6.3.2. Inovação ............................................................................................................................. 154 
6.3.3. Ritualismo .......................................................................................................................... 155 
6.3.4. Retraimento (ou apatia) ..................................................................................................... 155 
6.3.5. Rebeldia ou rebelião .......................................................................................................... 156 
6.4. Posteriores desenvolvimentos da teoria da anomia ................................ 157 
6.5. Avaliação crítica .......................................................................................... 158 
6.6. Modernas teorias da anomia ...................................................................... 163 
7. SUBCULTURAS DELITIVAS ...........................................................167 
7.1. Teoria das subculturas delitivas ................................................................ 167 
7.2. Albert Cohen e os delinquent boys ........................................................... 170 
7.3. Oportunidades diferenciais – R. Cloward e L. Ohlin ................................ 175 
7.4. Avaliação crítica .......................................................................................... 178 
7.5. Alguns desdobramentos atuais ................................................................. 182 
8. PERSPECTIVA DO ETIQUETAMENTO (LABELLING APPROACH) ..184 
8.1. O início da chamada criminologia crítica .................................................. 184 
8.2. Labelling aproach – Antecedentes e base teórica ................................... 190 
8.3. Principais formulações teóricas. Howard Becker e Edwin Lemert ......... 196 
8.4. Avaliação crítica .......................................................................................... 203 
8.5. Uma influência do Labelling Aproach : John Braithwait e a reintegrative
shaming............................................................................................................... 209 
9. TEORIAS DO CONFLITO ................................................................214 
9.1. O modelo de George Vold .......................................................................... 214 
9.2. Austin Turk .................................................................................................. 218 
9.3. Richard Quinney .......................................................................................... 220 
9.4. William Chambliss e Robert Seidman ....................................................... 222 
9.5. Avaliação crítica .......................................................................................... 223 
10. A CRIMINOLOGIA CRÍTICA DE ORIENTAÇÃO MARXISTA .......229 
10.1. O marxismo na criminologia .................................................................... 229 
10.2. A New Criminology inglesa ...................................................................... 232 
10.2.1. As origens mediatas do ato desviado .............................................................................. 236 
10.2.2. As origens imediatas do ato desviado ............................................................................. 236 
10.2.3. O ato em si mesmo .......................................................................................................... 237 
10.2.4. As origens imediatas da reação social ............................................................................ 237 
10.2.5. As origens mediatas da reação social ............................................................................. 238 
10.2.6. A influência da reação social sobre a conduta posterior do acusado ............................. 238 
10.2.7. A natureza do processo de desvio em conjunto .............................................................. 239 
10.3. A criminologia radical norte-americana .................................................. 239 
10.4. A criminologia marxista. Avaliação crítica.............................................. 242 
10.5. A crítica do realismo de esquerda. A crítica ao realismo de esquerda. A
criminologia crítica a partir dos anos 1980 ...................................................... 245 
10.6. O Garantismo minimalista de Luigi Ferrajolli ......................................... 261 
10.7. O Minimalismo de Alessandro Baratta .................................................... 265 
10.8. Avaliação crítica do minimalismo penal.................................................. 268 
10.9. Abolicionismo penal ................................................................................. 271 
10.10. Avaliação crítica do abolicionismo penal ............................................. 278 

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 6

10.11. O modelo de justiça restaurativa ........................................................... 284 


10.12. Hacia um realismo penal marginal......................................................... 289 
10.12.1. O realismo marginal de Eugenio Raúl Zaffaroni ............................................................ 292 
10.12.2. A “velha nova” crise da criminologia. As novas “criminologias críticas”. Os caminhos da
fragmentação ............................................................................................................................... 295 
10.13. A título de (quase) conclusão ................................................................ 332 
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................338 

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 7

1. INTRODUÇÃO

A trajetória da criminologia como disciplina acadêmica possui, muito


especialmente no universo das faculdades de Direito brasileiras, uma trajetória
pautada pela necessidade de superação de toda sorte de obstáculos, muitos deles
ainda por serem transpostos.

Essas dificuldades, embora de diversas espécies, encontram talvez certo


denominador comum na importante influência da chamada escola técnico-jurídica e
do positivismo jurídico em geral nos trabalhos daqueles grandes autores que se
encarregaram de ditar os caminhos do pensamento jurídico-penal brasileiro, no
século XX.

Galdino Siqueira, José Frederico Marques ou Nélson Hungria, para citar


apenas algumas das principais referências, encaravam o estudo da criminologia na
perspectiva limitada de “ciência auxiliar do direito penal”.1

Mesmo um penalista do porte de Aníbal Bruno, buscava nada mais que uma
criminologia de cariz positivista como pano de fundo de alguns trabalhos. A força de
uma dogmática penal pautada pela escola técnico-jurídica e calcada no modelo
causal naturalista, com projeções neokantianas, se constituiu talvez no mais
importante fator para o baixo coeficiente de penetração, pelo menos a priori, da
criminologia no universo jurídico-penal. O panorama começa a se modificar, em
parte, com a recepção do chamado positivismo criminológico, de matriz
principalmente italiana, que logrará nada desdenhável influência na legislação penal

1
Nilo Batista, em prefácio à obra A moderna teoria do fato punível, de Juarez Cirino dos Santos,
oportunamente relembra o famoso discurso de Nélson Hungria – quase uma declaração de guerra
à Criminologia – por ocasião da abertura, em São Paulo, do Primeiro Congresso Nacional do
Ministério Público, no ano de 1942. A Criminologia, segundo Hungria, mera hipótese de trabalho,
uma vez adicionada à reflexão jurídica, só poderia se tornar um “produto híbrido, infecundo,
maninho, estéril”. Não há, continuava, “entre o direito penal e essa teia de Penélope que se intitula
Criminologia, nenhuma afinidade ou relação necessária”, cabendo a algumas ciências auxiliares,
como à Medicina Legal e à Psiquiatria, alguma serventia, para o direito penal, se forem capazes
de “acomodar-se aos critérios jurídicos”. Ao final, o discurso de Hungria exortava os penalistas a
se aferrarem à sua “Doutrina Monroe: o direito penal é para os juristas, exclusivamente para os
juristas, afirmava, não hesitando o mestre em lançar mão de certa linguagem nacional-socialista
então em voga na época, referindo-se ao indeclinável espaço vital (Lebensraum) do direito penal,
reino interdito a todo aquele que não dominasse o discurso e as filigranas da dogmática jurídico-
penal. Confira prefácio de Batista à obra de: CIRINO DOS SANTOS, Juarez. A moderna teoria do
fato punível. Rio de Janeiro: Revan, 2002, p. XI-XVII, passim.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 8

do país, além de reproduzir e reforçar certos estereótipos muito antigos2 mas que,
em todo caso, não será capaz de sensibilizar em excesso uma dogmática penal toda
ela voltada à um pensamento auto-centrado que mal deixava espaço para
contribuições alheias, partindo sempre do direito positivado.3 A construção ou a
recepção do pensamento criminológico calcado em parâmetros mais fortemente
oriundos de vertentes sociológicas estava quase inteiramente fora de questão,
embora – dentro do próprio positivismo – um autor como Ferri buscasse na
Sociologia importante referência para o desenvolvimento de sua criminologia – ainda
assim de corte biologicista.

Isto se refletiu no escasso número de disciplinas de criminologia oferecidas


pelas faculdades de Direito brasileiras – disciplina de “segundo escalão”,
hierarquicamente inferior àquela realmente disputada como símbolo de status
acadêmico, o direito penal, esse sim objeto de interesse discente e docente – bem
como na indigência de trabalhos acadêmicos na área, estando os poucos existentes
sempre, ou quase sempre, orientados pela rigidez do pensamento etiológico de
extração positivista.

Foi o surgimento, notadamente a partir dos anos 60 e 70, do século passado,


da vertente crítica latino-americana, o fator determinante para que parte do
pensamento criminológico brasileiro se libertasse das amarras desse positivismo,
afinal de contas legitimador de um processo de exclusão via encarceramento e
eliminação das “classes perigosas”. Ainda que caudatária, em larga medida, das
correntes criminológicas críticas inglesas e norte-americanas, ela buscava nas
perspectivas interacionistas da reação social e na crítica materialista uma maneira
de entender e problematizar um modelo de desenvolvimento excludente,

2
Como comprovam Eugenio Raul Zaffaroni e Rosa Del Olmo, no nosso subcontinente, os
criminólogos pioneiros se vinculavam a posturas ideológicas definidas e tomavam como referência
antes de tudo os estudos provenientes do chamado positivismo criminológico italiano, em sua
matriz mais nitidamente biologicista. Alguns não hesitavam em defender posições claramente
racistas, entendendo os “autóctones” (negros, índios) como seres biologicamente inferiores.
ZAFFARONI, Eugenio Raul. Criminología. Aproximación desde un margen. Bogotá: Editorial Temis.
1988 e DEL OLMO, Rosa. América Latina y su Criminología. Mexico: Siglo Veintiuno. 1981.
3
O chamado modelo integrado de ciência penal, surgido na Itália e na Alemanha, nos finais do século
XIX e início do XX, buscava integrar direito penal e Criminologia, no entanto, subordinando-a
àquele. Afinal de contas, o delinquente basicamente era aquele que violava a lei penal, ainda que
certo setor da Criminologia positivista pleiteasse ir além disso.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 9

característico do subcontinente, e explicar, com isso, o real funcionamento do


sistema penal.4

Embora as vertentes positivistas, agora minimizadas ou despidas de suas


versões mais fortemente biologicistas, continuassem a dar a tônica do pensamento
em criminologia no país, essas correntes críticas contribuíram para o
estabelecimento de nova agenda de estudo dessa disciplina e de suas relações com
o direito penal.

No presente trabalho, escrito por um professor de direito penal e visando


especialmente a leitores dessa área, busca-se elencar – em linhas gerais – as
principais teorias criminológicas, de caráter generalizante, representadas por seus
autores mais importantes, que procuram estabelecer explicações mais ou menos
globalizantes acerca do fenômeno da criminalidade. E registrar também como, a
partir de um determinado momento, a teoria criminológica se fragmentou em
diversas “criminologias”, talvez até mesmo como estratégia de sobrevivência.

É escusado dizer-se que nenhuma daquelas teorias, e nem poderia ser de


outra forma, em se tratando de fenômeno tão complexo, poderá dar a palavra final
nesse debate. No entanto, em se tratando de modelos generalizantes e, pelo menos
alguns deles, razoavelmente sofisticados, parece fundamental que aqueles
interessados em direito penal sejam capazes de pensá-lo a partir de um diálogo
entre eles e a dogmática do crime, que nada impede seja bastante profícuo.

Não se trata aqui propriamente de um trabalho voltado a preocupações de


caráter empírico. Buscou-se tão somente deixar assentadas as linhas básicas
norteadoras de teorias cuja importância é inegável, e, ao mesmo tempo, mapear,
ainda que rapidamente, as possíveis pautas de investigação que podem orientar
alguns estudos criminológicos no futuro.

A escassez nacional de trabalhos voltados a esse objetivo incentivou o


projeto.

4
Esta afirmação não significa esquecer a enorme contribuição do pensamento criminológico oriundo
da Europa continental – e aqui pensamos mais claramente em países como Espanha e Itália.
Basta lembrarmos que, possivelmente, nenhum criminólogo crítico conheceu maior projeção na
América latina em geral que Alessandro Baratta.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 339

BATISTA, NILO. (Prefácio). In: CIRINO DOS SANTOS, Juarez. A moderna teoria do fato
punível. Rio de Janeiro: Revan, 2002.
BAYLEY, David. Police for the future. New York: Oxford University Press, 1994.
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas.São Paulo: Martin Claret, 2000.
BECK, U. Risck Society. London: Sage, 1992.
BECKER, Gary. Crime and Punishment: an economic approach. In: Journal of
Political Economy, LXXVI, 1968. p. 169-217.
BECKER, Howard. Outsiders: studies in the sociology of deviance. New York: Free
Press, 1963.
BECKER, Howard S. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro:
Zahar, 2009.
BELLI, Benoni. Tolerância zero e democracia no Brasil. Rio de Janeiro:
Perspectiva, 2004.
BENTHAM, Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação.(Os
Pensadores.) São Paulo: Abril Cultural, 1984.
BERENDIQUE, Marco A. Gonzalez. Criminología. Santiago: Editorial Jurídica de Chile,
1998.
BERGALLI, Roberto. Crítica a la criminología. Bogotá: Temis, 1982.
BERGALLI, Roberto. Las teorías de la reacción social: sus interpretaciones. In:
BUSTOS RAMÍREZ, Juan; BERGALLI, Roberto; MIRALLES, Teresa. El pensamiento
criminológico – Un análises crítico. V. I. Bogotá: Temis, 1983.
BERGALLI, Roberto. El nuevo paradigma criminológico de la exclusión social
(Presentación). In: YOUNG, Jock. La sociedad “excluyente”. Exclusión social, delito
y diferencia en la modernidad tardía. Madrid: Marcial Pons, 2003.
BERGALLI, Roberto. Sentido y contenido de una sociologia del control penal para
América Latina.Criminología Crítica – I Seminário, Medellin, 1984.
BERGALLI, Roberto; RIVERA BEIRAS, Iñaki e BOMBINI, Gabriel. (Org.). Violencia y
sistema penal. Buenos Aires: Editores del Puerto. 2009.
BERGER, Peter L.; LUCKMAN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis:
Vozes, 1999.
BETTIOL, Giuseppe. Direito penal. 2. ed, v. I.. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1977.
BIANCHI, Herman y SWAANINGEN Rene Van (eds). Abolitionism: Towards a non-
repressive approach to crime. Amsterdam: Free University Press, 1986.
BLUMER, Herbert. The methodological position of symbolic interactionism. In:
Symbolic interactionism. Perspective and method. Englewood Cliffs: Prentice-Hall,
1971.
BOBBIO, Norberto. Nem com Marx, nem contra Marx. São Paulo: Editora Unesp,
1997.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política.
2. ed. Brasília: UnB, 1983.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 340

BOHRMAN, J.; REGH, W. (eds). Deliberative Democracy. Cambridge: MIT Press,


1997.
BOUDON, R.; BOURRICAUD, F. Dicionário crítico de sociologia.São Paulo, Ática,
1993.
BRAITHWAIT, John. Crime, Shame and Reintegration (Cork). York: Free Press,
1995.
BRAITHWAIT, John & PETTIT, Philip. Not Just Deserts: A Republican Theory of
Criminal Justice. Oxford: Clarendon Press, 1990.
BRANDARIZ Garcia, José Angel. Política Criminal de la Exclusión. Granada:
Editorial Colmares, 2007.
BURGESS, Ernest W. The growth of the city.In: PARK, Robert; BURGESS, Ernest W.;
MCKENZIE, Roderick D. The city.Chicago: The University of Chicago Press, 1928.
BURGESS, Ernest W. O crescimento da cidade. Introdução a um projeto de pesquisa.
In: PIERSON, D. Estudos de ecologia humana: leituras de sociologia e antropologia
social. São Paulo: Martins Fontes; 1948.
BURGESS, Robert; AKERS, Ronald L. Social problems. A differential association-
reinforcement theory of criminal behaviour.14:128-47, 1966.
BUSTOS Ramírez, Juan. La criminología. In: BUSTOS Ramírez, Juan; BERGALLI,
Roberto; MIRALLES, Teresa. El pensamiento criminológico – Un análises crítico.V.
I.Bogotá: Temis, 1983.
BUSTOS Ramírez, Juan. Introducción al derecho penal. 2. ed. Bogotá: Temis, 1994.
CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Enclaves fortificados: a nova segregação urbana.
Novos Estudos CEBRAP. n.47. p.127-154. 1997.
CAMERON, Samuel. The Economics of Crime Deterrence: a survey of theory and
evidence. Kyklos 41. p.301-323.
CANEDO, Carlos; FONSECA, David Santos (orgs.). Ambivalência, contradição e
volatividade no sistema penal: leituras contemporâneas da sociologia da punição.
Editora UFMG. no prelo.
CARRARA, Francesco. Programa de Derecho Criminal. Apud:JIMENEZ de Asúa, Luis.
Tratado de derecho penal. 5. ed. Buenos Aires: Losada, 1996.
CARRARA, Sérgio. Crime e loucura – O aparecimento do manicômio judiciário na
passagem do século. São Paulo: Edusp, 1998.
CARRINGTON, Kerry. Postmodernism and feminist criminologies: “Fragmenting the
criminological subject”. In: YOUNG, Jock; WOLTON, Paul. The new criminology
revisited. London: MacMillan, 1998.
CARVALHO, Saulo de. Pena e garantias: uma leitura do garantismo de Luigi Ferrajoli
no Brasil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001.
CERETTI, Adolfo. El horizonte artificial. Problemas epistemológicos de la
criminología. Buenos Aires-Montevideo: Bdef. 2008.
CHAMBLISS, William J. Crime and legal process. New York: McGraw Hill, 1969.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 341

CHAMBLISS, William J. A economia política do crime: um estudo comparativo da


Nigéria e dos Estados Unidos. In: TAYLOR, Ian; WOLTON, Paul; YOUNG, Jock (Org.).
Criminologia crítica. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
CHAMBLISS, William J.; SEIDMAN, Robert B. Law, order and power. Addison-Wesley:
Reading Mass, 1971.
CLARK, Ronald. V. Situational Crime Prevention. Succesful Case Studies. New
York: Harrow and Heston, 1992.
CLARK, Ronald V. G. Situational crime prevention: theory and practice. In: MUNCIE,
John; MCLAUGHLIN, Eugene; LANGAN, Mary. Criminological perspectives – A
reader. London: SAGE Publications and The Open University, 2000.
CLARK, Ronald V. and CORNISH, Derek. Rational choice.In: PATERNOSTER, R. and
BACHMAN, R. (eds). Explaining criminals and crime: Essays in contemporany
criminological theory. Los Angeles.Ca: Roxbury Publishing Company, 2001.
CLINARD, M. B. Las implicaciones teoricas de la anomia y la conducta desviada. In:
CLINARD, M. B. (Org.) Anomia y conducta desviada. Buenos Aires: Paidós, 1967.
COEHN, Albert K. Delinquent boys. The culture of the gang. London: Routledge and
Kegan Paul Ltd., 1956.
COEHN, Albert K. Deviance and control. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1966.
COHEN, Stanley. Folk Devils and Moral Panics. London: Paladin, 1972.
COEHN, Lawrence; FELSON, Marcus. Social change and crime rates trends: a Routine
Activities Approach. American Sociological Rewiew, [s.l.], vol. 44, p 588-608. 1979.
COEHN, Stanley. Visiones de control social. Barcelona: PPU, 1988.
CONVERSA com um abolicionista minimalista. Revista Brasileira de Ciências
Criminais, Revista dos Tribunais, São Paulo, ano 6, n. 21, p. 170 et seq., 1998.
COULON, Alain. A Escola de Chicago. Campinas: Papirus, 1995a.
COULON, Alain. Etnometodologia. Petrópolis: Vozes, 1995b.
CRAWFORD, A. The local Governance of crime. Appeals to Community and
Partnerships. Oxford: Oxford University Press, 1997.
CRISTIE, Niels. Conflicts as Property. The British Journal of Criminology, vol.17,
n.1, 1977.
CRISTIE, Niels. Los límites del dolor. México: Fondo de Cultura Económica, 1981.
CULLEN, Francis T.; GENDREAU, Paul. The effectiveness of Corretional Rehabilitation.
Reconsidering the “nothing works debate”. In: GOODSTEIN, Lynne and MACKENZIE,
Doris (Eds.). The American Prision. Issues in Research and Policy (Law, Society
and Policy). Vol 4. New York: Plenum Press, 1989.
DAHRENDORF, R. Class and Class Conflict in Industrial Society. Connecticut:
Stanford University Press, 1959.
DAHRENDORF, Ralf. A lei e a ordem. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1997.
DALY, K. and MAHIER, L. (eds.). Criminology at crossroads. Feminist readings in
crime and justice. Oxford: Oxford University Press, 1998.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 342

DARMON, Pierre. Médicos e assassinos na Belle Époque. São Paulo: Paz e Terra,
1991.
DAVIS, Mike. City of Quartz: Excavating The Future in Los Angeles. London:
Vintage, 1990.
DE GIORGI, Alessandro. Marginalità urbana e criminalizzazione. Genealogia e critica
della tolleranza zero. Dei delitti e delle pene. Rivista di studi sociali, storici e giuridici
sulla questione criminale, VIII, p. 311-339, 2001.
DE GIORGI, A. Cero tolerancia. Estrategias y prácticas de la sociedad del control.
Bilbao: Ed. Virus, 2005.
DE LEO, G. Il crimine come problema e la sua spiegazone: nuovo realismo e oltre. In:
Dei Delitti e delle Pene. Rivista di studi sociali, storici e giuridici sulla questione
criminale. Ano IV. v.3. settembre–dicembre. p. 453/468,1986.
DEL OLMO, Rosa. Criminología y derecho penal. Aspectos gneseológicos de una
relación necesaria en la América Latina actual. Revista Doctrina Penal, año 10, Nº
37, pp. 23-43, enero-marzo 1987.
DEL OLMO, Rosa. Criminología y derecho penal. Aspectos gneseológicos de una
relación necesaria en la América Latina actual. Criminália, año 10 n.37.Buenos
Aires: Ediciones Desalma, 1987.
DENNIS, N. (ed.). Zero-Tollerance: Policing in a Free Society. London. Institute of
Economic Affaire. 1997.
DENZIN, N. K. Symbolic interactionism and ethnomethodology: a proposed synthesis.
American Sociological Review, vol 34, p. 922–934. 1969.
DE LEO, Gaetano. Il crimine come problema e la sua spiegazione: nuevo realismo e
oltre. Dei Delitti e Delle Pene. Rivista di studi sociali, storici e giuridici sulla
questione criminale. Ano IV. n. 3. settembre–dicembre. 1986.
DOWNES, David; ROCK, Paul. Understanding deviance – A guide to the sociology of
crime and rule breaking. 3rd ed. Oxford: Oxford University Press, 1998.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes,
1995.
DURKHEIM, Émile. Divisão social do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
DURKHEIM, Émile. O suicídio. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ELBERT, Carlos Alberto. Criminología Latinoamericana – Primeira Parte. Buenos
Aires: Editorial Universidad, 1996.
ELBERT, Carlos Alberto. Manual básico de criminología. Buenos Aires:
Eudeba,1998.
ELBERT, Carlos Alberto. (Coord.) La criminología del siglo XXI en América
Latina.Buenos Aires: Rubinzal-Culzoni, 2002.
ELBERT, Carlos Alberto. Apresentação. In: GARÓFALO, Rafaelle. Criminología.
estudios sobre el delito y la teoría de la represión. Montevideo-Buenos Aires: Ibdef,
2005.
ERICKSON, Kai. Wayaward Puritans. A study of sociology of deviance. New York,
1966.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 343

ERICKSON, Richard e CARRIÉRE, Kevin. La fragmentación de la Criminología. In:


SOZZO, Maximo (Coord.). Reconstruyendo las Criminologías Críticas. Buenos
Aires: Ad Hoc, 2006.
ERLICH, Isaac. Participation in ilegitimate activities: a theoretical and empirical
investigation. Journal of Political Economy, LXXXI, 1973.
EUFRÁSIO, Mário A. Estrutura urbana e ecologia humana – A Escola Sociológica
de Chicago (1915 – 1940). São Paulo: Ed. 34, 1999.
EZRA PARK, Robert. A cidade: sugestões para a investigação do comportamento
humano no meio urbano. InVELHO, Otávio G.(org.) – O fenômeno urbano. 4. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara, 1987.
FEATHERSTONE, Mike. O desmanche da cultura. São Paulo. Studio Nobel/Sesc,
1997.
FEELEY, M.; SIMON, J. “Actuarial justice: the emerging new criminal law”. In: NIELKEN,
D. (ed.). The future of criminology. London: Sage, 1994.
FELSON, Marcus. La delincuencia como accidente sistemático: su prevención en la
vida cotidiana”. In: ARRYO, Luis; MONTAÑÉS, Juan; RECHEA, Cristina. (Coords.).
Estudios de Criminología II. Cuenca: Universidad de Castilla-La Mancha, 1990.
FELSON, Marcus; CLARK, Ronald. Routine precautions, criminology and crime
prevention. In: BARLOW, Hugh D. ed. Crime and public policy: Putting Theory to
work. Boulder: West-view, 1995.
FERRAJOLI, Luigi. El derecho penal mínimo. Poder y control. Barcelona:
Promociones Publicaciones Universitárias S.A., 1986.
FERRAJOLI, Luigi. Derecho y razón – Teoría del garantismo penal. Madrid: Trota,
1995.
FERRAJOLI, Luigi. Democracia e garantismo. Madrid: Editorial Trotta, 2008.
FERRI, Enrico. Los nuevos horizontes del derecho y del procedimiento
penal.Madrid: Centro Editorial Góngora, 1887.
FERRI, Enrico. Sociología criminal. Madrid: Centro Editorial de Góngora,1907, v. I.
FERRI, Enrico. Polemica in difesa della scuola criminale positiva. Bologna:
Zanichelli, 1886.
FERRI, Enrico. Princípios de direito criminal: o criminoso e o crime. São Paulo:
Livraria Académica, 1931.
FERRI. Enrico. Delitti e delinquenti nella scienza e della vita. Apud: CERETTI,
Adolfo. El horizonte artificial. Problemas epistemológicos de la Criminología.
Buenos Aires – Montevideo: IbdeF, 2008.
FEUERBACH, Paul Johann Anselm Ritter von. Tratado de derecho penal común
vigente en Alemania. Buenos Aires: Hamurabi, 1989.
FIGUEIREDO DIAS, Jorge de.; COSTAANDRADE, Manuel da. Criminologia. O homem
delinquente e a sociedade criminógena. Coimbra: Coimbra, 1992.
FOLTER, Rolf S. de. Sobre la fundamentación del enfoque abolicionista del sistema
de justicia penal. Una comparación de las ideas de Hulsman, Mathiesen y Foucault.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 344

In: FOLTER, Rolf S. de. Abolicionismo penal. Buenos Aires: Sociedad Anonima
Editora Comercial, Industrial e Financiera, 1989.
FONSECA, David Santos. Assumindo riscos: a implementação de estratégias de
punição e controle social no Brasil. In: CANEDO, Carlos; FONSECA, David Santos
(orgs.). Ambivalência, contradição e volatividade no sistema penal: leituras
contemporâneas da sociologia da punição. Editora UFMG. no prelo.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
FREEMAN, Richard. Crime and job Market. Working Paper 4910, NBER, October,
1994.
FREITAS, Wagner Cinelli de Paula. Espaço urbano e criminalidade – Lições da
Escola de Chicago. São Paulo: Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, 2002.
FRIEDMAN, Lawrence y FISHER, George (eds.). The crime conundrum: Essays on
Criminal Justice. Boulder: Westview Press.1997.
FROESTAD, Jan; SHEARING, Clifford. Prática da Justiça – O modelo Zwelethemba de
Resolução de Conflitos. In: SLAKMON (org) et al. Justiça Restaurativa. Brasília, DF:
MJ e PNUD, 2005.
GARGARELA, Roberto. De la injusticia penal a la justicia social. Bogotá:
Universidad de Los Andes. 2008.
GARLAND, David. Punishment and Welfare. A history of penal strategies. Aldershot:
Cower, 1985.
GARLAND, David. Castigo y sociedad moderna. México/Madrid: Siglo Veintiuno
editores, 1999.
GARLAND, David. A cultura do controle. Rio de Janeiro: Instituto Carioca de
Criminologia e a Editora Revan. 2008.
GARLAND, David. Governmentality and the problem of Crime: Foucault, Criminology,
Sociology. In: Theoretical Criminology: vol. 1. n. 2. 2001.
GARLAND, David. La cultura del control. Barcelona: Gedisa Editorial, 2005.
GARLAND, David. The limits of the sovereign state: strategies of crime control in
contemporary societies. The Brithish journal of Criminology. v. 35. n. 4. 1996.
GARÓFALO, Rafaelle. Criminología. Estudios sobre el delito y la teoría de la
represión. Montevideo-Buenos Aires: Ibdef, 2005.
GARRIDO, Vicente; STAGELAND, Per; REDONDO, Santiago. Principios de
criminología. Valencia: Tirant lo Blanch, 2001.
GIDDENS, Anthony. Sociología. Madrid: Alianza Editorial, 1993.
GIDDENS, Anthony. Política, sociologia e teoria social. Encontros com o
pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo: Edusp, 1997.
GINER, Salvador. (Org.) Teoría sociológica moderna.Barcelona: Ariel, 2003.
GLUECK, Sheldon; GLUECK, Eleanor T. Theory and fact in criminology: a criticism of
differential association. British Journal of Delinquency.Unraveling Juvenile
Delinquency, New York, Commonwealth Fund. New York, n. 7, p. 92-109, 1956.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 345

GOFFMAN, Erving. Asyluns. New York: Anchor Books, 1961.


GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada.
Rio de Janeiro: Koogan, 1988.
GONZÁLEZ Berendique, Marco A. Criminología. t. II. Santiago: Editorial Jurídica de
Chile, 1998.
GONZÁLEZ DE LA FE, Teresa. El interaccionismo simbolico. InGINER, Salvador. (Org.)
Teoría sociológica moderna. Barcelona: Ariel, 2003.
GOODSTEIN, Lynne and MACKENZIE, Doris (Eds.). The American Prision. Issues in
Research and Policy (Law, Society and Policy). Vol 4. New York: Plenum Press,
1989.
GOTTFREDSON, Michael R.; HIRSCH, Travis. A general theory of crime.Stanford:
Stanford University Press, 1990.
GOULDNER, Alvin W. The sociologist as a partisan: Sociology and the Welfare State.
In: The American Sociologist, n. 3. may, p. 106-11, 1968.
GOULDNER, Alvin W. (Prólogo). In: TAYLOR, Ian; WOLTON, Paul; YOUNG, Jock. La
nueva criminología – Contribución a una teoría social de la conduta desviada.
Buenos Aires: Amorortu, 1990.
GRASMICK, Harold D.; TITTLE, Charles R.; BURSIK, Robert J. Jr.; ARNEKLEV, Bruce J.
Testing the Core Empirical Implications of Gottfredson and Hirschis General Theory
of Crime. Apud: AGUILERA, Abel Téllez. Criminología. Madrid: Edisofer S.L, 2009.
GROGGER, Jeff. Market Wages and Youth Crime. Working Paper 5983, NBER,
March, 1997.
GUEDES, Pedro Dumans. Estigmatização criminal e desvio secundário: um
estudo à luz do “Labelling Approach”. Monografia de final de curso. Faculdade de
Direito, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2001.
GUIRAO, Rafael Alcácer. Los fines Del Derecho Penal. Liberalismo y comunitarismo
en la justificación de la pena. Buenos Aires. AD-Hoc. 2001.
HAAN, Willen de. “Moral difusa y política confusa. El surgimiento de la criminología
crítica. In: Cuadernos de política criminal. n. 31. Madrid: Universidad
Complutense, 1987.
HALLSWORTH, Simon. A questão da punição pós-moderna. In: CANEDO, Carlos;
FONSECA, David Santos (orgs.). Ambivalência, contradição e volatividade no
sistema penal: leituras contemporâneas da sociologia da punição. Editora UFMG.
No prelo.
HARCOURT, Bernard E. Illusion of order. The false promise of broken windows
policing. Cambridge: Harvard University Press, 2001.
HASSEMER, Wienfried. Persona, mundo y responsabilidad. Bogotá: Editorial Temis.
1999.
HASSEMER, Winfried. Fundamentos del derecho penal. Barcelona: Bosh, 1984.
HASSEMER, Winfried; MUÑOZCONDE, Francisco. Introducción a la criminología.
Valencia: Tirant lo Blanch, 2001.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 346

HEFENDEHL, Roland (Org). La teoría Del bien jurídico. Madrid-Barcelona: Marcial


Pons. 2007.
HELD, David. Models of Democracy. Cambridge: Polit Press Ltd., 2006.
HIRSCH, Travis. A control Theory of Delinquency. In: JACOBY, Joseph E (Editor).
Classics of Criminology. Ilinois: Waveland Press, 2004.
HORMAZABAL Malaree, Hernán. Bien jurídico y Estado Social y Democrático de
Derecho. Barcelona: PPU, 1991.
HULSMAN, Louk. La criminología crítica y el concepto del delito. Poder y Control. N.
0. Barcelona, 1986.
HULSMAN, Louk. Critical criminology and the concept of crime. In: BIANCHI, Herman y
SWAANINGEN Rene Van (Eds). Abolitionism: Towards a non-repressive approach to
crime. Amsterdam: Free University Press, 1986.
HULSMAN, Louk. Fundamentos del derecho penal. Granada: PG, 1990.
HULSMAN, Louk. El enfoque abolicionista: políticas criminales alternativas. In: YOUNG,
Jock. Criminología crítica y control social. El poder punitivo del Estado. , v.
1.Rosário: Editorial Juris, 1993.
HULSMAN, Louk; BERNAT DE CELIS, Jacqueline. Penas perdidas. O sistema penal em
questão. Rio de Janeiro: Luam, 1993.
JACOBS, Jane. The Death and Life of Great American Cities. New York: Random
House, 1961.
JACOBY, Joseph E. (Editor). Classics of Criminology. Ilinois: Waveland Press, 2004.
JAKOBS, Günther. Direito penal do Inimigo. Organização e Introdução de MOREIRA,
Luiz e OLIVEIRA Eugênio Pacelli de. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Júris, 2008.
JOHSTONE, G. (Org.). A restaurative Justice Reader. Cullompton: Willan Publishing,
2003.
KELLING, George L.; COLLES, Catherine M. Fixing broken windows – Restoring and
reducing crime in our communities. New York: Touchstone Book, Simon and Shuster,
1996.
KLUCKOHN, C; KELLY, W. The concept of culture. Apud: FIGUEIREDO DIAS, Jorge de.;
COSTA ANDRADE, Manuel da. Criminologia. O homem delinquente e a sociedade
criminógena. Coimbra: Coimbra, 1992.
KORNHAUSER, Ruth. Social sources of delinquency. Chicago: University of Chicago
Press, 1978.
LAMNECK, Siegfried. Teorias de la criminalidad. Madrid: Siglo Veintiuno, 1980.
LARRAURI, Elena. Abolicionismo del Derecho Penal: Las propuestas del movimiento
abolicionista. Poder y control. Barcelona, PPU, (3):95-116, 1987.
LARRAURI, Elena. La herencia de la criminología crítica.Madrid: Siglo Veintiuno,
1991.
LARRAURI, Elena. Criminología crítica y violencia de género. Barcelona: Editorial
Trotta, 2007.
LARRAURI, Elena. Mujeres y Sistema Penal. Buenos Aires-Montevideo: Ibdef, 2008.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 347

LEA, John. Left realism: a defense. Crime, Law and Social Change. 11: 357-70.
Springer Netherlands, 1987.
LEA, John. Criminologia e Postmodernità. Dei delitti e delle pene. Vol 3, 1994.
LEA, John; YOUNG, Jock. Que hacer con la ley y el orden? Buenos Aires: Editores
del Puerto, 2001
LEA, John. Crime & Modernity. London: Sage Publications, 2002.
LEMERT, Edwin M. Social patology. New York: McGraw Hill, 1951.
LEMERT, Edwin M. Human deviance, social problems and social
control.Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1967.
LEMERT, Edwin M. Diversion in juvenile justice: what been wrought. Journal of
Research in Crime and Delinquency. Apud: LARRAURI, Elena. La herencia de la
criminología crítica. Madrid: Siglo Veintiuno, 1991.
LOMBROSO, Cesare. L’uomo delinquente. In: rapporto all’antropologia, allà
giurisprudenza ed alle discipline carcerarie. Torino: Fratelli Bocca, 1924.
MAGUIRE, Mike; MORGAN, Rod; REINER, Robert. Manual de criminología. Oxford:
Oxford University Press, 1999.
MANNHEIM, Hermann. Criminología comparada. V. II. Lisboa: Calouste Gulbenkian.
1985.
MARAT, Jean-Paul. O amigo do povo. Trad. Olivier Coquard. São Paulo: Scritta,
1996.
MARÍ, Enrique Eduardo. La problemática del castigo – El discurso de Jeremy
Benthan y Michel Foucault. Buenos Aires: Hachette.1983.
MARTEAU, Juan Félix. A condição estratégica das normas – Sobre as
possibilidades teórico-epistemológicas da crítica criminológica radical às práticas
penais. São Paulo: Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, 1997.
MARTINEZ SANCHEZ, Mauricio. El sur que amaba el profesor Baratta. Latinoamérica
como referencia material para la construcción de la criminología crítica. In: BARATTA,
Alessandro. El pensamiento crítico y la cuestión criminal. Barcelona: Anthropos,
2005.
MARTÍNEZ SANCHEZ, Mauricio. ¿Qué pasa en la criminología moderna? Bogotá:
Temis, 1990.
MARTÍNEZ SANCHEZ, Mauricio. La abolición del sistema penal.Bogotá: Temis, 1995.
MARTINSON, Robert. What works? Questions and answers about prision reform?
Public Interest. n. 35, 1974.
MARVIN, E.; FERRACUTI, Franco. La subcultura de la violencia: hacia una teoría
criminológica. México, 1982.
MATHEWS, Roger; YOUNG, Jock (eds). Issues in realist criminology. London: Sage,
1992.
MATHEWS, Roger. Pagando tiempo. Una introducción a la sociología del
encarcelamiento. Barcelona: Bellaterra, 2003.
MATHEWS, Roger; YOUNG. J. Apud RIVERA BEIRAS, Iñaki. Principios orientadores del
constitucionalismo social. In: Política Criminal y Sistema Penal – Viejas y nuevas
Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva
(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 348

racionalidades punitivas. (Org.) RIVERA BEIRAS, Iñaki. Barcelona: Antrophos, 2005, p.


218.
MATHEWS, Roger; YOUNG, Jock. Reflexiones sobre el “realismo” criminológico. In:
Delito y Sociedad. Revista de Ciências Sociales. ano 2. n.3. 1993.
MATHIESEN, Thomas. Law, society and political action. London: London Academic
Press, 1980.
MATHIESEN, Thomas. La politica del abolicionismo. In: Abolicionismo penal. Buenos
Aires: Sociedad Anonima Editora Comercial, Industrial e Financiera, 1989.
MATZA, David; SICKES, Gresham. Juvenile delinquency and subterranean values.
American Sociological Rewiew. v. 26. n. 51961, 1961.
MATZA, David. Delinquency and drift. New York: John Wiley, 1964.
MCCORD, Jon (ed.). Facts, Framework and Forecasts. Advances in Criminological
Theory. V. 3. New Brunswick: Transaction Publishers, 1992.
MCKENZIE, Roderick D. Matéria – objeto da ecologia humana. In: PIERSON, Donald.
Estudos de ecologia humana. São Paulo: Livraria Martins, 1948.
MEDINA, Juan José. El control social del delito a través de la prevención situacional.
In: Cuadernos de Derecho Judicial – C. G. P. J. Madrid. Apud: PABLOS de MOLINA
e GOMES. Criminologia. Uma introdução aos seus fundamentos teóricos. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2002. p.423-426.
MELIÁ, Cancio; DÍEZ, Gómez-Jara (Coords.). Derecho Penal Del Enemigo: El
discurso penal de la exclusión. v.I e II. Montevideo-Buenos Aires: Editorial IBdeF,
2006.
MELOSSI, Dario. El estado del control social. México: Siglo Veintiuno, 1992.
MELOSSI, Dario. El Estado do Control Social: Un estudio sociológico de los
conceptos de estado y control social en la conformación de la democracia. Madrid:
Siglo Veintiuno Editores. 1992.
MERTON, Robert K. Anomie anomia and social interaction: contexts of deviant
behaviour. In: CLINARD, M. B. Anomie and deviant behavior. New York: Free Press,
1964. p.213-242.
MERTON, Robert K. Sociologia. Teoria e estrutura. São Paulo: Editora Mestre Jou,
1968.
MERTON, Robert K. Estructura social y anomia.Barcelona: Península, 1972.
MERTON, Robert K. Opportunity structure: the emergence, diffusion and differentiation
of sociological concept, 1930s-1950s. In: ADLER, F.; LAUFER, W. (Ed.) The legacy of
anomie theory. Advances in criminological theory. V. VI.New Brunswick:
Transaction Publishers, 1995.
MERTON, Robert K. Teoría y estrutura sociales. México. Fondo de Cultura
Económica, 2002.
MESSNER, Steven; ROSENFELD, Richard. Crime and American Dream. Belmont,
2001.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 349

MIETH, Terence D. Public consensus on crime seriousness: normative structure or


methodological artefact? Criminology,, n. 20, p. 515-526. American Society of
Criminology, 1982.
MIR PUIG, Santiago. Introducción a las bases del derecho penal. Concepto y
método. 2. ed. Montevidéo: IbdeF, 2002.
MITFORD, Jessica. Kind and Usual Punishment. The prision business. New York:
Knopf. 1973
MOLINÉ, José Cid; PIJOAN, Elena Larrauri. Teorías criminológicas.Barcelona: Bosh,
2001.
MOORE, Mark Harrison. Policiamento comunitário e policiamento para a solução de
problemas. In: TONRY, Michael; MORRIS, Norval. (Org.) Policiamento moderno. São
Paulo: Edusp, 2003.
MOORE, Mark Harrison; KENNEDY, David; SPARROW, Malcom. Beyond 911: a new era
for policing. New York: Basic Books, 1990.
MORRIS, N.; ROTHMAN, D. (Eds.). The Oxford History of the Prison. The practice of
Punisment in Western Society. Oxford: Oxford University Press. 1998.
MORRISON, Wayne. Criminology, civilisation & the new world order. Oxon:
Routledge-Cavendish, 2006.
MUNCIE, John; MCLAUGHLIN, Eugene; LANGAN, Mary. Criminological perspectives –
A reader. London: Sage Publications and The Open University, 2000.
MUÑOZ, Conde. De nuevo sobre el Derecho Penal del enemigo. 2 ed. Buenos
Aires: Hammurabi, 2008.
NASCIMENTO, André. Apresentação. In: GARLAND, David. A cultura do controle. Rio
de Janeiro: Instituto Carioca de Criminologia e a Editora Revan. 2008.
NEWMAN, Oscar. Defensible space: crime prevention through urban design. New
York: The Macmillan Company, 1972.
NIELKEN, D. (ed.). The future of criminology. London: Sage, 1994.
OLMO, Rosa. América Latina y su Criminología. Mexico: Siglo Veintiuno.1981.
OVEJERO, F., MARTÍ, J. L. y GARGARELLA, R. Nuevas ideas republicanas.
Autogobierno y Libertad. Barcelona: Paidós, 2004.
PABLOS DE MOLINA, Antonio Garcia. Tratado de Criminología. 2 ed. Valencia: Tirant
lo blanch, 1999.
PABLOS DE MOLINA, Antonio García. Derecho penal – Introducción. Madrid:
Universidad Complutense-Servicio de Publicaciones, 1995.
PABLOS DE MOLINA, Antonio García; GOMES, Luiz Flávio. Criminologia. Uma
introdução aos seus fundamentos teóricos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
PABLOS DE MOLINA, Antonio Garcia. Introducción al Derecho Penal. Madrid:
Editorial Centro de estúdios Ramón Areces, 2005.
PARK, Robert. The city: suggestions for the investigation of human behaviours in the
city environment. American Journal of Sociology, [s.l.], p. 20-594, 1915.
PARK, Robert; BURGESS, Ernest W.; MCKENZIE, Roderick D. The city.Chicago: The
University of Chicago Press, 1928.
Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva
(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 350

PATERNOSTER, R. and BACHMAN, R. (eds). Explaining criminals and crime: Essays


in contemporany criminological theory. Los Angeles.Ca: Roxbury Publishing
Company, 2001.
PAUPÉRIO. Arthur Machado.Teoria Democrática da Resistência. Rio de
Janeiro.Forense Universitária. 1997.
PAVARINI, Massimo. Control y dominación – Teorías criminológicas burguesas y
proyecto hegemónico. Madrid: Siglo Veintuno, 1983.
PAVARINI, Massimo. Los confines del cárcel. Montevideo: Carlos Álvarez, 1995.
PAVARINI, Massimo. El “punto de vista dominante y la violência institucional: procesos
de reencarcelamiento en el mundo”. In: BERGALLI, Roberto; RIVERA BEIRAS, Iñaki;
BOMBINI, Gabriel. (Compiladores). Violencia y Sistema Penal. Buenos Aires:
Editores del Puerto, 2008.
PAVLICH, George. Criticism and criminology: in search of legitimacy. Theoretical
Criminology. Vol. 3. 1999.
PEASE, Ken. Prevención del delito. In: MAGUIRE, Mike; MORGAN, Rod; REINER, Robert.
Manual de criminología. Oxford: Oxford University Press, 1999.
PEREIRA DE ANDRADE, Vera Regina. Do paradigma etiológico ao paradigma da reação
social: mudança e permanência de paradigmas criminológicos na ciência e no senso
comum. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, n. 14, p. 276-287,
1996.
PEREIRA DE ANDRADE, Vera Regina. A ilusão da segurança jurídica – Do controle
da violência à violência do controle penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997.
PÉREZ PINZÓN, Álvaro. La perspectiva abolicionista.Bogotá: Temis, 1989.
PETIT, Philip. Republican Theory and Criminal Punishment. Utilitas 9 (1) 49-79,
1997.
PETIT, Philip. Republicanismo. Barcelona: Paidós, 1999.
PIJOAN, Elena Larrauri. Criminología crítica, abolicionismo y garantismo. In: ACOSTA,
Juan Oberto Sottomayor (coord.). Garantismo y Derecho Penal. Bogotá: Editorial
Temis, 2006.
PINTO, Renato Sócrates Gomes. Justiça Restaurativa é possível no Brasil? In:
SLAKMON (org) et al. Justiça Restaurativa. Brasília, DF: MJ e PNUD, 2005.
PITCH, Tamar. Responsabilidades limitadas – Actores, conflictos y justicia penal.
Buenos Aires: Ad Hoc, 2003.
POSNER, Richard A. El análisis económico del derecho. México: Fondo de Cultura
Económica, 1998.
PRATT, John. “O retorno dos homens-carrinho-de mão ou a chegada da punição pós-
moderna? In: CANEDO, Carlos; FONSECA, David Santos (orgs.). Ambivalência,
contradição e volatividade no sistema penal: leituras contemporâneas da
sociologia da punição. Editora UFMG. No prelo.
PRIETO, Fernando. Historia de las ideas y de las formas políticas. Edad Moderna.
La Ilustración. , v. III. Madrid: Unión Editorial, 1990.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 351

PUTNAM, Robert D. Bowling Alone: America Declining Social Capital. Journal of


Democracy, n. 6, p. 65-78. 1995.
PUTNAM, Robert D. Solo em la bolera. Colapso y resurgimiento de la comunidad
norteamericana. Barcelona: Galaxia Gutenberg, 2002.
PUTNAM, Robert D. (Ed.). El declive del capital social. Un estudio internacional
sobre las sociedades y el sentido comunitario. Barcelona: Galaxia Gutemberg, 2003.
QUINNEY, Richard. O controle do crime na sociedade capitalista: uma filosofia crítica
da ordem legal. In: TAYLOR, Ian; WOLTON, Paul; YOUNG, Jock (Org.). Criminologia
crítica. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
QUINNEY, Richard. The social reality of crime. New Jersey: New Brunswick
Transaction Publishers, 2001.
QUIRÓS, Diego Zysman. “La crisis del Welfare y sus repercusiones em la cultura
política anglosajona”. In: RIVERA BEIRAS, Iñaki. Política Criminal y Sistema Penal –
Viejas y nuevas racionalidades punitivas. (Org.) Barcelona: Antrophos, 2005.
RADZINOWICZ, Leon. Ideology and crime. London: Heinemann, 1966.
RECASENS I BRUNET, Amadeu. La seguridad y sus políticas. Barcelona: Atelier,
2007.
RIESMAN, David; DENNY, Reuel; GLAZER, Nathan. The lonely crowd. New Haven:
Yale University Press, 1950.
RIVERA BEIRAS, Iñaki. Política Criminal y Sistema Penal – Viejas y nuevas
racionalidades punitivas. (Org.) Barcelona: Antrophos, 2005.
RODRÍGUEZ Manzanera, L. Criminología. México: Porrúa, 1982.
ROLIM, Marcos. A síndrome da rainha vermelha. Policiamento e segurança pública
no século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
RUGGIERO, Vicenzo. La violencia política. Un análisis criminológico. Barcelona:
Antrophos, 2009.
RUTTER, Michael; GILLER, Henri; HAGELL, Ann. Ritual and religion in the making of
humanity. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.
SAMPSON, Robert J. Family Management and Chile Development: Insights from
Social Disorganization Theory. In: MCCORD, Jon (ed.). Facts, Framework and
Forecasts. Advances in Criminological Theory. V. 3. New Brunswick: Transaction
Publishers, 1992.
SAMPSON, Robert J. The community. In: WILSON, James Q.; PETERSILIA, Joan. (Ed.)
Crime. San Francisco: ICS Press, 1995.
SANCHEZ, Mauricio Martinez. La abolición del sistema penal. Bogota: Temis, 1995.
SANDOVAL Huertas, Emiro. Sistema penal y criminología crítica. Bogotá: Temis,
1994.
SANTOS, Cláudia Maria Cruz. O crime de colarinho branco (da origem do
conceito e sua relevância criminológica à questão da desigualdade na
administração da justiça penal). Coimbra: Coimbra, 2001.
SCHEFF, Thomas. Being mentally iII: a sociological theory. New York: Aldine, 1966.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 352

SCHUR, Ewin. Labeling Deviant Behaviour: Its Sociological Implications. New. York:
Harper and Row, 1971.
SELLIN, Thorsten. Culture, conflict and crime. New York: Social Science Research
Council, 1938.
SERRANO MAÍLLO, Alfonso. Introducción a la Criminología. 4 ed. Madrid: Dikinson,
2006.
SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
SHEERER, Sebastian. Hacia el abolicionismo. In: SHEERER, Sebastian.
Abolicionismo penal. Buenos Aires: Sociedad Anonima Editora Comercial,
Industrial e Financiera, 1989.
SHUR, Edwin M. Crimes without victims. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, [s.d.].
SHUR, Edwin M. Radical Non-Intervention: Rethinking the Delinquent Problem. New
Jersey: Englewood Cliffs,1974.
SILVA SÁNCHEZ, Jesús María. La expansión Del derecho penal. Aspectos de la
Política criminal en las sociedades post industriales. Montevideo-Buenos Aires:
Ibdef, 2006.
SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. Aproximación al derecho penal contemporáneo.
Barcelona: Bosh, 1992.
SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. Política criminal y persona. Buenos Aires: AD HOC,
2000.
SIMMEL, Georg. Conflict and web of group-afiliation. New York: Free Press, 1955.
SIMON, Jonathan.Governing Through Crime. In: FRIEDMAN, Lawrence y FISHER,
George (eds.). The crime conundrum: Essays on Criminal Justice. Boulder:
Westview Press.1997.
SKINNER, Quentin. Las paradojas de la libertad política. In: OVEJERO, F., MARTÍ, J. L. y
GARGARELLA, R. Nuevas ideas republicanas. Autogobierno y Libertad. Barcelona:
Paidós, 2004.
SLAKMON (org) et al. Justiça Restaurativa. Brasília, DF: MJ e PNUD, 2005.
SMAUS, Gerlinda. Modelli di societá nel movimiento abolicionista. Dei delitti e delle
pene, [s.l.], anno III, n. 3, 1985.
SOZZO, Maximo. Traduttore traditore. Traducción, importación cultural e historia del
presente de la criminología en América latina. In: SOZZO, Maximo (Coord.).
Reconstruyendo las Criminologías Críticas. Buenos Aires: AD HOC, 2006.
SOZZO, Máximo. Viajes culturales y prevención del delito. Reflexiones desde el
contexto argentino. In: BERGALLI, Roberto; BEIRAS, Iñaki Rivera e BOMBINI, ANITUA,
Gabriel. (Org.). Violencia y sistema penal. Buenos Aires: Editores del Puerto. 2009.
SPARKS, Richard. Graus de afastamento: A teoria cultural do risco e a penalogia
comparativa. In:.CANEDO, Carlos; FONSECA, David Santos (orgs.). Ambivalência,
contradição e volatividade no sistema penal: leituras contemporâneas da
sociologia da punição. Editora UFMG. No prelo.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 353

SPIRENBURG, P. The body and the State: Early Modern Europe. In: MORRIS, N.;
ROTHMAN, D. (Eds.). The Oxford History of the Prison. The practice of Punisment
in Western Society. Oxford: Oxford University Press. 1998.
STARK, Rodney. Deviant places: a theory of the ecology of
crime.CriminologyVolume 25, p. 893-910.American Society of Criminology. Mar.
2006.
SUMNER, C. The sociology of deviance: an Obtuary. Bunckingham: Open, 1994.
SUTHERLAND, Edwin. White-collar crime – The uncut version. New Haven: Yale
University Press, 1983.
SUTHERLAND, Edwin; CRESSEY, Donald; LUCKENBILL, David. Principles of
criminology. New York: General Hall, 1966.
SYKES, Gresham M. The rise of critical criminology. The Journal of Criminal Law
and Criminology, [s.l.], n. 65, p. 208-210, 1974.
SYKES, Gresham M.; MATZA, David. Techniques of neutralization. In: MUNCIE, John;
MCLAUGHLIN, Eugene; LANGAN, Mary. Criminological perspectives – A reader.
London: Sage Publications and The Open University, 2000.
TANNENBAUM, Frank. Crime and community.New York and London: Columbia
University Press, 1953.
TAVARES, Juarez E. X. Bien jurídico y función em Derecho Penal. Buenos Aires:
Hamurabi. 2004.
TAYLOR, I. Law and order: argument for socialism. London: Macmillan, 1981.
TAYLOR, Ian; WOLTON, Paul; YOUNG, Jock (Org.). Criminologia crítica. Rio de
Janeiro: Graal, 1980.
TAYLOR, Ian; WOLTON, Paul; YOUNG, Jock. La nueva criminología – Contribución a
una teoría social de la conduta desviada. Buenos Aires: Amorortu, 1990.
TEIXEIRA MAGALHÃES, Carlos Augusto. Crime, sociedade e políticas públicas. Belo
Horizonte: Newton Paiva, 2004.
TITTLE, C. R. e PATERNOSTER, R. Social deviance and crime. Los Angeles: Roxbury
2000.
TONRY, Michael; MORRIS, Norval. (Org.) Policiamento moderno. São Paulo: Edusp,
2003.
TORRENTE, Diego. Desviación y delito.Madrid: Alianza Editorial, 2001.
TRASHER, Frederic M. The gang. A study of 1313 gangs in Chicago. 2. ed., abrev.
Chicago: University of Chicago Press, 1966.
TRAVERSO, G. B. Verde. Criminologia critica – delinquenza e controllo sociale nel
modo di produzione capitalistico. Padova: Cedam, 1981.
VELHO, Otávio Guilherme (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro. Zahar
Editores, 1976.
VETTER, H. J.; SILVERMAN, I. J. Criminology and Crime. An introduction. New York:
Harper-Row Publishers, 1986.
VIAPIANA, Luiz Tadeu. Economia do crime. Uma explicação do comportamento
desviado. Porto Alegre: Editora Age, 2006.
Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva
(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 354

VOLD, B.; BERNARD, George J. Thomas; SNIPES, Jeffrey B. Theoretical criminology.


4th ed. New York: Oxford Press University, 1998.
WACQUANT, Loïc. As prisões da miséria.Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
WACQUANT, Loïc. Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos.
Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2001.
WACQUANT, Loïc. Sobre as “janela quebrada” e alguns outros contos sobre
segurança vindos da América. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São
Paulo, n. 46, p. 228-251, jan.-fev./2004.
WHITE, William Foote. Sociedade da esquina. A estrutura social de uma área
urbana pobre e degradada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
WIEVIORKA, Michel. Em que mundo viveremos? [Para compreender a violência: a
hipótese do sujeito]. São Paulo: Perspectiva, 2006.
WILKINS, Leslie T. Social deviance: social policy, action and research. Englewood
Cliffs: Prentice-Hall, 1964.
WILSON, James Q. Preface. In: KELLING, George L.; COLLES, Catherine M. Fixing
broken windows – Restoring and reducing crime in our communities. New York:
Touchstone Book, Simon and Shuster, 1996.
WILSON, James Q. Thinking about crime. New York: Basic Books Inc. Publishers,
1975.
WILSON, James Q.; HERMSTEIN, Richard J. Crime and human nature. New York:
Shuman and Shuster, 1985.
WILSON, James Q.; PETERSILIA, Joan. (Ed.) Crime. San Francisco: ICS Press, 1995.
WILSON, William Julius. The truly disadvanteged. The inner city, the underclass and
public policy. Chicago: University of Chicago Press, 1987.
YACOBUCCI, Guillermo J. La deslegitimación de la potestad penal.Buenos Aires:
Ábaco, 2000.
YOUNG, Íris Marion. Diference as a Resource for Democratic Comunication. In:
BOHRMAN, J.; REGH, W. (eds). Deliberative Democracy. Cambridge: MIT Press,
1997.
YOUNG, Jock. Criminologia da classe trabalhadora. In: TAYLOR, Ian; WOLTON, Paul;
YOUNG, Jock (org.). Criminologia crítica. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
YOUNG, Jock. Recent developments in criminology. In: Haralambos.M. (ed.).
Developments in sociology. V. 4. London: Causeway, 1988.
YOUNG, Jock. Writting on the Cusp of Change: A New Criminology for an age of Late
Modernity, In: YOUNG, Jock y WALTON, Paul (Eds.). The new Criminology
Revisited. London: Mac Millan, 1988.
YOUNG, Jock y WALTON, Paul (eds.). The new Criminology Revisited. London: Mac
Millan, 1988.
YOUNG, Jock. Recent developments in criminology. Developments in sociology.
London: [s.n.], 1988, v. 4. Apud: MARTÍNEZ SÁNCHÉZ, Mauricio. ¿Qué pasa en la
criminología moderna? Bogotá: Temis, 1990.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245
Editora Keimelion Revisores de textos
Criminologia: da busca da “verdade científica” à fragmentação 355

YOUNG, Jock. Ten points of realism. In: YOUNG, J.; MATHEWS, R. (Eds). Rethinking
Criminology: the realist debate. London: Sage, 1992.
YOUNG, Jock. El fracaso de la criminología: la necesidad de un realismo radical. In:
YOUNG, Jock. Criminología crítica y control social. El poder punitivo del Estado.
v.1. Rosário: Editorial Juris, 1993.
YOUNG, Jock. Paradigmas recientes de la criminología. In: MAGUIRE, Mike; MORGAN,
Rod; REINER, Robert. Manual de criminología. Oxford: Oxford University Press,
1999.
YOUNG, Jock. A sociedade excludente – Exclusão social, criminalidade e diferença
na modernidade recente. Rio de Janeiro: Revan – Instituto Carioca de Criminologia,
2002.
YOUNG, Jock. La energía en Merton, la estructura en Katz: la sociología de la
represión y la criminología de la transgresión. In: BARATTA, Alessandro. El
pensamiento crítico y la cuestión criminal. Barcelona: Anthropos, 2005.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Criminología. Aproximación desde una margen. Bogotá:
Temis, 1993.
ZAFFARONI, Eugenio Raul. Crime organizado: uma categoria frustrada. In: Discursos
sediciosos. ano 1. n.1. 1996.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Culpabilidad por la vulnerabilidad. In: BARATTA,
Alessandro. El pensamiento crítico y la cuestión criminal. Barcelona: Anthropos,
2005.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. El enemigo en el derecho penal. 1ª ed. Buenos Aires:
Ediar, 2006.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas. A perda de legitimação
do sistema penal. Rio de Janeiro: Revan, 1991.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Hacia un realismo jurídico penal marginal. Caracas:
Monte Ávila, 1992.
ZAFFARONI, Eugenio Raul. Un replanteo epistemológico en criminología (a propósito
del libro de Wayne Morrison). In: Revista LatinoAmericana de direito penal no site
<http://www.iuspenalismo.com.ar>, acessado em 22 de dezembro de 2009.
ZAITCH, D.; SAGARDUY, R. La criminología crítica y la construcción del delito. Entre la
dispensión epistemológica y los compromisos políticos. Delito y Sociedad. Revista
de Ciencias Sociales. Año 1. n.2. 1992.
ZEHR, Howard. Changing lenses. A new Focus on Crime and Justice. Scottdale:
Herald Press, 1990.
ZEHR, Howard. Retributive Justice, Restorative Justice. In: JOHSTONE, G. (Org.) A
restaurative Justice Reader. Cullompton: Willan Publishing, 2003. Apud ROLIM,
Marcos. A syndrome da rainha vermelha – Policiamento e segurança pública no
século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
ZUÑIGA, Laura Rodríguez. Criminalidad organizada y sistema de Derecho penal.
Contribución a la determinación del injusto penal de organización criminal. Granada:
Editorial Comares, 2009.

Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva


(11)8133-1138 http://www.keimelion.com.br (31)3244-1245

Вам также может понравиться