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ESCRAVOS DA IGNORÂNCIA

Lendo o livro LIÇÕES DA HISTÓRIA QUE NÃO PODEMOS ESQUECER, do pastor e escritor
ABRAÃO DE ALMEIDA, onde ele aborda sobre a influência do paganismo na igreja
medieval e que podemos encontrar ainda hoje em algumas igrejas cristãs e também
denominadas evangélicas. Parei para refletir sobre a ignorância que domina as
pessoas, não sabendo muitas vezes de onde provem suas crenças.

A ignorância sempre esteve presente na vida do homem, fazendo dele escravo do


desconhecimento, o inibindo muitas vezes de questionar interrogativas que
chacoalham sua mente.

Lembro-me quando criança, meu pai me corrigia, e quando perguntava por que não se
podia fazer aquilo em que estava sendo corrigido, ele apenas falava que era porque ele
estava falando para não fazer, e ponto final. Às vezes na infância somos conduzidos
com ignorância, principalmente quando corrigidos, mas, não orientados. Tive a
infelicidade de aprender sobre sexo da forma mais incorreta que uma criança entrando
na adolescência poderia aprender, de forma imoral e promíscua. Não culpo meus pais,
pois sei que eles tiveram uma vida difícil, e a cultura em que foram criados fez deles
ignorantes no diálogo, que foi transformada quando encontraram a Cristo.

Dramático e decepcionante é quando encontramos a ignorância onde ela deveria ser


aniquilada, com o conhecimento, esclarecimento, liberdade de expressão e todas as
armas necessárias. Quando conheci a Jesus meu coração ardia em desejo de aprender,
entender, saber mais e mais daquEle que estava dando um novo sentido ao meu viver.
Tive a infelicidade de conversar com um amigo de infância que frequentava uma igreja
conhecida como “igreja do véu”. Por saber que ele era crente, fui dar a notícia a ele
esperando que ele se alegrasse comigo, e pudéssemos compartilhar do amor de Cristo.
Depois de algumas horas de diálogo, sai abatido e com um sentimento de suicídio. As
palavras dele pareciam que tinham vindo das trevas, não possuía nada de bíblico,
somente de condenação para aqueles que não frequentavam a “igreja do véu”.
Confesso que no momento tive vontade de ir para a igreja dele. Pois eu era um
ignorante sobre a bíblia, Cristo, Deus e tudo que tivesse relacionado ao Criador. Então
fui à busca de conhecimento bíblico, comecei a falar com Deus em oração e pedir sua
orientação, que foi onde ele abriu os horizontes do conhecimento para mim,
permitindo entende-lo e conhecê-lo de verdade.

Enquanto eu busquei conhecer a Deus de verdade, teve outro amigo que ao invés de
buscar o conhecimento, mergulhou de cabeça na “igreja do véu” e em suas doutrinas,
vivendo uma vida cristã medíocre e em nada condizente com o evangelho, no qual o
levou uma vida bem infeliz enquanto esteve lá, vindo a divorciar-se e não ser mais
cristão. Minha esposa eu também conhecemos o caso de uma mulher da mesma
igreja, que vivia condenando todo mundo que não pertencia a sua igreja,
considerando-se santa por fazer parte da organização. Mas a sua vida era lamentável,
vivia em tramas de adultérios escandalosos e não sentia temor algum por Deus,
somente pela organização.
Casos como estes que citei, são comuns em todos os lugares. Pessoas que creem mais
em costumes, sectarismo religioso, misticismo espiritual, doutrinas sem fundamentos
bíblicos que acabam criando uma legião de ignorantes. Pessoas que acreditam estarem
comovendo o Todo Poderoso, e na verdade estão afastando mais as pessoas de Deus e
dificultando outras a terem até oportunidades na vida. Alguns dias atrás chegou a
minha mão um currículo de uma jovem solicitando emprego, mas não poderia
trabalhar aos sábados, porque sua igreja não permitia. Infelizmente não pude
selecionar ela para entrevista, porque na empresa às vezes temos que trabalhar aos
sábados. Conheço também uma pessoa que foi demitida de uma empresa por recusar
trabalhar aos sábados. Mas o que mais me espantava, era ele ter essa reverencia com
o sábado, mas não sentir culpa alguma por manter por mais de dois anos um caso de
adultério.

Lamentável que muitos cristãos não conhecem a profundidade de Jo 8:32 “e


conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Jesus quando discutia com os
religiosos sobre a libertação do pecado que era através dEle, os religiosos apoiavam-se
nas tradições de hereditariedade de Abraão(Jo 8:33), provando como sempre, o
quanto eram ignorantes, mesmo sendo religiosos. No capítulo 4 de Oséias,
encontramos Deus cobrando dos líderes religiosos a decadência espiritual do povo,
que em sua ignorância adoravam os deuses cananeus introduzidos pela rebeldia de
Jeroboão. O papel desses líderes era levar o povo a Deus, mas estavam omissos em
seus deveres.

Nas duas passagens a ignorância era o reflexo da liderança. Uma que era omissa (Os
4:6), e a outra tradicional religiosa (Jo 8:33). Uma liderança pode determinar muito a
ignorância ou conhecimento do grupo. Uma liderança ditadora (como é muito vista
nos países comunistas), deixa as pessoas alienadas e medrosas. Uma liderança omissa
permite que as pessoas não conheçam seus limites, destruindo vidas e se
autodestruindo. Uma liderança baseada em tradições tem a tendência de valorizar
mais coisas que pessoas, costumes que sentimentos, rituais que amor; As pessoas
nunca tem os seus valores.

Devemos cada dia mais deixar de lado a ignorância e buscarmos viver e entender a
liberdade que Cristo nos proporcionou. Examinado tudo como disse Paulo (1Ts 5:21),
seguindo o exemplo dos bereianos (At 17:11), não cairmos nos erros do fariseus (Mt
22:29), seguir a orientação de Paulo em sermos dominados pelos jugos humanos (Cl
2:8) . Nós que temos a mente de Cristo, não podemos deixar a sabedoria de Deus de
lado, para vivermos como ignorantes.

Luciano Vieira

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