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Nº 10
J U N H O DE 2 0 0 8
www.esec-se-guarda.rcts.pt
e-mail: jornalolhar@gmail.com
Dias da Ciência
4 e 5 de Junho
Os laboratórios de Química e Física estive-
ram abertos às Escolas do Ensino Básico do 1º
Ciclo com experiências interactivas.
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EM DEBATE
Testemunhos
Ciência sem religião é manca. devem coexistir um religioso e um que seriamente pensa. Não é cer
Religião sem ciência é cega. cientista em todo ser humano. Real- tamente por acaso que os maiores
(Albert Einstein) mente, para que religião e ciência pensadores de todos os tempos
não se combatam mais entre si na tenham sido profundamente reli-
“Assim como a religião não conse- sociedade, elas devem parar de se giosos".
guiu aniquilar a ciência, a ciência tam- combater no ser humano, pois é
bém não poderá aniquilar a religião, exactamente aí que se produzem os Aristóteles, quando lhe per
pois ambas estão fundamentadas em maiores desastres. Quando um guntavam onde tinha aprendido tão
leis idênticas. Entre elas não existe homem de fé se opõe a um homem belas coisas acerca de Deus, respon-
nem separação, nem contradição. As da ciência, ou vice-versa, cada um dia: "Nas criaturas, porque elas
separações e as contradições existem deles pensa que está a atacar um dizem a verdade; não sabem men-
apenas nas mentes dos ignorantes, adversário externo a ele. Nada dis- tir".
que não sabem como Deus criou o so, está a atacar-se a ele mesmo.”
universo. A ciência, bem compreen- Alexandre Volta, inventor da
dida, só pode ajudar os crentes a Max Plank, prémio Nobel da pilha eléctrica, afirmava: "A ciência
concentrarem-se no essencial. Física: das coisas a que consagrei toda a
Assim como a religião, se bem com- minha vida, apresentou-me Deus em
preendida, dá à ciência a sua verda- "Ciência e religião não se opõem, todas as partes".
deira dimensão. Cada uma delas tem mas necessitam uma da outra para se
a sua própria função e, desde já, completarem no espírito do homem Padre António Nabais
3
EM DEBATE
A Bíblia e a Ciência
A Bíblia é um conjunto de seten-
ta e três livros escritos por inspira-
ção de Deus, através dos quais Este
se revela a Si mesmo e nos revela o
Seu projecto de amor e salvação do
Homem e da Humanidade. Foi
escrito em hebraico, e aramaico e
grego por homens concretos
segundo o seu estilo, cultura e
mentalidade do seu tempo e da sua
raça.
É um livro essencialmente reli-
gioso e não um tratado científico
sobre o mundo ou outra coisa
qualquer; o que interessa é o senti-
do religioso das coisas, do mundo
e da história. É doutrina, não ciên-
cia. A ciência preocupa-se em
saber “como” é que as coisas acon-
teceram, o seu começo e o seu
fim. A Bíblia por seu lado, procura
esclarecer o “porquê” da vida do
Homem e da criação. Tinha razão
Galileu quando afirmava que “ a
intenção do Espírito Santo é ensi-
nar-nos como se vai para o Céu e qualquer inconveniente em aceitar do Teilhard de Chardin a sua
não como vai o Céu ”. que a vida possa ter procedido da semelhança com os animais não
Qual foi o processo da criação? A matéria, se esta levasse em si vir- passa de uma verdade superficial.
teoria da nebulosa, a teoria do Big tualidades depositadas por Deus O Homem, como tal, caracteriza-
Bang? A resposta fica para a Ciên- para, no devido tempo, florescer se pelo espírito e só o conhecimen-
cia. A Bíblia não apoia nem rejeita em vida. É concepção generalizada to do espírito é capaz de revelar a
qualquer dessas teorias, exigindo hoje entre os crentes: “ A matéria pecularidade do Homem.
apenas que a primeiríssima maté- continha desde o princípio, a vida A Bíblia e a ciência têm como
ria, quer se tratasse só de um tufo em potencialidade – a biosfera objecto comum o universo e o
de nebulosa, quer de um átomo gerada pela hilosfera ”, segundo a Homem mas encaram-no sobre
primitivo, esteve lá por um acto terminologia de Teilhar de Char- perspectivas diferentes e por isso
voluntário e livre de Deus. din. se trata de visões diferentes, mas
E o aparecimento da vida ? Evo- De facto, nem um paleontólogo não opostas, antes complementa-
lucionismo ou fixismo ? nem outros cientistas são natural- res. Não é por acaso, que um mun-
A problemática científica, fixis- mente capazes de explicar como se do tão grande e tão qualificado de
mo ou evolucionismo é totalmente efectua a passagem da matéria para cientistas, muitos deles Prémios
alheia à Bíblia, porque não se colo- a vida ou a passagem da biosfera à Nobel, se afirmam ao mesmo tem-
cava então e porque não lhe inte- noosfera. po cientistas e crentes.
ressava . A mensagem da Bíblia é Em vão se procura definir o
apenas religiosa. homem, baseando-se na Física, na Padre António Nabais
Por isso, há muito que não se vê Biologia e na Antropologia. Segun-
4
EM DEBATE
EM DEBATE
MADONNA: O Regresso
Há mais de uma semana que se 2006, alcançando os R$ 200 milhões começo da música, afirma que
lançou oficialmente Hard Candy – de dólares, bateu recordes de públi- "acabou de acordar de um sonho
décimo primeiro disco de estúdio co e o tutano do disco, Hung Up, confuso", é também a música que
que acaba de ser lançado por Madon- com sampler de Gimme Gimme vem depois de Heartbeat, longe de
na. Este conquistou o 13º number Gimme, dos Abba, amargou na 7ª ser disparatada, Madonna também
one hit no Reino Unido batendo um posição da tabela geral. construiu um conceito, mesmo que
novo recorde: 60 músicas no Top 10 Para reatar laços com a América, soe repetitiva em faixas como Candy
do mercado britânico, o que a torna Madonna não teve pudores. Percor- Shop [primeira faixa, o convite ao
a cantora mais ouvida em Inglaterra, reu o arco-íris em busca do pote de pecado], 4 Minutes [a gula incontro-
o segundo mercado fonográfico mais ouro pelo caminho mais fácil. Igua- lável] e Give It 2 Me [irresistível
importante do mundo. Actualmente lando-se a cantoras do género Nelly como roubar um doce a uma crian-
na 7ª posição do Hot 100 da revista Furtado, Beyoncè e até Mariah ça], Madonna atinge o clímax a meio
Billboard, o single de 4 Minutes [em Carey, o resultado do disco mais do disco.
parceria com Justin Timberlake] Menos interessantes, faixas como
chegou à 3ª posição na semana Spanish Lesson e Voices soam um
seguinte ao seu lançamento, embora pouco deslocadas, mas, na verdade,
tenha descido quatro posições, 4 não estão. Com Madonna é necessá-
Minutes é a melhor performance de rio ouvir diversas vezes qualquer
Madonna em sete anos, quando ocu- trabalho novo para entender que
pou a 4ª posição com o hit Don't viagem nos pretende oferecer.
Tell Me. Desta vez, a material girl Se o objectivo de Hard Candy era
investiu pesado e contratou os três mesmo recuperar a popularidade de
reis magos Timbaland, Pharell Wil- Madonna nos EUA, ela venceu mais
liams e Justin Timberlake para dar uma vez. Ainda assim, será mesmo
um toque de ouro no novo trabalho. que a mais recente figura mediática
Para isso, mergulhou de cabeça nas do Rock N’Roll Hall Of Fame preci-
batidas que hoje sacodem meio mun- sava descer a esse nível? Como nun-
do, especialmente nos EUA, onde ca teve vergonha de nada, nem mes-
Madonna tem vindo a ser boicotada mo de ser oportunista, não restam
desde o lançamento do injustiçado dúvidas. Impensável para muitos e
American Life, de 2003. Como em inovadora para outros, a viagem de
muitas vezes ao longo da sua carrei- black de Madonna é regular. Embora Madonna pelo hip hop vai cumprir a
ra, a polémica falou mais alto (no lembre uma verdadeira pastilha doce função a que se destina, mas sem o
vídeo da música/título Madonna e dura, com muito recheio no meio, brilho e o conceito político de Ame-
criticou a postura dos EUA em rela- Hard Candy vem com rap de mais, rican Life, disco amaldiçoado pelo
ção ao Iraque) e acabou ocultando o camadas de voz, e lembra a Madonna mesmo público que agora a colocou
que o disco tinha de melhor: a ironia do começo da carreira. Com produ- de volta ao Top 5 da América em
de Madonna e as suas letras mais ção dividida entre Timbaland e Phar- apenas duas semanas.
autobiográficas, o que não acontecia rel, há uma nítida diferença entre as Quanto à nova tour de Madonna,
desde Like a Prayer [1989]. faixas que um e outro produziram. já é sabido que não passará por Por-
Madonna refugiou-se em Londres Mas, os elementos estão todos lá: a tugal, em princípio, e que quem
e com o auxílio de Stuart Price doçura que o disco propõe; as bati- desejar assistir deverá deslocar-se a
[produtor musical] criou o mega das que caracterizam o ritmo, com a Madrid (17 de Setembro), cujo local
sucesso Confessions on a Dance- guitarra à mistura. ainda está por definir, Londres (11
floor, uma ode à discoteca com 'Miles Away', uma das melhores de Setembro) ou Paris (20 de Setem-
sabor europeu. Mas, isso não foi faixas, é deliciosamente recheada. bro).
suficiente para revitalizar sua popu- Com o seu ritmo mais acústico, não
laridade nos EUA. chega a ser uma balada, e é onde Tiago Matos, 12ºB
Ainda que a tour do disco tenha Madonna se funde com o hip hop
sido a segunda mais bem sucedida de sem perder suas raízes pop, no
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EM DEBATE
POR CÁ
2 . O mar da Caparica
POR CÁ
POR CÁ
POR CÁ
POR CÁ
Mat12
O Projecto Matemática Ensino rio foram convidados a mostrar os ro de alunos de todo o país partici-
do Departamento de Matemática seus conhecimentos em matéria de pantes na competição. Entre o
da Universidade de Aveiro promo- equações, potências, geometria, final da prova e a entrega de pré-
veu no passado dia 30 de Abril, a funções, cálculo, probabilidades e mios, a Universidade de Aveiro
realização do Mat12. Esta compe- outras questões que fazem parte forneceu o almoço a todos os par-
tição Matemática, destinada a alu- do programa oficial da disciplina ticipantes e promoveu actividades
nos dos 10º, 11º e 12º anos, reuniu de Matemática do ensino secundá- lúdicas em todo o seu recinto, des-
centenas de concorrentes de todo rio. A nível de resultados, o desta- de escalada a futebol, de forma a
o país, tendo a cidade da Guarda que vai para a turma do 10ºA. Das agradar aos jovens em geral. Após
sido representado por 30 alunos da 345 equipas do 10º ano, destaca- uma pequena paragem no centro
nossa escola. Dinamizar a aprendi- ram-se duas, que atingiram o últi- comercial, os estudantes regressa-
zagem da matemática em fase pré- mo nível da prova: a equipa consti- ram com espírito matemático,
universitária e funcionar como um tuída pelos alunos Helena Paixão e ávidos da próxima competição, na
instrumento de diagnóstico de Diogo Carriço alcançou um exce- qual prometem alcançar ainda
conhecimentos e competências à lente 29º lugar, e a equipa dos alu- melhores resultados.
entrada do Ensino Superior foram nos Igor Fidalgo e Joana Rei ficou
os principais objectivos desta com- classificada em 36º lugar, resulta- Joana Rei,nº14,
petição. Através de um programa dos bastante gratificantes acordan- 10ºA
informático, os alunos do secundá- do com a inexperiência e o núme-
Jogos de Matemática
Interruptores O cozinheiro
O cozinheiro chefe tem que escolher um cozinheiro
No sótão de uma casa existe uma lâmpada que é accionada por de entre 625 voluntários. Manda-os formar um quadra-
um interruptor que está no rés-do-chão. Junto desse interruptor do de 25 filas por 25 colunas.
existem mais dois que se destinam a acender outras lâmpadas. Selecciona o mais alto de cada uma das fila e escolhe o
Como poderei saber qual dos 3 interruptores acende a lâmpada mais baixo de entre eles. Depois muda de ideias. Fá-los
do Sótão indo apenas uma vez até ao sótão e sabendo que do sítio regressar aos respectivos lugares, selecciona o mais
onde estão os interruptores não consigo ver quando a lâmpada pequeno de cada fila e escolhe o maior de entre eles.
acende. Sendo diferentes os dois cozinheiros escolhidos, qual
deles é o mais alto?
12
Evolução Humana
No dia 19 de Maio de 2008, -No 2.º Período, elaborámos um na discussão e a mesma não foi con-
teve lugar, no salão da Escola desdobrável para dar a conhecer cluída do modo ideal.
Secundária da Sé - Guarda, a apre- um pouco do nosso trabalho à Contudo, o balanço da apresenta-
sentação do produto final do nosso comunidade escolar, apresentámos ção é positivo já que, segundo a
trabalho de Área de Projecto. o trabalho à turma no qual utilizá- informação recolhida, a maioria das
“Evolução Humana” é o tema que mos um jogo “ Trivolucional ” (ela- pessoas gostou.
temos vindo a desenvolver ao longo borado pelo grupo) que tinha como Desde já agradecemos à Professo-
deste ano lectivo. Investigámos e objectivo testar os conhecimentos ra Luísa Queiroz toda a ajuda e
reunimos informação acerca da apreendidos na apresentação. incentivo para a realização deste
evolução do Homem e do mundo -No 3.º Período, concluímos o tra- trabalho, assim como ao Senhor
que o rodeia, no passado, no pre- balho escrito e apresentámo-lo à Padre Nabais pela disponibilidade
sente e uma breve reflexão acerca comunidade escolar sobre a forma que mostrou desde o início.
do futuro, com vista a dar resposta de um filme. Foram várias as for- Gostaríamos, também, de
à nossa questão/problema: “Qual a mas de divulgação para atrair ele- demonstrar a nossa gratidão para
influência da evolução tecnológica mentos da comunidade escolar para com os elementos da turma, fun-
na evolução natural da espécie a nossa apresentação final: artigos cionários, professores, alunos do
humana?”. Para isso contámos com para este mesmo jornal, panfletos, 12.º ano da turma do Professor Joa-
a ajuda da Professora e Coordena- convites... quim Pereira que nos ajudaram na
dora Maria de Lurdes Fonseca, que Na nossa apresentação final esti- preparação e decoração do espaço
nos auxiliou em todas as actividades veram presentes, aproximadamen- para a apresentação e ao Instituto
que desenvolvemos. te, 100 pessoas. Estas assistiram a Português da Juventude pela dispo-
Ao longo deste ano lectivo um filme elaborado por nós que nibilidade do material audiovisual.
enfrentámos vários desafios os quais condensava todas as matérias que Podemos concluir que este traba-
foram superados graças ao empe- desenvolvemos ao longo do ano lho foi muito produtivo pois permi-
nho, cooperação, e harmonia entre lectivo. O filme teve a duração de tiu-nos desenvolver capacidades
o grupo, à colaboração de vários uma hora, ao qual se seguiu uma como autonomia, cooperação, espí-
professores, à solidariedade de discussão com a participação da rito crítico e solidariedade que nos
alguns membros de outros grupos e Professora Luísa Queiroz de Biolo- vão ser muito úteis ao longo da
a toda a comunidade escolar. gia e o Senhor Padre Nabais. Nesta nossa vida, principalmente, nesta
Foram várias as actividades desen- discussão podiam participar ele- nova etapa que se aproxima…
volvidas: mentos da plateia de forma a inte-
- No 1.º Período, criámos um blog ragirem e exporem as suas dúvidas Ana Filipa Pereira n.º5
(www.evolucaohumana12.blogspot e críticas acerca do nosso trabalho. Ana Sílvia Mariano n.º7
.com) ao qual já acederam cerca de No entanto, esta discussão não Filipa Ferreira n.º12
150 pessoas que nos foram deixan- ocorreu da forma prevista e devido Juliana Pereira n.º15
Sofia Costa n.º25
do os seus comentários mostrando, a alguns incidentes, nem todos os
12ºB
assim, a dinâmica que este desper- elementos do grupo e da plateia
tou. tiveram oportunidade de participar
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Sexo
Fumadores Feminino
cultivem novos valores, a bem de e os 13 anos, havendo uma maior
uma geração mais capaz, mais res- 0 20 40 60 80 incidência por parte do sexo femi-
ponsável e mais saudável. Percentagem nino. Apesar disto, são os rapazes
Neste âmbito, tentámos sensibi- que começam a fumar mais cedo,
lizar os jovens para os problemas Comque idade experimentaste fumar?
alguns, assustadoramente, com
que cada fumador pode provocar uma idade inferior aos 10 anos.
em si e até nos outros. Uma das [ 14;17]
Idade
Masculino
metodologias relacionadas com [ 11;13]
Feminino
Ana Cláudia nº1
este objectivo foi a elaboração de <10 Ana Rita nº3
um questionário que nós efectuá- André Barros nº5
0 20 40 60 80
mos nesta escola e a partir do qual Percentagem
Carla Alexandra nº6
foi possível tirar algumas conclu- Emanuel Oliveira nº8
12ºC
sões. Estes são alguns dos gráficos Da análise destes gráficos, concluí-
referentes a esse questionário. mos que existe uma maior percen-
VISITAS DE ESTUDO
REFLEXÃO
REFLEXÃO
O JEITO
quências negativas num quadro escolar, dificultando ou
obstruindo os processos de aprendizagem, conhecimento
e formação.
O jeito é um dom, logo inato e elitista;
O jeito é uma qualidade necessária do artista;
O jeito é mais fazer do que pensar;
O jeito é capacidade de transposição mimética;
O jeito é a capacidade de representar de memória;
O jeito implica complexidade formal;
O jeito implica simplicidade executiva;
É necessário um certo treino de técnicas que precisam
de ser aprendidas e repetidas até poder serem assimiladas
e neste sentido podemos ver o jeito como algo que se
adestra, como as técnicas da dança e do piano para o bai-
larino e para a pianista. No entanto, o desenho como pos-
sibilidade de expressão da singularidade do ser humano
não cabe num regime de adestramento, nem pode ser
julgado em termos de jeito ou de falta dele. Se como diz
Miguel Ângelo: “É preciso ter o compasso nos olhos e não
na mão, ou seja, o juízo pelo qual as mãos operam e o
olho julga”(1) isto é bom, é necessário, mas não é sufi-
ciente para esculpir qualquer uma das esculturas que este
artista nos deixou.
Almada Negreiros
Cícero
REFLEXÃO
O JEITO
A supremacia do jeito corrobora a tendência tecnicista
e metodológica da nossa sociedade, em detrimento do
sentido estético ou, pelo menos, do gosto.
Assim, a qualidade do desenho que demonstra o jeito
do seu autor, é avaliada pela sua correspondência técnica
com a realidade – perspectiva, modelado, sombras, tex-
turas – e não pela sua riqueza alusiva, metafórica, onírica
e expressiva.
A democratização da arte e, por consequência, do
desenho é efectiva – deixou de ser elemento de julga-
mento social ao abandonar a questão do gosto – mas esta
foi substituída pela hierarquização tecnicista.
O desenho é uma arte complexa cuja natureza pode
variar e ser mais objectiva ou científica, tanto podepre-
tender representar com rigor e pormenor as coisas do
mundo sensível e visível, como pode querer ser mais
subjectivante, na medida em que vai ao encontro de sen-
sações e imagens mentais que o artista, ao desenhar, pro-
cessa. Pode estabelecer um equilíbrio entre ambas as
naturezas ao munir-se de suas técnicas rigorosas, como é
a geometria ou os postulados redigidos nos tratados que
convencionam cânones de representação, por exemplo Aluno do 7ºano ( 2000/ 2001 )
do corpo humano, para representar mundos que ainda
não existem.
A construção de histórias, reais ou imaginárias, por
palavras ou por imagens, parece ser uma necessidade
humana universal e intemporal. Veja-se, a este propósi-
to, a arte parietal e rupestre pré-históricas, a pintura e
escultura clássicas ou as lendas que cada povo conta e
estas são uma constante independente do ‘jeito’ dos seus
autores individuais ou colectivos. Ou como diria Ama-
deo Sousa-Cardoso (c. 1910-1911) em carta ao seu tio
Francisco Cardoso: “Ninguém deixa de fazer uma obra
de arte intensa por falta de técnica, mas por falta de
outra coisa que se chama temperamento”.
REFLEXÃO
Prémio Poesia
No passado dia 1 de Junho, a aluna a qual contribuiu escrevendo um Da nossa escola, esteve também
Ana Isabel Varelas, nº3 do 10ºC poema sobre o Natal. Os prémios presente o Presidente do Conselho
esteve presente na entrega de pré- recebidos foram dois conjuntos de Executivo que discursou a favor des-
mios em Almeida, na qual foi galar- livros, panfletos, material escolar, ta iniciativa.
doada pela sua participação na acti- um conjunto para a aluna e outro
vidade da Associação do Comércio foi oferecido para a Biblioteca da Professora Carla Tavares
da Guarda: “ Natal com Arte”, para Escola.
21
REFLEXÃO
REFLEXÃO
Última Jornada
Chega ao fim a época mas que as mereça, claro, a sério. Parabéns também a cretamente um blogue,
2007/2008. Foi mais uma que eu sou uma pessoa quem, nos dias correntes, ainda pequeno que fala de
temporada em que se teve cívica.” continua a manter o jornal variados assuntos nacio-
que lidar com bons e maus É verdade, para o ano vivo, desde os coordenado- nais, mas que em breve o
professores, alunos, ami- que vem não vão ter que res, passando pelos colabo- transformarei num fenó-
gos, namorados, funcioná- aturar os meus artigozitos radores. A todos aqueles, meno internacional.
rios, celebrar as alegrias e de treinador de bancada, professores, alunos, fami- Podem visitá-lo, deixar a
chorar as tristezas, dizer que só existe para mandar liares, e, porque não, fun- vossa opinião e votar nas
certas verdades e engolir uns bitaites. A minha mis- cionários, que nos anos sondagens sobre os temas
uns sapos bem verdinhos, são nesta escola está longe vindouros puderem conti- actuais. Tomem nota:
enfim, o habitual. http://
Apesar de já escrever jardimabeiramarplan-
para este jornal há três tado.blogspot.com
anos, este último foi larga- Sei que é um pouco
mente especial. Sendo víti- oportunista, mas tinha que
ma de um crescimento o fazer. Aconselho toda a
normal numa pessoa ou de gente que tem talento na
um crescente grau de estu- arte da escrita, que já vi
pidez e insanidade, os arti- muitos que escrevem para
gos que escrevi tiveram um o jornal e haverá muitos
conteúdo mais crítico, dis- mais que vivem na sombra,
parando em várias direc- que criem um blogue,
ções e atingindo várias pes- escrevam aquilo que vos
soas. São a essas pessoas apetecer e divulguem-no,
que eu digo, com muita compartam esse vosso
honestidade: Ai doeu-vos? talento com mais pessoas,
Então é porque tenho um conhecidas e desconheci-
fundinho de razão, no das, mas, acima de tudo,
mínimo. Espero sincera- escrevam algo de novo,
mente que até a mais sim- diferente de tudo, que seja
ples palavrinha e inclusive de estar concluída, mas o nuar a contribuir para a o vosso estilo e possa bater
o último ponto final de fim chega para tudo sem edição d’ Olhar com ainda com força nas pessoas que
cada artigo que escrevi excepção, e esta escola já mais páginas, fica o repto: estão do lado de lá.
tenha feito mossa das gran- não tem solução (olha, contribuam. Se aparecer Adeus, até sempre. Estão
des nas pessoas visadas. rimou!). alguém com capacidade aqui (estou a apontar para
Para aqueles que agora Antes de escrever as últi- para continuar o meu tra- aquela zona onde mais ou
estão a pensar “És mesmo mas palavras queria felici- balho crítico com ainda menos está o coração).
estúpido, estás-te a quei- tar a professora Luísa Lou- maior dignidade, por favor
mar todinho.” eu respondo renço, que no 3º período faça-o.
“Não estou não, este é o do ano lectivo de Mas, para aqueles que
meu último ano aqui, há 2005/2006 teve a ideia de gostam dos meus artigos,
que aproveitar agora para pegar num projecto, na poucos mas bons, aviso Rafael Lima
ofender meigamente quem altura um jornal de parede, desde já que comecei um 4ever
bem quero e me apetece, e transformá-lo num jornal projecto a solo, mais con-
23
REFLEXÃO
CRONIICANDO
Vicente Fogepombo
pombo para tomar um café. Tentei,
então, encontrar uma explica-
ção para o seu estado. As suas
palavras espelham bem a sua dor
e vou por isso citá-las, letra por
letra, tal como mas sussurrou:
" Sempre quis ter amor por per-
to. Pensei que a melhor forma
fosse indo a casamentos, esse
suposto auge da vida amorosa
de um casal. Marquei presença
em cento e trinta e oito casamentos.
E posso dizer que não vi amor. Min-
to vi-o apenas uma vez, no matri-
mónio do Pedro e da Inês. Estive
lá em regime de voluntariado.
Não havia muitos convidados.
Três, talvez. Mas havia amor. Em
todos os outros casamentos, amor
só existia sob a forma de palavra.
Amor era o que todos viam no
casal, excepto o casal. Então,
fingiam amor. Fingiam não ter
problemas e desavenças, ape-
nas para não estragar a celebra-
ção. E o fim do fingimento, sem-
Quantos de nós nunca ouvi- ser servido com ervilhas e carne. pre foi o divórcio. 0 amor existe,
mos histórias de empregos que Queria um futuro de sonho no existe, sim. Tive foi o azar de o ver
não corresponderam às expecta- qual, acima de tudo, pudesse pouco!"
tivas? Poucos, talvez. Também cheirar, o amor de perto. Entre lágrimas continuou. No
eu deixei de pertencer a esta feliz Licenciado com distinção na final disse não se saber expressar
minoria... Foi há cerca de três Universidade Cigala, por isso bem, era afinal de contas um sim-
dias, em conversa com o pequeno desde sempre as portas se lhe ples grão de arroz. Sentia-se no
Vicente Fogepombo. abriram. Nunca teve dificuldade emprego errado. Não amava o seu
Vicente nasceu grão de arroz. em ser convidado para ser lança- trabalho. Referiu algumas vezes,
Teve uma infância difícil, fraca no do em casamentos reais ou do Jet em desespero, nem se importar
que toca a demover convicções. A 7. E esses, dizia ele, eram os pio- de vir a ser pó-de-arroz. Não ama-
sua mãe fugiu, ainda ele era peque- res. va a vida....
no, com um tal Pato. Arroz de Fui encontrá-lo a descer o tercei- Esta é mais uma história de
Pato diziam os mais racionais. ro degrau da Sé Catedral. Há dois alguém que não encontrou no
Ao Vicente, sempre contaram, dias que fugia. Queria mudar de emprego o medicamento para
com toque de indignação, que a sua rumo estava farto de não ver saciar as expectativas. Esta é a
mãe tinha fugido com um Pato. amor no que os o u t r o s a p e l i - história de Vicente Fogepombo,
Nem isso o afastou do seu davam de amor. um pequeno grão de arroz, sem
grande amor pelo amor Tal como qualquer pessoa amor mas bastante amoroso.
(desculpem-me a redundância). faria quando confrontada com
Enveredou então pela carreira de um grão de arroz em tamanha Fernando Santos,nº13,12ºA
arroz de casamento. Não queria desilusão, convidei o Vicente Foge-
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CRESCER A LER
O ALQUIMISTA
“O Alquimista” recria um sím- cer, descobre o seu tesouro no coração, aprendendo que no silên-
bolo intemporal que nos recorda sítio mais inimaginável: Santiago cio de nós mesmos podemos
a importância de seguir os nos- descobre que tudo o que procurou entender muitas coisas que não se
sos sonhos e ouvir a voz do cora- estava onde ele menos podia espe- encontram em nenhum livro ou
ção. rar, e escondido de tal maneira que nas respostas que alguém nos dá,
só o poderia encontrar depois de mas sim no nosso próprio interior.
todas as suas experiências... Na É um livro que nos mostra muito
Esta é a história de um jovem verdade, o maior tesouro que ele da geografia, da cultura e da pró-
pastor de ovelhas, Santiago, que, conseguiu na sua caminhada não foi pria história antiga oriental. Foi
dormindo debaixo de um carvalho material, mas sim tudo o que uma história que me atraiu pela sua
no meio de uma igreja em ruínas, aprendeu, conquistou e sentiu trama simples e cativante, que fez
tem um sonho repetido sobre a durante a sua jornada. com que eu lesse o livro num ins-
existência de um tesouro oculto “O Alquimista” é uma obra que tante. Claro que é preciso ter espí-
guardado perto das pirâmides do nos revela uma busca pelo auto- rito crítico e distinguir o que é fic-
Egipto. Sem nada a perder, o ção do que é real. De qualquer
jovem pastor andaluz resolve forma, penso que este livro nos faz
seguir o seu sonho. Abandona a sua olhar um pouco para nós mesmos e
terra natal, a sua profissão, e parte reflectir sobre as nossas atitudes, o
rumo ao Norte de África. que é sempre bom. As pessoas,
Sem se aperceber, Santiago inicia hoje em dia, têm vidas tão
o seu caminho para a evolução pes- "stressantes" que por vezes se
soal e espiritual. No entanto, como esquecem de reflectir sobre elas
em todos os caminhos, também mesmas.
neste existem pedras que, ao con- "Escuta o teu coração...Ele
trário do que possamos pensar, não conhece todas as coisas...Porque
estão ali para nos fazer cair mas onde ele estiver é onde está o teu
antes para nos apercebermos da tesouro".
nossa capacidade de as contornar e
seguir o nosso caminho.
Caminhando numa caravana pelo
deserto do Sahara, entra em con- 1
No prefácio do livro, Paulo Coelho
tacto com pessoas e presságios que relata-nos o seu fascínio sobre a alqui-
lhe indicam o caminho a seguir. mia, os seus estudos e as suas aventuras
Entre eles, um misterioso persona- conhecimento e nos ensina que o neste reino que ainda hoje lhe chama a
gem: o Alquimista1. Esta nova per- mais importante é o caminho que atenção. Sendo considerada uma das
sonagem irá ensinar Santiago a se percorre, a experiência e os mais antigas artes secretas da Humani-
penetrar na Alma do Mundo, um ensinamentos retirados desse cami- dade, a palavra alquimia tem origem
dos grandes mistérios que só pode- nho, e não a meta em si. Na reali- no árabe Al-Kemi, ou ainda no grego
rá ser alcançado se soubermos dade, encontrar aquele tesouro não Chemia e significa Química. Já no dia-
ouvir “a voz” do coração. O pastor teria tido o mínimo interesse ou lecto cantonês da China, Kim-Mai sig-
entra num mundo de peripécias, pelo menos o mesmo sabor se o nifica algo como segredo.
aprendendo vários ofícios, vivendo jovem pastor andaluz não tivesse
com os povos do deserto e conhe- passado por tudo o que passou. É
cendo a sua linguagem. É desta um livro com muita simbologia e
forma que o jovem andaluz recebe os seus símbolos são a chave para a Cláudia Vaz, nº3,10ºH
todas as pistas necessárias para che- compreensão de toda a história. Na
gar até ao tesouro. sua jornada, Santiago acabou por
Depois de muitas viagens, de por encontrar uma forma de conversar
muito passar e tantas coisas conhe- consigo mesmo, de ouvir o seu
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Memória de Infância
Infância. Saudosa infância, cre- floresta até ao cume dos meus Tu és dona do Mundo. Do sol, das
púsculo dos meus encantos, orla sonhos. Ao chegar, pediu-me que ervas e da terra. Precisas de cami-
da minha inocência. Infância que olhasse em redor para a aldeia nhar sobre trilhos árduos para che-
desfolhas a minha alma no Inverno envolta em brilhantes olhos verdes gares ao cume da tua montanha.
da tua saudade. Quem me dera um e que me sentasse. Sentei-me, aca- Mas se tiveres forças em ti…
dia voltar. Voltar aos mais remotos nhada, agarrando-me com as conseguirás.” Naquela altura, a
e puros tempos, aos sete anos da minha inocência impediu-me de
minha paixão. Voltar aos pores- perceber as suas palavras. Porém,
do-sol abafados no alto da “minha” ecoam na minha cabeça todos os
montanha. Folheio a minha memó- dias. E todos os dias sinto sauda-
ria vezes sem conta, estranho des. Desse dia, dessa minha infân-
como pára ela sempre nos meus cia a seu lado. E a todos os minu-
sete anos. Naquela tarde de Verão. tos as suas palavras me acompa-
Passava eu a minha habitual sema- nham e me dão a força que neces-
na na aldeia dos meus sorrisos, ao sito para lutar. Luto por ela. Luto
lado da minha irmã e avós, quando pela falta incomensurável que a
a minha avó pousou as suas mãos minhas frágeis mãozinhas a uma voz dela me faz…
desgastadas pelo incontornável pedra para não cair. Tomou-me
tempo no meu ombro e me pediu nos seus braços e dirigiu o meu Joana Rei,nº14,
que a acompanhasse até ao alto da olhar para o pôr-do-sol, por trás 10ºA
Penha. Irradiada de alegria, acom- da ribeira. Com a sua voz calma e
panhei-a pelos árduos trilhos da suave, sussurrou ao meu ouvido : “
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CRESCER A ESCREVER
DIÁRIO DO 7ºA
Tudo começou, quando numa apercebemos que tinha sido uma toons, desenhos alusivos a épocas
aula de Estudo Acompanhado a óptima proposta. festivas…
professora Emília Barbeira nos Assim, no nosso diário colocá- Deste modo, este projecto passa
comunicou a sua ideia de um pro- mos todos os textos que produzi- a ser um instrumento de motivação
jecto de turma, “O Diário do 7ºA”. mos na aula de Estudo Acompa- e criação de hábitos de leitura e
Propôs-nos a realização de vários nhado e outros que foram realiza- escrita que a turma do 7ºA cria
textos, onde nós poderíamos abor- dos na disciplina de Língua Portu- para futuros colegas.
dar os mais diversos temas. guesa. Aí, encontramos uma amos- Por isso, deixamos aqui um
De início não gostámos muito da tra variada de trabalhos, como: “cheirinho” do nosso trabalho.
ideia, porque nos pareceu uma contos, fichas de leitura de livros
tarefa árdua, mas depressa nos lidos, poemas, acrósticos, car-
Acróstico
Amigo dos amigos
Nunca os deixa sozinho…
Dormir e jogar à bola
Rodar, rodopiar na trotineta
É uma vida cheia de metas!
Amor e amizade,
Duas palavras tão belas!
Encerram toda a verdade
Sem mentiras paralelas.
POESIA
Religião e Valores
Consciência Limpa
Há tempos, uma revista apresenta- das, entrevistaram as pessoas que as fazer. Quero dar aos meus filhos
va um curioso teste, que executou entregavam. uma imagem positiva. Não basta
para detectar o nível de consciências É sintomático o depoimento de falar. Os nossos actos devem corres-
honestas. ponder às palavras”.
A editorial dessa revista comprou Interessante também o depoimen-
duzentas carteiras de bolso, colocou to de um jovem casal que encontrou
dentro o equivalente a cerca de 150 a carteira ao entrar num café e a
euros, um endereço e um número entregou ao dono do estabelecimen-
de telefone para facilitar o contacto à to, dizendo: “Ficámos com pena da
pessoa que a encontrasse. pessoa que a perdeu… A educação
Estas carteiras foram espalhadas católica que recebemos deu-nos o
por várias cidades de diversos países, sentido da honestidade”.
em pontos onde alguém vigiava o Esta palavra é um alerta a todos os
que ia acontecendo. pais que não se interessam pela edu-
Só na Noruega e na Dinamarca é um bombeiro de Estocolmo, que cação moral e religiosa dos seus
que todas as carteiras foram restituí- disse: “ Em criança não aprendi a filhos.
das. Noutras cidades, apenas menos distinguir o bem do mal. Minha mãe “A consciência limpa é a melhor
de metade foram entregues, embora esteve presa e meu pai era um almofada”.
recolhidas por alguém. pequeno gatuno. Os meus pais
Ao receberem as carteiras restituí- foram o modelo do que eu não devia Padre António Nabais
O Balão Negro
vermelho, ora amarelo, ora verde, elevou rapidamente nos ares e disse-
etc… Mas também tinha balões de lhe: “Meu menino, não é a cor que
cor preta , mas soltava de preferên- faz subir os balões, é o que está den-
cia os outros que eram mais atraen- tro.”
tes. Os balões subiam perante a alga- Cada homem pode comparar-se a
zarra das crianças que acompanha- um destes balões. Qualquer que seja
vam com o olhar a sua trajectória até a sua cor, o seu tamanho, o seu
desaparecer . peso, a sua fortuna, não é isso que o
Entre as crianças ali reunidas esta- faz subir na verdadeira escala dos
va um pequeno de cor negra. Ao ver valores. É o que contém dentro, é a
subir os balões de todas as cores, riqueza da alma que contém dentro
excepto a negra, aproximou-se do de si.
vendedor e perguntou-lhe: “ Se O
Numa grande romaria, um vende- senhor soltasse um balão negro, ele
dor de balões segurava uma quanti- também subiria? ” Padre António Nabais
dade enorme de todas as cores. Para O homem sorriu, porque atendeu
atrair a petizada soltava de vez em a razão da pergunta do pequeno ,
quando um balão de cor garrida: ora soltou um balão de cor preta que se
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DESPORTO ESCOLAR
Basquetebol Iniciadas
Por vezes decorre um evento sem bol praticado elevou estas outrora qualquer tipo de dificuldades, ou
paralelos no panorama desportivo jogadoras/alunas de fim-de-semana seja, sem dó nem piedade. Nestes
do Distrito da Guarda: "O encontro à categoria de estrelas universais. moldes, no primeiro jogo venceram
de Desporto Escolar – Basquetebol Encontro após encontro, "As a ER de Cerdeira por uns longuíssi-
Feminino, iniciadas". Encontros Meninas da Sé", como são apelida- mos 58 pontos a 6 pontos. Derro-
estes, disputados sempre entre 3 dos pela família do basquetebol, tando posteriormente a nossa vizi-
escolas (“colossos” do basquetebol alinham num desafio sem preceden- nha, Escola EB 2, 3 C/ ES de Vilar
moderno, ou não fosse a equipa da tes no que ao número de espectado- Formoso, pelos não menos expres-
ES da Sé catalogada por alguns dos res diz respeito. A cada novo jogo sivos 62 pontos a 8 pontos.
maiores nomes do mundo basquete- que se aproxima esta luta de titãs Desta feita, a ES da Sé classificou-
bolístico como “As Meninas da agoniza-se e as estrelas espalham o se em primeiríssimo lugar na Fase
Sé”. seu perfume e talento pelos maiores de Grupos e vai agora espalhar o
Carlos Secretário, Diego Marado- palcos do Distrito da Guarda e arre- perfume do seu jogo em Castelo
na (hoje), Boris Leltsin, Camolas, dores. Branco, contra escolas de outras
Carlos Castro, Tino de Rans, Agos- Devido a todo este sucesso, a nos- zonas do país como Aveiro, Viseu,
tinho, Doutor Pôncio, J.P. Simões, sa escola ao vencer os dois últimos Castelo Branco, Leiria e Coimbra.
Odete Santos, Adolfo Luxúria jogos da Fase de Grupos, que E mais uma vez, com o numeroso
Canibal, Rute Marques, Belle decorreram na Escola EB 2, 3 C/ apoio dos nossos aficcionados, com
Dominique e Telmo (Xanadú) são ES de Vilar Formoso no passado dia certeza o êxito que estamos habi-
algumas das personalidades que assi- 24 de Abril de 2008, conseguiu o tuados irá continuar...
duamente visitam as instalações do apuramento para a Fase Regional da
complexo desportivo da Escola modalidade que irá ter lugar em
Secundária da Sé, tecendo os mais Castelo Branco, nos dias 6, 7 e 8 de Professor José Rafael Oliveira
rasgados elogios à organização da Junho.
prova. Mais uma vez as “nossas meninas”
O nível de excepção do basquete- bateram as suas adversárias sem
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- Certificado de Equivalência ao 9º
O Mecânico de Veículos Ligeiros ano
O técnico de Electrónica, Automação executa, de modo autónomo, o diag-
e Computadores é o profissional qua- - Certificação Profissional de nível 2
nóstico e a reparação dos sistemas da U.E.
lificado apto a desempenhar tarefas de mecânicos de veículos automóveis
carácter técnico relacionadas com a ligeiros, diagnosticando, reparando e
instalação, manutenção, reparação e verificando motores a gasolina e die-
Destinatários:
adaptação de equipamentos electróni- sel, sistemas de ignição, de alimenta-
cos de automação industrial e de ção, de sobrealimentação, de arrefe- O curso é dirigido a estudantes
computadores, no respeito pelas nor- cimento, de lubrificação, de transmis- que tenham terminado o 8º ano.
mas de higiene e segurança e pelos são, de direcção, de suspensão, de
regulamentos específicos. travagem, de carga e de arranque, Duração: 1 ano
organizando e controlando a qualida-
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Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente CEF– Instalação e Operação de Sist. Informáticos (Tipo 3)
Total de horas
DISCIPLINAS
DISCIPLINAS Total de horas em 3 anos
Língua Portuguesa 45
Colours
Complete the following sentences with names of colours. 6 Congratulations! You've passed all your exams with flying
(There's a tricky one, though ...) ___________!
7 The opposition brought up another _________herring
1 Our company has lost a lot of money recently and now during the debate yesterday.
we're in the _________ . 8 The teacher gave the boy a ________ look and went on.
2 My mother just loves gardening; she has _________ 9 When my son came after that fight with the other boys,
fingers. he was _________ and all over.
3 When we heard the news, it was completely out of the 10 His extra-marital affairs have been discussed at length in
__________ . the _________ press.
4 Peter is so honest; he would never tell even a_______ 11 You know, Fred has always been the _________ sheep
lie. in the family.
5 When Jane saw Mary's new car, she was _________with 12 We just can't get ahead because of all this ________
envy. tape!
Riddles
1. C - A blackboard
2. G - A needle
3. E - The letter M
4. A- Any chess player
5. H - You fold it !
6. D - Meet you at the corner.
7. B - Millionaire
8. F - A glove.
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LA PAGE DU FRANÇAIS.
A LA DÉCOUVERTE DU PORTUGAL
4 5
6 3
2
Définitions :
1 1 - Ile sauvage et montagneuse.
7
2 - Un archipel au large du Portugal.
3 - La région du sud.
9 8 4 - Sa capitale
5 - L'ancien nom du pays.
6 - L'océan qui borde ses côtes.
7 - La nostalgie dans la musique.
8 - Vin liquoreux à grande réputation.
10 9 - Extrémité ouest de l’Europe continentale : le cabo
da…
PROVERBES ET CITATIONS
Écouter et parler
" La nature nous a donné deux oreilles et seulement une langue afin de pouvoir écouter d'avantage et parler
moins. " - Zénon d'Elée
Éducation
" L'éducation développe les facultés, mais ne les crée pas. " - Voltaire
Erreur
" C'est le propre de l'homme de se tromper ; seul l'insensé persiste dans son erreur." - Cicéron
" Les rivières ne se précipitent pas plus vite dans la mer que les hommes dans l'erreur."
- Voltaire
" La vie ressemble à un conte ; ce qui importe, ce n'est pas sa longueur, mais sa valeur."
- Sénèque
Proverbe
" Les proverbes ressemblent aux papillons ; on en attrape quelques-uns, les autres s'envolent. " - W. Wander
" Un proverbe est l'esprit d'un seul et la sagesse de tous. " - John Russell
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ÚLTIMA
FICHA TÉCNICA:
Publicação Mensal
Direcção: Conselho Executivo da Escola Secundária C/3º CEB da Sé-Guarda
Coordenadores: Carla Tavares e Carlos Adaixo
Coordenadoras Adjuntas: Lina Couto e Fátima Amaral
Logótipo: Maurício Vieira
Colaboradores:
Professores - Adélia Simão, Ana Pinho, Cristina Castro, Cristina Reinas, Cristina Vicente, Dolores Carreira, Emília Barbeira, José Rafael Oliveira, Kâmia
Cunha, Leontina Lemos, Odília Soeiro, Padre António Nabais, Pedro Fagulha, Rui Coelho, Psicólogo Fernando Raposo
Alunos - Ana Isabel Varelas, Andreia Filipa Silva, Cláudia Simão Vaz, Inês Lourenço, Inês Tavares, Mariana Faustino, Maria Luísa Mota da Romana, Rafael
Lima, Rita Sobral, Tiago Matos, Diogo Carriço, Joana Rei, Anna Kotyashko
Familiares: Maria Isabel Carvalho Duarte
Participantes:
Professores: Luísa Queiroz, Salete Paixão
Alunos - Ana Filipa Pereira, Ana Sílvia Mariano, Filipa Ferreira, Juliana Pereira, Sofia Costa, Anabela Pereira, Carla Bonifácio, Laura Pires, Paulo San-
tos ,Pedro Marques, Fábio Alves, Gabriel Pina ,Liliana Costa, Nuno Caramelo, Sofia Soares, Ana Cláudia, Ana Rita, André Baros ,Carla Alexandra, Emanuel
Oliveira, João Caldeira, Fernando Santos, Ana Sofia, André Pinheiro, Mário Santos
Tiragem: 300 exemplares
Impressão: Escola Secundária C/3º CEB da Sé– Guarda