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ANO 1

Nº 10

J U N H O DE 2 0 0 8
www.esec-se-guarda.rcts.pt
e-mail: jornalolhar@gmail.com

III Congresso dos Jovens Geocientistas


EDITORIAL Uma vez mais a nossa escola participou no 3º Congresso dos
Jovens Geocientistas que teve lugar na Faculdade de Ciências
A experiência do nosso percurso… da Universidade de Coimbra. Quinze alunos do 11º ano da
turma A participaram neste Congresso nos dias 22 e 23 de
Recordamos o caminho efectuado e os inúmeros horizon- Abril. O tema deste foi o Planeta Terra.
tes que abarcámos.
Percorremos saberes, posturas, olhares sobre todas as
vivências: a escola, as experiências enriquecedoras quer
pedagógicas, quer científicas e na rota que escolhemos mar-
cou-nos a disponibilidade de todos face a um “outro olhar”
sobre o mundo, sobre a vida.
Comprovámos vezes sem conta que todos os esforços
foram efectuados para promover a educação, a articulação de
saberes, o diálogo, a transparência, a pluridisciplinaridade
criando condições para a concretização deste projecto - o
nosso jornal.
Neste contexto o jornal da nossa escola é um espaço con-
quistado com trabalho, dedicação e muito empenho. Com
ele instalou-se um desejo de participação quer da parte dos
professores quer da parte dos nossos alunos, numa tarefa
constante de aperfeiçoamento, de desafio para realizar e
construir o melhor, o mais razoável, o mais exigente.
Como despedida, neste final de ano lectivo agradecemos
verdadeiramente a colaboração de todos neste projecto que
constitui uma actividade de grande esforço. Evolução Humana
Temos a convicção de que há muito para aperfeiçoar, mas
estamos certos que a imperfeição e a contingência se apresen- No dia 19 de Maio de 2008, teve lugar, no salão da Escola
tam como coordenadas existenciais e só assim o desejo de a apresentação do produto final do trabalho de Área de Pro-
realizar melhor se mantém e nos impele para olhar o futuro jecto “ A Evolução Humana”. Nesta estiveram presentes,
com alegria e esperança. aproximadamente, 100 pessoas.
Que desta aventura possamos tirar toda a reflexão e conhe-
cimento são os nossos votos.
Professora Carla Tavares

Dias da Ciência
4 e 5 de Junho
Os laboratórios de Química e Física estive-
ram abertos às Escolas do Ensino Básico do 1º
Ciclo com experiências interactivas.
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EM DEBATE

Quem tem medo de Charles Darwin?


Pensa-se que, após a publicação teoria de Darwin foi rapidamente testação por parte de alguns Filóso-
de “A Origem das Espécies” de Dar- aceite pela comunidade científica. fos e Físicos, olhando para a selec-
win, em 1859, a sua teoria conquis- Não foi assim tão simples. A ideia ção natural como um perigo para a
tara a comunidade científica. Como de que ocorrera evolução e que esta religião, a moral e a própria estabi-
sabemos, a sua teoria assentava na tivera lugar por ramificações suces- lidade da sociedade.
sobrevivência do mais apto e no seu sivas a partir de um antepassado Posteriormente, estudos de
sucesso reprodutor. Darwin escre- comum fora de facto aceite, mas o Genética, nomeadamente no campo
veu em “A Origem das Espécies”: “ mesmo não aconteceu ao mecanis- da Genética das Populações, vieram
A selecção sexual...depende não de mo da selecção natural. Houve con- comprovar a Teoria de Darwin,
uma luta entre machos pela posse deitando por terra todos os argu-
das fêmeas; o resultado não é a mentos anti-Darwinianos.
morte do competidor mal sucedido, Dizem os investigadores da Evo-
mas poucos ou nenhuns filhos”. lução, como Teresa Avelar, Marga-
Nenhum cientista teve um efeito rida Matos e Carla Rego que estes
tão profundo sobre o modo como ataques recorrentes à selecção natu-
nós encaramos o mundo e nos enca- ral evidenciaram claramente uma
ramos a nós próprios. Contribuiu completa ignorância sobre estes
para várias áreas científicas como a assuntos.
Ecologia, a Geologia, a Botânica, a
Zoologia, a Etologia, a Psicologia e
a Antropologia. Professora Luísa Queiroz
Existe em geral, a ideia de que a

Testemunhos
Ciência sem religião é manca. devem coexistir um religioso e um que seriamente pensa. Não é cer­
Religião sem ciência é cega. cientista em todo ser humano. Real- tamente por acaso que os maiores
(Albert Einstein) mente, para que religião e ciência pensadores de todos os tempos
não se combatam mais entre si na tenham sido profundamente reli-
“Assim como a religião não conse- sociedade, elas devem parar de se giosos".
guiu aniquilar a ciência, a ciência tam- combater no ser humano, pois é
bém não poderá aniquilar a religião, exactamente aí que se produzem os Aristóteles, quando lhe per­
pois ambas estão fundamentadas em maiores desastres. Quando um guntavam onde tinha aprendido tão
leis idênticas. Entre elas não existe homem de fé se opõe a um homem belas coisas acerca de Deus, respon-
nem separação, nem contradição. As da ciência, ou vice-versa, cada um dia: "Nas criaturas, porque elas
separações e as contradições existem deles pensa que está a atacar um dizem a verdade; não sabem men-
apenas nas mentes dos ignorantes, adversário externo a ele. Nada dis- tir".
que não sabem como Deus criou o so, está a atacar-se a ele mesmo.”
universo. A ciência, bem compreen- Alexandre Volta, inventor da
dida, só pode ajudar os crentes a Max Plank, prémio Nobel da pilha eléctrica, afirmava: "A ciência
concentrarem-se no essencial. Física: das coisas a que consagrei toda a
Assim como a religião, se bem com- minha vida, apresentou-me Deus em
preendida, dá à ciência a sua verda- "Ciência e religião não se opõem, todas as partes".
deira dimensão. Cada uma delas tem mas necessitam uma da outra para se
a sua própria função e, desde já, completarem no espírito do homem Padre António Nabais
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EM DEBATE

A Bíblia e a Ciência
A Bíblia é um conjunto de seten-
ta e três livros escritos por inspira-
ção de Deus, através dos quais Este
se revela a Si mesmo e nos revela o
Seu projecto de amor e salvação do
Homem e da Humanidade. Foi
escrito em hebraico, e aramaico e
grego por homens concretos
segundo o seu estilo, cultura e
mentalidade do seu tempo e da sua
raça.
É um livro essencialmente reli-
gioso e não um tratado científico
sobre o mundo ou outra coisa
qualquer; o que interessa é o senti-
do religioso das coisas, do mundo
e da história. É doutrina, não ciên-
cia. A ciência preocupa-se em
saber “como” é que as coisas acon-
teceram, o seu começo e o seu
fim. A Bíblia por seu lado, procura
esclarecer o “porquê” da vida do
Homem e da criação. Tinha razão
Galileu quando afirmava que “ a
intenção do Espírito Santo é ensi-
nar-nos como se vai para o Céu e qualquer inconveniente em aceitar do Teilhard de Chardin a sua
não como vai o Céu ”. que a vida possa ter procedido da semelhança com os animais não
Qual foi o processo da criação? A matéria, se esta levasse em si vir- passa de uma verdade superficial.
teoria da nebulosa, a teoria do Big tualidades depositadas por Deus O Homem, como tal, caracteriza-
Bang? A resposta fica para a Ciên- para, no devido tempo, florescer se pelo espírito e só o conhecimen-
cia. A Bíblia não apoia nem rejeita em vida. É concepção generalizada to do espírito é capaz de revelar a
qualquer dessas teorias, exigindo hoje entre os crentes: “ A matéria pecularidade do Homem.
apenas que a primeiríssima maté- continha desde o princípio, a vida A Bíblia e a ciência têm como
ria, quer se tratasse só de um tufo em potencialidade – a biosfera objecto comum o universo e o
de nebulosa, quer de um átomo gerada pela hilosfera ”, segundo a Homem mas encaram-no sobre
primitivo, esteve lá por um acto terminologia de Teilhar de Char- perspectivas diferentes e por isso
voluntário e livre de Deus. din. se trata de visões diferentes, mas
E o aparecimento da vida ? Evo- De facto, nem um paleontólogo não opostas, antes complementa-
lucionismo ou fixismo ? nem outros cientistas são natural- res. Não é por acaso, que um mun-
A problemática científica, fixis- mente capazes de explicar como se do tão grande e tão qualificado de
mo ou evolucionismo é totalmente efectua a passagem da matéria para cientistas, muitos deles Prémios
alheia à Bíblia, porque não se colo- a vida ou a passagem da biosfera à Nobel, se afirmam ao mesmo tem-
cava então e porque não lhe inte- noosfera. po cientistas e crentes.
ressava . A mensagem da Bíblia é Em vão se procura definir o
apenas religiosa. homem, baseando-se na Física, na Padre António Nabais
Por isso, há muito que não se vê Biologia e na Antropologia. Segun-
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EM DEBATE

A conversa com Pedro Abrunhosa


Ainda que, com uma hora e momentos, que determinarão vulgar, o porquê dos óculos
meia de atraso, o Pedro Abru- aquilo que um dia seremos, e escuros! Entre risos, fomos ape-
nhosa veio à nossa escola, dia 27 que não podemos esperar que as nas elucidados que os seus olhos
de Maio, como prometido. A “coisas” aconteçam, mas deve- eram normalíssimos e que o res-
“conversa” foi bastante informal. mos sim, procurar oportunida- to era acessório.
O cantor recusou a mesa e a des, mesmo que estas estejam Terminada a conferência uma
cadeira, e optou por uma postura longe. Explicou-nos que a ado- avalanche, quer de alunos, quer
descontraída e divertida que lescência é o “momento” em que de professores, rodeou o cantor
manteve todos bastante bem dis- estamos mais propícios a tudo, e que retribuiu todos os afectos,
postos e atentos. que sem dúvida alguma, a música com autógrafos e fotografias.
Falou-nos do seu percurso de que ouvimos, nesta etapa das Resta-me então agradecer ao
vida, das suas primeiras viagens nossas vidas, influenciará a nossa Pedro Abrunhosa, por nos ter
aos 13 anos sozinho, dos seus maneira de ser e de pensar. Com proporcionado uma tão boa tar-
estudos académicos, das suas uma boa dose de humor, realçou de, e claro, por nos ter ajudado
opções… Penso que todos con- que nunca iremos esquecer músi- na concretização da actividade da
seguimos perceber a mensagem cas que associamos a momentos Área Projecto, que desde
que ele nos transmitu. Apesar de especiais. A “conversa” prosse- Novembro de 2007, estava pla-
negar a sua faceta moralista, o guia, e ninguém arredou pé até neada.
Pedro naquela tarde não a conse- que a conferência estivesse dada
guiu evitar. Mostrou-nos como o por terminada. Houve tempo
caminho mais fácil não é o para exposição de perguntas ao Maria Luísa Mota da Romana,
melhor para quem deseja singrar cantor, em que os alunos tiveram nº24 , 12ºA
na vida. Mostrou-nos que são as um enorme papel activo. De
decisões que tomamos em certos entre todas as perguntas surgiu a
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EM DEBATE

MADONNA: O Regresso
Há mais de uma semana que se 2006, alcançando os R$ 200 milhões começo da música, afirma que
lançou oficialmente Hard Candy – de dólares, bateu recordes de públi- "acabou de acordar de um sonho
décimo primeiro disco de estúdio co e o tutano do disco, Hung Up, confuso", é também a música que
que acaba de ser lançado por Madon- com sampler de Gimme Gimme vem depois de Heartbeat, longe de
na. Este conquistou o 13º number Gimme, dos Abba, amargou na 7ª ser disparatada, Madonna também
one hit no Reino Unido batendo um posição da tabela geral. construiu um conceito, mesmo que
novo recorde: 60 músicas no Top 10 Para reatar laços com a América, soe repetitiva em faixas como Candy
do mercado britânico, o que a torna Madonna não teve pudores. Percor- Shop [primeira faixa, o convite ao
a cantora mais ouvida em Inglaterra, reu o arco-íris em busca do pote de pecado], 4 Minutes [a gula incontro-
o segundo mercado fonográfico mais ouro pelo caminho mais fácil. Igua- lável] e Give It 2 Me [irresistível
importante do mundo. Actualmente lando-se a cantoras do género Nelly como roubar um doce a uma crian-
na 7ª posição do Hot 100 da revista Furtado, Beyoncè e até Mariah ça], Madonna atinge o clímax a meio
Billboard, o single de 4 Minutes [em Carey, o resultado do disco mais do disco.
parceria com Justin Timberlake] Menos interessantes, faixas como
chegou à 3ª posição na semana Spanish Lesson e Voices soam um
seguinte ao seu lançamento, embora pouco deslocadas, mas, na verdade,
tenha descido quatro posições, 4 não estão. Com Madonna é necessá-
Minutes é a melhor performance de rio ouvir diversas vezes qualquer
Madonna em sete anos, quando ocu- trabalho novo para entender que
pou a 4ª posição com o hit Don't viagem nos pretende oferecer.
Tell Me. Desta vez, a material girl Se o objectivo de Hard Candy era
investiu pesado e contratou os três mesmo recuperar a popularidade de
reis magos Timbaland, Pharell Wil- Madonna nos EUA, ela venceu mais
liams e Justin Timberlake para dar uma vez. Ainda assim, será mesmo
um toque de ouro no novo trabalho. que a mais recente figura mediática
Para isso, mergulhou de cabeça nas do Rock N’Roll Hall Of Fame preci-
batidas que hoje sacodem meio mun- sava descer a esse nível? Como nun-
do, especialmente nos EUA, onde ca teve vergonha de nada, nem mes-
Madonna tem vindo a ser boicotada mo de ser oportunista, não restam
desde o lançamento do injustiçado dúvidas. Impensável para muitos e
American Life, de 2003. Como em inovadora para outros, a viagem de
muitas vezes ao longo da sua carrei- black de Madonna é regular. Embora Madonna pelo hip hop vai cumprir a
ra, a polémica falou mais alto (no lembre uma verdadeira pastilha doce função a que se destina, mas sem o
vídeo da música/título Madonna e dura, com muito recheio no meio, brilho e o conceito político de Ame-
criticou a postura dos EUA em rela- Hard Candy vem com rap de mais, rican Life, disco amaldiçoado pelo
ção ao Iraque) e acabou ocultando o camadas de voz, e lembra a Madonna mesmo público que agora a colocou
que o disco tinha de melhor: a ironia do começo da carreira. Com produ- de volta ao Top 5 da América em
de Madonna e as suas letras mais ção dividida entre Timbaland e Phar- apenas duas semanas.
autobiográficas, o que não acontecia rel, há uma nítida diferença entre as Quanto à nova tour de Madonna,
desde Like a Prayer [1989]. faixas que um e outro produziram. já é sabido que não passará por Por-
Madonna refugiou-se em Londres Mas, os elementos estão todos lá: a tugal, em princípio, e que quem
e com o auxílio de Stuart Price doçura que o disco propõe; as bati- desejar assistir deverá deslocar-se a
[produtor musical] criou o mega das que caracterizam o ritmo, com a Madrid (17 de Setembro), cujo local
sucesso Confessions on a Dance- guitarra à mistura. ainda está por definir, Londres (11
floor, uma ode à discoteca com 'Miles Away', uma das melhores de Setembro) ou Paris (20 de Setem-
sabor europeu. Mas, isso não foi faixas, é deliciosamente recheada. bro).
suficiente para revitalizar sua popu- Com o seu ritmo mais acústico, não
laridade nos EUA. chega a ser uma balada, e é onde Tiago Matos, 12ºB
Ainda que a tour do disco tenha Madonna se funde com o hip hop
sido a segunda mais bem sucedida de sem perder suas raízes pop, no
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EM DEBATE

Era uma vez …… as TIC


Pois é! As Tecnologias de Informação informática só poderá acontecer numa os professores de informática podem
e Comunicação estão a deixar de fazer disciplina de opção no 12ºano dos Cur- leccionar, tal como acontece com
parte do currículo escolar. sos Gerais (Aplicações Informáticas) ou outras áreas científicas.
O CHOQUE TECNOLÓGICO não por via de Cursos Profissionais ou Cur- Será que é esta a via correcta?
prevê que os alunos tenham formal- sos de Educação e Formação (CEF). Será que os alunos não necessitam de
mente acesso a uma disciplina de infor- Desta forma, o que começou por ser uma formação orientada para a utiliza-
mática “base” e, a partir do próximo uma opção, passando depois a se obri- ção correcta das ferramentas informáti-
ano lectivo, está previsto o desapareci- gatório, terminou por ser um vazio em cas ao seu dispor?
mento da última que ainda resistiu – termos de disciplinas de informática Será que os conhecimentos “informais”
TIC 9ºano. nas escolas. Segundo as novas matrizes dos alunos são suficientes para a sua
A disciplina de informática apareceu curriculares, os alunos dos cursos aprendizagem ao longo da vida?
no currículo escolar com as disciplinas Os ideais de “CHOQUE TECNO-
de Introdução às Tecnologias de Infor- LÓGICO” e “formação transversal em
mação (ITI) leccionadas nos 10º e 11º novas tecnologias”, tão defendidos
anos. Embora disciplinas de opção, pelos legisladores e políticos na área da
sempre tiveram grande adesão por par- educação, poderá transformar-se a lon-
te dos alunos durante a sua existência go prazo num conjunto de lacunas dos
pois eram, para a grande maioria, o nossos alunos ao nível da informática e
primeiro momento de iniciação à infor- das tecnologias, de tal forma que a
mática. escola tenha que optar, mais tarde, por
No ano lectivo de 2001-2002, após uma disciplina de informática “oferta
reestruturação do currículo foram de escola”, como já antes aconteceu…
introduzidas as TIC como disciplinas A informática continua a ser uma ferra-
obrigatórias no 9º e 10º ano com cargas menta fundamental para a construção
horárias de 90 e 180 minutos semanais, gerais apenas poderão optar pela disci- do conhecimento e como conhecimen-
respectivamente. plina Aplicações Informáticas-B no to em si mesmo. A escola tem aqui um
Passados 3 anos assistimos a uma 12ºano. Só os alunos que frequentem papel fundamental e tem que assumir
mudança radical. Já no ano lectivo de cursos associados com a informática essa responsabilidade. Ou será que não?
2007/08 deixou de existir no 10ºano e (Cursos Profissionais ou Cursos de
em 2008/09 está previsto que deixe de Educação e Formação -CEF) poderão Professora Cristina Vicente
existir no 9ºano. usufruir dos conhecimentos estrutura-
Desta forma o acesso às disciplinas de dos, fundamentados e metódicos que

Ementa da cantina no teu telemóvel


A ementa de almoço da cantina da Definições no topo superior direito; - - carrega em Definições no topo supe-
escola da Sé, agora está à distância de separador “Configuração do telemóvel” e rior direito; - separador Calendários; -
um SMS grátis. Para isso só tens de ter introduz o teu numero de telemóvel, ementa ESS (botão Notificações); - Adi-
uma conta de correio electrónico no receberás um SMS e introduz o código cionar um lembrete; - escolhe SMS e
GMAIL (se não tiveres abres uma) e con- que recebeste. escolhe o tempo que pretendes receber
figurar a tua conta de GMAIL para Agora que as notificações estão confi- (recomendo 1 dia, assim recebes uma
receber esse tal SMS com o menu do guradas vamos adicionar as ementas do mensagem no dia anterior às 12h com
almoço. almoço. o menu). - carrega em Guardar.
A mensagem SMS irá aparecer no teu Vai a http://www.google.com/ E já está, mais informações manda
telemóvel com a antecedência que calendar/embed?src=ementaess% um email para webmaster@esec-se-
desejares. Pode ser 1 hora antes do 40gmail.com&ctz=Europe/Lisbon e guarda.rcts.pt ou vai até este endere-
almoço, duas horas, 1 dia , 2 dias, etc. carrega no botão que se encontra no ço : http://www.esec-se-
Os passos de configuração são canto inferior direito que diz “+ Goo- guarda.rcts.pt/index.php?
simples: gle Calendar”. modulo=informacoes&site=ementa
Vai até ao Google Calendar : http:// Agora vamos configurar as notifica- Bom Almoço
www.google.com/calendar/ e com os ções do calendário que acabaste de
dados da tua conta Gmail carrega em adicionar: Professor Pedro Fagulha
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POR CÁ

III Congresso dos Jovens Geocientistas


Uma vez mais a nossa escola participou no 3º Congres- teiras referente ao programa de Geologia do 11º ano,
so dos Jovens Geocientistas que teve lugar na Faculdade despertando em nós uma certa curiosidade acerca dos
de Ciências da Universidade de Coimbra. 15 alunos do efeitos do imenso oceano no litoral português.
11º ano da turma A participaram neste Congresso nos Os meios utilizados para pesquisa foram, na sua maio-
dias 22 e 23 de Abril. O tema deste congresso era o ria, a Internet e a pesquisa bibliográfica, já que não nos
Planeta Terra. foi possível a observação directa.
Com a elaboração deste trabalho concluímos que o
oceano Atlântico é um importante factor de desenvolvi-
mento para o nosso país, não só em recursos marinhos
que este nos oferece, como o sal, extraído nas salinas, a
força das ondas para a obtenção de energia hidráulica,
mas também para estabelecer relações com o mundo,
nomeadamente no turismo. Contudo, também actua
negativamente, como a erosão ou mesmo a subida do
nível das águas do mar, que poderá vir a submergir uma
grande parte do litoral português.
Sendo assim, pode-se assumir que o oceano é um ecos-
sistema favorável para nós, mas de um momento para
outro pode nos pregar partidas indesejadas.”

2 . O mar da Caparica

Que factores terão sido responsáveis pela inva-


são da mar da Caparica?

“ Palavras-chave: Alterações climáticas; Erosão;


Os alunos organizaram-se em grupos de trabalho e Dunas; Fragilidade; Preservação.
juntamente com a professora de Biologia Cristina Castro
elaboraram diferentes trabalhos de investigação com os Tendo como base da nossa investigação o problema: “
quais participaram nesse Congresso. Os temas dos tra- Que factores terão sido responsáveis pela invasão do
balhos e os respectivos resumos foram: mar da Caparica? “ pretendemos: perceber em que
medida as alterações climáticas poderão estar relaciona-
1. O Oceano Atlântico: potencialidades e das com a erosão das dunas; identificar alguns riscos
riscos na costa portuguesa. naturais e riscos antropicamente provocados na erosão
das dunas; averiguar quais os problemas que esta situa-
“ Palavras-chave: Oceano Atlântico, litoral, recursos ção pode causar para o turismo nesta região e; encontrar
marinhos, salinas, energia hidráulica, erosão. algumas formas de prevenção.
Esta investigação está enquadrada em “ Ocupação
Este trabalho pretende demonstrar o modo de interac- antrópica e problemas de ordenamento “ – Tema 1 do
ção entre a nossa costa e o Oceano Atlântico. Pretende- programa de geologia do 11º ano.
se estudar os efeitos presentes e futuros do mar no lito- Para a elaboração deste trabalho recorremos a alguns
ral português. O principal objectivo desta actividade métodos, tais como: pesquisa na Internet, enciclopédias,
destina-se apresentar as vantagens e as desvantagens do manuais escolares, documentos informativos (jornais,
oceano atlântico para a costa do nosso pais e, deste revistas), bem como aos conhecimentos adquiridos na
modo, demonstrar os benefícios e problemas que este disciplina de geologia.
nos pode trazer.
Esta investigação enquadra-se no estudo das zonas cos-
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POR CÁ

III Congresso dos Jovens Geocientistas


Depois de uma vasta pesquisa concluímos que: existe estar, promovendo a qualidade de vida. Através de indí-
uma relação directa entre as alterações climáticas globais e cios arqueológicos, sabe-se que as águas do Cró já eram
a invasão do mar nas áreas costeiras; este trabalho alertou- utilizadas no tempo dos Romanos, devendo-se este facto
nos para a instabilidade e fragilidade naturais do planeta às suas propriedades específicas. Actualmente, estas tor-
Terra; o turismo da zona fica em risco; estes processos nam possível o tratamento de diversos problemas de saú-
erosivos se não forem devidamente controlados poderão de tais como reumatismo, dermatose, e infecções respira-
ser irreversíveis; existem formas de prevenção para este tórias. Isto deve-se ao facto de a água ser sulfúrica sódica,
problema, que se prendem com: avaliações do impacto encontrando-se a 23ºC de temperatura e a uma profundi-
das actividades humanas nesta região, conhecimento do dade de 30m.
grau de risco geológico da zona da Caparica, elaboração Visto que, nos últimos anos se tem assistido a um
de cartas de ordenamento do território que melhore se desenvolvimento ao nível das infra-estruturas do comple-
adaptam à geologia do terreno, remoção e contenção dos xo, pudemos deduzir que o trabalho realizado é uma mais
materiais geológicos que possam constituir perigo, e ainda valia na vida da população. Esta, com o nosso trabalho, foi
uma análise cuidadosa da estratificação, do estado de alte- sensibilizada para a preservação dos recursos geotérmicos
ração e da composição química dos materiais que possa não só da região, mas de todo o planeta.
ser determinante no avanço ou retrocesso de uma cons- Assim, já que a Terra nos desvendou os seus
trução. segredos, é nosso dever sermos merecedores da sua con-
Finalizada a nossa investigação deixamos esta mensagem: fiança…”
As dunas não andam sozinhas, não as façam caminhar por
caminhos da destruição… ” 4. Energia Nuclear: Sonho ou Pesadelo ?

3. Águas Termais “ Palavras-Chave: Energia nuclear; Centrais nucleares;


Combustíveis fósseis; Recursos geológicos; Exploração
“ Palavras–Chave: recursos geotérmicos, águas ter- sustentada.
mais, Termas do Cró, saúde, turismo
Tendo como base da nossa investigação o proble-
A nossa investigação tem como base o problema: “Qual a ma: “Será a energia nuclear uma boa alternativa aos com-
importância do complexo termal do Cró na região do bustíveis fósseis?”, pretendemos: expandir o nosso conhe-
Sabugal?” Pretendemos portanto, ao realizar este traba- cimento acerca de um assunto que é tão divulgado e dis-
lho, conhecer as propriedades especificas da água das ter- cutido na actualidade; compreender como se obtém ener-
mas do Cró; relacionar estas propriedades com os benefí- gia a partir de minerais radioactivos; perceber por que é
cios que podem ter quando aplicadas a nível terapêutico; tão polémica a produção de energia eléctrica envolvendo
perceber a importância do complexo das termas do Cró reacções nucleares; reconhecer as vantagens e desvanta-
no desenvolvimento da região do Sabugal, quer a nível gens da utilização da energia nuclear bem como as suas
económico, quer social; sensibilizar a população para a aplicações.
preservação dos recursos geotérmicos; e divulgar o traba-
lho realizado neste complexo.
Este trabalho é enquadrado no Tema IV do pro-
grama de Geologia de 11º ano, intitulado: “Geologia, pro-
blemas e materiais do quotidiano – Recursos geotérmi-
cos”.
Para responder ao nosso problema, utilizámos
como metodologias, informação retirada de livros, revis-
tas e Internet. Também realizámos uma visita de estudo
ao Complexo Termal do Cró, onde colocámos um ques-
tionário à população.
A utilização das metodologias acima referidas per-
mitiram-nos concluir que o Cró é um importante motor
do desenvolvimento do turismo na região do Sabugal,
uma vez que conjuga a actividade terapêutica e o bem-
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POR CÁ

III Congresso dos Jovens Geocientistas


A nossa investigação enquadra-se no programa da com-
ponente de Geologia do 11º ano no tema “Recursos geo-
lógicos -exploração sustentada”.
Utilizámos para a elaboração do nosso trabalho os
conhecimentos de base adquiridos nas disciplinas de Quí-
mica (10º ano) e de Geologia, para além de suportes
bibliográficos, tais como, livros escolares, enciclopédias e
revistas de divulgação. Também nos foi útil o visiona-
mento de um filme facultado nas aulas de Geologia.
Com este trabalho, concluímos que a utilização da
energia nuclear tem várias vantagens e desvantagens. Este
tipo de energia alternativa pode ser utilizada para a pro-
dução de energia eléctrica, mas não só: também tem apli-
cações na medicina, por exemplo, no diagnóstico de
doenças e tratamentos de certos tumores, na geologia e
história na datação de fósseis e achados arqueológicos.
Também é utilizada na agricultura, mais precisamente na No segundo dia houve uma saída de campo .
conservação de alimentos. Contudo, a energia nuclear é A visita geológica à região de Figueiró dos Vinhos, foi
uma energia cara e implica elevados custos ambientais, um verdadeiro momento pedagógico!
nomeadamente ao nível de potenciais acidentes em algu- Orientada por professores conceituados do Departa-
mas centrais nucleares e também devido ao facto de os mento de Ciências da Terra, os alunos tiveram uma
resíduos produzidos durante este processo serem alta- excelente oportunidade de observar rochas predominan-
mente prejudiciais para a vida. Por exemplo, a exposição temente metamórficas, bem diferentes das da nossa
de indivíduos a elevados níveis de radioactividade pode região. Para além disto, “observaram” e perceberam pro-
provocar cancros, atrasos mentais em crianças em desen- cessos geológicos muito recuados no tempo, que conferi-
volvimento uterino, mal formações fetais, etc. Outra ram à paisagem aspectos muito característicos.
grande desvantagem é o uso indevido que o Homem tem Tudo foi bem pensado! Os alunos tinham na sua posse
feito desta energia na produção da bomba atómica e em um documento explicativo, por sinal muito claro e de
diversos testes nucleares. leitura agradável (à boa maneira dos geólogos…), da
Em suma, a energia nuclear bem como os combustíveis autoria dos professores do Departamento que nos acom-
fósseis têm as suas vantagens e desvantagens porém, panharam: Professores Luís Carlos Gama Pereira e
compete ao Homem gerir estes recursos de uma forma Celeste Romualdo Gomes.
sustentada para poder retirar o máximo partido desta, A visita interrompida a meio com um lanche ligeiro no
caso contrário, o sonho pode tornar-se um pesadelo. ” Miradouro das Fragas de S. Simão, do qual se avistava
uma magnifica paisagem, prosseguiu, vindo a culminar
O primeiro dia foi passado na Faculdade de Ciências com a no Museu da Pedra de Cantanhede. Aqui, pudemos
apresentação dos diversos trabalhos feitos e apresentados admirar uma excelente exposição de fósseis do Museu de
pelas diferentes escolas que participaram neste Congresso. História Natural, por sinal inaugurada neste dia.
O III Congresso de Jovens Geocientistas foi encerrado
com entusiasmo na presença de várias personalidades e
do grupo participante da Escola Secundária da Sé.
Aa

Professoras Fátima Amaral e Cristina Castro


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POR CÁ

Dias 4 e 5 de Junho na Escola


Durante os dias quatro e cinco de objectivo de lhes proporcionar um divulgação aos visitantes.
Junho a escola levou a cabo os dias primeiro contacto com experiências No salão decorreram a Feira dos
dos Departamentos de Ciências que eles próprios podem realizar. Minerais, a Feira dos Talentos e a
Naturais, de Ciências Humanas e de Foi com grande entusiasmo que as exposição de alguns trabalhos do
Expressões Artísticas. crianças e os alunos - professores grupo de Artes Visuais, as quais tive-
Nos laboratórios de Química e participaram nas experiências inte- ram grande afluência por parte de
Física, à semelhança dos anos ante- ractivas. toda a comunidade escolar.
riores, os professores e alguns alu- Um agradecimento especial aos
nos receberam alunos das Escolas alunos de Química do 12ºD e 9ºA e Professora Salete Paixão
do Ensino Básico do 1º Ciclo, com o B pelo empenho na preparação e

Olimpíadas de Química e Física


Nas Olimpíadas de Química con-
correram cinco equipas, constituídas
por três alunos cada e nas Olimpía-
das de Física concorreu apenas uma
equipa, todos alunos do 9º ano.
Apesar dos nossos alunos não
terem ficado classificados nos três
primeiros lugares, queremos deixar-
lhes uma palavra de agradecimento
por se disponibilizarem ter dedicado
um sábado para esta actividade.
Nas parcas palavras deles :“ Foi um
dia bem passado onde misturámos
sabedoria com muita diversão. Gos-
támos muito!”
A nossa escola participou mis uma estimular o interesse pela ciência Para o ano contamos com a partici-
vez nas Olimpíadas de Química e de propondo a realização de questões pação de maior número de alunos
Física que se realizaram na UBI - problema aos alunos e a realização e incluindo os do Ensino Secundário,
Covilhã e na Universidade de Coim- interpretação de algumas actividades que desta vez estiveram ausentes.
bra, respectivamente neste 3º perío- experimentais. Para além destas são
do. Estas actividades têm como proporcionadas aos alunos partici-
objectivo incentivar os alunos para a pantes outras actividades: palestras Professora Salete Paixão
aprendizagem destas disciplinas e e /ou visitas a museus.
11

POR CÁ

Mat12
O Projecto Matemática Ensino rio foram convidados a mostrar os ro de alunos de todo o país partici-
do Departamento de Matemática seus conhecimentos em matéria de pantes na competição. Entre o
da Universidade de Aveiro promo- equações, potências, geometria, final da prova e a entrega de pré-
veu no passado dia 30 de Abril, a funções, cálculo, probabilidades e mios, a Universidade de Aveiro
realização do Mat12. Esta compe- outras questões que fazem parte forneceu o almoço a todos os par-
tição Matemática, destinada a alu- do programa oficial da disciplina ticipantes e promoveu actividades
nos dos 10º, 11º e 12º anos, reuniu de Matemática do ensino secundá- lúdicas em todo o seu recinto, des-
centenas de concorrentes de todo rio. A nível de resultados, o desta- de escalada a futebol, de forma a
o país, tendo a cidade da Guarda que vai para a turma do 10ºA. Das agradar aos jovens em geral. Após
sido representado por 30 alunos da 345 equipas do 10º ano, destaca- uma pequena paragem no centro
nossa escola. Dinamizar a aprendi- ram-se duas, que atingiram o últi- comercial, os estudantes regressa-
zagem da matemática em fase pré- mo nível da prova: a equipa consti- ram com espírito matemático,
universitária e funcionar como um tuída pelos alunos Helena Paixão e ávidos da próxima competição, na
instrumento de diagnóstico de Diogo Carriço alcançou um exce- qual prometem alcançar ainda
conhecimentos e competências à lente 29º lugar, e a equipa dos alu- melhores resultados.
entrada do Ensino Superior foram nos Igor Fidalgo e Joana Rei ficou
os principais objectivos desta com- classificada em 36º lugar, resulta- Joana Rei,nº14,
petição. Através de um programa dos bastante gratificantes acordan- 10ºA
informático, os alunos do secundá- do com a inexperiência e o núme-

Jogos de Matemática
Interruptores O cozinheiro
O cozinheiro chefe tem que escolher um cozinheiro
No sótão de uma casa existe uma lâmpada que é accionada por de entre 625 voluntários. Manda-os formar um quadra-
um interruptor que está no rés-do-chão. Junto desse interruptor do de 25 filas por 25 colunas.
existem mais dois que se destinam a acender outras lâmpadas. Selecciona o mais alto de cada uma das fila e escolhe o
Como poderei saber qual dos 3 interruptores acende a lâmpada mais baixo de entre eles. Depois muda de ideias. Fá-los
do Sótão indo apenas uma vez até ao sótão e sabendo que do sítio regressar aos respectivos lugares, selecciona o mais
onde estão os interruptores não consigo ver quando a lâmpada pequeno de cada fila e escolhe o maior de entre eles.
acende. Sendo diferentes os dois cozinheiros escolhidos, qual
deles é o mais alto?
12

Área de Projecto 12º B

Evolução Humana
No dia 19 de Maio de 2008, -No 2.º Período, elaborámos um na discussão e a mesma não foi con-
teve lugar, no salão da Escola desdobrável para dar a conhecer cluída do modo ideal.
Secundária da Sé - Guarda, a apre- um pouco do nosso trabalho à Contudo, o balanço da apresenta-
sentação do produto final do nosso comunidade escolar, apresentámos ção é positivo já que, segundo a
trabalho de Área de Projecto. o trabalho à turma no qual utilizá- informação recolhida, a maioria das
“Evolução Humana” é o tema que mos um jogo “ Trivolucional ” (ela- pessoas gostou.
temos vindo a desenvolver ao longo borado pelo grupo) que tinha como Desde já agradecemos à Professo-
deste ano lectivo. Investigámos e objectivo testar os conhecimentos ra Luísa Queiroz toda a ajuda e
reunimos informação acerca da apreendidos na apresentação. incentivo para a realização deste
evolução do Homem e do mundo -No 3.º Período, concluímos o tra- trabalho, assim como ao Senhor
que o rodeia, no passado, no pre- balho escrito e apresentámo-lo à Padre Nabais pela disponibilidade
sente e uma breve reflexão acerca comunidade escolar sobre a forma que mostrou desde o início.
do futuro, com vista a dar resposta de um filme. Foram várias as for- Gostaríamos, também, de
à nossa questão/problema: “Qual a mas de divulgação para atrair ele- demonstrar a nossa gratidão para
influência da evolução tecnológica mentos da comunidade escolar para com os elementos da turma, fun-
na evolução natural da espécie a nossa apresentação final: artigos cionários, professores, alunos do
humana?”. Para isso contámos com para este mesmo jornal, panfletos, 12.º ano da turma do Professor Joa-
a ajuda da Professora e Coordena- convites... quim Pereira que nos ajudaram na
dora Maria de Lurdes Fonseca, que Na nossa apresentação final esti- preparação e decoração do espaço
nos auxiliou em todas as actividades veram presentes, aproximadamen- para a apresentação e ao Instituto
que desenvolvemos. te, 100 pessoas. Estas assistiram a Português da Juventude pela dispo-
Ao longo deste ano lectivo um filme elaborado por nós que nibilidade do material audiovisual.
enfrentámos vários desafios os quais condensava todas as matérias que Podemos concluir que este traba-
foram superados graças ao empe- desenvolvemos ao longo do ano lho foi muito produtivo pois permi-
nho, cooperação, e harmonia entre lectivo. O filme teve a duração de tiu-nos desenvolver capacidades
o grupo, à colaboração de vários uma hora, ao qual se seguiu uma como autonomia, cooperação, espí-
professores, à solidariedade de discussão com a participação da rito crítico e solidariedade que nos
alguns membros de outros grupos e Professora Luísa Queiroz de Biolo- vão ser muito úteis ao longo da
a toda a comunidade escolar. gia e o Senhor Padre Nabais. Nesta nossa vida, principalmente, nesta
Foram várias as actividades desen- discussão podiam participar ele- nova etapa que se aproxima…
volvidas: mentos da plateia de forma a inte-
- No 1.º Período, criámos um blog ragirem e exporem as suas dúvidas Ana Filipa Pereira n.º5
(www.evolucaohumana12.blogspot e críticas acerca do nosso trabalho. Ana Sílvia Mariano n.º7
.com) ao qual já acederam cerca de No entanto, esta discussão não Filipa Ferreira n.º12
150 pessoas que nos foram deixan- ocorreu da forma prevista e devido Juliana Pereira n.º15
Sofia Costa n.º25
do os seus comentários mostrando, a alguns incidentes, nem todos os
12ºB
assim, a dinâmica que este desper- elementos do grupo e da plateia
tou. tiveram oportunidade de participar
13

Área de Projecto 12º C

Novo teste de detecção do cancro do colo


do útero disponível em Portugal
Chama-se Teste HPV e é um como também identificar o tipo de com uma única colheita de amostra
novo teste de detecção do Papilo- HPV presente, informação clinica- várias doenças sexualmente trans-
mavírus Humano (HPV), responsá- mente relevante para o seguimento missíveis (DST). Com este mode-
vel pelo cancro do colo do útero, posterior da paciente. Conhecer lo, mais simplificado e completo,
que está agora disponível para as qual o tipo de agente é essencial as análises levam à detecção e defi-
mulheres portuguesas em qualquer para identificar o grupo de mulhe- nição do tipo de vírus de HPV e à
consulta de ginecologia. O novo pesquisa de mais sete agentes infec-
teste foi apresentado a 28 de Feve- ciosos transmitidos sexualmente,
reiro pelo GeneLab, laboratório responsáveis por infecções genitais.
português de diagnóstico molecu- Todos estes testes podem ser feitos
lar, em Cantanhede. a partir de uma só vez, com maior
Para além de detectar a presença conforto e facilidade para a mulher.
do vírus no colo do útero, o Teste São utilizadas tecnologias molecula-
HPV identifica o seu tipo com res, bastante mais sensíveis que as
maior sensibilidade e mais cedo do técnicas convencionais, para identi-
que o método comum de rastreio ficar todos os agentes.
(citologia). A sua maior eficácia
relaciona-se com o facto de detec-
tar o agente causal, dando indica- Anabela Pereira
ções mais precisas acerca das res em risco, bem como melhorar Carla Bonifácio
pacientes que, potencialmente, as estratégias de acompanhamento Laura Pires
estarão em maior risco de desen- que deverão ser diferenciadas. Paulo Santos
Pedro Marques
volver cancro do colo do útero. Simultaneamente, foi também
No caso do HPV é um teste que apresentado um novo Painel de Área de Projecto
detecta DNA viral, permitindo não Testes que permitirá, pela primeira 12.ºC
só detectar a existência do vírus, vez à mulher portuguesa, despistar

Hábitos alimentares e Desportivos


No âmbito da Área de Projecto, os indivíduos do sexo masculino, nosso espaço escolar, encontra-se
cujo tema tratado versou “O Cor- pois as raparigas preocupam-se inserido no projecto que foi desen-
po”, foi realizado um inquérito mais com a escolha de produtos volvido ao longo do ano; o objecti-
sobre os hábitos alimentares e des- lácteos com baixo teor de gordura vo primordial visa sensibilizar a
portivos dos alunos do 12ºAno da e não comem comida do tipo “fast- comunidade, preferencialmente os
Escola Secundária da Sé. food” com tanta frequência como jovens estudantes, para uma
A realização e análise deste os rapazes. melhor qualidade de vida, sobretu-
inquérito teve como objectivo Mas, por outro lado, estes con- do ao nível dos hábitos alimentares
conhecer o modo de vida dos somem mais quantidade de água e desportivos.
jovens, a sua qualidade de alimen- por dia do que as raparigas, e elas
tação diária e a sua prática despor- bebem mais bebidas alcoólicas do Fábio Alves
tiva. que eles. Os indivíduos do sexo Gabriel Pina
Através da análise de todos os masculino têm uma maior preocu- Liliana Costa
gráficos, verificámos que os indiví- pação com a prática desportiva que Nuno Caramelo
duos do sexo feminino têm uma os indivíduos do sexo feminino. Sofia Soares
12ºC
alimentação mais saudável do que Este inquérito, efectuado no
14

Área de Projecto 12º C

Entrevista com a Dra. Filomena


Especialista em Tabagismo
abstinência caracterizado por: ner- família pedindo consulta de desabi-
vosismo, insónia, agitação e irrita- tuação tabágica com abordagem
bilidade. A nicotina tem uma acção intensiva. Há vários medicamentos
a nível do sistema cardiovascular que podem ajudar o fumador a dei-
aumentando a frequência cardíaca e xar de fumar. Se forem adaptados
a tensão arterial. ao doente por um médico não têm
O monóxido de carbono é um qualquer efeito negativo.
gás tóxico igual ao que se liberta
dos canos de escape dos carros. Quais as consequências a
Caracteriza-se por ter uma afinida- nível físico de deixar de
No âmbito da disciplina de Área de muito superior ao oxigénio para fumar?
de Projecto, o nosso grupo, que a hemoglobina; assim, este gás liga-
desenvolveu o tema “ Escola Saudá- se à hemoglobina causando intoxi- Dra. Filomena: As principais
vel”, decidiu aprofundar os seus cação crónica, motivo pelo qual os consequências são: melhoria do
conhecimentos relativos ao subte- fumadores se cansam. aspecto da pele, desaparecimento
ma “tabagismo”. Os alcatrões são substâncias can- do mau hálito. Outros benefícios:
Desta forma, colocámos algumas cerígenas responsáveis por cancros 20 minutos – descida da TA
questões sobre o assunto à Dra. do pulmão e outros cancros. 8 horas – normalização do monóxi-
Filomena Luís, Médica pneumolo- do de carbono
gista responsável pela consulta de De que modo a nicotina age 24 horas – diminuição do risco de
desabituação tabágica do Hospital no pulmão? enfarte
Sousa Martins, resultando uma 2 semanas a 3 meses - melhoria da
entrevista que aqui reproduzimos Dra. Filomena: A nicotina é a circulação; melhoria função respi-
na íntegra. substância química responsável pela ratória
dependência tabágica. 1 a 9 meses – diminuição da tosse,
Como é que um cigarro É uma substância que induz tole- cansaço, normalização da função
actua quimicamente no rância, isto é, são cada vez necessá- ciliar
nosso organismo? rias maiores quantidades para obter 1 ano – diminuição 50% do risco
o mesmo efeito. Assim os fumado- de doença coronária
Dra. Filomena: Um cigarro é res tendem a aumentar o número 5 anos – diminuição 50% do risco
constituído por quatro mil substân- de cigarros e a profundidade da de AVC
cias, determinando por isso várias inalação para obter uma maior 10 anos – diminuição do risco de
acções no nosso organismo. As ganho em nicotina. cancro do pulmão e de outras neo-
principais substâncias são: nicotina, plasias
monóxido de carbono e alcatrões. 15 anos – risco de doença coroná-
A nicotina é a substância respon- Qual o tratamento mais efi- ria igual ao de um não – fumador
sável pela dependência que conduz caz para deixar de fumar e
ao consumo de tabaco contra a quais os efeitos negativos Serão os não fumadores tão
vontade própria do indivíduo, sen- desses tratamentos? afectados como os fumado-
do por isso considerada uma subs- res quando em contacto
tância psicoactiva. A actuação da Dra. Filomena: A melhor com o fumo?
nicotina em receptores nicotínicos maneira de deixar de fumar é nun-
periféricos é responsável pela ca ter começado. As pessoas que já Dra. Filomena: O fumo passivo
dependência física, havendo activa- começaram devem parar de fumar ou tabaco ambiental é hoje consi-
ção de sistemas sempre que a subs- imediatamente. No caso de terem derado o principal poluente atmos-
tância não está presente e desenca- dificuldade em parar de fumar férico e está bem identificado
deando o chamado síndrome da devem recorrer ao seu médico de como um carcinogénio.
15

Área de Projecto 12º C


Visitas de Estudo

O Tabagismo na nossa Escola


A Escola é o local privilegiado tagem de fumadores do sexo mas-
para se começar a fumar. Por isso Fumadores/ Não fumadores culino. Podemos também verificar
é importante que aí se criem novas Não fumadores que a idade que marca o início do
Masculino
expectativas, novos desafios e se hábito tabágico situa-se entre os 11

Sexo
Fumadores Feminino
cultivem novos valores, a bem de e os 13 anos, havendo uma maior
uma geração mais capaz, mais res- 0 20 40 60 80 incidência por parte do sexo femi-
ponsável e mais saudável. Percentagem nino. Apesar disto, são os rapazes
Neste âmbito, tentámos sensibi- que começam a fumar mais cedo,
lizar os jovens para os problemas Comque idade experimentaste fumar?
alguns, assustadoramente, com
que cada fumador pode provocar uma idade inferior aos 10 anos.
em si e até nos outros. Uma das [ 14;17]
Idade

Masculino
metodologias relacionadas com [ 11;13]
Feminino
Ana Cláudia nº1
este objectivo foi a elaboração de <10 Ana Rita nº3
um questionário que nós efectuá- André Barros nº5
0 20 40 60 80
mos nesta escola e a partir do qual Percentagem
Carla Alexandra nº6
foi possível tirar algumas conclu- Emanuel Oliveira nº8
12ºC
sões. Estes são alguns dos gráficos Da análise destes gráficos, concluí-
referentes a esse questionário. mos que existe uma maior percen-

Pelo Sonho é que Vamos . . .


“Pelo sonho é que vamos” diz Sebastião da Gama e da neste ano. Apesar dos labirintos criados e da falta de
deve ter dito ou pensado também D. João V quando pontuação que guie o leitor, a obra transporta-nos para
decidiu construir o convento de Mafra ou outras obras uma dimensão histórica rica e ficcional como é de
como a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra exemplo a construção da passarola e o amor incondi-
e o Aqueduto das Águas Livres, hoje a ponte mais cional de Blimunda e Baltasar. Foi uma experiência
extensa da Europa. apreciada por todos que certamente conseguiu fazer
Destas construções megalómanas interessa-nos des- uma ponte entre cada pedra utilizada no Convento e
tacar o Convento de Mafra, onde três turmas do 12º cada palavra evocada por Saramago.
ano se deslocaram no dia 23 de Maio.
Nada podia ser melhor que visitar a verdadeira reali- Rita Sobral,nº28,12ºA
dade descrita de forma única e inconfundível por José
Saramago em “Memorial do Convento”, obra lecciona-
16

VISITAS DE ESTUDO

Visita de Estudo ao Pavilhão do Conhecimento


e ao Oceanário
As turmas do 11º ano visitaram no estava marcada para as catorze pela tranquilidade e bem estar que
passado dia 29 de Abril, o Pavilhão horas. Já no Pavilhão do Conheci- nos proporcionou.
do Conhecimento e o Oceanário. mento e divididos em grupos iniciá- Após as visitas e depois de uma
Esta visita está inserida nas activida- mos a visita a várias exposições breve passagem pelo Centro
des da disciplina de Filosofia, uma patentes: Exploratorium; Vê, Comercial Vasco da Gama para jan-
vez que, o programa leccionado Faz, Aprende e Matemática tarmos regressámos à cidade da
incide bastante no tema do conheci- Viva. Além destas pudemos ainda Guarda. A viagem de regresso foi
mento. Desta forma, esta serviu de ver uma exposição temporária com bastante animada, no entanto, já se
complemento aos temas lecciona- o nome Que Nojo. Todas as expo- notava algum cansaço entre todos.
dos na aulas. sições foram bastante interessantes Esta foi uma forma interessante
A partida ocorreu pelas sete e e divertidas uma vez que todos de finalizar todo o trabalho feito ao
trinta rumo ao Pavilhão do Conhe- podiam interagir com o material longo do ano lectivo no âmbito da
cimento. Pelo caminho tivemos exposto. disciplina de Filosofia.
uma outra paragem para tomar o Feita a visita ao mundo do conhe- Já agora um agradecimento aos
pequeno almoço. Chegámos a Lis- cimento partimos para o Oceaná- professores de Filosofia e a todos os
boa eram doze horas. Em seguida rio. Aqui pudemos relaxar, recarre- que nos proporcionaram esta enri-
dirigimo-nos ao Parque das Nações, gar baterias, bem como observar quecedora visita.
e fomos almoçar ao Centro Comer- diversas espécies, quer da fauna
cial Vasco da Gama, uma vez que a quer da flora marinhas. Esta ida ao Andreia Silva, nº5, 11ºA
visita ao Pavilhão do Conhecimento Oceanário foi do agrado de todos
17

REFLEXÃO

Aos meus Alunos...


Nas nossas aulas estudamos o ma paixão.
mundo humano, a sociedade, os Para os outros que terminam a
valores éticos, a estética, o conhe- sua aventura com a filosofia o que
cimento científico, a lógica, a argu- poderei dizer ?
mentação. Tratámos da responsabi- Platão dizia que o homem vive
lidade de direitos humanos, da preso a falsas imagens. Para concre-
política, da justiça… tizar este facto criou a famosa Ale-
Aprendendo a pensar, tentei goria da caverna. A missão do filó-
sempre colocar nos seus espíritos sofo consistiria fundamentalmente
um desafio, que exigindo a realiza- em libertar os homens duma visão
ção de um percurso pessoal os con- subalterna para que eles pudessem
duza à autodescoberta e autocons- contemplar a verdadeira realidade.
trução deles mesmos enquanto Esta concepção continua essencial-
seres humanos. mente válida. A missão da filosofia
Pelo exercício activo do pensar consiste em libertar o homem de
os meus alunos puderam aceder a uma visão superficial para o condu-
múltiplas experiência e tomar cons- zir a uma outra visão do mundo.
“Penso que só há um caminho para a ciên-
ciência de que a FILOSOFIA se Martin Heidegger fala-nos de
cia ou para a filosofia : constitui a partir da sua própria uma existência inautêntica e de
Encontrar um problema, ver a sua beleza experiência vivida como forma de uma existência autêntica. A curiosi-
e apaixonar-se por ele; casar e viver feliz reflexão metódica e crítica, visando dade vã coloca o homem diante de
com ele compreender essa experiência, de uma existência inautêntica, que
até que a morte os separe
- a não ser que encontrem modo a contribuir para a humaniza- precisa de anular substituindo-a
um outro problema ainda mais fascinante, ção e progresso da vida humana. pela percepção dramática da exis-
ou, evidentemente, Não haja equívocos, esta tarefa tência humana. Quando lhe cabe
a não ser que obtenham uma solução. não é isenta de incertezas. No decidir a sua vida é que o homem
Mas, mesmo que obtenham uma solução, caminho que prossegui tenho a vive a sua existência autêntica.
poderão
então descobrir, para vosso deleite,
convicção das inquietações que se Perante isto, o que é exigido a
a existência de toda uma família de proble- instalam, nos sobressaltos próprios cada um como jovens e seres racio-
mas – filhos, da adolescência procurando respos- nais?
encantadores ainda que talvez difíceis, para tas imediatas para os seus proble- Assumir uma atitude activa e
cujo bem estar poderão trabalhar, mas existenciais. livre não se contentando com inte-
com um sentido até ao fim dos nossos
dias.” Procurei sempre superar dificul- resses imediatos;
dades, criar um espaço de abertura, investigar a verdadeira natureza das
Karl Popper compreensão, colaboração com um coisas;
objectivo fundamental: promover o descobrir interesses e objectivos
Dirijo-me aos meus alunos - são reconhecimento da sua identidade pelos quais valha a pena viver;
eles os protagonistas da aventura pessoal e social. procurar em cada momento prati-
que se desenrolou ao longo deste A FILOSOFIA tem como objecti- car o retorno a si;
ano lectivo. vo ajudar os alunos a proceder a constituir-se como pessoa a quem
O percurso que fizemos procu- um diagnóstico da sua situação se reconhece dignidade.
rou conciliar a exigência filosófica vivencial, estabelecendo estratégias De olhos postos no futuro desejo
de um espaço aberto à reflexão para melhor passar à acção. que todos sejam felizes.
pessoal e crítica com a necessidade Para os alunos do 10ºano que irão
didáctica de oferta de instrumentos continuar para o próximo ano lecti-
que se revelaram úteis para a con- vo esta aventura do saber, não se Da professora amiga Lina Couto
cretização dos objectivos e conteú- podem esquecer que todas as difi-
dos programáticos. culdades serão ultrapassadas com
trabalho, esforço, coragem e algu-
18

REFLEXÃO

O JEITO
quências negativas num quadro escolar, dificultando ou
obstruindo os processos de aprendizagem, conhecimento
e formação.
O jeito é um dom, logo inato e elitista;
O jeito é uma qualidade necessária do artista;
O jeito é mais fazer do que pensar;
O jeito é capacidade de transposição mimética;
O jeito é a capacidade de representar de memória;
O jeito implica complexidade formal;
O jeito implica simplicidade executiva;
É necessário um certo treino de técnicas que precisam
de ser aprendidas e repetidas até poder serem assimiladas
e neste sentido podemos ver o jeito como algo que se
adestra, como as técnicas da dança e do piano para o bai-
larino e para a pianista. No entanto, o desenho como pos-
sibilidade de expressão da singularidade do ser humano
não cabe num regime de adestramento, nem pode ser
julgado em termos de jeito ou de falta dele. Se como diz
Miguel Ângelo: “É preciso ter o compasso nos olhos e não
na mão, ou seja, o juízo pelo qual as mãos operam e o
olho julga”(1) isto é bom, é necessário, mas não é sufi-
ciente para esculpir qualquer uma das esculturas que este
artista nos deixou.

Almada Negreiros

Assidus usus uni rei deditus et ingenium et artem saepe vincit.

A prática contínua e devota na resolução de um problema ven-


ce a inteligência e o jeito.

Cícero

O termo jeito, fazendo parte do vocabulário social Graça Morais


comum, é logicamente empregue em contexto escolar,
pelo que a sua correcta aferição é fulcral para a formação
dos alunos de currículo artístico (Desenho, Educação
Visual, História da Arte, Materiais e Técnicas de Expres-
são Plástica, Oficina de Artes, Teoria do Design, Geome-
tria Descritiva, Educação Tecnológica etc.), bem como
para a generalidade dos indivíduos intervenientes neste
meio – alunos, encarregados de educação, professores –
pois participa na sua construção didáctica e pedagógica.
O conceito de jeito condiciona a aprendizagem do dese-
nho e, ao constituir-se mito, torna-se conceito social
dominante, tido como verdadeiro e absoluto, com conse- Amadeo Sousa-Cardoso
19

REFLEXÃO

O JEITO
A supremacia do jeito corrobora a tendência tecnicista
e metodológica da nossa sociedade, em detrimento do
sentido estético ou, pelo menos, do gosto.
Assim, a qualidade do desenho que demonstra o jeito
do seu autor, é avaliada pela sua correspondência técnica
com a realidade – perspectiva, modelado, sombras, tex-
turas – e não pela sua riqueza alusiva, metafórica, onírica
e expressiva.
A democratização da arte e, por consequência, do
desenho é efectiva – deixou de ser elemento de julga-
mento social ao abandonar a questão do gosto – mas esta
foi substituída pela hierarquização tecnicista.
O desenho é uma arte complexa cuja natureza pode
variar e ser mais objectiva ou científica, tanto podepre-
tender representar com rigor e pormenor as coisas do
mundo sensível e visível, como pode querer ser mais
subjectivante, na medida em que vai ao encontro de sen-
sações e imagens mentais que o artista, ao desenhar, pro-
cessa. Pode estabelecer um equilíbrio entre ambas as
naturezas ao munir-se de suas técnicas rigorosas, como é
a geometria ou os postulados redigidos nos tratados que
convencionam cânones de representação, por exemplo Aluno do 7ºano ( 2000/ 2001 )
do corpo humano, para representar mundos que ainda
não existem.
A construção de histórias, reais ou imaginárias, por
palavras ou por imagens, parece ser uma necessidade
humana universal e intemporal. Veja-se, a este propósi-
to, a arte parietal e rupestre pré-históricas, a pintura e
escultura clássicas ou as lendas que cada povo conta e
estas são uma constante independente do ‘jeito’ dos seus
autores individuais ou colectivos. Ou como diria Ama-
deo Sousa-Cardoso (c. 1910-1911) em carta ao seu tio
Francisco Cardoso: “Ninguém deixa de fazer uma obra
de arte intensa por falta de técnica, mas por falta de
outra coisa que se chama temperamento”.

(1) Citação retirada de: RIBEIRO, Rogério (coord.) – O desejo do


desenho. Almada: Casa da cerca, 1995. Catálogo da exposição
homónima realizada na Casa da Cerca,de Dezembro de 1995 a Feve-
reiro de 1996. p. 24

Professora Kâmia Cunha


Aluno do 7ºano ( 2000/ 2001 )
20

REFLEXÃO

A importância da amizade e da justiça na vida social


assim se é correcto que aquele
determinado indivíduo tenha uma
melhor posição na sociedade do que
nós; se assim o for, então não nos
revoltamos contra o Estado. Por
isso a dimensão da justiça abrange
uma boa e coerente relação entre os
cidadãos.
Contudo, se considerarmos o
povo um todo, uma partícula de
areia indivisível nos seus múltiplos
constituintes, não seria precisa ami-
zade e justiça. O Estado – poder
político, território e povo – funcio-
naria mecanicamente, sem entraves.
Como o povo é, na realidade, como
“Amigo é a solidão derrotada! A amizade é um laço que o uma praia, um sem fim de grãos de
Amigo é uma grande tarefa, Homem, como ser social, estima e areia, quem nos junta?
Um trabalho sem fim, considera essencial. Em princípio, Apesar de poucos o mencionarem,
Um espaço sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil”
um amigo não tem inveja ou rancor: para além dos poetas e apaixonados,
quer o bem-estar daquele por quem é a justiça e a amizade que permitem
Excerto do poema Amigo de Alexan- nutre amizade e felicita-se por saber a vida social. A sua posição é privile-
dre O’Neil que o ajuda a alcançar a felicidade. giada, mas escondida, a trabalhar
Por um amigo sacrificam-se liberda- nos bastidores: camuflada dentro de
“Sei que seria possível construir a forma justa des – Um trabalho sem fim - e liber- cada indivíduo, e não como uma
De uma cidade humana que fosse dades são-nos concedidas – Um espa- força geral e exterior ao nosso ser,
Fiel à perfeição do universo”
ço sem fim / Um espaço útil, um tempo mas individual e nascida no interior
Excerto do poema A Forma Justa de fértil. Existir amizade na comunida- de nós mesmos. E ela manifesta-se
Sophia de Mello Breyner de em que vivemos é um passo dado de uma maneira estranha e difícil de
para evitar revoltas, e incentiva a explicar (e por isso é estudada na
Aristóteles via na amizade e na assistência mútua entre os vários filosofia!).
justiça uma força comum a todos os indivíduos que estão ligados por esse
indivíduos. Unia-os, qual força agre- sentimento. Aquele sentimento que nos trespassa
gadora, dissipava a inveja e o rancor A justiça, por outro lado, actua quando nos juntamos a grandes massas
que doutra maneira destruiriam a numa outra dimensão do ser huma- de pessoas distintas, mas todas acometi-
Cidade Estado e mergulhariam os no: a racionalidade. Enquanto seres das pela mesma sensação que nós: a ori-
seus cidadãos em Anarquia e Caos. da lógica, discernimos o que é justo gem desse fenómeno continua sem nome
Algo que impele sujeitos de capaci- do que é injusto. E procuramos, tal para mim.
dades diferentes a juntarem-se e como o poema apresentado afirma,
complementarem-se num Estado. chegar o mais próximo possível da Ana Isabel Varelas ,nº3, 10ºC
perfeição do universo. Percebemos

Prémio Poesia
No passado dia 1 de Junho, a aluna a qual contribuiu escrevendo um Da nossa escola, esteve também
Ana Isabel Varelas, nº3 do 10ºC poema sobre o Natal. Os prémios presente o Presidente do Conselho
esteve presente na entrega de pré- recebidos foram dois conjuntos de Executivo que discursou a favor des-
mios em Almeida, na qual foi galar- livros, panfletos, material escolar, ta iniciativa.
doada pela sua participação na acti- um conjunto para a aluna e outro
vidade da Associação do Comércio foi oferecido para a Biblioteca da Professora Carla Tavares
da Guarda: “ Natal com Arte”, para Escola.
21

REFLEXÃO

O Que Foi Mudando…


a água é um bem que, infelizmen- que uma invenção tão recente, tão
te, tem os dias contados. pequenina, com uma capacidade
Sorte a nossa de não termos nas- tão grande de viciar e gerar polé-
cido naqueles tempos, pois acho mica, como se viu há bem pouco
que viver numa época tão, passo a tempo em Portugal, ainda não
expressão, mal cheirosa sem uma deu, no entanto, tanto que falar
máscara anti-cheiro não haveria de como, por exemplo, o tabaco?!
ser, com certeza, tarefa fácil. Muito admira a muita gente, pois
Entretanto, para além do que com as carradas de radiações que
seria este desastre em termos envia para o nosso cérebro, era um
olfactivos, também temos o fenó- tema a ser discutido…
meno dos meios de comunicação. O computador e a internet é
Os primeiros meios de comunica- outra coisa que não pode passar
Antigamente a vida não se asse- ção foram, talvez, os livros e antes despercebida. Facilitou a nossa
melhava em nada aos dias de hoje. destes apenas a transmissão das vida de tantas maneiras que imagi-
A vida não era tão fácil e tão notícias de boca em boca. Depois ná-la sem estes, é um pesadelo! A
moderna… foram aparecendo os primeiros internet, com muitas vantagens e
Para começar, as condições de jornais, revistas e já no fim do algumas desvantagens, não é uma
higiene eram, realmente, péssi- século dezanove aparece a rádio, invenção, mas sim a invenção e
mas. Hoje, toma-se banho todos os que fez as delícias dos serões de daquelas de deitar a língua de fora
dias e, muitas vezes, até mais do muita gente. Neste mesmo século ao passado só para meter inveja!
que uma vez por dia. Por exem- aparece também o telefone, inven- Tudo foi melhorando ao longo
plo, há muitos anos atrás, na corte ção que é considerada uma das do tempo, não só a higiene e os
era onde se tomava mais banhos, e mais importantes. Porém, o uso meios de comunicação como tam-
assim se ficava em primeiro em deste começou por ser muito com- bém os transportes e tantas outras
relação ao resto da população, só plicado… os primeiros telefones coisas, que me é impossível falar
com um total de dois banhos por estavam ligados a uma central de todas.
ano, e no resto do ano, simples- manual, dirigida por uma telefonis- Contudo, e segundo o meu pon-
mente, e só às vezes, lavavam-se ta. O utilizador interessado tinha to de vista, a humanidade anda a
por partes e só as partes essenciais. que girar uma manivela para gerar escavar um buraco. Explicando-me
O povo, para não variar, fica em a "corrente de toque” e chamar a melhor, andamos a escavar, a esca-
último, com um total de banhos telefonista que atendia e, através var para descobrirmos mais e mais
muito baixo. Para termos uma da solicitação do utilizador, meios de comunicação, transporte
noção, havia povos em que mulhe- “comutava os pontos manualmente e tudo mais, só que quanto mais
res e homens tomavam o primeiro através das pegas”. Assim os utili- aumentamos o tamanho do nosso
banho quando se casavam e, muito zadores ficavam ligados um ao buraco, mais enterrados ficamos. É
provavelmente, o primeiro e o outro. Isto nada tem a ver com a preciso abrir os olhos e ver que um
único. Portanto, consideramos que utilização do telefone hoje em dia, dia, tudo isto não nos servirá de
em questões higiénicas melhorá- pois basta marcar o número da nada, pois não teremos os bens
mos bastante. Claro está que a pessoa para quem queremos ligar e essenciais à vida e não iremos
quantidade de água que se gastava em segundos estamos a falar com sobreviver… Nessa altura quero
antigamente não se compara com a ela, mesmo que esteja na Nova ver se vamos andar a comer tele-
que se gasta agora. Zelândia! móveis e a beber computadores!
Há quem diga que, qualquer dia, E o telemóvel? Este sim, posso
vamos voltar à Idade Média, mas dar-lhe o nome de indispensável,
não é porque não conhecemos o especialmente para os adolescen- Inês Duarte Tavares, 9ºC
conceito de higiene, e sim porque tes. Mas perguntamo-nos como é
22

REFLEXÃO

Última Jornada
Chega ao fim a época mas que as mereça, claro, a sério. Parabéns também a cretamente um blogue,
2007/2008. Foi mais uma que eu sou uma pessoa quem, nos dias correntes, ainda pequeno que fala de
temporada em que se teve cívica.” continua a manter o jornal variados assuntos nacio-
que lidar com bons e maus É verdade, para o ano vivo, desde os coordenado- nais, mas que em breve o
professores, alunos, ami- que vem não vão ter que res, passando pelos colabo- transformarei num fenó-
gos, namorados, funcioná- aturar os meus artigozitos radores. A todos aqueles, meno internacional.
rios, celebrar as alegrias e de treinador de bancada, professores, alunos, fami- Podem visitá-lo, deixar a
chorar as tristezas, dizer que só existe para mandar liares, e, porque não, fun- vossa opinião e votar nas
certas verdades e engolir uns bitaites. A minha mis- cionários, que nos anos sondagens sobre os temas
uns sapos bem verdinhos, são nesta escola está longe vindouros puderem conti- actuais. Tomem nota:
enfim, o habitual. http://
Apesar de já escrever jardimabeiramarplan-
para este jornal há três tado.blogspot.com
anos, este último foi larga- Sei que é um pouco
mente especial. Sendo víti- oportunista, mas tinha que
ma de um crescimento o fazer. Aconselho toda a
normal numa pessoa ou de gente que tem talento na
um crescente grau de estu- arte da escrita, que já vi
pidez e insanidade, os arti- muitos que escrevem para
gos que escrevi tiveram um o jornal e haverá muitos
conteúdo mais crítico, dis- mais que vivem na sombra,
parando em várias direc- que criem um blogue,
ções e atingindo várias pes- escrevam aquilo que vos
soas. São a essas pessoas apetecer e divulguem-no,
que eu digo, com muita compartam esse vosso
honestidade: Ai doeu-vos? talento com mais pessoas,
Então é porque tenho um conhecidas e desconheci-
fundinho de razão, no das, mas, acima de tudo,
mínimo. Espero sincera- escrevam algo de novo,
mente que até a mais sim- diferente de tudo, que seja
ples palavrinha e inclusive de estar concluída, mas o nuar a contribuir para a o vosso estilo e possa bater
o último ponto final de fim chega para tudo sem edição d’ Olhar com ainda com força nas pessoas que
cada artigo que escrevi excepção, e esta escola já mais páginas, fica o repto: estão do lado de lá.
tenha feito mossa das gran- não tem solução (olha, contribuam. Se aparecer Adeus, até sempre. Estão
des nas pessoas visadas. rimou!). alguém com capacidade aqui (estou a apontar para
Para aqueles que agora Antes de escrever as últi- para continuar o meu tra- aquela zona onde mais ou
estão a pensar “És mesmo mas palavras queria felici- balho crítico com ainda menos está o coração).
estúpido, estás-te a quei- tar a professora Luísa Lou- maior dignidade, por favor
mar todinho.” eu respondo renço, que no 3º período faça-o.
“Não estou não, este é o do ano lectivo de Mas, para aqueles que
meu último ano aqui, há 2005/2006 teve a ideia de gostam dos meus artigos,
que aproveitar agora para pegar num projecto, na poucos mas bons, aviso Rafael Lima
ofender meigamente quem altura um jornal de parede, desde já que comecei um 4ever
bem quero e me apetece, e transformá-lo num jornal projecto a solo, mais con-
23

REFLEXÃO

À deriva pelo Mundo Inóspito


O povo ergue-se, a comunidade gargalhadas. O espírito de alegria e ras, fazendo lembrar que uma cúpu-
aplaude e o público congratula-se. de cumplicidade por todos, invade- la protege e encobre todos estes
Tudo isto caracteriza um país de momentos positivos e eufóricos.
felicidade, mas com poucos objecti- Ninguém os fará chorar, ninguém os
vos. Uma nação serena, pobre e fará invejar, nem ninguém os impe-
humilde mas com uma função admi- dirá de serem felizes. O meu orgu-
rável e incomparável, já dizia o lho é realizado por esta descrição
velho ditado, “pobre mas feliz”, são enaltecida de uma qualidade de vida
estas as palavras que caracterizam o interminável e utopizada por todos
tão mediático país, “A Ilha”. nós.
No mar encontra-se a pureza e a
genuinidade da verdadeira terra. Os
barcos deslizam suavemente como nos desmedidamente, sem pode- João Caldeira nº12, 11ºD
patins no gelo, as crianças largam rem recorrer a defesas avassalado-

As Diferenças entre dois Países


Estou em Portugal desde o final Língua e Literatura, Física e Quími- que faz falta para governar o país.
do mês de Novembro. Neste texto ca, História do País e História do Eu gosto de estar cá. Claro que
eu vou apresentar algumas diferen- Mundo. Também temos mais disci- tive de alterar alguns dos meus
ças entre Ucrânia e Portugal. plinas como Desenho Técnico, hábitos, mas nem todos. A escola
No meu país é quase tudo igual. A Direito e Literatura do mundo. A cá é diferente. As aulas são separa-
comida é um bocadinho diferente: vida lá é mais complicada do que cá. das: alguns de nós têm aulas de
as sopas não são as mesmas e temos Os salários são mais baixos e os pre- manhã e outros à tarde. Os salários
algumas saladas diferentes. A edu- ços são muito elevados. As pessoas são mais altos e os preços mais bai-
cação é diferente. Nós lá estudamos já só têm dinheiro para comprar os xos. As pessoas são iguais - boas e
sempre na mesma escola até ao bens essenciais. Só os políticos são muito simpáticas.
12ºano, algumas disciplinas são muito ricos - eles gastam muito
separadas: Álgebra e Geometria, dinheiro em campanhas políticas, Anna Kotyashko nº25, 9ºE
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CRONIICANDO

Vicente Fogepombo
pombo para tomar um café. Tentei,
então, encontrar uma explica-
ção para o seu estado. As suas
palavras espelham bem a sua dor
e vou por isso citá-las, letra por
letra, tal como mas sussurrou:
" Sempre quis ter amor por per-
to. Pensei que a melhor forma
fosse indo a casamentos, esse
suposto auge da vida amorosa
de um casal. Marquei presença
em cento e trinta e oito casamentos.
E posso dizer que não vi amor. Min-
to vi-o apenas uma vez, no matri-
mónio do Pedro e da Inês. Estive
lá em regime de voluntariado.
Não havia muitos convidados.
Três, talvez. Mas havia amor. Em
todos os outros casamentos, amor
só existia sob a forma de palavra.
Amor era o que todos viam no
casal, excepto o casal. Então,
fingiam amor. Fingiam não ter
problemas e desavenças, ape-
nas para não estragar a celebra-
ção. E o fim do fingimento, sem-
Quantos de nós nunca ouvi- ser servido com ervilhas e carne. pre foi o divórcio. 0 amor existe,
mos histórias de empregos que Queria um futuro de sonho no existe, sim. Tive foi o azar de o ver
não corresponderam às expecta- qual, acima de tudo, pudesse pouco!"
tivas? Poucos, talvez. Também cheirar, o amor de perto. Entre lágrimas continuou. No
eu deixei de pertencer a esta feliz Licenciado com distinção na final disse não se saber expressar
minoria... Foi há cerca de três Universidade Cigala, por isso bem, era afinal de contas um sim-
dias, em conversa com o pequeno desde sempre as portas se lhe ples grão de arroz. Sentia-se no
Vicente Fogepombo. abriram. Nunca teve dificuldade emprego errado. Não amava o seu
Vicente nasceu grão de arroz. em ser convidado para ser lança- trabalho. Referiu algumas vezes,
Teve uma infância difícil, fraca no do em casamentos reais ou do Jet em desespero, nem se importar
que toca a demover convicções. A 7. E esses, dizia ele, eram os pio- de vir a ser pó-de-arroz. Não ama-
sua mãe fugiu, ainda ele era peque- res. va a vida....
no, com um tal Pato. Arroz de Fui encontrá-lo a descer o tercei- Esta é mais uma história de
Pato diziam os mais racionais. ro degrau da Sé Catedral. Há dois alguém que não encontrou no
Ao Vicente, sempre contaram, dias que fugia. Queria mudar de emprego o medicamento para
com toque de indignação, que a sua rumo estava farto de não ver saciar as expectativas. Esta é a
mãe tinha fugido com um Pato. amor no que os o u t r o s a p e l i - história de Vicente Fogepombo,
Nem isso o afastou do seu davam de amor. um pequeno grão de arroz, sem
grande amor pelo amor Tal como qualquer pessoa amor mas bastante amoroso.
(desculpem-me a redundância). faria quando confrontada com
Enveredou então pela carreira de um grão de arroz em tamanha Fernando Santos,nº13,12ºA
arroz de casamento. Não queria desilusão, convidei o Vicente Foge-
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CRESCER A LER

O ALQUIMISTA
“O Alquimista” recria um sím- cer, descobre o seu tesouro no coração, aprendendo que no silên-
bolo intemporal que nos recorda sítio mais inimaginável: Santiago cio de nós mesmos podemos
a importância de seguir os nos- descobre que tudo o que procurou entender muitas coisas que não se
sos sonhos e ouvir a voz do cora- estava onde ele menos podia espe- encontram em nenhum livro ou
ção. rar, e escondido de tal maneira que nas respostas que alguém nos dá,
só o poderia encontrar depois de mas sim no nosso próprio interior.
todas as suas experiências... Na É um livro que nos mostra muito
Esta é a história de um jovem verdade, o maior tesouro que ele da geografia, da cultura e da pró-
pastor de ovelhas, Santiago, que, conseguiu na sua caminhada não foi pria história antiga oriental. Foi
dormindo debaixo de um carvalho material, mas sim tudo o que uma história que me atraiu pela sua
no meio de uma igreja em ruínas, aprendeu, conquistou e sentiu trama simples e cativante, que fez
tem um sonho repetido sobre a durante a sua jornada. com que eu lesse o livro num ins-
existência de um tesouro oculto “O Alquimista” é uma obra que tante. Claro que é preciso ter espí-
guardado perto das pirâmides do nos revela uma busca pelo auto- rito crítico e distinguir o que é fic-
Egipto. Sem nada a perder, o ção do que é real. De qualquer
jovem pastor andaluz resolve forma, penso que este livro nos faz
seguir o seu sonho. Abandona a sua olhar um pouco para nós mesmos e
terra natal, a sua profissão, e parte reflectir sobre as nossas atitudes, o
rumo ao Norte de África. que é sempre bom. As pessoas,
Sem se aperceber, Santiago inicia hoje em dia, têm vidas tão
o seu caminho para a evolução pes- "stressantes" que por vezes se
soal e espiritual. No entanto, como esquecem de reflectir sobre elas
em todos os caminhos, também mesmas.
neste existem pedras que, ao con- "Escuta o teu coração...Ele
trário do que possamos pensar, não conhece todas as coisas...Porque
estão ali para nos fazer cair mas onde ele estiver é onde está o teu
antes para nos apercebermos da tesouro".
nossa capacidade de as contornar e
seguir o nosso caminho.
Caminhando numa caravana pelo
deserto do Sahara, entra em con- 1
No prefácio do livro, Paulo Coelho
tacto com pessoas e presságios que relata-nos o seu fascínio sobre a alqui-
lhe indicam o caminho a seguir. mia, os seus estudos e as suas aventuras
Entre eles, um misterioso persona- conhecimento e nos ensina que o neste reino que ainda hoje lhe chama a
gem: o Alquimista1. Esta nova per- mais importante é o caminho que atenção. Sendo considerada uma das
sonagem irá ensinar Santiago a se percorre, a experiência e os mais antigas artes secretas da Humani-
penetrar na Alma do Mundo, um ensinamentos retirados desse cami- dade, a palavra alquimia tem origem
dos grandes mistérios que só pode- nho, e não a meta em si. Na reali- no árabe Al-Kemi, ou ainda no grego
rá ser alcançado se soubermos dade, encontrar aquele tesouro não Chemia e significa Química. Já no dia-
ouvir “a voz” do coração. O pastor teria tido o mínimo interesse ou lecto cantonês da China, Kim-Mai sig-
entra num mundo de peripécias, pelo menos o mesmo sabor se o nifica algo como segredo.
aprendendo vários ofícios, vivendo jovem pastor andaluz não tivesse
com os povos do deserto e conhe- passado por tudo o que passou. É
cendo a sua linguagem. É desta um livro com muita simbologia e
forma que o jovem andaluz recebe os seus símbolos são a chave para a Cláudia Vaz, nº3,10ºH
todas as pistas necessárias para che- compreensão de toda a história. Na
gar até ao tesouro. sua jornada, Santiago acabou por
Depois de muitas viagens, de por encontrar uma forma de conversar
muito passar e tantas coisas conhe- consigo mesmo, de ouvir o seu
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CRESCER A LER E A ESCREVER

TOMA UM CAFÉ CONTIGO


O ser humano é, sem dúvida, um
baú de ansiedade, desânimo, infe- . Não inventar uma criança dentro
rioridade, vergonha, repúdio…e de ti próprio;
quando estes factores entram em
erupção, transformam-se num vul- . Não multiplicar os beijos e os
cão cuja lava destrói tudo à sua pas- abraços;
sagem.
Face à tragédia só tens um cami- . Não sorrir em cada dia que flore-
nho a seguir: toma um café contigo ce;
mesmo, que isso passa, digo eu! Ou
então, se preferires, escreve o teu . Não destruir palavras como ódio,
próprio livro onde diariamente vingança, desesperança;
leias.

É estritamente proibido: Esta foi a minha leitura do livro


Toma um Café Contigo Mesmo.
. Não viver cada dia como se fosse Desafio-te também a ti a tomar
o último; um café contigo próprio ou dá-o a
tomar a alguém que te seja queri-
. Não fazer de cada dia uma bata- do.
lha, onde destruas os teus fantas-
mas; Professora Emília Barbeira

Memória de Infância
Infância. Saudosa infância, cre- floresta até ao cume dos meus Tu és dona do Mundo. Do sol, das
púsculo dos meus encantos, orla sonhos. Ao chegar, pediu-me que ervas e da terra. Precisas de cami-
da minha inocência. Infância que olhasse em redor para a aldeia nhar sobre trilhos árduos para che-
desfolhas a minha alma no Inverno envolta em brilhantes olhos verdes gares ao cume da tua montanha.
da tua saudade. Quem me dera um e que me sentasse. Sentei-me, aca- Mas se tiveres forças em ti…
dia voltar. Voltar aos mais remotos nhada, agarrando-me com as conseguirás.” Naquela altura, a
e puros tempos, aos sete anos da minha inocência impediu-me de
minha paixão. Voltar aos pores- perceber as suas palavras. Porém,
do-sol abafados no alto da “minha” ecoam na minha cabeça todos os
montanha. Folheio a minha memó- dias. E todos os dias sinto sauda-
ria vezes sem conta, estranho des. Desse dia, dessa minha infân-
como pára ela sempre nos meus cia a seu lado. E a todos os minu-
sete anos. Naquela tarde de Verão. tos as suas palavras me acompa-
Passava eu a minha habitual sema- nham e me dão a força que neces-
na na aldeia dos meus sorrisos, ao sito para lutar. Luto por ela. Luto
lado da minha irmã e avós, quando pela falta incomensurável que a
a minha avó pousou as suas mãos minhas frágeis mãozinhas a uma voz dela me faz…
desgastadas pelo incontornável pedra para não cair. Tomou-me
tempo no meu ombro e me pediu nos seus braços e dirigiu o meu Joana Rei,nº14,
que a acompanhasse até ao alto da olhar para o pôr-do-sol, por trás 10ºA
Penha. Irradiada de alegria, acom- da ribeira. Com a sua voz calma e
panhei-a pelos árduos trilhos da suave, sussurrou ao meu ouvido : “
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CRESCER A ESCREVER

DIÁRIO DO 7ºA
Tudo começou, quando numa apercebemos que tinha sido uma toons, desenhos alusivos a épocas
aula de Estudo Acompanhado a óptima proposta. festivas…
professora Emília Barbeira nos Assim, no nosso diário colocá- Deste modo, este projecto passa
comunicou a sua ideia de um pro- mos todos os textos que produzi- a ser um instrumento de motivação
jecto de turma, “O Diário do 7ºA”. mos na aula de Estudo Acompa- e criação de hábitos de leitura e
Propôs-nos a realização de vários nhado e outros que foram realiza- escrita que a turma do 7ºA cria
textos, onde nós poderíamos abor- dos na disciplina de Língua Portu- para futuros colegas.
dar os mais diversos temas. guesa. Aí, encontramos uma amos- Por isso, deixamos aqui um
De início não gostámos muito da tra variada de trabalhos, como: “cheirinho” do nosso trabalho.
ideia, porque nos pareceu uma contos, fichas de leitura de livros
tarefa árdua, mas depressa nos lidos, poemas, acrósticos, car-

Acróstico
Amigo dos amigos
Nunca os deixa sozinho…
Dormir e jogar à bola
Rodar, rodopiar na trotineta
É uma vida cheia de metas!

Põe tudo a curtir


Interessado em rir
Não pára de cantar!!!
Homem divertido
Enlouquece por amor…
Amor Inteligente!
Resumindo e concluindo:
Optimista!
A adolescência é bela
Cheia de luz e cor.
A vida também é bela André Pinheiro, nº7
Se for vivida com amor.

Amor e amizade,
Duas palavras tão belas!
Encerram toda a verdade
Sem mentiras paralelas.

Pede amizade na tua vida


Muito amor e paixão…
Que sejas sempre feliz
Com amor no coração.

Ana Sofia, nº6


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POESIA

Passam os Anos… O Silêncio


A vida é um processo de Criação. O Silêncio me envolve,
Não descobrimos nada, Me resolve,
Me leva a pensar
Existimos num mundo do relativo. A razão de neste mundo estar.
Acontece, não escolhemos, somos:
Talvez seja,
Nós, a família e os outros. Talvez tenha
Incluímo-nos no grupo daqueles que amamos. De algo fazer
Para neste mundo vencer.
Passam os anos…
Acredita! Vencer, porquê
E para quê?
Só envelhecemos Porque sou um ser vivo
Quando os lamentos E para a morte vivo.
Ocupam o lugar Apenas se morrer,
Dos sonhos. Algum dia poderei viver.
Pode parecer vazio,
Mas é nisto que me fio.
Maria Isabel Carvalho Duarte
A morte dá à vida sentido,
( Avó dos alunos Alexandra, Inês e José
Mas não por ela apenas posso dizer ter vivido.
Pedro Tavares )
Preciso de sentir, de mexer, de amar,
Para que um dia me possa orgulhar.

De quê? Não sei!

Esperança Apenas sei


Que ainda estou à espera de saber
O que neste mundo estou a fazer.

Mário Santos, 11º C


A vida,
Um dia a mais
No calendário do tempo!
O Hoje virou Amanhã.
O Futuro…
Chegará um dia
Com flores!

Maria Isabel Carvalho Duarte


( Avó dos alunos Alexandra, Inês e José
Pedro Tavares )
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Religião e Valores

Consciência Limpa
Há tempos, uma revista apresenta- das, entrevistaram as pessoas que as fazer. Quero dar aos meus filhos
va um curioso teste, que executou entregavam. uma imagem positiva. Não basta
para detectar o nível de consciências É sintomático o depoimento de falar. Os nossos actos devem corres-
honestas. ponder às palavras”.
A editorial dessa revista comprou Interessante também o depoimen-
duzentas carteiras de bolso, colocou to de um jovem casal que encontrou
dentro o equivalente a cerca de 150 a carteira ao entrar num café e a
euros, um endereço e um número entregou ao dono do estabelecimen-
de telefone para facilitar o contacto à to, dizendo: “Ficámos com pena da
pessoa que a encontrasse. pessoa que a perdeu… A educação
Estas carteiras foram espalhadas católica que recebemos deu-nos o
por várias cidades de diversos países, sentido da honestidade”.
em pontos onde alguém vigiava o Esta palavra é um alerta a todos os
que ia acontecendo. pais que não se interessam pela edu-
Só na Noruega e na Dinamarca é um bombeiro de Estocolmo, que cação moral e religiosa dos seus
que todas as carteiras foram restituí- disse: “ Em criança não aprendi a filhos.
das. Noutras cidades, apenas menos distinguir o bem do mal. Minha mãe “A consciência limpa é a melhor
de metade foram entregues, embora esteve presa e meu pai era um almofada”.
recolhidas por alguém. pequeno gatuno. Os meus pais
Ao receberem as carteiras restituí- foram o modelo do que eu não devia Padre António Nabais

O Balão Negro
vermelho, ora amarelo, ora verde, elevou rapidamente nos ares e disse-
etc… Mas também tinha balões de lhe: “Meu menino, não é a cor que
cor preta , mas soltava de preferên- faz subir os balões, é o que está den-
cia os outros que eram mais atraen- tro.”
tes. Os balões subiam perante a alga- Cada homem pode comparar-se a
zarra das crianças que acompanha- um destes balões. Qualquer que seja
vam com o olhar a sua trajectória até a sua cor, o seu tamanho, o seu
desaparecer . peso, a sua fortuna, não é isso que o
Entre as crianças ali reunidas esta- faz subir na verdadeira escala dos
va um pequeno de cor negra. Ao ver valores. É o que contém dentro, é a
subir os balões de todas as cores, riqueza da alma que contém dentro
excepto a negra, aproximou-se do de si.
vendedor e perguntou-lhe: “ Se O
Numa grande romaria, um vende- senhor soltasse um balão negro, ele
dor de balões segurava uma quanti- também subiria? ” Padre António Nabais
dade enorme de todas as cores. Para O homem sorriu, porque atendeu
atrair a petizada soltava de vez em a razão da pergunta do pequeno ,
quando um balão de cor garrida: ora soltou um balão de cor preta que se
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DESPORTO ESCOLAR

Basquetebol Iniciadas

Por vezes decorre um evento sem bol praticado elevou estas outrora qualquer tipo de dificuldades, ou
paralelos no panorama desportivo jogadoras/alunas de fim-de-semana seja, sem dó nem piedade. Nestes
do Distrito da Guarda: "O encontro à categoria de estrelas universais. moldes, no primeiro jogo venceram
de Desporto Escolar – Basquetebol Encontro após encontro, "As a ER de Cerdeira por uns longuíssi-
Feminino, iniciadas". Encontros Meninas da Sé", como são apelida- mos 58 pontos a 6 pontos. Derro-
estes, disputados sempre entre 3 dos pela família do basquetebol, tando posteriormente a nossa vizi-
escolas (“colossos” do basquetebol alinham num desafio sem preceden- nha, Escola EB 2, 3 C/ ES de Vilar
moderno, ou não fosse a equipa da tes no que ao número de espectado- Formoso, pelos não menos expres-
ES da Sé catalogada por alguns dos res diz respeito. A cada novo jogo sivos 62 pontos a 8 pontos.
maiores nomes do mundo basquete- que se aproxima esta luta de titãs Desta feita, a ES da Sé classificou-
bolístico como “As Meninas da agoniza-se e as estrelas espalham o se em primeiríssimo lugar na Fase
Sé”. seu perfume e talento pelos maiores de Grupos e vai agora espalhar o
Carlos Secretário, Diego Marado- palcos do Distrito da Guarda e arre- perfume do seu jogo em Castelo
na (hoje), Boris Leltsin, Camolas, dores. Branco, contra escolas de outras
Carlos Castro, Tino de Rans, Agos- Devido a todo este sucesso, a nos- zonas do país como Aveiro, Viseu,
tinho, Doutor Pôncio, J.P. Simões, sa escola ao vencer os dois últimos Castelo Branco, Leiria e Coimbra.
Odete Santos, Adolfo Luxúria jogos da Fase de Grupos, que E mais uma vez, com o numeroso
Canibal, Rute Marques, Belle decorreram na Escola EB 2, 3 C/ apoio dos nossos aficcionados, com
Dominique e Telmo (Xanadú) são ES de Vilar Formoso no passado dia certeza o êxito que estamos habi-
algumas das personalidades que assi- 24 de Abril de 2008, conseguiu o tuados irá continuar...
duamente visitam as instalações do apuramento para a Fase Regional da
complexo desportivo da Escola modalidade que irá ter lugar em
Secundária da Sé, tecendo os mais Castelo Branco, nos dias 6, 7 e 8 de Professor José Rafael Oliveira
rasgados elogios à organização da Junho.
prova. Mais uma vez as “nossas meninas”
O nível de excepção do basquete- bateram as suas adversárias sem
31

CURSOS PROFISSIONAIS E CEF’S

CURSOS PROFISSIONAIS E CEF’S


(2008/2009)
Gestão do Ambiente de do trabalho.

O técnico de Gestão do Ambiente CEF - Práticas Administrativas


(Tipo 3)
é o profissional que, respeitando
as normas de qualidade, segurança O Assistente Administrativo é o pro-
e saúde no trabalho, intervém acti- fissional que, com base nos procedi-
vamente no domínio da gestão da mentos e técnicas adequados, bem
qualidade do ambiente e desenvol- como nas normas de higiene seguran-
vimento sustentável ça e ambiente, executa tarefas admi-
nistrativas relativas ao funcionamento
Gestão e Programação de Higiene e Segurança do das organizações-empresas ou servi-
Sistemas Informáticos Trabalho e Ambiente ços públicos, de acordo com as nor-
mas previamente estabelecidas.
O técnico de Gestão e Programação
de Sistemas Informáticos é o profis- O Técnico de Higiene e Segurança do
Trabalho e Ambiente é o profissional
sional qualificado que, de uma forma CURSOS PROFISSIONAIS
autónoma ou integrado numa equipa, qualificado para desenvolver activida-
realiza actividades de concepção, des de prevenção e de protecção con-
tra riscos profissionais Certificação:
especificação, projecto, implementa-
ção, avaliação, suporte e manutenção - Diploma de Qualificação Profissio-
de sistemas informáticos e de tecno-
CEF–Instalação e Operação nal nível 3 da U.E.
logias de processamento e transmis- - Certificado de Equivalência ao 12º
são de dados e informações. de Sist. Informáticos (Tipo 3)
ano
- Permite ingresso no ensino
Energias Renováveis O Operador de Informática é o superior
profissional que, de forma autóno-
O técnico de Energias Renováveis é o ma de acordo com as orientações Destinatários:
profissional qualificado apto a progra- técnicas, instala, configura e opera
mar, coordenar e executar a instala- O curso é dirigido a estudantes que
software de escritório, redes
ção, a manutenção e a reparação de tenham terminado o 9º ano.
sistemas de energias renováveis, de locais, Internet e outras aplicações Duração: 3 anos
acordo com as normas, os regulamen- informáticas, bem como efectua a
tos de segurança e as regras de boa manutenção de microcomputado-
prática aplicáveis. res, periféricos e redes locais. CURSOS DE EDUCAÇÃO E
FORMAÇÃO - CEF (Tipo 3)
Electrónica, Automação e CEF– Mecânico de Veícu-
Computadores los Ligeiros (Tipo 3) Certificação:

- Certificado de Equivalência ao 9º
O Mecânico de Veículos Ligeiros ano
O técnico de Electrónica, Automação executa, de modo autónomo, o diag-
e Computadores é o profissional qua- - Certificação Profissional de nível 2
nóstico e a reparação dos sistemas da U.E.
lificado apto a desempenhar tarefas de mecânicos de veículos automóveis
carácter técnico relacionadas com a ligeiros, diagnosticando, reparando e
instalação, manutenção, reparação e verificando motores a gasolina e die-
Destinatários:
adaptação de equipamentos electróni- sel, sistemas de ignição, de alimenta-
cos de automação industrial e de ção, de sobrealimentação, de arrefe- O curso é dirigido a estudantes
computadores, no respeito pelas nor- cimento, de lubrificação, de transmis- que tenham terminado o 8º ano.
mas de higiene e segurança e pelos são, de direcção, de suspensão, de
regulamentos específicos. travagem, de carga e de arranque, Duração: 1 ano
organizando e controlando a qualida-
32

CURSOS PROFISSIONAIS E CEF’S

CURSOS PROFISSIONAIS E CEF’S


(2008/2009)
Técnico de Electrónica, Automação e Computadores Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

DISCIPLINAS Total de horas em 3 anos


DISCIPLINAS Total de horas em 3 anos
Português 320

Português 320 Língua Estrangeira 220


Língua Estrangeira 220 Área de Integração 220

Tec. da Inf. e Comunicação 100


Área de Integração 220

Tec. da Inf. e Comunicação 100 Educação Física 140


Educação Física 140 Matemática 300
Matemática 300
Física e Química 200
Física e Química 200
Sistemas Operativos 144
Electricidade e Electrónica 312 Arquitectura de Computadores 152
Tecnologias Aplicadas 210
Redes de Comunicação 252
Sistemas Digitais 222
Programação e Sistemas de Informação 632
Automação e Computadores 436

Formação em Contexto de Trabalho 420 Formação em Contexto de Trabalho 420


3100 3100

Técnico de Energias Renováveis


Técnico de Gestão do Ambiente
DISCIPLINAS Total de horas em 3 anos
Português 320
DISCIPLINAS Total de horas em 3 anos
Língua Estrangeira 220
Português 320
Área de Integração 220
Língua Estrangeira 220
Área de Integração 220 Tec. da Inf. e Comunicação 100
Tec. da Inf. e Comunicação 100 Educação Física 140
Educação Física 140
Matemática 300
Matemática 200
Física e Química 150 Física e Química 200
Biologia e Geologia 150
Tecnologia e Processos 435
Ordenamento do Território 220
Conservação da Natureza 300
Organização Industrial 120
Qualidade Ambiental 146 Desenho Técnico 300
Projectos em Ambiente 514
Práticas Oficinais 325
Formação em Contexto de Trabalho 420
Formação em Contexto de Trabalho 420
3100
3100

Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente CEF– Instalação e Operação de Sist. Informáticos (Tipo 3)

Total de horas
DISCIPLINAS
DISCIPLINAS Total de horas em 3 anos
Língua Portuguesa 45

Português 320 Língua Estrangeira 45

Língua Estrangeira 220 Tec. da Inf. e Comunicação 21

Área de Integração 220 Cidadania e Mundo Actual 21

Tec. da Inf. e Comunicação 100 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30

Educação Física 140 Educação Física 30

Matemática 300 Matemática Aplicada 45

Física e Química 200 Física e Química 21

Segurança e Higiene no Trabalho 440 Instalação e Manutenção de Computadores 180


Aplicações de Escritório 174
Ambiente e Métodos de Análise de Risco do Trabalho 400
Gestão de Base de Dados 135
Saúde Ocupacional e Ergonomia 160
Instalação, Configuração e Operação em Redes Locais e Internet 243
Estudo e Organização do Trabalho 180 210
Formação em Contexto de Trabalho
Formação em Contexto de Trabalho 420
1200
3100
33

CURSOS PROFISSIONAIS E CEF’S

CURSOS PROFISSIONAIS E CEF’S


(2008/2009)

CEF– Mecânico de Veículos Ligeiros (Tipo 3) CEF– Práticas Administrativas (Tipo 3)

Total de horas Total de horas


DISCIPLINAS DISCIPLINAS

Língua Portuguesa 45 Língua Portuguesa 45

Língua Estrangeira 45 Língua Estrangeira 45

Tec. da Inf. e Comunicação 21 Tec. da Inf. e Comunicação 21

Cidadania e Mundo Actual 21 Cidadania e Mundo Actual 21

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30

Educação Física 30 Educação Física 30

Matemática Aplicada 45 Matemática Aplicada 45


Física e Química 21
Actividades Económicas 21
Verificação, Diagnóstico e Reparação de Sist. de Travagem, Direcção , Suspensão e Rodas 218
Correspondência Comercial e Arquivo 280
Verificação, Diagnóstico e Reparação de Sist. de Transmissão e Motores 154
Atendimento e Documentação 164
Electricidade/Electrónica e Verificação e Diagnóstico de Sist. de Carga e Arranque 142
Rotinas de Contabilidade Básica 123
Verificação, Diagnóstico e Reparação de Sist. de Ignição, Alimentação , Sobrealimentação e Antipoluição 218
Informática na Função Administrativa 165
Formação em Contexto de Trabalho 210
Formação em Contexto de Trabalho 210
1200 1200

O CEF fora da Escola !! Em Estágio; Claro!!


Nome Colocação
Chegou a hora de se aplicar nas Empresas o que se
aprendeu na Escola e também de adquirir outros 1 André Rocha Egicar - Audi
conhecimentos e outras competências. Entre o dia 2 Daniel Fonseca Comota
cinco de Junho e onze de Julho, os jovens vão estar
3 Daniel Farias Egicar
nas Empresas conforme quadro em anexo.
A todos desejamos o maior SUCESSO para o está- 5 Luciano Palos Alfacar
gio, pela VIDA fora na actividade PROFISSIONAL e 6 Marco Cruz Covipneus
PESSOAL. Rafael Rocha Alfacar
7
Até SEMPRE !!! 8 Ricardo Lopes Matos & Prata
9 Ricardo Quaresma Covipneus
10 Ricardo Domingues Finiclasse
A Directora de Turma
Mª Dolores Carreira 11 Rui Neves Toiguarda
12 Rui Lopes Hipermoto
13 Rui Marques Citrobeiras
PS: No próximo Ano Lectivo há mais CEF ( Curso
de Educação e Formação de Mecânica de Veículos 14 Tiago Teixeira Egicar - Ford
Ligeiros). 15 Tiago Oliveira Ferreira & Ferreira
17 Vítor Pina Toiguarda
18 Ricardo Morgado Hipermoto

19 Nelson Fernandes Mazda


34

THE ENGLISH PAGE

Colours
Complete the following sentences with names of colours. 6 Congratulations! You've passed all your exams with flying
(There's a tricky one, though ...) ___________!
7 The opposition brought up another _________herring
1 Our company has lost a lot of money recently and now during the debate yesterday.
we're in the _________ . 8 The teacher gave the boy a ________ look and went on.
2 My mother just loves gardening; she has _________ 9 When my son came after that fight with the other boys,
fingers. he was _________ and all over.
3 When we heard the news, it was completely out of the 10 His extra-marital affairs have been discussed at length in
__________ . the _________ press.
4 Peter is so honest; he would never tell even a_______ 11 You know, Fred has always been the _________ sheep
lie. in the family.
5 When Jane saw Mary's new car, she was _________with 12 We just can't get ahead because of all this ________
envy. tape!

What’s the opposite ?


The pictuires represent pairs of oposite Soluções número anterior
adjectives. Write them down.
How dangerous ? Opposites
1. wakeboarding kind-unkind;
2. surfing friendly-unfriendly;
3. snowboarding pleasant-unpleasant;
4. hang-gliding mean-generous;
5. skateboarding pessimistic-optimistic;
6. waterskiing miserable-cheerful;
7. jet-skiing sensitive-insensitive;
8. windsurfing honest-dishonest
9. mountain biking
10. rappeling Ame);
( abseiling;BrE )
11. scuba diving
12. skydiving
13. paragliding

Riddles
1. C - A blackboard
2. G - A needle
3. E - The letter M
4. A- Any chess player
5. H - You fold it !
6. D - Meet you at the corner.
7. B - Millionaire
8. F - A glove.
35

LA PAGE DU FRANÇAIS.

A LA DÉCOUVERTE DU PORTUGAL

4 5

6 3
2
Définitions :
1 1 - Ile sauvage et montagneuse.
7
2 - Un archipel au large du Portugal.
3 - La région du sud.
9 8 4 - Sa capitale
5 - L'ancien nom du pays.
6 - L'océan qui borde ses côtes.
7 - La nostalgie dans la musique.
8 - Vin liquoreux à grande réputation.
10 9 - Extrémité ouest de l’Europe continentale : le cabo
da…

PROVERBES ET CITATIONS
Écouter et parler

" La nature nous a donné deux oreilles et seulement une langue afin de pouvoir écouter d'avantage et parler
moins. " - Zénon d'Elée

Éducation

" L'éducation développe les facultés, mais ne les crée pas. " - Voltaire

Erreur

" C'est le propre de l'homme de se tromper ; seul l'insensé persiste dans son erreur." - Cicéron
" Les rivières ne se précipitent pas plus vite dans la mer que les hommes dans l'erreur."
- Voltaire

Vie (sens de la)

" La vie ressemble à un conte ; ce qui importe, ce n'est pas sa longueur, mais sa valeur."
- Sénèque

Proverbe

" Les proverbes ressemblent aux papillons ; on en attrape quelques-uns, les autres s'envolent. " - W. Wander
" Un proverbe est l'esprit d'un seul et la sagesse de tous. " - John Russell
36

ÚLTIMA

Festa das Artes e do Saber


um dos intervenientes para que este
evento tivesse sido um sucesso. Qual a
receita?
Em primeiro lugar, uma boa ideia: se
existem diversas actividades no mesmo
período porque não trabalhar em con-
junto? As Ciências Humanas e as Artes
uniram-se ao Departamento de Ciências
e a ideia tornou-se uma realidade ao
primeiro olhar dos intervenientes! Em
segundo lugar, sentir satisfação com o
esforço, acessível apenas aqueles que
vão aprendendo os prazeres mais eleva-
dos e saem às vezes da caverna para
contemplar o sol (o Bem) como nos
ensinou Platão.
Imaginem, agora, toda a força criado-
ra evidenciada multiplicada, integrando
todos os elementos da Comunidade
Educativa. A festa iria passear pelos
corredores, entraria em todas as salas
Os Departamentos de Ciências Artís- mais recentes e ousadas, até às tecnolo- de aulas, voaria para os jardins… E, lá
ticas, Humanas e Naturais, a restante gias mais sofisticadas. A aprendizagem ao longe, no cimo da montanha, Deus
Comunidade Educativa incluindo Pais/ tomou novas cores, sons, formas… O (se existir) ou os deuses contemplar-
Encarregados de Educação, alunos e convívio, o saber partilhado com prazer nos-iam com um misto de ternura e de
professores das Escolas visitantes trans- e entusiasmo sob o signo de valores e orgulho como fazem os bons pais e
figuraram o Salão de Festas da nossa princípios humanos contagiou todos. diminuiriam, possivelmente, os
Escola, nos passados dias quatro e cinco Os estímulos fizeram as ideias borbu- momentos de desilusão provocados
de Junho. A expressão “A vida é uma lhar, soltaram a imaginação e as possibi- pelas criaturas pensantes a que deu vida!
festa” fez-se realidade. Uma verdadeira lidades de novas concretizações apare- Ou, então, pedalem com o ilustre
alegria inundou os semblantes e os ceram no horizonte! visitante no início do ano lectivo – João
movimentos dos mais novos e dos mais Momentos felizes como os que acon- Garcia – na sua viagem de Lisboa à
velhos; as diferentes singularidades dei- teceram nestes dois dias foram o produ- Guarda, com o intuito de subir ao topo
xaram-se seduzir pelo mundo da arte e to do trabalho de um ano lectivo e de da Serra da Estrela aos quinze anos, e
dos diferentes tipos de saberes, dos diversas vontades com objectivos terão uma imagem da força daqueles
mais práticos aos mais teóricos, do arte- comuns. Não foram necessários decre- que ousam procurar aproximar-se dos
sanato mais antigo às formas de criação tos, ordens ditadas do exterior de cada deuses!
Professora Ana Pinho

FICHA TÉCNICA:
Publicação Mensal
Direcção: Conselho Executivo da Escola Secundária C/3º CEB da Sé-Guarda
Coordenadores: Carla Tavares e Carlos Adaixo
Coordenadoras Adjuntas: Lina Couto e Fátima Amaral
Logótipo: Maurício Vieira
Colaboradores:
Professores - Adélia Simão, Ana Pinho, Cristina Castro, Cristina Reinas, Cristina Vicente, Dolores Carreira, Emília Barbeira, José Rafael Oliveira, Kâmia
Cunha, Leontina Lemos, Odília Soeiro, Padre António Nabais, Pedro Fagulha, Rui Coelho, Psicólogo Fernando Raposo
Alunos - Ana Isabel Varelas, Andreia Filipa Silva, Cláudia Simão Vaz, Inês Lourenço, Inês Tavares, Mariana Faustino, Maria Luísa Mota da Romana, Rafael
Lima, Rita Sobral, Tiago Matos, Diogo Carriço, Joana Rei, Anna Kotyashko
Familiares: Maria Isabel Carvalho Duarte
Participantes:
Professores: Luísa Queiroz, Salete Paixão
Alunos - Ana Filipa Pereira, Ana Sílvia Mariano, Filipa Ferreira, Juliana Pereira, Sofia Costa, Anabela Pereira, Carla Bonifácio, Laura Pires, Paulo San-
tos ,Pedro Marques, Fábio Alves, Gabriel Pina ,Liliana Costa, Nuno Caramelo, Sofia Soares, Ana Cláudia, Ana Rita, André Baros ,Carla Alexandra, Emanuel
Oliveira, João Caldeira, Fernando Santos, Ana Sofia, André Pinheiro, Mário Santos
Tiragem: 300 exemplares
Impressão: Escola Secundária C/3º CEB da Sé– Guarda

Podem enviar todos os artigos e trabalhos para o e-mail: jornalolhar@gmail.com

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