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RELATÓRIO DE VIAGEM
Esta viagem técnica foi realizada entre os dias14 e 16 de julho, sendo que me
acompanhou a trainee Talita Barros em todas as atividades realizadas. Fomos recebidos
por Marilda, da Unidade de Estratégia e Diretrizes do Sebrae Piauí, que pôde nos
acompanhar em todo o itinerário que realizamos, fornecendo informações gerais a
respeito dos locais visitados, do funcionamento do Sebrae e nos introduzindo aos
responsáveis pelos projetos visitados. Desde já cabe salientar que o acolhimento pelos
membros desta UF foi excepcional, facilitando nossa interação com todos os membros
atuantes no universo das Micro e Pequenas Empresas (MPE), especialmente se
considerarmos nossa trajetória ainda iniciante e cheia de expectativas.
Na ida chegamos a Teresina, capital do estado, porém logo em seguida fomos a
Picos, ao sul, ficando por dois dias nesta região e visitando alguns projetos locais, e
onde se concentrou a maior parte de nossa visita. Uma justificativa para este fato se
encontra na percepção relatada por diversos membros deste Sebrae/UF de que a
atuação deste se concentra nos projetos do agronegócio, que constitui um espaço
importante na economia do Piauí, e que concentra grande parte da população ocupada.
O universo de MPE no estado é de 42.355 empreendimentos (segundo dados do
MPEData de 2008), sendo que o Sebrae possuí um escritório central em Teresina, com
cinco regionais, e predomina em suas ações os projetos coletivos. Igualmente relevante,
de uma maneira geral pôde-se notar um entusiasmo com a implementação da
metodologia GEOR, seguindo as orientações do Nacional, o que demonstrou uma
alinhamento ao Direcionamento Estratégico do Sistema Sebrae.
Porém, como alguns problemas a serem objeto de atenção, pelo conjunto de
depoimentos ouvidos pode-se destacar o grande número de empreendedores informais,
o que gera a necessidade de um enfoque na questão dos Empreendedores Individuais,
e o fato do Piauí estar muito aquém no que se refere aos municípios com a Lei Geral
regulamentada (13 de 68, nas Metas Mobilizadoras).
Fora a visita aos projetos que iremos especificar, conhecemos as operações no
escritório regional de Picos, conversando de uma maneira ampla dos seus projetos com
sua diretora, Ana Mary, e com alguns colaboradores, que inclusive nos acompanharam
nos projetos visitados, Felipe e Maria das Mêrces. No escritório de Teresina apenas
fizemos um tour breve para conhecer as instalações.
Atividades realizadas
2. Casa APIS
Outro projeto visitado foi na área de apicultura, e que envolveu também uma
Central de processamento dos produtos do mel. A Casa APIS (Central de Cooperativas
Apícola do Semi Árido) é uma fábrica que recebe a produção de diversos apicultores,
participantes em diversas associações nos estados de Piauí e Ceará, englobando um
conjunto de 909 famílias, segundo dados fornecidos por eles. O primeiro destaque é a
grandiosidade do projeto, e o fato da central de processamento possuir um elevado grau
de tecnologia, que permitiu que a produção e processamento receba diversas
certificações, inclusive internacionais, as quais permitem que os produtores exportem
grande parte do produto processado.
Como no projeto anterior, a Central recebe a produção dos apicultores, que
extraem o mel nas chamadas Casas do Mel, que o enviam para a Casa APIS para
processamento e embalagem. Neste projeto em específico é relevante o fato das 32
Casas do Mel, 27 possuírem certificação orgânica (com um mecanismos de
rastreamento por GPS da produção), e algumas de comércio justo, que permitem que os
produtores atendam aos critérios exigidos por mercados externos, como os EUA e a
Europa.
O Sebrae aqui também entrou com o incentivo à cultura cooperativista, às
palestras e cursos sobre gestão e controle de qualidade, entre outros, e com a
articulação fundamental com os parceiros, que disponibilizaram os recursos para os
equipamentos e o capital de giro de toda a estrutura montada. A atenção incentivada no
controle de qualidade e nas certificações possibilitou grandes ganhos para a Casa APIS
e para os apicultores em geral, ao ponto do primeiro semestre deste ano destacar que o
Piauí é o segundo maior estado exportador de mel do país, considerando os outros
projetos da apicultura do Sebrae no estado.
Neste projeto em especial foi mais nítida a percepção da responsabilidade da
ação do Sebrae e o respeito que a instituição gera no seu público-alvo. Como exemplo
disso, destaco que membros importantes da iniciativa deixaram de atender outros
compromissos relevantes para poderem nos apresentar a estrutura montada, além de
nos fornecerem diversos produtos, para distribuirmos no Nacional. E também pude
perceber como toda a articulação envolve um esforço dos participantes, mais do que o
apoio do Sebrae, e como isso é fundamental para a sustentabilidade de um projeto.
3. PAIS Horticultura
4. Cocajupi
Considerações Finais
Observações
Anexos a este relatório estão fotos e vídeos feitos na viagem; e para maiores
informações a respeitos dos projetos Casa APIS e Cocajupi:
http://www.cocajupi.net/portal/
http://www.casaapis.net/portal/