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Manual de ESCOTEIRO A ORIGEM DO ESCOTISMO O Escotismo 6 uma organizacéo mundial, que tem como finalidade a formacao fisica, moral, pratica e civica de meninos e meninas. O criador do Escotismo foi o inglés Robert S. S. Baden-Powell (1857-1941), que foi coronel do exército hritanico durante @ guerra dos Boers (1899-1902), na Africa do Sul. Nessa guerra, ele foi en- carregado de defender a cidade de Mafeking durante sete meses, a frente de um pequeno grupo de jovens sol- dados. Quando retornou 4 Inglaterra, Baden-Powell foi recebido como he- ri e ficou surpreso ao saber que seu livro de instrucdes para o exército es- tava sendo utilizado em inumeras es- colas, para orientar grupos de jovens que acampavam Entao, ele resolveu escrever um li- vro que fosse adaptado aos garotos, @ partir de suas prdprias experiéncids, acampando pela Inglaterra. Logo de pois, suas idéias foram sendo pratica- das por tantos rapazes, que o rei Jor- ge V da Inglaterra transferiu Baden- Powell para a reserva do exército a fim de que organizasse 0 Movimento Escoteiro. Hoje em dia, o Escotismo, € praticado por milhdes de jovens em todo o mundo. No Brasil, foi iniciado em 1910. www.hqpoint.blogspot.com - hqpoint@hotmail.com MANUAL DO ESCOTEIRO MIRIM 3.° EDICAO © “Manual do Escoteiro-Mirim’ uma edi¢io da EDITORA ABRIL Ltda. Av. Octaviano Alves de Lima, 800. Sio Paulo. Editor ¢ Diretor: VICTOR CIVITA ©Copyright 1970, Walt Disney Productions DUAS PALAVRINHAS Ei... psi... um momentinho s6, rapazes! Nao vio pulando a pagina, sé porque é uma “apresenta- go”. Queremos simplesmente dizer o seguinte, ha, ha, (pigarro), dois pontos: Este é 0 famoso “Manual do Escoteiro-Mirim” que os sobrinhos do Donald — Huguinho, Zezinho e Luisinho — vivem consultando para resolver os mais incriveis problemas. Por isso, hi de tudo no Manual: desde cédigos secretos (oba, oba) até ca- lendario manual! Além disso, ha muitos ensinamen- tos baseados no Escotismo propriamente dito, ou seja, a grande obra de educagao da juventude criada por Baden Powell e que teve no Brasil, entre os seus gran- des divulgadores, © comandante Benjamin Sodré (“Velho Lobo"). A ambos, a nossa homenagem! E agora... 20 Manual! ff l 7 ic = EM BUSCA DE OURO... AUTENTICO nao o afetam. € ‘bastante maledvel, e de tal forma flexivel que, com dez gra- mas de ouro, se pode obter um fio com 325 metros de comprimento. E agora, suponhamos que vocé encontre um objeto que julga ser de ou quiser cer um método muito simples: 1! risque com 0 objeto achado nido pessoal do Tio Pati- uma pedra de silex. A se- nhas, 0 ouro &, de fato, 0 guir, risque com um objeto “rei dos metais preciosos”. de ouro auténtico a mesma Por que? Porque possui pedra; se os riscos deixa- jades _fisico-qui dos pelos dois objetos realmente excepcionais. Di- apresentam a mesma colo- ficilmente se altera: resis- racdo, 0 objeto encontrado te & agao do ar, do oxigé- é mesmo de ouro. E ago- nio, da gua, jamais perde ra... s6 resta vocé ir en- © seu brilho. Trés possan- tregé-lo na segao de acha- tes acidos como 0 cloridri- dos e perdidos mais préxi- co, 0 sulfdrico e 0 nitrico ma. Sim, senhor! E ja! NAO PERCA A PISTA e, durante um passeio deixar a trilha principal na floresta, vocé e para se embrenharem na seus amigos resolverem mata. assinalem as suas 10 por aqui So times de descanso Pe ae proximidades base ou ponto y de partida \Ls dagui 7 tudo bem SS. observe o SoS ororame! & Acima: alguns tipos de sinais de parada e direcao = rm passagens: 1° — para galhos colocados em volta orientar os companheiros de uma pedra, em circulo que quiserem juntar-se ae, também, por um sinal no vocés; 2.°— para reencon- alto: um lengo atado na trar, sem perda de tempo,o extremidade de um ramo. caminho de volta & base. A cada dez minutos de ca- Esta sera assinalada por minhada, deixe sinais. " S.0.S.- O ALFABETO MORSE ESCOVA E CARINHO 4, ta, ta... téta-ta téta-ta... eo téta-t continua. E 0 som caracte- ristico do telégrafo. Esta benemérita invengao, ut zada para a comunicagao a distancia, foi criada pelo norte-americano Samuel F. B. Morse, que a concret zou em 1836. Letras, nu- meros e sinais sao forma dos pela combinacao de pontos e tracos transmiti dos por impulsos elétricos Bem, aprenda o cédigo Morse — do qual the da- mos © alfabeto internacio- nal — e podera conversar através de uma parede com quem estiver no apo- sento ao lado. O ponto se- ré uma batidinha rapida e seca, e 0 traco uma batida trés vezes mais demorada. eoaye Donde ane = Fim, Ponto de interragagio --——-. Convido @ transmitie —- — de inicio —-—-— 12 S cette gamesmo. 0 “eleito” da familia para dar banho em seu cachorro, use o método “escova e carinho”. Antes de mais nada, ponha-lhe uma focinheira e uma co- leira, leve-o até o banheiro e feche a porta. A seguir, convenga 0 seu cachorro, com boas maneiras, a en- trar na banheira (no fundo da qual vocé jé ter esten- dido um tapete de espuma de “néilon” para evitar que © animal escorregue). Va jogando a agua morna de- vagarinho sobre ele, Tran- quilize-o sempre com a voz e com afagos enquan- to Ihe vai passando um sab&o neutro ou xampu. Tome entéo de uma esco- va nao muito mole nem muito dura e escove seu amigo com a espuma, da cauda até o focinho. En- saboe-o bem e lave-o com movimentos rapidos e le- ves. Os olhos e as ore- thas s80 os pontos mais delicados: cuidado para que nao entre 4gua ou sa- bao. Para essa limpeza vo- 8 deve pedir a ajuda de um veterinério ou de al- guém com prdtica. Enxé- gile bem o simpético ba- nhista com égua abundan- te e tépida. Passe entéo a 13 mao pelo seu pélo de mo- brincar, saltar, mover-se. do a tirar toda a dgua pos- Mas nao deixe que ele saia sivel. Espere alguns segun- correndo pela casa, antes dos e logo 0 seu cao co- de estar bem seco. Ao ter- mecara a sacudir 0 corpo. minar, vocé estaré um pou- Pegue entéo um pano fel- quinho cansado. Em com- pudo (do seu cachorro!) pensagao, seu cachorro e.., maos & obra: enxu- estaré bem contente, sa gue-o rapidamente, faga-o tante, reluzente e. ABACAXI, COCO E FIGOS-DA-INDIA Vv océ nao se atrapalha go-da-india? Ou de casca todo quando tem que dura como 0 coco? Parece descascar frutas espinho- uma tarefa dificil. Exemplo sas como 0 abacaxi eo fi disso é aquela expressio ESCOLHA O SEU ALGARISMO océ quer controlar as suas finangas e, ao mesmo tempo, manter em segredo os seus célculos? Pois entao faca as contas com algarismos... hindus! Ou, se preferir, chineses... Em outras palavras: substi- tua, nos seus calculos, 03 algarismos modernos pelos algarismos _corresponden- tes usados pelos povos da antiguidade. E... mantenh: a tabela em segredo! 14 usada pelas pessoas que precisam resolver uma ficuldade: “descascar o abacaxi!” Mas agora voce no precisa mais ficar pa- rado, sem saber 0 que fa- zer: 6 86 seguir estas sim- ples indicagdes. Figo-da-india Coloque-o do jeito que foi colhido, com a casca espinhosa na 4gua fresca e deixe-o assim por duas horas. Depois disso, vocé poderé abrir o figo e co- mer sua polpa, sem medo de se espetar. Coco Procure na parte supe- rior da fruta os trés “olhi nhos”. Pegue uma chave de fenda e um martelo e faca um furo num dos “olhos” do coco, Despeje o suco numa vasilha e depois quebre a casca, atirando o coco a0 chéo. Lave os pe- dagos antes de comer. ‘Abacaxi Envolva sua mao em um pano e segure o abacaxi pelas folhas. Para facilitar, pegue, com a outra mao, uma faca grande, e parta a fruta ao meio. Depois, finque um garfo na polpa para apoiar 0 pedaco e va cortando a casca, no sen- ‘ido vertical E tome cuidado! COMO SE FAZ UM COCAR DE CHEFE PELE-VERMELHA ue tal brincar de in- dio, bancando 0 te- mivel “Touro Sentado”? Vai ser muito divertido se vocé usar um cocar pare- cido com o do cacique pe- le-vermelha. Experimente fazer um assim: com uma tira de papeléo ondulado, faca um anel ao redor de sua cabeca e, com um lé- pis, marque o diémetro. Perto da marca faca dois cortes, como mostra a ilus- tragao. Eles servirao como fivela: sempre que voce for usar 0 cocar, bastard encaixar um corte no ou- tro. Depois, arranje algu- mas penas de um espana- dor velho, e cole uma por uma nos canudinhos da ti- ra de papelao: maiores no centro, menores nas pon- tas. Se quiser, faga as pe- nas de cartolina, dobran- do um pedago grande em forma de sanfona. Na pri meira parte desenhe duas penas de modo que a meta- de de cada uma fique exa- tamente nas dobras da san- fona. Veja a ilustracao. As- sim, vocé poderé recortd- las em bloco para depoi colar cada uma na tira. Pinte as penas em cores vivas. E para enfeitar seu cocar, aplique na pedaco comprido de pluma ou tecido peludo. Ugh pra vocé! O MAR E BELO, MAS... ntre os perigos ligados a0 mar, os mais co- nhecidos sao, decerto, o de aventurar-se nas aguas quando © mar esté bravio e “puxando" muito e o de banhar-se logo depois de uma refeigdo, Mas ha ou- tros: queimaduras e inso- lagdes por excessiva ex- posigao ao sol. No caso de jé terem surgido as bolhas caracteristicas de queima- dura, trate-as com uma so- luggo de bicarbonato de s6dio. Atente também pa- ra onde vocé pée os pés ao caminhar pela praia ou sobre recifes. Além do pe- rigo de escorregar ou fe- rir-se nas ostras e pedras pontudas, vocé pode pisar num ourigo-do-mar e so- frer as terriveis conse- quéncias. Os que sofrerem um ataque de insolagao devem ser conduzidos pa- ra asombra e tratados com compressas frias sobre a fronte. Estas sio as me- dides a tomar, bem en- tendido, no caso de nao ha- ver nenhum médico préxi- mo a quem recorrer. "7 4o as constelagées aqueles agrupamentos de estrelas que sem- pre guiaram némades e ne- vegantes quando perdidos. Enumeré-las todas seria 18 Vamos citar apenas as principais do sso hemisféri He- misfério Sul. Ei-las: Cao Maior, Navio, Cruzeiro do © Austral etc. Sao constelagdes tam- bém os doze signos do Zo- diaco, aqueles que apare- cem nos horéscopos: Car- neiro, Touro, Gémeos, Ca- ranguejo, Ledo, Virgem, Balanga, Escorpiao, Sagitd- rio, Capricérnio, Aquério e Peixes. Estas séo chama- das constelagdes zodia- cais, porque se situam no Zodiaco, faixa que acompa- nha o equador celeste. As do sul séo denominadas austrais, e as do norte bo- reais. Aprendam a reco- nhecer as constelagdes com 0 auxilio de um mapa astronémico e procurem visitar um planetério na primeira oportunidade 19 A FOGUEIRA PARA CADA UTENSILIO ue de tipo fogueira se adapta aos varios utensilios de cozinha que usamos no campo? Come- cemos com a panela, que 6 colocada sobre um fogo aceso entre duas carreiras paralelas de pedras (1). A frigideira, por sua vez, fica melhor sobre trés pedras dispostas em triangulo e contra uma quarta, maior, que servird para proteger © fogo do vento (2). E pa rao bule do café? Pedras em circulo e€ uma vara apoiada sobre uma forqui- Iha que seré afixada ao solo por outra forquilha menor. Se quiser, poderé também apoid-la a pouca distancia de uma fogueira em forma de piramide (35). E... a panela de gua? Bem, 6 s6 dar uma espadinha na ilustragao n° 4-@ vocé entenderé qual a melhor forma de colocé-la, QUANDO O SOL DESAPARECE 3 vezes acontece que 0 Sol, a Terra e a Lua se acham alinhados como trés soldadinhos, e que a pequena Lua se coloca bem entre o Sol ¢ a Terra, ocul tando o primeiro e dando lugar a um eclipse do Sol. Outras vezes é a Terra que 20 se coloca entre 0 Sole a Lua,e nesse caso se dé um eclipse da Lua. O eclipse do Sol é um espetaculo fascinante, que néo se de- ve perder, mas que deve ser observado com as de- isto 6, aquéle halo de luz que circunda 0 disco obs- curecido do Sol, muna-se de um par de éculos escu- ros ou de um negativo fo- togréfico j4 “queimado”, ou, ainda, de um pedaco de vidro enegrecido com a chama de uma vela 21 FIGURA A O-- @ ALFINETE ———F/6URA B ATENCAO, PESSOAL! VAMOS RODAR! amos rodar com 0 ven- recorte os quatro triangu- to e nao com camara, los formados pelas diago- pois ndo é de filmagem que nais (A). Dobre-os como estamos falando, mas de em B, junte-os pelas pontas como se faz um cata-vento. com um alfinete grosso e Corte um quadrado de car- fixe-os a uma vareta. Est a com 20cm de lado, pronto seu cata-vento. 22 ATINTA INVISIVEL oz a tinta de escre- num pequeno recipiente ver se torna simpati- limpo. Usando uma caneta ca? Bem, quando nao é li com a pena perfeitamente da! Parece uma charada, limpa, escreva sobre qual- porém... as tintas simpd- quer folha de papel a sua ticas sao justamente aque- mensagem secreta. O des- las que nao se podem ler tinatério deverd simples; e so por isso usadas pa- mente encostar a folha a ra transmitir mens: uma lampada acesa. O ca- secretas. A mais 4 lor da lampada fara surgir se conseguir 6 0 sumo de o escrito € a mensagem limao. Esprema um limao poderd ser lida. A UNIAO FAZ O ... ENVELOPAO omo se faz para expe- tes? Resposta: pegue dois C air um documento ago envelopes @, num deles, dobravel, duas vezes maior enfie 0 documento a0 com: jue os envelopes existen- prido. Repita a operagao 23 com o segundo envelope mara de ar secar. Enquan- (0 prdprio cano da bicicle- em posi¢éo contréria ao to isso, recorte,de uma ou- ta), pois a cola tende a en- primeiro, de modo que as tra cdmara fora de uso mas _roler 0 pedago de borracha. duas bordas gomadas se ainda resistente, um disco Uma vez seca a cola — bas- encaixem. exe de borracha (diametro: cer- tam alguns minutos — oo" cade 2m); com um papel- aperte 0 remendo com for- lixa bem fino, raspe um la. ¢a sobre o furo, comprimin- ENVELOPE 0 NOVO E MAIOR ENVELOPE TERMINADO PNEU FURADO TEM CURA uitas vezes um pas- matico com os instrumen- seio de bicicleta po- tos adequados. Depois en- do do disco e uma area do-o em todas 0s lados si- de arruinar-se porque um cha a camara e coloque-a equivalente na camara de multaneamente para que pneu 6 furado por um pre- numa bacia chela d’agua ar, em torno do furo. Sobre adira bem. Repita a prova go traigoeiro, Que fazer, Va revirando-a suavemente: estas duas partes se espa. da gua para certificar-se quando no se tem ume o furo, ainda que invisivel Iham algumas gotas de co- de que o remendo esta bem camara de ar sobressalen- a olho nu, se revelaré atra- la apropriada para pneus. feito e recoloque a camara te? A primeira providéncia vés de bolinhas de ar que Deixa-se secar, tomando-se de ar no pneumitico. Pron- 6 desmontar a roda e reti- subirdo a superficie. Loca- 0 culdado de por oremendo tinho... sua bicicleta esta rar a cdmara de ar do pneu- lizado o furo, deixe a ca- sobre uma superficie curva pronta para outra! 24 25 A BUSSOLA DAS MAOS frentar 0 ataque inimigo se vocé estiver desprovido DO GRASNAR vocé estiver no cam- seu brago esquerdo; o nor- desses recursos? Simples! AO ZUMBIR po e quiser orientar- te estard a sua frente, e o Bastara juntar lenha verde se, estando sem bissola, sul estard atras de vocé. Se ‘ou molhada e fazer uma be- uando 0 Tio Patinhas eis um método facil, 0 da for na parte da tarde, esten- la fogueira... com bastante Ox bravo, comega a “bGssola das maos": se for da o brago esquerdo na di- fumaga. Logo os amolantes grasnar; e quando o Donald de manha, estenda 0 brago regao em que o sol vai ca- insetos baterdo em retira- dé um pito nos sobrinhos, direito na diregdo em que 0 indo, que é 0 oeste; assim, da. Cuidado, porém, com a_ solta grasnidos de raiva; e sol esta nascendo, que € 0 0 leste ficaré no lado do direco do vento... sendo os sobrinhos, por sua vez, leste; desta forma, vocé te- seu braco direito, 0 norte seré a sua vez de bater grassitam entre si... Gras- ra 0 oeste na diregdo do sua frente e o sul atras. em retirada! Para fazer a nar, grasnir, grassitar, sao fogueira vocé usaré grave- as “vozes” dos patos, isto tos bem secos, e nao es- 6, os verbos que identifi uc @ Ss, quega de rodear a fogueira ea To com pedras para evitar que “®@ NORTE @ NE o fogo se propague. OPERAGAO LIMPEZA océ acabou de “ras- V ‘par’ ltimo prato de um belo almogo que voce teve, sentado na grama de uma fresca clareira do bos- que? Sim? E entao, cuidado para nao deixar, espalhado pelo chao, papéis, caixas, latas vazias etc. O Mestre- Escoteiro the tiraré pelo MOSQUITOS EM RETIRADA menos trés estrelinhas e dara solene “bronca’. se- ra bem feito, pois é muito ogo depois do por-do- se tiver 4 mao um insetic sol no campo, comeca da ou um 6leo repelente facil dar um sumigo no li- a invasao dos mosquitos. E (assim chamado) para pas- xo: 6 $6 escavar um buraco sera facil vocé sair dessa sar na pele. Mas como en- e enterré-lo. 26 cam suas falas. E as dos E as aves?... O ganso gras- pds finos ou trepadeiras cipd). Depois, é sé sair pe- outros animais? Tomem no- na; a galinha cacareja; os com que vocé fixaré a ex- lo campo de arco em pu- ta: 0 macaco assobia, guin- pintinhos piam; 0 pavao pu- tremidade do arco — de nho, como Robin Hood. Mas cha; 0 ledo, o tigre e 0 ur- pila; o peru gruguleja, bu- cada lado — as duas pon- nada de alvejar pessoas ou so bramem, rugem, urram; fa; a dguia e 0 abutre tas da corda (também de objets... quebraveis! ‘a raposa regouga, ronca; a chiam; o rouxinol canta, ti- doninha, a lebre e 0 rato ne; 0 corvo grasna; a pega, chiam;, 0 golfinho assobia. 0 estorninho, palram; o pa- Isto, quanto aos mamiferos. pagaio palra, fala, taramela. DEOA100 E DE32 A212 u seja: do terméme- ter subtraindo 32 a tem- tro Celsius ao Fahre- peratura Fahrenheit, mul nheit. A temperatura em plicando por 5 e dividindo que a agua se transforma por 9... Existe, porém, um em gelo,o termémetro Cel- sistema menos cansativo sius indica 0 € oFahrenheit dar uma olhadinha no ter- 32 graus; quando a 4gua médmetro aqui ao lado! entra em ebulicdo, isto é, comega a ferver, 0 sistema Celsius indica 100 graus € o Fahrenheit indica 212 as Quer passar dos graus Cel- sius para os graus Fahre- = nheit? Multiplique atempe- > ratura Celsius por 9, divi- K da por 5 € acrescente 32. A Q@en-- operacao inversa vocé ob- CdDIGO DAS BANDEIRAS COMO SE FAZ UMARCO eseja comunicar-se bo. Desfraldem, cada um a distancia com um por sua vez,o seu respecti- ara se fazer um arco, ideal devera ter 0 compri amigo sem recorrer ao me- vo par de bandeiras, tendo rapazes, basta esten- mento de mais ou menos gafone? Use duas bandei- em conta que a cada posi- der a mo para uma arvore 80cm, estar ainda verde, rinhas: elas serao de forma ao das bandeiras corres- qualquer e procurar o galho ser bem flexivel. Que se- quadrada, tecido vermelho pondem vogais, consoantes mais adaptdvel. O galho jam verdes também os ci- e amarelo, com pequeno ca- e ntimeros. 28 29 —_—————— OS VENTOS BRASILEIROS a situagao geografica do Brasil dentro do con- tinente sul-americano ex- plica a influéncia de trés poderosas massas de ar: a equatorial, a tropical atlén- tica e a polar antértica. Dos deslocamentos dessas mas- sas, no decorrer do ano, re- sultam os ventos brasile! ros Durante 0 verao, forma- se a sudoeste do pais (pen- tanal e sul de Mato Gros- so) uma area ciclonal, que se contrapde a duas 4reas anticiclonais _localizedas na regiéo equatorial e no Atlantico Sul. As correntes de ar procedentes destas duas Areas convergem pa- ra aquela, originando os 32 ventos alisios do nordeste e do sudeste. No inverno, porém, a érea ciclonal pas- sa a localizar-se no Atlanti- co, ao norte do equador, em contraposigao a duas dreas anticiclonais localizadas no Atlantico Sul e na Argenti- na. Entao predominam os isios do sudeste, que in- vadem o planalto brasilei- ro, € os ventos frios do su que alcangam até a Amaz6- nia, constituindo a friagem. No Rio Grande do Sul, 0s ventos frios tomam o nome de minuano, vento muito gelado. Mas ha também um vento varidvel que sopra no planalto meridional (S40 Paulo); 0 noroeste, quente e desagradavel Como vocés decerto ja sabem, o horizonte foi di dido (teoricamente, é cla- ro) em quatro diregoes, também chamadas pontos cardeais: norte, sul, este oeste. Na “rosa dos ven- tos” eles aparecem com suas js somente: N, S, Ee O. Mas hd uma se- gunda diviséo, os pontos colaterais: nordeste (NE), entre norte e este; sueste (SE), entre sul e este; su- doeste (SO) entre sul e este; noroeste (NO), en- tre norte e oeste. E mais uma subdivisao, os sub-co- laterais: nornordeste (NNE), entre norte e nor- deste; lesnordeste (ENE), entre este e nordeste; e ainda lessueste (ESE), sussueste (SSE), sussu- doeste (SSO), cessudoes- te (OSO), cesnoroeste (ONO), nornoroeste (NNO). E ai tem vocé a ro- sa dos ventos que indica as varias diregdes que po- dem ser seguidas pelas embarcacées 33 ACHADOS E PERDIDOS océ gostaria de ter sempre tudo a mao, sem ter de correr desespe- rado as segdes de achados e perdidos toda vez que no encontrar algo? Pr meiramente, seja caute- loso para evitar perder as coisas, e depois siga este lema: “Um lugar para cada coisa, cada coisa em seu lugar". Ou seja: aja com ordem. Seja como for, exis- tem umas regrinhas para nfo perder a... cabega Quando sair em viagem, por exemplo, conte sempre os objetos que leva consi- go: malas, sacolas, bolszs, pacotes e... irmaozinhes. Quando, em casa, vocé procurar um livro ou um brinquedo, no revire a es- tante de cabeca para baixo nem espalhe os brinquedos por todo lado; assim vocé 86 cria confusao e ai é que nao vai encontrar nada. Ao invés isso, limite-se a olhar estante por estante com atengao. Se no fim, apés passar tudo em revis- ta e procurar cautelosa- mente nos cantos (sem ti- rar as coisas do lugar), vo- cé lembrar que 0 livro que procurava est4 emprestado a um amigo bem feito! Da préxima vez anote no seu caderninho! A MONTANHA, GRAU POR GRAU uantos e quais séo os a rocha, além de apresentar graus de dificuldade poucos ¢ precérios apoios, de uma ascencéo alpinisti- esté ligeiramente “verti ca? A Escola de Rocha de cal”. Quinto (demasiado di Ménaco da Baviera fixou-os ficil): paredoes ou encos- em seis los: primeiro tas verticais escalaveis so- (facil): a rocha apresenta mente com a ajuda de ins- numerosos pontos de apoio trumentos: cordas, pregos para as maos e os pés. Se- etc. E agora, um conselho: gundo (medianamente difi- no se arrisquem a escalar cil): a rocha nao apresenta uma montanha sem o ne- apoios muito evidentes e cessario equipamento e numerosos. Terceiro (difi- sem a indispensavel compa- cil): a rocha apresenta nhia de pessoas experien- apoios precérios e escas- tes, de preferéncia guias sos. Quarto (muito dificil]: ou mestres de alpinismo. O DIA EM “FUSOS” HORARIOS — Que horas sao? Basta dar uma espiada em — Sao. nossa ilustragdo para res- — Um momento, deixe- ponder. Imaginem a Terra me terminar: que horas sao dividida em 24 "gomos”, im Sidney? que aqui seréo 26 porque — Ha?... Ah, bem... eu... 08 primeiros dois foram re- lal petidos para melhor com- £ muito simples, rapazes. preensio. Estes gomos se 35 chamam fusos horarios. Ora, se no fuso do meridia- no de Greenwich, que é to- mado como meridiano de partida, sao 12 horas, para saber-se a hora de Sidney (Australia), basta observar lustracao. Nota-se que h4 uma diferenga de 10 fu- 36 sos, ou seja, 10 horas; co- mo nds nos estamos deslo- cando para o leste (onde fica a Austrélia), ou seja. para a direita, ja terao transcorrido 10 horas des- se dia; assim, deveremos acrescentar praticamente 10 horas ao... meio-dia. Por- tanto, em Sidney serao 22 horas (10 da noite) Caso vocé esteja interes- sado em saber a hora num local do oeste, isto 6, a es- querda do meridiano de Greenwich, ¢ sé subtrair tantas horas quantos forem os fusos dos quais dista aquela localidade. Lembre- mo-nos sempre, também, de que, quando se ultrapassa © meridiano central do fuso 12, muda-se a data. Avanga- se um dia se se viaja em diregao ao leste, recua-se um dia se se viaja em dire cdo a0 ceste. 37 UM TETO PARA TODOS ao temos a pretensao de ajudé-lo a resolver © problema do aluguel de casa; limitamo-nos a ensi- -Ihe 0 modo de construir uma cabana que lhe sera utilissima durante sua esta- da no campo. Vamos apre- sentar-lhe dois tipos, entre os quais vocé escolheré 0 que mais Ihe agrade. Se- guindo atentamente as ilus- tragdes, a construgao da cabana no seré uma em- presa muito dura, se bem que a procura e disposi¢ao das varas de sustentacao vao exigir, por certo, um pouco de tempo. Nem é preciso dizer que, antes de comecar 0 trabalho real- mente, vocé deveré aplai- ra, vooé 86 teré que reco- nar bem 0 terreno. Depois, bri-la de ramos @ acomodar- uma vez armada a estrutu- se a sombra. —_—_—_—<—<— COZINHA CAMPESTRE ara as excursdes no vocé ter pescado, por in- campo, os supermer- crivel que pareca), espe- cados lhe oferecem uma te-o com varetas que de- grande e atraente varieda- pois vocé deixard entre os de de alimentos congela- vaos de um cepo de lenha dos, enlatados, pré-cozi- resinosa que servird para dos, desidratados,e frutas. aromatizé-lo. Exponha-o en- Todavia, para vocé, Escotei- téo @ chama viva de uma ro-Mirim, sera mais agradé- fogueira feita entre duas vel e saboroso um almogo arreiras paralelas de pe- preparado & moda dos an- dras. Quando estiver bem tigos pioneiros.O seu “me- corado de um lado, vire-o nu" consistiré de um prato para completar 0 cozimen- de peixe e um de carne, to. Entao, salgue-o. Enquan- ambos assados... na foguei- to, isso, vocé jé tera feito ra. Limpe bem 0 peixe (que outra fogueira entre um 40 culo de pedras: sobre cil e vocé nao tera maiores esta fogueira exponha a problemas. Caso contré- carne suspensa num galho rio... bem, vocé sempre te- sustentado por uma forqui- ra 0 recurso dos alimentos Jha presa a terra por uma congelados, enlatados, pré- pedra, como mostra a ilus- cozidos, desidratados, e as tracdo. A tarefa nao é difi- frutas que levou consigo, O PAPAGAIO DE PAPEL O ue 0 Zé Carioca 6 Franklin utilizou-o para o um papagaio, nin- estudo da eletricidade at- guém discute. Ele pertence mosférica, e Guilherme & familia dos psitacidas, Marconi aproveitou-o como espécie de aves que imi- antena para os seus expe- tam bem a voz humana. $6 _rimentos de radio-transmis- que agora vamos esquecer s0 Tudo isso ha muito © nosso personagem para tempo atras falar de um outro tipo de —_Voltando ao nosso papa- Papaguio", também co- gaio-brinquedo, veja como nhecido como pipa, pandor- 6 facil fazer um: arranje ga, quadrado, raia ou arraia. duas varetas bem finas e Trata-se de um brinquedo eves (preferivelmente de de papel que as criangas bambu); uma com 80 cm de soltam ao vento. Antes de comprimento, outra com ser um brinquedo, porém, 50 om. Veja a ilustragao A. © papagaio é um benemé- Cole uma sobre a outra, em rito da ciéncia: Benjamin forma de cruz, e passe um 41 fio de néilon por suas ex- tremidades, como mostra a ilustragao B. Depois, pe- gue uma folha de papel co- lorido bem leve (papel de seda, por exemplo). Recor- te um paralelogramo com dimensoes igeiramente maiores que as daquele fe to com as varetas e o fio de_néilon . Coloque a cruz sobre o paralelogramo de papel, dobre as beiradas e cole-as como mostra a ilus tragao C, deixando secar. Arranje um carretel_com pelo menos 200 metros de nha bem forte e aplique- © no papagaio, como mos- tra a ilustracdo D. Falta ainda fazer a cauda, que dara equilibrio e direcao ao seu papagaio: pegue mais alguns pedagos de pa- pel de seda coloridos e re- corte 6 quadrados com 20 cm de lado. Veja a ilustra- cao 1. Dobre os quadrados como sanfona e aperte o centro de cada um para dar © formato de “borboleta”, como mostra a ilustragéo 3, Pegue um pedaco de fio com 3 metros de compri- mento, e enfie uma das ex- tremidades numa agulha. Agora, passe a agulha pe lo centro de cada “borbo- leta", como vocé vé na ilustragéo 3. Elas devem icar presas no fio, distan- tes mais ou menos 50 cm uma da outra. Retire a agu- tha, prenda a cauda no pa- pagaio €... pronto! Ele jé pode levantar v6o. Veja, na pag. 118, como transformar em uma alegre competi¢ao a brincadeira de empinar .\ papagaios! ‘i 43 COMO SUBIR NUMA ARVORE VY w0e deve, sempre que houver uma oportuni- dade, excursionar pelo cam- po: ainda que seja para um simples passeio na floresta ou num bosque, ao longo das apraziveis encostas de um morro. Uma vez ali, pro- cure mergulhar os olhos naquele mar de verde e de azul que se estende abaixo e acima de nés. Observe as plantas silvestres, por exemplo. No Brasil ha int- meras variedades e, de vez em quando, vocé pode- rA ter o prazer de encon- trar um pé de amoras ou morangos _ silvestres, ‘ou mesmo uma goiabeira Mas nao pense apenas no estémago, pense no seu espirito também: por um momento, permaneca em absoluto siléncio e imobili- dade... e logo vocé estar ouvindo a doce melodia da natureza, os mil e um ru- mores, silvos e sussurros das drvores dancando ao vento, dos cantos dos pas- saros, dos ruidos de inse- tos. Pois bem, amiguinhos Escoteiros, € tempo de 44 marchar adiante. E jé que vocé recobrou o félego aps essa “pausa para me- ditacéo” que mos, que tal subidinha numa arvore? Os seus jovens musculos pre- cisam manter-se em forma — e desenvolver-se — com exercicios e, além disso... habituando-se desde ja com escaladas, como a de uma arvore frondosa e alta, vocé acabaré aprendendo a escalar as montanhas e as... dificuldades da vida Se vocé jé tem prética de lidar com cordas — ¢ um exercicio de alpinismo que se faz em provas de ginds- tica — vocé nao tera difi- culdades em subir numa arvore. Proceda desta for- ma: atire e prenda num ga- tho forte (0 primeira a par- tir do solo) uma corda re- sistente. A corda deveré car 0 mais préximo possi- vel do tronco, de modo que durante a sua subida vocé Possa apoiar os pés no mesmo. (Lembre-se de usar sempre sapatos de excursaéo, com boas solas de borracha: nada de so- las de couro, que fazem escorregar). Apdie-se com 0s pés no tronco e, fazendo uma leve alavanca com o corpo inclinado para tras, va subindo aos poucos, agar- rado @ sua corda. Uma vez alcangado 0 galho mais baixo, tome um pouco de folego e desca. Repita este exercicio varias vezes... depcis, largada a corda, se vocé se sentir seguro, faga a escalada aos outros ga- Ihos, sempre mantendo-se vizinho ao tronco, Mas, cui- dado: ndo se deixe entu- siasmar pela sua bravura. Especialmente agora, que vocé precisa descer. E des- cer é mais dificil que subir — pelo menos em arvores, Pode acontecer, por exem- plo, que, ao olhar para baixo tentando apoiar os pes, vocé tenha uma leva ton- tura. Segure-se! Engula em €¢0, nao olhe para baixo no momento; observe com cal- ma o que esta em sua volta e, sobretudo, pense e con- venca-se de que nao the sucederé nada, sobretudo se vocé nao largar 0 seu ponto de apoio. Agora faca uma nova tentativa e vera que a coisa vai melhorar. Devagar, bem devagar, dei- xe-se pousar sobre 0 galho do qual partiu, e... a des- cida esta feita: 45 poco perfurado estacdo de bombeamento << ovaporacio das sguas de superficie & —— == =-ovapotransplracto [= +l-[elel=]-l-ls]_lelels =[=le[=l=[=/-/8[8 [|= “lel=[=[l-[-l8] a] o[=l=[ebelel> ~|-[s]e]e[elo Na Tabela 3 0 cruzamento 2-3 indica que o préximo Natal seré numa terca-fei- ra! Viu como é facil? Nota: Recue um dia se a data procurada em ja- neiro ou em fevereiro de um ano bissexto. 59 CHEGOU UM CAOZINHO! hegou um cdozinho seu cdozinho mal acabou em casa: que seja de deixar a mamae e os bem-vindo! Um cachorri- maozinhos, e que vocé, pa- nho, seja ou no de raca, ra ele, é por enquanto um pode tornar-se 0 seu maior ser estranho, muito gran- amigo. Tudo dependera de de, com duas pernas com- vocé saber traté-lo. Veja- pridas, e dois bracos enor- mos como se faz isso; nao mes que a cada momento 6 nenhum bicho de sete ca- tentam agarrélo. Vamos becas, alids. Antes de tu: com calma para que ele do, procure traté-lo com.o no se assuste e fique logo maximo carinho, pronun- seu amigo. ciando devagar e bem as Outro ponto muito im- palavras, e usando sempre portante a ser lembrado: ‘o as mesmas. Nao fique sal- c&ozinho 6 como um bebé titando em volta dele como muito pequeno e, como tal, fazem certos patetas e, so- necessita ter suas horas bretudo, nao berre com de sono e de repouso entre ele. Lembre-se de que o uma brincadeira e outra, e 60 entre as refeigdes. Pluto (vamos chamé-lo assim) nao tem, por enquanto, a forga que vocé tem e por isso nao poder resistir ao ritmo frenético das suas brincadeiras e correrias. Qual o alimento de um cfozinho e quando deve ser dado? A alimentacao poderé ser estabelecida por um veterinario, a0 qual seraé bom fazer uma visita com Pluto para controle: geralmente arroz cozido com carne mojda, adminis: trado em quatro ou cinco vezes ao dia e pouco de cada vez. Nada de banho antes dos seis meses. Pode acontecer que o Pluto se mostre: ou medro- so e abatido, ou rebelde e Prepotente, pronto a dar mordidas com os seus den- tinhos de leite, Nao se Preocupe nem se espante lembrando-se de que 0 céo- zinho precisa somente ambientar-se e conhecé-lo melhor. Boa idéia serd dar- Ihe um presentinho gosto- so: um aro de borracha dura (sendo inteiramente desaconselhavel bolas bolinhas, pois 0 caozinho pode engoli-las!). Assim, Pluto, além de divertir-se, desenvolveré os dentes, que precisam de exercicio 61 para se tornarem bem for- tes. Jé que falamos de den- tes, recomendamos nao Ihe dar jamais ossos para roer, nem mesmo quando ele for grande. De nenhum tipo — 6 que as lascas dos ossos podem sufoca-lo ou causar outros danos ao serem en- golidas nao mastigadas. Nao deixe perto dele tam- bém alfinetes, agulhas, de- dais, pedagos de barbante, bolinhas, soldadinhos de brinquedo etc.... porque o c&ozinho, infelizmente, é levado a engolir tudo que cai entre as patas. A pro- pésito das patas, cuidado 62 com as cortinas, os tape- tes e as poltronas. Pouco a pouco vocé o ensinaré a nao tocar nessas coisas Nao ira bater nele, mas di- ré: "Ndo!” Apés alguns naos", Pluto tera todo o prazer em obedecé-lo. E agora, amiguinhos, nao riam com o que vamos d zer. Enquanto 0 seu amigo néo aprender a... levantar @ patinha, acostume-o a fa- zer suas necessidades (0 que aconteceré varias ve- zes ao dia nos primeiros tempos) sobre uma folha de jornal estendido na area ou no banheiro. Pluto, que 6 esperto, logo entendera que é ali que ele deve ir sempre que necessério. O levantamento da_patinha 86 acontece aos seis, sete meses de idade. Onde deve o Pluto dor- mir? Somente na caminha dele e, quando ele quiser dormir, procure nao o abor- recer. Como vocé, Pluto também nao gosta que the interrompam uma boa so- neca . Brinque & vontade com Pluto, mas nao o transfor- me num palhaco: nao ha nada que irrite mais um au- téntico amigo e conhece- dor dos animais do que. ver um cao levando na bo- ca um jornal ou um pacote, e coisas do género. Quan- do vocé sair de casa, man- tenha o Pluto na correia: assim vocé evitaré que ele se meta em encrencas e provoque acidentes. Na chapa da coleira faga gra- var 0 nome dele, 0 seu no- me e sobrenome e o seu enderego (e 0 nimero do telefone, se vocé tiver). Nao pense que isto 6 uma providéncia supértlua: no caso do seu amiguinho se perder, esta seré a melhor indicagéo para recuperé-lo. Chegaré depois a época de vacinar 0 seu Pluto con- tra é raiva e a cinomose. E um belo dia vocé tera no seu co um grande amigo! CABIDES “NATURAIS” océ vai acampar no ma- to @ deseja encontrar sempre cada coisa no lu- gar certo e no momento certo? A operagao “cabi- des campestres” lhe per- mitiré ter tudo ao alcance da mao e sem que as for- migas metam o nariz onde n@o devem, Ainda mai 64 vocé podera comodidades: lareira, “p de cozinha, portapanelas, cabides de roupas etc. & indispensavel, porém, que os galhos-cabides estejam bem fixos no solo, tenham uma certa resisténcia e nao estejam secos de- mais. O APITO DE PAPEL A pitam os trens, os guardas de tran os juizes de futebol apitem vocés também, ra- pazes. Sobre uma folha de papel, desenhem o mo- delo indicado no esquema ao lado e recortem-no. De- pois dobrem seguindo a inha pontilhada 1, © tor- nem a dobrar para fora as duas pontas seguindo as inhas 2 e 3. Recortem o orificio em forma de lo- sango desenhado ao cen- tro, e 0 apito estar pron- to, conforme se vé na fi- gura debaixo. Segurem o papel assim dobrado entre 0 dedo ir sador e o médio e soprem levemente pela embocadura. Vocés emiti- ro um assobio que poderé ser ouvido @ uma razodvel dist&ncia! sopse 4007 65 O TOTEM "UGH"! e vocé tem uma arvore ao seu alcance, mes- mo que seja sé um toco desfolhado (com alguma altura), ou entéo uma es- tac... j € meio caminho andado. Para transformar a estaca em totem, arranje varias fitas coloridas, um punhado de ramos de ci- preste, pinheiro ou mesmo tufos de capim e algumas folhas de papel colorido brilhante. Faga, antes de mais nada, 0 esbogo da “mascara” numa folha de papel, como na primeira ilustragdo, seguindo-Ihe as proporcdes. Lado de cada quadrinho que divide a fi- gura: 10 cm para efeito da confeccao. Muito bem: agora cole sobre uma cartolina a mas- 66 cara ja feita e perfure ao lado dos olhos e do pesco- go para neles passar um fio de ‘nailon”. A seguir, vista a arvore de totem a comegar do alto: ajeite os ramos de cipreste com al- guns lacos de fita colorida. Amarre a mascara ao tron- co e coloque, sob a caran- tonha, dois galhos cruza- dos. (Qualquer duvida, dé uma espiada na ilustragao) . MENSAGEM SECRETA ee océ gostaria de co- V nhecer uma des. tat cas de espionagem e contra-espionagem? Como transmitir uma _mensagem secreta, por exemplo? En- téo use o sistema “mensa- gem-pela-janelinha”. Antes, combine com o seu colega “espido” qual o livro que vao usar: este livro, diga- mos. Entéo 0 seu colega de- verd ter também um exem- plar do “Manual do Esco- teiro Mirim" em casa. Vo- 08 procura uma pagina do livro que tenha as palavras de que vocé precisa pa ra mandar sua mensagem. (Pelo menos as palavras essenciais). Digamos que seja na pagina 22. Muito bem: agora vocé recorta uma folha de papel branco nas mesmas dimensdes da pagina do livro. Colo- que a folha sobre a pagina 22 e marque de leve, com pis, 0 local exato das palavras que lhe interes- sam. (E claro que quanto mais espalhadas forem as palavras na pagina, me- Ihor). Muito bem: agora recorte, na folha de papel, com uma tesourinha ou gilete, as “janelinhas” que correspondem as palavras escolhidas. (Podem ser também conjuntos de pa- lavras, claro). E pronto. Agora 6 sé mandar a fo- tha de papel com as “ja nelinhas” ao seu colega, nfo esquecendo de indi car, discretamente, 0 ni- mero da pagina do livro: 22. Mais nada. Seu amigo, a0 receber, colocara a fo- Iha sobre a pagina 22 no ivro dele e, através das aberturas ou “janelinhas’, poderé ler a sua mensa- gem secreta. Nao é bar- baro? 68 NOS E OS NOS uem era Gérdio? Aque- je cara do “né", claro. Mas se vocé quer conhecer a historia désse belo rapaz, € 86 nos seguir mais um pouquinho. Um camponés da Frigia, chamado Gérdio, havia inventado um tipo de n6 com o qual atava a dire- 0 & canga do seu carro: um né dado de tal forma que nao se conseguia des- cobrir as duas pontas para poder desaté-lo. E assim permaneceu o né até o dia em que ele teve a infeli- cidade de defrontar-se com © grande conquistador da Antiguidade, Alexandre, o Grande. Este examinou o n6... € 0 cortou com um golpe de espada. Desde aquele longinquo dia, des- fazer um n6 nao seria problema. Mas res- tara sempre o problema de fazé-lo: aprenda, entdo, es- tes nds classicos, seguindo detalhadamente a ilustra cao. O bom né tem estas qualidades: a) simples ¢ rapido de ser feito; b) apertar & medida que o esforgo sobre ele aumenta; c) ser facil de desater. Maos & obra! NO DE CORRER VOLTA DE FIEL LB popu PE NO DE PESCADOR, O CODIGO SECRETO “MARCIANO” omo vocé sabe, nosso alfabeto néo é mais que uma série de sinais convencionais com 0s quais formamos as diferen- tes palavras segundo a po- sigdo de cada sinal, isto 6, letra. Agora, se trocarmos esses sinais conhecidos 70 por outros, com a mesma equivaléncia, 0 que aconte- ce? Acontece que ficamos com um cédigo secreto, que s6 quem tiver as tabe- las ao lado podera deci- frar... Em outras palavras, um verdadeiro alfabeto “marciano"! Por exemplo, sabem qual é a tradugao da mensagem que o Tio Pati- nhas recebeu? gue a agua quente — beba agua fresca, Os Sobri- nhos.” Naturalmente, nos escri- tos, os sinais de pontuagao (ponto, virgula etc.) per- manecem tais e quais, seja em “marciano", seja em Portugués. Procure tam- bém deixar um bom espago entre uma palavra e outra Maos a obra, Escoteiro- Mirim! © Cédigo Secreto “Marciano” é seu! Use-o com os seus amigos! nm TIRA-MANCHAS odem ficar tranqiiilos, garotos! De agora em diante vocés nao recebe- A rao mais “pitos” pelas TINTA DE ESCREVER: manchas de sorvete ou de |eite azedo, sumo de li- terra que “involuntaria- mao, agua morna. mente” acabam aparecen- do em suas roupas. Ao contrario, poderéo até di zer: “Chocolate e doces a vontade" ou quase. E 86 verificar na tabela qual 6 0 seu problema e a res- pectiva solugao. TINTA A OLEO: primeiro procure tirar a tinta fora, raspando. Depois, aplique uma mistura de alcool com esséncia de terebin- tina (aguarras). Aguarde dez minutos, depois passe benzol 72 CHOCOLATE: agua quen- te com sabo ou agua oxi- genada. VERNIZ: esséncia de te- rebintina (aguarras) FRUTAS: gua _morna, leite azedo, sumo de limao ou vinagre branco. v MANCHAS _ DIVERSAS: faga uma mistura de amo- niaco, éter, vinagre, ben- zina € aguarrds. GORDURA: 0 local man- shado deve ser colocado entre dois mata-borrdes. Isto feito, passe com ferro quente. Depois € so pas- sar benzina, amoniaco ou talco. CANETA ESFEROGRAFI CA: alcool de 90 graus. CAFE: agua morna, gl cerina ou agua oxigenada SANGUE: agua morna com sabao, agua oxigena- da, agua fria ou sal de co- zinha, 73 SUA FLOR, SUA ALMA G @ auiser saber como vocé é, diga que flo- res prefere. Entre as suas Azalea Begonia Ciclamen : Cravo vermelho Dalia Edelvais: Fiordaliso . Geranio Jacinto Jasmim Junquilho Lirio Margarida Rosa Verbena Violeta pétalas poderd descobrir um pedacinho oculto de sua personalidade. aspira a grandes reallzagdes voeé tom 0 senso da amizade ors é um pouco fechado vivacidade tem 0 senso da gratido voce é sonhador idéias claras carater simples vocé gosta de novidades pouco sensivel Yoo’ € confiante Vocé nasceu para ser feliz vocé é um pouco timido vocé & namorador 2 bondade € 0 seu forte {que indecisao! ealor humano vocé ¢ reflexivo yoo’ tem uma étima meméria ee PEGADAS EM CAIXA a T urs. cis uma colegdo originalissima e@ trutiva: pegadas de ar mais! E aqui esta a técnica para colhé-las. Com uma caixa sem fundo cerquem a pegada que achar e derra- mem sobre ela, lentamen- te, gesso liquido, recobrin- do-a com uma camada de 2em de espessura. Espe- rem pacientemente que o gesso endurega (20 me- nos vinte minutos), depois 74 joguem fora o cartdo e re- colham o decalque. Vocés terdo, assim, a pegada ao inverse para endireita-la repitam a mesma operacao sobre 0 alto-relevo ou com- primam um pedago de mas- sinha de moldar ou barro fresco sobre o decalque, retirem, e deixem secar até endurecer. Por fim, colo- quem-Ihe uma etiqueta com © nome do legitimo proprie- tario... da pegada. QUANDO E DIA DE MUDANCA em casa surge traba- Iho para todos. Também pa- ra vocés, rapazes. Em pri- meiro lugar, procurem mu: nir-se de jornais velhos, pa- pel de embrulho, fita colan- te, cordel e... empacotem os proprios livros, & sim- ples: abram os jornais em toda a sua extensao (2 a3 folhas de cada vez) e do- brem-nos em quatro no sen- tido da largura. Com a fai xa assim obtida enrolem um grupo de quatro a cinco ivros fixando-a depois com um pedago de fita colante A. seguir, embrulhem-nos com o papel adequado, nu merando os pacotes em dois ou trés pontos. Por 76 fim, amarrem-nos com uma volta de cordel. O pacote nao deverd ser pesado de- mais. Num caderno a parte anotem os titulos dos livros contidos no respectivo pa- cote, baseando-se pelo nit mero ja escrito em seus la- dos externos. O mesmo se- 14 feito para as caixas con- tendo os brinquedos. E se vocés tem animais domés- ticos, olho vivo: basta um nadinha para se perder um cachorrinho durante 0 vai- vém duma mudanga. Vi- giem as coleiras dos ca- chorros, ou a gaiola do ca- nario ou 0 cesto do gato... e ndo se esquecam de al SAUDACOES DO INFERNO xiste no estado de Mi chigan, Estados Uni dos, uma cidadezinha cha- mada Hell (Inferno, em in- glés). Para incrementar o turismo, o correio local ca- rimba os selos das cartas e postais expedidos com di zeres assim: “Saudacdes do Inferno", “O Inferno o aguarda" ete, Naturalmer te, estes carimbos obtém grande procura junto aos colecionadores. O mesmo ocorre com os carimbos so- bre a correspondéncia pro- veniente de cidades cujos nomes sejam palindromos, to é, legiveis também de trds pra frente. Assim, por exemplo, as cidades de Harrah (Estados Unidos), Glenelg (Escécia). Lal Lal (Australia), Okonoko (Es- tados Unidos), Ee (Holan- da), li (Finlandia), Oo (Franca. ENVELOPES DO TIO PATINHAS C) pebte _auaauilionério Tio Patinhas esta de- sesperado! Imagine: 0 seu cérebro eletrénico Ihe reve- lou que todo ano ele gasta uns bons sessenta ¢ sei: cruzeiros e quarenta e sete centavos na compra de en- velopes para a remessa de intimagdes de pagamento aos seus devedores “es- quecidos". Pois bem, aqui esté a maneira de evitar essa... insensata despesa: sistema que vocé préprio poderé seguir quando tiver urgéncia de enviar uma car- ta e estiver sem envelope.. e curto de dinheiro. 7 Dobre em trés partes a sua folha, no sentido verti cal, sobrepondo as duas bordas externas uma sobre a outra, Repita a operacao no sentido horizontal, inse- rindo — desta vez — as duas bordas externas uma dentro da outra. Alise bem © “envelope”, feche-o com fita colante. Agora é s6 es- crever o enderego, selar colocar na caixa do correio. PARA NAO TOMAR BANHO FORCADO océ esté no acampe- mento e precisa atra- vessar um riacho? "E sé usar a ponte!” Cadé o er- ! Be 78 gragadinho? Nao existe ponte. Que se faz, entéo? Procura-se um ponto onde a corrente seja mais estrei- ta e a Agua menos profun- da, tiram-se os sapatos e as meias, arregacam-se as calgas e se entra na agua, avancando em diregéo a margem oposta a passos curtos e seguindo uma | nha obliqua que fique con- tra a corrente, Abra os bra- cos ligeiramente para equi brar-se melhor; sobretu- do, cuidado para nao se de xar tentar por eventuais passagens de pedra: po- dem nao estar firmes ¢ fa- zer com que vocé tome um banho inesperado assim que pisar numa delas MARUJOS A POSTOS! como vocés devem ima- ginar, @ Marinha pos- sui um vocabuldrio todo proprio para designar as suas inumeras operagoes, instrumentos, partes do navio etc. Os marujos, as~ sim como os Escoteiros do Mar, aprendem a co- nhecer direitinho todos esses nomes nauticos. Aqui estéo alguns termos portantes sobre as coi- sas do mar. Aprenda-os, vocé aproveitaré melhor sua proxima viagem de barco. PROA — parte anterior (da frente) do navio POPA — parte posterior (de tras) do navio. ESTIBORDO — indica di regao (do vento, por exem- plo) em relagéo ao navio. E o lado direito do navio para quem olha da popa pa- ra a proa. Sindnimos: cis- bordo e boreste. BOMBORDO — indica diregao também. € 0 lado esquerdo do navio, quan- do olhado da popa a proa. NAVEGAGAO DE LON- GO CURSO — navegacao de grandes distancias, em alto mar. NAVEGAGAO DE CABO- TAGEM — quando transi- ta junto @ costa, parando em cada porto. NAVEGAGAO DE TRA- FEGO NACIONAL — quan- do permanece em Aguas nacionais. NAVEGAGAO COSTEIRA — quando nao se afasta mais de vinte mi la costa. A ARVORE, NOSSA AMIGA y rvore, amiga”, escre- veu uma gentil poe- tisa, e nao poderiamos discordar: ela ¢ de fato uma verdadeira amiga que — mais do que util — totalmente _indispensavel Além de depurar o ar que respiramos, ela ajuda a evitar os desmoronamen- tos dos terrenos monta- nhosos, fornece lenha pa- ra oO aquecimento, para a confecgao de méveis e de ari outros uten: Se nos acontece de ficar- mos perdidos numa flores- ta, ela servira de guia e orientagdo, uma vez que a parte de seu tronco, reco- berta de uma camada mais ou menos abundante de musgg, indica o norte. Que dizer, entao, da imensa variedade de frutos que ela nos fornece & mesa? E as folhas? E os brotos? E as vergénteas, que constituem © Unico alimento de muitos animais? Nao poderiamos esque- cer de mencionar outras érvores, como, por exem- plo, a arvore garrafa (ar- 80 quipélago malasio), cuja parte inferior do tronco é um grande bulbo aquoso com um diametro de 60 cm, preciosa reserva de agua na estacao drida. A 4rvore dos viajantes (Ma- dagascar), com grandes folhas em leque, fornece uma substancia gordurosa, comestivel. A arvore da manteiga (dos trépicos) de cujas sementes se ex- trai uma substancia al mentar que também é usa- da para 0 fabrico do sabao A Arvore do leite (Vene- zuela) da, por incisdes (cortes), um leite doce do qual se extrai gordura (se- bo) para velas. A fruta-pao (Brasil), tao saborosa e com 6timas qualidades al menticias. A agua do sa- bao (América), cujos fru: tos sdo usados como de- tergente. E ainda temos a arvore da borracha, ou se- ja, @ seringueira (América do Sul, Africa), a arvore do ferro... As drvores, por fim, detém um auténtico recorde de longevidade. awa 3 vennencho cy EE waco cn Nee Zan coven sos an rasa meat SEE ntact Mas como se verifica a idade” de uma arvore? Simplissimo! Basta contar os “anéis” visiveis sobre 0 corte transversal do tron- co. Isto nao significa que seja necessario cortar uma arvore para se saber a ida- de: sera suficiente obser- var 9s troncos j4 cortados por necessidade. Cada anel corresponde a um ano: as- uma veneranda se- quéia tera os seus 3.500 a 4.000 anéis. Nada mau, hein? Mas... jd pensou, 0 trabalho de contar todos os anéis? FALEMOS DE DINHEIRO... LTO! PAREM TODOS! /\ Seo assunto é dinhei- ro, temos de passar a pala- vra ao Tio Patinhas que, nessa matéria, é catedrati- co! — Vocés devem saber — diz 0 Tio Patinhas — que 0 dinheiro é a base do pa- a1 triménio. Esta palavra, de origem latina, significa os haveres do pater familias, isto é, do chefe de familia. E como EU sou 0 chefe dos patos, 6 justo que todos os seus haveres me per- tengam! O chefe de fami- lia distribuia, antigamente, uma pequena soma chama- da pecillio aos filhos e aos escravos, a fim de que dele dispusessem a seu gosto. ‘is porque presenteio, vez Por outra, ao meu sobrinho Donald com uma pequena quantia que nao ultrapasse a absurda soma de um cru- zeiro. Nao se deve, porém, confundir pectilio com pe- ciinia: também esta palavra deriva do latim e precisa mente de pecus — gado — e era usada nos tempos em que os animais eram uti zados como moeda. Além dos animais domésticos se usava 0 sal, de onde pro- vém a palavra salério, que era uma parte da paga do soldado romano. — Eh, eh! Se hoje ainda se usassem os animais @ 0 sal como dinheiro, vocés ja imaginaram 0 tamanho da caixa-forte onde eu teria de guardar os meus quaqui Ihdes de cruzeiros?! — A propésito de eru- zeiro, vocé sabia que o ter- mo se origina do Cruzeiro do Sul, isto é, a constela- ‘G0 em forma de cruz que caracteriza 0 nosso céu? Quanto ao délar, a palavra 6 derivada de taler, abre- viatura do nome joachims- taler, ou seja, a moeda cunhada pela primeira vez, em 1519, no Vale de Sao Joaquim, na Boémia. —E a libra esterlina? Outra palavra simpatica, ela provém de star (estre- la), isso explica porque em sua origem as ester! nas portavam impressa uma estrelinha! — A lira italiana? Sua etimologia 6 evidente: do latim libra, unidade de pe- so equivalente a doze on- gas. E 0 cequim ou sequim, que a gente encontra nas antigas histdrias de fadas? Era uma moeda de ouro e seu nome origina-se do arabe (sekkah), que signi- fica cunha, sinete. . E agora vamos fazer um pouco de “musica” exéti- ca, relacionando algumas moedas de nomes estra- nhos, usadas em paises re- motos? Pois aqui tém, num piscar de olhos. “Avo” (Macao, Timor) — Ban (Roménia) — Gandarim (China) — Condor (Colém- bia, Equador) — Eyrir (Is- landia) — Kapeika (Litua- nia) — Macuta (Angola) — Morocota (Venezuela) — Mun (Mongélia) — Satang (Sido) — Stotinka (Bulga- ria) — Tanga (Tibé)... E poderiamos ir bem longe, mas — E-EPA! QUAC! Ago- ra é que lembrei! Em al- guns paises usam-se con- chinhas como moedas! Va- mos. garotos! Vao todos apanhar conchinhas... pa- ra mim! COMO ADIVINHAR UM NUMERO PENSADO POR UM AMIGO diante esto cinco co- lunas (A, B, C, D, E) cheias de nimeros. Peca a um amigo que pense um numero de 1 a 30, e mande- © dizer em qual das cinco colunas somente aparece numero pensado: se na co- luna A,B, C, D ou E. Vocés poderéo dizer imediata- mente o ntimero pensado pelo seu amigo. Como? Jé veremos. Pres- tem bastante atencao. EXEMPLO: 0 seu amigo Ihe diré que 0 ntimero pen- sado aparece nas colunas B e D. Voca, rapido como o raio @ astuto como uma ra- posa, Ihe diré que o nime- ro pensado é 9. Como 6 possivel? Eis a explicagao © numero 9 pensado pelo seu amigo aparece, como vimos, nas colunas B e D. A soma dos dois primeiros numeros no alto da coluna Be D (1 e 8) da logicamen- te 9. Um outro exemplo: numero pensado: 26. O ni mero 26 aparece nas col nas A, C e D. A soma dos ndmeros colocados no alto das colunas A, C e Dé (24+16+8) = 26. Simples, nao? A|B/C|D|E 2] 1/16] 8} 4 a7] 5|24| 9 | 23 14 | 17 | 28 | 30 | 20 15| 11 | 17] 10] 7 18| 9| 30} 27 | 12 10] 21 | 21 | 14] 15 22| 3/18| 26| 6 7 | 29 | 22 | 28 | 30 19| 19 | 23] 13] 5 26] 7| 19] 11 | 21 23. | 15 | 26 | 29 | 14 6 | 25 | 27 22 3 | 23 | 25 13 11 | 13 | 20 29 30 | 97 | 29 28 COMO ADIVINHAR AIDADE. DATITIA! onvide um amigo ou uma tia a dizer em qual ou quais destas sete tabelas que vocé apresen- tou aparece a idade deles. Depois que forem aponta- das as tabelas, vocé pode- r4 dizer com exatidao a idade! Basta somar os nu meros que aparecem no alto e & esquerda das ta belas indicadas. SBBI3az « BESSSRBRLSSBLSRLSR 32 33 34 35 36 37 38 39 40 4 42 43 44 45 46 47 48 ~ BSSSSSISHLSSASHESS GSSSeegeregaessia GRESLESELSRLER Exemplo: a titia tem 39 OS GRANDES OS GRANDES mocho 65 anos. O numero 39 apare- cai nas tabolas 12/21, 416 6 SALTADORES VOADORES estorninho 80 somando os primeiros ni- . tease au Si meros no alto 4 esquerda A qui estdo, expressas eieal aproximada colibri 110 das tabelas 1, 2, 4 6, vocé em mimeros, as altu- ee gets Pere igi doit terd 2.14.32 — 301 ras méximas _alcancadas gaio azul lente 90 la orate 160 pelo salto de alguns mami- gaivota 60 —_falc3o peregrino 160 CARTOLINANO feros: BARBANTE puma 3,10 metros canguru 2.70 metros Ne vida podem aconte- impala 2,50 metros cer as coisas mals rato-canguru 2,00 metros inesperadas: até a necessi- dade de transportar uma @ntilope 1.50 IMetos folha de cartolina to larga colote 1,20 metros e tio comprida que vocé esquilo 0.90 metros nao sabera como leva la, Pois bem, Donald tem OS GRANDES uma 6tima sugesto: pegue VELOCISTAS um barbante resistente que tenha o dobro da largura Peto. menos por algum da sua cartolina ¢ amarre espago de tempo. al _ as suas pontas. Pegue pelo guns dos mais conhecidos DICAS" SOBRE 0 DISCO meio as duas pontas © Pas" mamiferos podem alcancar se as_duas extremidédes irpreendentes marcas de IAs siulauldseico:tlkco {BSE iuntemente, eam um pelos angulos da cartoling. Jeigcidade: era mudo e servia ex- aparelho de sua inven- nlefanie ah 40 clusivamente para as com- a0 chamado “gramofone". \ fae tis a Mas, deixando de lado a ta) mento do disco). Depois, Histéria, 0 fato 6 que os lobo 45 alguém teve a idéia de so- discos requerem alguns girafa 80 noriza-lo, dando assim ini- cuidados: 1.” — Devem ser sehr 65/70 cio a0... disco fonogréfico. consarvados em suas ca- irs 55/77 O disco, como hoje 0 co- pas; assim ficarao protegi- iio a0 nhecemos, é devido ao nor-_ dos do pé que se deposita te-americano de origem nos sulcos e que produz gazela a0 ema Emil Berliner, que 0 um desagraddvel chiado guepardo 104/110 langou no comércio em durante a execugao. 2° — 386 37 Devem ser guardados “em pé” e um ao lado do outro, como livros na estante. Jamais coloque-os em pi- Ihas! 3° — Ao manejé-los, segure-os pelos lados com as duas maos para evitar colocé-las sobre a super cie do disco, a qual, devido ao leve suor das pontas dos dedos, se tornaria gor- durosa. 4° — Para dar-lhes polimento, use exclusive- mente as almofadinhas ade- quadas, que deveréo ser passadas no disco em sen- tido de espiral, isto 6, se- 88 guindo a diregéo dos sul- cos do disco. Nao use, de forma alguma, pedagos de pano de nenhum género. Sao esses panos, na verda- de, que provocam aquela carga de eletricidade esté- tica que durante a execu- go causa um ruldo ca racteristico. 5° — Quando ndo estiver em uso o seu toca-discos, mantenha o braco da agulha preso no gancho. De vez em quando, dé uma polida na agulha com uma escovinha leve 6° — Uma iiltima recomen- dagao: 0 seu divertimento nao deve ser o tormento do préximo. Por isso, evite co- locar seu fonégrafo a todo volume, mantendo-o num nivel razodvel, que nao atordoe os ouvidos dos zinhos. CONHEGA O SEU CARRO automével € 0 meio de locomogao que serve para se correr e ndo para se morrer: ou seja, é para a gente viajar mais répido, mas nao para sair no encalgo dos indefesos pedestres como se eles fossem um alvo de treinar pontaria. O automével é comprado nas agéncias e concessio- nérias (estas ultimas espe- cializadas em marcas espe ificas). Uma vez adquirido © carro, vocé poderd dirigi- lo... contando que preen- cha estas condigées basi- cas 1) Ser maior de 18 anos. 2) Possuir a Carteira Na- cional de Habilitacao (car- teira de motorista) que vo- cé obtém apés prestar exa- me — e ser aprovado pe- rante a autoridade de tran- sito de sua cidade. 3) Li- cenga do veiculo (obtida no departamento de transi- to). 4. Certificado de pro- priedade do veiculo (vocé © consegue também no de- partamento de transito, apés a compra do carro) Isto feito, 0 automobilis- ta prudente fara um reco- nhecimento do tréfego, isto 6, précuraré reconhecer as ruas Onde é permitido cir- cular nos dois sentidos (ruas de mo dupla), aque- las em que 86 se pode ir num sentido (ruas de mao Unica) e aquelas em que todo 0 transit € proibido. Depois, podera meter-se na maré de transito e logo descobrir que. .. para ir da rua X @ rua Y, gasta trés vezes o tempo que gastaria se fosse a pé... E, ao che- gar ao seu destino, vocé teré de achar um: lugar 90 para estacionar e, como sempre, encontra-o. .. a al- guns quilémetros de dis- tancial... (Mas no se as- suste: aos poucos estes problemas serao_ resolv dos, com a construgao de varias linhas de metro e edificios-garagens). O automével se compoe das seguintes partes: o motor, que gera a energia necessaria para o veiculo andar; os dispositivos me- cAnicos, que permitem a transmissao dessa energia as rodas; a suspensao, que amortece os choques das rodas nos terrenos ac dentados; 0 mecanismo da freagem; a caixa da dire- Gao; a carrogaria (ou car- roceria), que vem a sera parte superior do vefculo, onde ficam os bancos, te- to, iluminagao, instrumen- tos, painel, capo e mala e, por fim, o chassi, estrutura de ago sobre a qual 6 mon- tada toda a carrocaria do seiculo. Ah, famos esque- cendo ‘dos’ péra-choques, que sao ligados ao chass e onde os motoristas de caminhdo adoram colocar letreiros assim: “Come-Es- trada sada e pede pas- sagem"; "Sai da frente"; “Tamanho néo é documen- to’, © outras gracinhas do mesmo tipo. Todos os automéveis de- vem estar sempre munidos de duas placas de matri- cula (uma dianteira e outra traseira); estas placas (ou chapas, como também so chamadas) trazem a sigla (abreviatura) do nome do Estado e o nome por ex- tenso da cidade de origem, além de duas letras € um numero de quatro algari mos, iguais aos da licenga. A cor da placa depende do uso que se da ao automd- vel: os carros particulares tém placa amarela; os car- ros profissionais (taxis, ca- hées de aluguel, etc.) usam placa vermelha; as placas diplomaticas (das embaixadas, _consulados, etc.) e as oficiais, que per- tencem ao Governo, sao brancas. E agora, para vocé se vertir identificando os car- ros, vamos dar-Ihe a lista das siglas que séo usadas nas placas dos carros ofi- ciais de varios pafses, quando esto no exterior. E ainda as siglas das pla- cas dos Estados e territé- rios do Brasil, além das es- pecialissimas placas de al guns herdis da grande fa- milia Disney. SIGLAS DE PLACAS INTERNACIONAIS A — Austria AND — Andorra AUS — Australia B — Bélgica BG — Bulgaria BR — Brasi BUR — Birménia © — Cuba CDN — Canada GH — Suica CL — Ceilao CO — Colémbia CS — Checoslovaquia CY — Chipre D — Alemanha DK — Dinamarca DZ — Argélia E — Espanha ET — Egito F — Franca FL — Liechtenstein 91 GB — Gra-Bretanha e Irlanda do Norte GCA — Guatemala GH — Ghana GR — Grécia H — Hungria 1 Itélia IL — Israel IND — India IR — 1rd IRQ — lraque Is — Islandia J — Japao L — Luxemburgo MA — Marrocos MG — Ménaco MEX — México N — Noruega NIC — Nicaragua NL — Holanda NZ — Nova Zelandia P — Portugal PA — Panama PAK — Paquistao PE — Peru PL — Polénia PY — Paraguai R — Roménia RA — Argentina RC — China Nacionalista RCH — Chile RH — Haiti RI — Indonésia RIM — Mauritania RSM — San Marino S — Suécia SF — Finlandia SGP — Singapura SU — URSS SYR — Siria T — Tallandia TM — Tunisia TR — Turquia U = Uruguai 92 USA — Estados Unidos V — Cidade do Vaticano WAN — Nigéi YU — lugoslavia YW — Venezuela BRASIL: SIGLAS DAS PLACAS ESTADUAIS Acre — AC Alagoas — AL Amazonas — AM Bahia — BA Ceara — CE Distrito Federal — DF Espirito Santo — ES Goias — GO Maranhao — MA Mato Grosso — MT Mato Grosso do Sul — MS Minas Gerais — MG Para — PA Paraiba — PB Parand — PR Pernambuco — PE Piaui — PI Rio Grande do Norte — RN Rio Grande do Sul — RS Rio de Janeiro — RJ Santa Catarina — SC ‘S40 Paulo — SP Roraima (territério) — AR Rondénia (territério) — RO Amapa (territorio) — AP Fernando de Noronha (territo- rio) — FN PLACAS “ESPECIAIS™ Mickey — 143 Donald — 313 Tio Patinhas — SSS Inm&os Metralha — IM.000 O PONCHO O poncho é uma tipica manta-sobretudo da América do Sul, usada nas regides mais frias, inclusi- ve em nosso Rio Grande do Sul. Bem, como vocé também gostaria de ter um poncho para quando ti- ver de enfrentar 0 frio mos a obra! Nada mais facil: tome um quadrado de tecido (de 18, algodao, ou simplemente um tecido de plastico) de 1 metro de cada lado, dobre-o em qua- tro e recorte ao centro um Angulo com 14 cm de base. © poncho esta feito. Ma néo va ter a “brilhante idéia de passar a tesoura na manta da vové ou na toalha da sala de jantar! 100em 5 8 93 VOCABULARIO PELE-VERMELHA uplo ugh, rapazes! Va- mos 0 cachim: bo da paz @ bater um bom | papo & moda_pele-verme- ha... Alto! Antes voces precisam aprender o sinté- co mas completo vocabu- rio dos “gestos”. Com esse sistema de “falar” por meio de gesticulagao é l] que as numerosas e dife- rentes tribos peles-verme- thas conseguiam comuni- car-se e entender-se, mes- mo quando possuiam diale- tos diferentes. ASSUSTAR PASSARO COMO CONSERVAR AS FLORES COLHIDAS Cc laro que a melhor ma- neira de conservi-las seria... evitar colhéas. Mas nem isso seria verda- deiro, pois ao cortar da planta uma flor ainda em botdo ou j4 desabrochada, nés permitiremos que a plantamae se fortaleca dando nascimento a novos botdes. Mas, voltando as flores colhidas, eis alguns cuidados para prolongar- Ihes a vida a) coloque na agua do vaso um pedacinho de car- vo, ou um comprimido de 98 aspirina, ou pedago de can- fora, ou uma colherada de sal ou agiicar; b) assim que as flores comegarem a murchar, re- fresque-as —_colocando-as por uma hora em agua gela- da; c) troque totalmente a agua fodas as manhas, en- curtando de um centimetro a haste das flores: d) @ noite, sem retirar as flores do vaso, envolva todo o feixe numa folha grande de jornal; e) para manter as flores frescas durante uma via- gem, envolva-as numa fo- tha de papel e coloque o ramo numa caixa de pa- pelo. ———_—___. CONHECA AS COBRAS. ___ E ntre os répteis mais temidos destaca-se a cobra. Elas se dividem em diversas espécies, algumas altamente perigosas devi- do ao veneno violento que injetam com suas presas. Dentre as mais conhecidas, temos a cascavel, o urutu, a jararaca, a surucucu, a coral. Entre as ndo veneno- sas, a mussurana 6 até be- néfica, pois se alimenta das... venenosas, de quem 6 feroz inimiga. Por tudo isso, 0 Escoteiro-Miri ajuizado deve estar sempre bem calgado ao marchar pela mata, usando pernei- ras de couro preferivelmen- te. As cobras venenosas sao em geral animais de habitos noturnos e nao ata- cam o homem contanto que nao sejam molestadas. Como reconhecer uma cobra venenosa? Embora jaja excegdes & regra, uma das caracteristicas princi- pais so os dentes que in- jetam 0 veneno: apresen- tam-se grandes, salientes, agressivos. Sempre que ex- cursionar ao campo, pro- cure levar consigo soro an- tiofidico. € um preparado que combate 0 veneno de diversas cobras, se bem que nao de todas, pois al- gumas exigem um soro es- pecifico. A proporgao ideal sera levar trés ampolas de soro para cada pessoa. Le- ve também uma injecdo e um vidro de alcool para de- sinfetar a agulha da injegao na hora de aplicar o soro Vocé encontraré 0 soro nas drogarias. Na geladeira ele se conserva bem, mas, se estiver gelado e for expos- to ao calor, no podera mais ser reaproveitado. Por isso, o melhor sera conser- vé-lo sempre num lugar frio ou fresco. CARACTERISTICAS GERAIS Venenosas: Nao venenosas: 1 — Cabega chata e trian. 1 — Cabeca ovalada, esca- gular; escamas mid- mas lisas das e asperas. 2 — Possuem fossas lacri 2 — Nao possuem fossas mais lacrimais. 3 — Corpo grosso, cauda curta, destacada do 3 — Corpo mais fino e corpo. cauda comprida. ALIMENTOS SOB MEDIDA dietética se tornou forma", mas também pa- A muito importante néo ra todos que, com o au: 86 para 0 atleta que dese- lio de uma alimentagao ja estar sempre em “boa apropriada, poderéo traba- 100 thar, estudar e brincar nas melhores condigGes. As ta- belas indicam a quantida- de ideal de calorias para cada idade, bem como a utilidade de cada vitamina e sua quantidade nos prin- cipais alimentos. DADE DIARIA DE CALORIAS A SER DA DE ACORDO COM AS IDADES IDADE CALORIAS Criangas de 2a 6 anos 1000 Criangas de 6 a 10 anos 1400 Meninas de 10 a 12 anos 2000 a 12 anos 2300 Meninas de 12 a 18 anos 2400 Meninos de 12 a 14 anos 2700 Meninos de 14 a 18 anos 3000 Mulheres adultas 2300 Homens adultos 3200 Velhos (acima de 60 anos) 2200 101 a TABELA RESUMIDA DAS VITAMINAS ee — VALOR DOS ALIMENTOSEM CALORIAS PARA CADA CEM GRAMAS ee vraminas | ONDE SE enconrnaM Pana ue senven PAO E MASSAS HORTALIGAS Toe oe tigno de oe Pao 265 | Acelga a vnawins A | carat eo a77_| Aleachofra 27 - Grissini ara | Gowetor Ee fagem Protege s8 mcones scot an TAMIA es Bisenite Beringela 24 20 ARN awn Faorece 9 mettoismo das CARES e (rau @ dhuewes "= Protege Pema’ perora 8 218 =a Vitela 94 cme de tag — Uae — vrai 2.6] Scr S.eeuca “| raven « vserarto ds ot Frango 200 de vaca 65 ae Galinha 302 | Queljo gorgonzola 355 vmramana a 1) Sites ~ SF | savor © metabcome don Peru 145 | “Mozzarella” 339 peers Coelho 179 | Parmasao 388 vamina 86 | todos os cares — Fodor on | Fanmee casing Presunto cru sce || covolone 362 ‘ott Presunto corido «2 ‘Reuilito oa Mortadela 367 ene vitanina re | filets —"Wveaurce eaten es Salsicha 342 FRUTAS. Leranja 45 comes « veges Reyes Tangerina 44 Maga 58 ae Banana 85, Acioo. Todos 8 simenoe Secele) Melao 20 Pantorenico Sardinha Aart ae solha Pera 63 vwranina © Aum Pessego 46 Salmao Uva 66 Salmonete VITAMIN 0 Trute ourRos Tolcinho 75 LEGUMINOSAS Oleo de oliva a9 woaunae | a ‘Amendoim torrado 560 Sere ue 338 | Castanha-do-pars 645 Lentilha 337 | Coco 635 viramina x | verdirss — ote resets | ayerce a cnmuagto gia cart Enilha 28 | Nor 50 Graode-bico 320 | Ovo (um) Bt 102 103 PARA QUEM VIAJA AO EXTERIOR oO objetivo deste ma- nual € também o de ajudé-lo a comunicar-se com pessoas de outros pai- ses que, quase sempre, fa- lam uma lingua diferente da sua. Nao temos a pre- tensao de ensind-lo a de frar os hierdglifos egipcios ou os ideogramas cartegi- neses ou 0 misterioso * finar” do tuaregués. Basta vocé lembrar que, viajando por um pais estrangeiro, poderd necessitar desta ou daquela coisa, desta ou da- quela informagao, e assim 104 por diante. Queremos justa- mente ajudé-lo a evitar al- gum inconveniente desa- gradével, como aquele que aconteceu com Donald. Certa vez, estava num res- taurante em Paris e pedi em inglés, um prato de p xe (fish). Qual nao foi sua surpresa quando Ihe servi- ram uma travessa de fichas de jogo (fiches, em Fran- cés). Eis, portanto, um pe- queno dicionario em cinco idiomas que Ihe permitira dar muitas voltas por este vasto mundo. biglietto d’andata el 2 a s pes 2 Z pe eee ee qiseed ees es 4 Beeeig eed : 2 cess aoe Z eos e @ : 5 se8555 Reese 3 Bases ageises 8 ae ee z Seep cee | beae Ge 8 3 = ‘ 2 Se eS 2 goles €] 8 S88iseg|q s3esto? Se ean8s2t|o s8sas os 5 z @ 8 =. es = ge 2 = foea: ae a 8] B sffeasa|s 22722: < 2228828 /2 s882 258 105 Guarda-volumes Garregador Estrada de ferro Toalete, lavatério Informagées Horario (tabela) Plataforma consigne porteur chemin de fer toilette renseignements indicateur qual luggage room consigna porter maletero railway ferrocarril toilet retrete information. informacién time table horario platform ‘endén deposito facchino ferrovia gabinetto informazione orario ‘marciapiede PRIMEIRA PARADA Agua Elevador Toatha Banhetro Quarto eau ascenseur essule-mains salle de bain chambre Quarto com banho | chambre avec Camareira salle de bain femme de chambre water agua elevator ascensor ‘towel toalha bathroom bafio room habitacion room with habitacién con bathroom bafio ‘chambermaid camarera ecqua ascensore asciugamano bagno camera camera ‘con bagno PORTUGUES FRANCES oud: rler & INGLES ESPANHOL ITALIANO, 6oL INGLES I ‘ESPANHOL x PASSEANDO PELA CIDADE A diretta A droite ‘on the right a la derecha a destra A esquerda 2 gauche ‘on the left a la izquierda a sinistra Onibus autobus bus ‘autobus autobus Casa maison house casa casa Castelo chateau castle castillo castello. Catedral cathedrale cathedral catedral cattwurale loreja éalise church Iglesia chiesa Onde 6? oi esti? ‘where is it? donde esta? dov's? Parada arret stop parada fermat Giro pela cidade | tour de la ville | tour of the town | ire, excursion | giro della citta de la ciudad = Exposi¢ao, mostra| exposition exhibition éxposicion —}-nfostra, esposizione Loja magasin store tlenda negozio Ponte pont bridge puente ponte Porto port harbour puerto porto Préxima parada | prochain arrét next stop proxima parada | prossima fermata Estrada route road calle strada Rua nue street calle via rorrucues | FRaNces INGLES ESPANHOL | ITALIANO NA PRAIA: VAMOS CAIR N’AGUA! Barco barque boat barca barca Gabina de banho | cabine de bains | bathing-hut cabina cabina Roupa de banho, 3 maié __ | maillot de bain bathing-suit traje de baho ystume’ de bagno Viagem de navio, oe e cruzelro maritimo | oroi cruise Arucero. |} erociera Excursio excursion trip ita Embarcadouro débarcadére embarking em imbarca tha ile isle ‘sola Lago fac lake lago ago Guarda-sol, parasol beach-umbrella sombrilla ‘ombrellone barraca de praia Onda vague wave ola Mar mer sea mar Poixe poisson fish pez Beira d'agua rivage shore orilla Espreguicadeira | chaise longe deck-chair tumbona Praia plage beach playa Barco a vapor | bateau vapeur | steamboat barco de vapor ou bee © ALMOGO ESTA SERVIDI Entrada hors-d’oeuvre hors-doeuvre entremés antipasto Assado roti roast asado arrosto Gopo verre glass vaso biechiere Garrafa bouteille: bottle botella bottiglia aldo bouillon broth caldo brodo Carne viende meat carne carne Faca couteau knife cuchille coltello Colher cuillere spoon cuchara cucchiaio Garfo fourchette fork tenedor forchetta Quetjo fromage cheese queso formaggio. Fruta fruits fruit frute frutte Sopa soupe, potage soup sopa minestra Pao. pain bread pan pane Prato: assiette dish plato platto Guardanapo serviette napkin servilleta tovaglielo ovo oeut egg huevo ovo PORTUGUES FRANCES. ab INGLES ESPANHOL | ITALIANO, NA LANCHONETE Laranjada orangeade orange juice naranjada aranciata Biscoito biscuit biscuit bizeacho biscotto Gargom garcon, monsieur | waiter ‘camarere camariere Sorvete glace Ice helado gelato Gelo glace Ice hielo ghiacchio Leite lait milk leche latte Limonada citrennade lemonade limonada limonata Torta tarte tart, pie (EUA) tarta torte Aciear sucre sugar aziicar zucchero Cartdo-po: Caixa do correio Selo Por no correio Carta Via aérea PARA ESCREVER AO AMIGO carte postale boite aux lettres timbre mettre a la boite lettre par avion posteard mail box stamp, the mal letter by airmail tarjeta postal buzén sello echar en correos carta por vie aerea cartolina postale casseta francobollo impostare lettera por via aerea DIGA-ME COMO DORME océ sabia que é possi- V vel adivinher 0 seu caréter observando-se a po- sigdo que habitualmente mantém ao dormir? Ora pi- pocas, diréo vocés, néo basta j4 sermos controla dos por nossos pais € pro- fessores, enquanto esta: mos acordados! Até de noi te estamos sob exame! 112 Exatamente. Desse exa- me resulta, de fato, que: quem dorme com um dedo na boca (ou com uma pon- ta do lengol ou a borda da fronha entre os lébios) de- monstra 0 desejo de ser protegido como 0 era nos primeiros anos da infancia. Com a boca protegida pe- la mao: consciéncia da pré- pria fragilidade, temor de nao saber superar os obs- taculos, embora provido de um certo otimismo. Sobre um lado: 6 a posi- go da pessoa normal, se- gura de si, ativa, que bus- ca no sono restaurador um “reabastecimento" das energias_consumidas durante o dia. De brugos, com a cabeca sob 0 travesseiro: timidez, medo de assumir pesadas responsabilidades. Desejo de realizar grandes coisas, sufocado pelo temor de nao conseguir 0 objetivo. Sobre as costas, com os bracos estirados ao longo do corpo: carater sereno, amante da justiga e da sin- ceridade, cheio de iniciati- va, capaz de assumir sem- pre e em qualquer situacao a propria responsabilidade. Sobre as costas, com as mos unidas sobre o peito: cardter fechado, incapaz de amizades verdadeiras de confidéncias sinceras. Pouca confianga em si pré- prio e consequente neces- sidade de obter a aprova- cao alheia. Com a cama bem arru- mada, as cobertas bem es- tendidas: temor do juizo alheio, desejo de passar despercebido. Todavia, pos- sui caréter generoso, al- truista até ao sacrificio. Com a cama em desor- dem, os lencéis apertados entre os bracos: espirito artistico, anti-conformista, aberto. Capacidade de sa- crificar-se por um ideal Vejamos, agora, como dormem alguns dos herdis da “familia Disney". Tio Patinhas: colchdo re- cheado de notas, dossel laminado de ouro, mesinha de cabeceira em forma de cofre-forte, quatro canhées em volta da cama. Nem é preciso dizer que, quando os Irmaos Metralha est&o & solta, 0 Tio Patinhas dorme dentro da caixa-forte. Donald: sono agitado por pesadelos ¢ fantasmas de credores, durante a noite. Durante o dia, sono pertur- bado pelo ruido dos sobri- nhos ou pela voz imperiosa de Tio Patinhas que vem darlhe uma ordem para trabalhar. 0, vida dura! Pateta: reparou que os pés ficam para fora da cama! Por isso nao consegue dor- mir, atormentado pela ques- to: encompridar a cama ou cortar os pés. 113 Mickey: dorme ao lado do Pluto e Pluto dorme ao le do de Mickey. $6 que, é claro, Mickey fica na cama @ Pluto no tapete. Uma vez ARGOLAS PARA OS TORNOZELOS urante as ceriménias, os peles-vermelhas se enfeitavam da cabeca aos pés com diademas, colares, tatuagens, cintos, bracele- tes e argolas para os torno- zelos. Estes ultimos eram confeccionados com pélo de bisonte ou pélo de ca- bras, mas vocés, quando quiserem “brincar de dios", poderao utilizar ca darcos colorido. Cortem os fios num comprimento de 25 centimetros e pren- 114 experimentaram trocar de lugar, mas Pluto nao ficou muito satisfeito, pois sen- tia falta das pulgas que ha- viam ficado no tapete. dam-nos numa tira de cou- ro ou num cordao para sa- patos, como indica a ilus- tragao ao lado. Um jogo completo deve- ré constar de duas ou trés argolas de fios que nao de- verdo jamais tocar 0 chao. O QUE COMEM OS ANIMAIS ue coisa comem os a mais? Depende, meus amiguinhos. Por exemplo, para o tigre ou para o tu- barao uma coxa de explora- dor constitui um delicioso almogo. Em compensagao, para o elefante ou a girafa, uma coxa de explorador néo representa o minimo atrativo gastronémico. Isto € porque certos ani- mais sdo carnivoros, isto é, se alimentam exclusiva- mente de carne; outros sdo herbivoros, e sé comem frutas e verduras; outros, por fim, s&0 onivoros, ou seja, comem tudo que esti- ver ao seu alcance. Por exemplo: um explorador com acompanhamento de salada ou batatinhas fritas. Existe também uma cate- goria particularmente infe- liz de animais: so aqueles que, em tempo de escas- sez, ndo encontram nada para comer. Nesse caso, é preciso ter pena deles e ajudé-los, se possivel Imaginemos, entao, que vocé ganhe de presente um elefante, ou uma girafa ou um gorila. Bela situacao para vocé, se néo souber o que eles comem! Mas aqui estamos nds, sempre pron- tos para ajudélos; adiante vocé encontrard uma rela- 0 dos alimentos prefer dos pelos animais que vi vem sobre a face da Terra: 115 O MENU DO ZOOLOGICO GIRAFA PANGOLIM i cea SELOS RAROS amos tragar uma bre- ve historia do selo, este pequenino pedago de papel colorido que osten- ta — entre os seus ante- passados — exemplares rarissimos cujo valor al- canga cifras tais que po- dem deixar de queixo cai do, isto é, de bico caido até 0 Tio Patinhas. Pois bem, o selo foi in- troduzido pela primeira vez na Inglaterra em 1840, apés a reforma postal proposta por Rowland Hill. No Brasil, os primeiros selos foram emitidos em 1843, com de- senho que lembra um olho. Sao selos rarissimos, de al- to valor No inicio, os selos eram estampados sobre folhas 118 de papel, sem denteagao, de modo que era necessé- rio separar um do outro com tesouras. A denteagao (aquele picotado entre os selos) aparece pela primei- ra vez em 1847, gracas a um aparelho inventado pe- lo engenheiro irlandés Hen- ry Archer. Vejamos entao alguns dos primeiros selos lanca- dos: O primeiro selo com o dorso gomado: o Penny Black inglés (1840) O selo mais precioso: 0 One-Penny Magenta da Guiana Britanica (1856) cujo valor chega hoje a mais de 500 mil cruzei- ros! . O primeiro selo nao re- tangular: 0 "Tridngulo", d Cabo da Boa Esperanca (1853). O primeiro erro aparece no selo de Two-Pence da ilha Mauritius (1848), so- bre o qual foi estampada a palavra penoe em vez de pence. O selo mais belo, no en- tender dos colecionadores: 0 “Trans-Mississippi" de um délar, emitido nos Esta- dos Unidos em 1898. £ tam- bém considerado um dos mais antigos selos come- morativos. Por fim, 0 primeiro selo por via aérea: o “Falcoei- ro", de Terra Nova, no qual aparecem os dizeres: “First Trans-Atlantic Air Post — April 1919". Nascido o selo, surgiram os colecionadores, tanto que em 1842, num artigo da revista “Punch” se de- plorava a “mania que aco- meteu as ociosas ladies inglesas, infatigéveis em colecionar cabecas de rainha..." (numa clara alusio & cabeca da rainha Vitéria que aparecia nos selos de um “penny”) Com o passar dos anos, essa “mania” atacou muita gente, dando lugar a cole- Ges fabulosas, como aque- la do austriaco Philippe La Renoti@re Von Ferrari, ven- dida em leilao em 1917 por 26 milhdes de francos (equivalente, hoje, a Cr 9.920.000,00!). E nao podemos esquecer do nosso “olho-de-boi", co- mo 6 conhecido em filate- lia c primeiro selo postal emitido pelo Brasil. Trata- se de uma série de trés se- los gravados, nao dentea- dos, sem nenhuma le- genda, nos valores de trin- ta, sessenta e noventa réis, com os nimeros 30, 60 e 90 bem grandes sobre um fundo preto com ara- bescos. Comegaram a cir- cular em 1° de agosto de 1843 e so assim chama- dos porque o seu desenho lemtra vagamente um olho de boi. Devido a esse his- t6rico, 0 “olho-de-boi” es- td entre os selos mais va- lioscs do mundo. Se vocés so coleciona dores ou querem comecar a sélos (eh, eh, desculpem © trocadilho...), sigam es- tas instrugdes ao lidar com suas colegdes: 1° — Recortar a borda do envelope onde esta co- lado 0 selo. 19 2° — Mergulhar em Agua por cerca de dez minutos 3° — Destacar delicada- mente da borda e enxugé-lo sobre um mate-borrao, com a “cara” voltada para baixo. 4° — Colocé-lo entre as paginas de um livro e dei- xé-lo ficar ali sossegado para ficar bem “passadi- ho" Todas as operacaes de- vem ser executadas com uma pinga adequada. Nao se deve jamais pegar os selos com as maos: a den- teagao pode ficar danifica- da Terminamos com os vo- tos de que vocés consigam reunir uma cole¢ao igual @ do mencionado Philippe La Renotiére! Mas queremos acrescentar que é possivel organizar também uma be- la colegdo de selos come- morativos —conservando aqueles que vocés encon- trarem nas cartas que che- gam para o papai COPOS CANTANTES unca the aconteceu de deixar cair um copo, justamente daquele jogo “bom” da mamie? Se acon- teceu, decerto vocé notou que 0 ruido do vidro que- brado provocou um recital de... gritos da parte da mamée, resmungos do pa pai, miados do gato, lati: dos do cachorro etc. Pois bem, agora vamos ensinar-lhe @ organizar e dirigir um recital menos ca- tastrofico e mais harmonio- 80. Para comegar, pegue um copo de haste e encha 0 de agua até quase a bor- da. Segure a haste bem fir- me na mao e, com o dedo 120 médio umedecido, da outra mao, esfregue a borda do copo com um movimento circular suave e continuo. Logo a agua entrara em vibragao fazendo o vidro do copo emitir um som de si no longinquo. Variando o nivel d'agua, varia a tonali dade: acrescentando liqui do, obtém-se notas baixas ou graves; tirando-se, tere. mos notas altas ou agudas. Depois de alguma pratica, vocé conseguird soar diver- 30s copos, cada um com uma nota diferente do ou- tro. Poder, por fim, reunir- se com trés ou quatro ami gos e, com uma vintena de copos, paderao até dar um auténtico concerto. COMO “'VESTIR” UM LIVRO ecorte uma folha de cartolina em duas par- tes um pouco maiores do que a capa do seu livro. Cole-as sobre um pedaco de pano grosso, da cor que mais Ihe agradar. Passe co- la de massa (pode ser cola de farinha de trigo) nas cartolinas e cole-as sobre o pano, deixando, entre uma e outra, um espaco da lar- gure da'lombada do livro, ¢ na volta toda deixe sobra- rem mais 3 centimetros de pano. Cole agora, no espa- G0 entre as cartolinas. um pedago de pano com o do- 121 bro da largura da lombada, fazendo-o aderir bem a bor. da das duas cartolinas. Em volta delas, os 3 centime- tros de pano que estao so- brando devem ser dobra- dos e colados sobre as mesmas. Recorte outras duas partes de pano, 1 cen- timetro menor que as car- tolinas, e cole-as sobre as. mesmas, de modo a cobri MICKEY MOUSE MICKEY Colémbia: RATON MIGUELITO Dinamarca: MICKEY MOUSE Finlandia: MIKKI Franga: MICKEY Alemanha: MICKY MAUS Japio: SY VIR 122 las completamente. (Esse pano é para arrematar o pano maior que foi colado e que ficaré sendo o lado externo da capa.) Feito isso, coloque a ca- pa entre dois volumes pe- sados durante uma noite Na manha seguinte, a sua capa estar pronta, Se vo- c& quiser, poderd decorar a capa com desenhos. Grécia: MIKI MAOS Inglaterra: MICKEY MOUSE Itélia: TOPOLINO lugoslévia: MIKI Noruega: MIKKE MUS Espanha: RATON MICKEY Suécla: MUSSE PIGG Estados Unidos: MICKEY MOUSE O JUDO E SEUS GRAUS. ara quem nao saiba, 0 judd 6 essencialmen- te uma luta de defesa. Ins- crever-se num curso ndo é dificil (em todas as grandes cidades vocé encontraré pelo menos uma escola); menos facil é aprender. So necessarios pelo me- nos quatro anos de intensa aplicagéo para galgar os seis graus que distinguem © aluno, que é chamado kyu, do mestre, a quem se chama dan. Nés dissemos “graus", mas poderiamos dizer “faixas": s4o, na rea- idade, as faixas usadas na cintura que diferencia os varios graus de aprendiza- do. Etlos: faixa branca pa- rao aluno do primeiro grau, amarela para 0 segundo, laranja para o terceiro, ver- de para o quarto, rosa (azul) para o quinto, mar- rom para 0 sexto. Jé os mestres usam faixa preta 123 O SIFAO océ precisa passar 0 iquido de um piente grande e dific! ser erguido para um outro menor (por exemplo, nho de um garrafao para uma garrafa)? Pegue um tubo de borracha ou de pléstico, introduza_ uma ponta no garraféo de mo- do que “pesque” bem, se- gure a outra ponta entre © polegar e o indicador e “aspire”. Quando o tubo ficar cheio, introduza a ponta, que tinha entre os dedos, na garrafa e afrov- xe a pressao dos dedos. A garrafa se encherd. Se de- seja uma demonstragao imediata do “sifo" (como & chamado o sistema), en- cha um copo de agua € co- loque-o sobre uma pilha vros. Embaixo colo- que, vazio, um segundo co- po e repita a operacéo que ja Ihe descrevemos. SOLUGOES PARAO soLuco oO solugo é um daque- les inevitdveis incon- venientes que sempre acon- 124 tecem no momento menos conveniente. Que fazer quando... hic... 0 solugo ataca um indefeso? Aqui estao algumas solucdes — engula, retendo a res- piragéo, sete goles de gua, um atrés do outro; — coma uma colherada de acicar, engolindo o mais rapido possivel; — beba uma colherada de vinagre no qual tenha diluido um pouquinho de agucar; — molhe com agua ou saliva o ldbulo da orelha; — pega aos presentes para nao Ihe darem sustos com berros e ruidos repen- tinos; — gire velozmente os bragos para a frente er- guendo-se, ao mesmo tem- po, sobre as pontas dos pés. Este € o melhor re- médio; — conte até 30... pren- dendo a respiragao. BIFF!POW! SOCK! SMACK! Quen inventou os vé rios ruidos que apa- recem nas histdrias em quadrinhos norte-america- nas? Ninguém inventou, rapazes! Sao todas pala- vras derivadas de verbos ingleses, como poderao perceber dando uma es- jada na relagao que se segue. CRASH: estalar, colidir. THUMP: golpear, bater, chocar-se. THUD: bater com som surdo. S08: solugar, chorar. BANG: bater com violén- cia e ruldo, martelar ZIP: silvar, lar, agir com energia. HISS: assobiar, silvar, chiar, SIGH: suspirar. GULP: engolir. RING: tocar (campainha), soar. MUNCH: mastigar ruido- samente, CRUNCH: moer, triturar, SQUEAK: ranger, chiar, gritar. RUMBLE: ribombar, estrondear. BOOM: estrondear, ribom- bar, expandir-se. ROAR: rugir, troar, trovejar. SNAP: estalar, ceder, morder. SMACK: beijocar, dar palmada. CREAK: ranger, chiar. ZOOM: zunir, zumbir. CLAP: aplaudir, bater palmas. YAWN: bocejar. GROWL: rosnar, rugir, grunhir. PURR: ronronar. RIP: rasgar, romper CRACK: rachar, estalar, crepitar. SPLASH: espirrar, esguichar, TWANG: vibrar, ressoar. SKID: escorregar, derra- par. SLAM: fechar com forga, bater. DASH: colidir, arremessar. BASH: bater, esmagar, surrar. TWEET: trinar, gorjear. CHIRP: cricrilar, gorjear CLANG: tinir, ressoar. TINGLE: tilintar, latejar. KNOCK: bater, impelir. SPUTTER: estalar, falar apressadamente. E AGORA O RUIDO TAMBEM E NOSSO! ois bem, agora que vo- cés ja sabem o signi- ficado dos principais rut- dos em inglés das histd- rias em quadrinhos, vamos conhecer... 08 nossos ruidos! E aqui esté um ork ginalissimo “Vocabulario: Inglés-Portugués dos Rui 126 dos das Histérias em Qua- drinhos” (Estas traducdes vocé nao encontrara em nenhum dicionério CRASH: GRAS THUMP: TAMP! TUMP! THUD: TUM! TUNC! SOB: CHUIF! IF! BANG: BAM! ZIP: VUPT! HISS: FISSS' SIGH: Al, Al GULP: GLUP! RING: TRRIIM! MUNCH: NHAM! CRUNCH: GRANCH! SQUEAK: QUIIC! RUMBLE: BRRAM! BOOM: BUUM! ROAR: GRRAURRR! (fera) BRRRUM! (terremoto ou tempestade) SNAP:TAC! TEC! SMACK: CHUAC CREAK: GRIIC! ZOOM: ZUM! ZUUM! CLAP: PLAC! PLAC! {pal- mas) YAWN: UAAH! (bocejo) GROWL: GRRAUURRI PURR: PRRR! RIP: RASG! REE! CRACK: GRAC! SPLASH: CHUA (forte bor- rifo de agua) TCHIBUM! (queda. n’4gua) TWANG: TOIM! SLAM: BLAI TWEET: PIU! PIU! (passa- rinho) PRRIIU! (apito) CHIRP: PIU! PI CLANG: CLANC! BEIN! TINGLE: TLIM! KNOCK: TOC! Toc! SPUTTER: PUA! DO SOL AO SAL cloreto de sédio — que em linguagem corrente é 0 sal de cozinha — contém 80% de agua, e to jd explica a sua ori- gem. Na verdade, o sal é obtido, em’ sua maior parte, da agua do mar. Se vocé passar as férias em alguma praia, podera obter um pou- co de sal usando mais ou menos 0 mesmo processo addtado pelas salinas. To- me de uma vasilha, encha- a pela metade de agua do mar e deixe-a evaporar ao sol. A operacdo 6 um pou- co lenta, mas, & medida que a evaporagéo transcorre, vooé verd os cristais de sal depositando-se nos bordos. Terminada a evaporacao, recolha a sua pitada de sal e deixe-o “estacionar” ao sol ainda por algum tempo. Como disse? & certo, me- ninos, que 0 sistema mais econémico para se obter 0 sal ainda 6... dar um pu- inho até a venda da es- quine. 127 AH ESSAS TAMPINHAS! 8 vezes uma operacéo simplissima como a de desatarraxar a tampi- nha de um tubo ou de um frasco acaba tornando- se complicada. Aqui véo, pois, algumas indicagdes que Ihe evitarao perda de tempo e 0 ajudarao a.. persuadir as tampas tei- mosas. Primeiro; envolva © objeto num pano e desa- tarraxe. Segundo: 0 pri- meiro sistema nao funcio- nou? Utilize-se de um quebra-nozes. Terceito: ca- 80 nem 0 quebra-nozes re- solva, acenda um fésforo e aqueca a tampa por al- guns segundos. Ou entéo coloque a tampa renitente sob um jato de agua quen- te. O calor, que tem a pro- priedade de dilatar os cor- pos, permitira que vocé retire a tampa com facili- dade. Vocé pode adotar este Ultimo método mes- mo com tampas de plésti- co, contanto que as bis- nagas n&o contenham na- da inflamavel. 128 DEZ DICAS PARA VOCE o respire de béca aberta. Habituando-se a respirar pelo nariz, vocé sentira menos sede... ¢ mantendo a boca fechada, vooé evitara engolir micré- bios suspensos no ar, pois suas narinas possuem um “filtro” natural formado por pélos... que sua boca ndo possui. Nao hesite em intervir quando avistar alguém ba- tendo num menor ou mal- tratar_um animal. Chame imediatamente a atengao de um adulto para o fato. Nao atire cascas de fru- tas no chao, nem qualquer outra espécie de lixo. Se no lugar onde estiver (no campo, por exemplo), nao houver lata de lixo, faca um buraco no solo e enter- re 0 lixo Nao atire jamais pedras quando estiver escalando montes. Ao galgar trilhas ingremes e rochosas, cui- dado para nao desprender pedras. Vocé poder atin- gir alguém que também es- teja nas proximidades Nao apanhe do chao, nem mesmo revolva com 08 pés, objetos estranhos. Podem apresentar perigo de explosdo ou de envene- namento, Nao corra, levando na mdo: garrafas, tesouras, facas, quaisquer objetos cortantes ou frageis. Nao molhe 0 dedo para virar as paginas de um | vro: 6 anti-higiénico e anti- estético. Nao arraste os pés ao caminhar. Nao brinque com armas ainda que estejam trava- das, descarregadas, nem mesmo aponte armas de brinquedo a pessoas. Nao aceite carona nem incumbéncia, por parte de desconhecidos. EXPLORANDO SE APRENDE cima de tudo, nao in- vente de _ explorar uma caverna. O Escoteiro- Mirim alerta sabe que uma aventura desse género re- quer uma especifica prepa- racdo, um-seguro conheci- mento do local e rapidez de reflexos para _enfrentar qualquer obstaculo impre- visto. ¢ também desaconse- 129 havel “dar uma espiadi- nha” atrés de alguma furna, ou desvéo rochoso que pode surgir em nosso ca- minho durante uma excur- sao pela montanha, As grutas e as cavernas abri- gam, em geral, covis e ninhos de animais que, assustados e irritados pela sua presenga, poderao de- fender-se... atacando vocé! ‘A questao muda de figu- ra quando a exploragao for realizada nas cavernas dos 130 parques nacionais, onde existem passagens seguras e guias, onde vocé encon- traré ar e luz, onde, em suma, explorar significa maravilhar-se com 0 bizarro espetdculo que essas ca- vernas oferecem, com suas estalactites e estalagmites, seus lagos subterréneos Quando a excursao for de espeleologia,isto 6, pesqui sa das formagoes subterra- neas, serd trabalho para en- tendido na matéria PARA O MAR DOS SARGAGOS ce alguém quiser fazer um banquete de algas (e nao torca 0 nariz, por- que os cientistas j4 acredi- tam que a alga marinha representaré um meio de sustento para as geragdes do futuro), é 86 dar um pu- nho até o Mar dos Sarga- gos. Como? Se existe mes- mo 0 Mar dos Sargacos? Experimente perguntar as enguias que habitualmente fazem uma rapida visita a esse mar para o nascimen- to de seus filhotes. Ou en- to consulte um mapa: vo- cé vera, no Oceano Atlan- tico, uma grande extenso de agua dividida em duas zonas: uma entre as Bermu- das e as Bahamas, outra mais para leste. Nesta re- Gio a agua é inteiramente coberta de algas. Ai fica o Mar dos Sargacos. Pois bem, nem todos sabem que ele é navegavel. Outra coi- sa que poucos sabem, ou imaginam: calcula-se que apenas neste mar a vegeta- cdo cue ali floresce todo ano é suficiente para al mentar um continente intei- ro se for colhida e adequa- damente preparada 131 TESOUROS NOS CAMPOS E NAS PRAIAS uando vocé excursio- Oitrr 20 campo, ae montanhas ou ao litoral, repare bem nas pedras do caminho. Nao é facil, mas vocé poderd ter a sorte de encontrar um féssil. 0 que 6 isso? Féssil é qualquer corpo orgdnico que ficou petrificado, isto é, que vi- rou pedra com a acao da terra e do tempo. Tanto pode ser 0 esqueleto de um peixe como um tron- co de Arvore. Passados mi- Ihdes de ands, eles se tor- nam como pedras e vocé 132 podera encontrar alguns in- teressantissimos exempla- res em nossos museus de Histéria Natural. Jé no litoral vocé poder encontrar sambaquis. Sdo depésitos de conchas que foram acumuladas pelos primitivos habitantes do |i- toral brasileiro. Os samba- quis localizam-se nos pon- tos onde abundavam os moluscos de que esses na- tivos se alimentavam. Apro- veitado desde os tempos coloniais para a fabricacao de cal, 0 sambaqui foi-se tornando muito raro. A maior parte dos sambaquis concentra-se nos Estados de Sao Paulo, Parané e San- ta Catarina, Ha alguns sam- baquis com 10.000 anos de idade. Neles podem ser encontrados restos de pei- xe, ossos de animais e até esqueletos humanos. De- vido a isso, s40 muito uteis para o estudo arqueolégico (da Antiguidade ou da Pré- Historia), e a sua explora- Go comercial esta proibi- da. Da mesma forma, os fosseis sao de inestima- vel valor para o estudo da Pré-Historia e da geologia terrestre. A BANDEIRA DO BRASIL ao é um simples peda- 0 de pano colorido que fica tremulando no alto de um mastro em dias de festa, A bandeira é um dos mais importantes simbolos de nossa Patria, pois repre- senta, com suas cores e seu desenho, a perpetui- dade e a integridade do Brasil entre as outras na- des. Suas cores sdo co- mo que um retrato simbo- ico do Brasil: 0 verde lem- bra a flora do Brasil, as nossas riquezas vegetais; © amarelo, as riquezas mi- nerais, representadas pelo ouro; 0 azul, a cor do nos- 50 6u, 0 nosso clima ame- no; 0 branco, simbolo da pureza e da paz Quatro dias depois da Proclamacéo da Reptblica no Brasil, 0 projeto de Rai- mundo Teixeira Mendes para a adogdo da Bandeira Nacional, que representas- se a nova realidade politi- ca do pais, foi aprovado. A parte artistica foi confiada ao pintor Décio Vilares. 0 decreto data de 19 de novembro de 1889. Por is- 80, 0 Dia da Bandeira é co- memorado nessa data A Bandeira adotada pela Republica (a atual) man- tém a tradigao das antigas cores nacionais — verde e amarela. E composta por um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, atravessada por uma faixa brancz, com a legenda 133 “Ordem e@ Progresso” @ pontuada por 23 estrelas, cada qual representando um Estado brasileiro. Como simbolo da Patria, a Bandeira deve ser respei- tada. Assim, quando vocé for hastear o pavilhdo na- cional, siga com atencao as seguintes regras: 1 — A Bandeira Nacional deve ser hasteada de sol a sol, sendo permitido o seu uso a noite, uma vez que esteja conveniente- mente iluminada. Normal: mente, 0 hasteamento sera feito as oito horas e o ar- riamento as 18 horas. 2 — O hasteamento é obrigatorio nos dias de fes- ta ou luto nacional em to- das as reparti¢des pul cas, estabelecimentos de ensino e instituigées par- ticulares. 3 — Durante as cerimd- nias de hasteamento e ar- riamento, todos deve conservar-se de pé e em si- léncio. No desenho vocé vera a disposicao das estrelas na Bandeira. Além de repre- sentarem os Estados do Brasil, elas indicam tam- bém as principais estrelas do nosso céu. 134 HINO A BANDEIRA NACIONAL Poesia de Olavo Bilac Mdsica do maestro Francisco Braga Este eeu de purrssimo azul 1 verdura sem par desta mates fendor' do Cruzeiro Uo Sul Estribitho Recebe o afeto que se encerra etc Gontemplando 9 tev vulto sagrado, Gampreer Bo Recebe 0 afeto que se encerra ate (aura me GaMAds spicacn ALFA srs Fomes 3) J~-maeta isi ‘eytoasa SIRIUS Hye Jone antares 1) ALE % EPSILON 2) “a Lamana 12) canopus i mg Y SIGMA. Otame e ae 6 Gama veLTA EPSILON a 135 Escowito Wingo Austra O COLAR DOS INDIOS SIOUX ue tal fazermos um co- lar pele-vermelha em tempo recorde? —Entéo, maos @ obra, seguindo as instrugdes de Zezinho e Luisinho. Quanto ao Hu- guinho, ele tinha que aju- dar 0 tio Donald na limpe- za do quintal (era a vez dele), e nao péde vir. Vol- 136 tando ao colar: peguem papel de seda colorido e recortem quatro meias- luas. No centro delas, fa- cam um furo. A seguir, facam uma incurséo pela cozinha: esquegam da goiabada e peguem um monte de macarrao tipo canudo. Apanhem agora um pedaco de barbante de 60cm. Muito bem: agora enfiem no barbante 4 ma- carrdes, depois uma m lua, mais 4 macarrées, € uma meia-lua, e assim por diante até finalizar com ou- tros 4 macarrdes. Amarrem as pontas do barbante e pintem os macarrées com cores bem vivas: e agora, ugh para voces! ALFABETIZE O SEU PAPAGAIO O papagaio é uma des- sas raras aves da na- tureza que podem apren- der a falar — 0 passaro mainé também tem esse dom, Em primeiro lugar, é bom que o papagaio seja jovem: papagaio velho ficilmente aprende a falar. Pegue, entéo, 0 seu papa- gaio de poucas semanas de vida e arme-se de pa- ciéncia. Agora coloque-o no seu poleiro e ache uma area onde haja luz e tran- giilidade, isto 6, si-lén-cio. Todos os dias vocé — que agora esta na posigao de professor — ira ensi- nar seu papagaio a falar. Como? Assim: todos os dias vé ter com ele — s6 vocés dois. Ofereca-lhe um biscoito moido e co- mece a pronunciar uma palavra: por — exemplo, “pao”, “lua”, “papai", “oi”. Ou seja, uma palavra que néo tenha mais de duas si- labas. Pronuncie com cla- reza @ com um iom de voz muito doce e convincente. Faga assim por alguns dias e sempre usando a mesma palavra. Depois, passe a uma segunda palavra: sem- pre de duas silabas. Seu papagaio deverd repetir, se- 137 ja aquela que ja conhece, seja a segunda. Depois, vo- cé Ihe ensinara uma tere ra palavra, e assim por diante. Nesse entretempo seu louro jé estaré bem ambientado com a casa e comegard a... falar. Se ele custar muito a aprender, das duas uma: ou ele é sur- do, ou entéo vocé devera fa- 2é-lo assistir as aulas de TV Educativa para ele se ins- truir duma vez por todas. CONSELHOS AOS FOTOGRAFOS e vocé possui uma ca- mara fotogratica, cer- tamente gostaria de saber como utilizé-la de forma correta. Nestas paginas va- mos dar alguns conselhos sobre “como usar sua ca- mara". Antes de tudo, se o seu aparelho é provide de uma bolsa protetora, evite ao méximo tiré-lo da bolsa Caso contrario, procure ao menos cobrir a objetiva com a respectiva tampa. De vez em quando, a lente da objetiva devera ser es- panada com um pincel bem macio; isto feito, sopre seu hdlito sobre a lente para umedecé-la, _enxugando-a depois com algodao limpo. Nao use jamais panos ou guardanapos de papel que sao usados geralmente para limpar os dculos. Na praia, a areia e a Agua 138 salgada estdo entre os pio- res inimigos do aparelho: ele devera, portanto, ficar sempre guardado numa sa- cola de plastico do qual vo- cé ird tiré-lo somente no momento de usar O filme, especialmente o colorido, ¢ afetado pelo’ ca- lor: conserve-o, por isso, num lugar fresco e enxuto. Evite também conservar o filme muito tempo na ca- mara: o ideal seria colocar © rolo do filme no momen- to de usar e utilizé-lo por inteiro, ou seia. até a ulti- ma foto, no espago de um dia ou alguns poucos dias Este aviso vale sobretu- do para os que usam ca maras “Polaroid”. Agora, quando voce —fotografar. mantenha o aparelho bem firme nas maos, para evitar trepidacdes. No instante do disparo, procure inclusi- ve conter a sua respiracao. Assim, vocé evitard fotos “tremidas”. Vejamos agora outras boas normas a serem se- guidas para a obtencao de boas fotos. Ao ar livre: coloque-se em posigao tal que uma luz clara e uniforme provenha Je suas costas. Para os pri- meiros planos vocé obtera melhor resultado se uma nuvem atenuar a luz direta do sol, ou se permanecer a sombra, ou se o dia estiver encoberto mas luminoso, ao mesmo tempo. Feca fotos _ prdximas: quanto maior a imagem da foto, maiores serdo os de- talhes que vocé obterd. Pa- ra as paisagens, procure encontrar algo de grandio- $0 04 interessante ao fun- do que ajude a encher a fo- to. Ainda para as. paisa- gens: aplique um_ filtro amarelo na frente da obje- tiva que, escurecendo o 139 céu azul muito luminoso, fara ressaltar 0 branco das nuvens. Esses filtros ja mais devem ser usados com céus cinzentos, em neblina ou chuva. Em ne- nhuma ocasiao deverao ser usados para fotos colori das. Nas fotos a cores, fique em posigao tal que o scl pleno esteja as suas cos- tas (Atengao! Evite foto grafar também a sua som bra projetada no chao!). Procure motivos ¢ fun- dos de cores vivas em grandes linhas. No caso de a pessoa a ser fotografada nao ter roupa de cores vi- vas, acrescente a cor com uma echarpe ou lenco colo- ido. Ou entdo busque um fundo que encha pelo me- nos um tergo da fotografia com cores fortes e vivas. Nao espere bom resultado quando 0 seu modelo user roupas escuras, cor pastel ou brancas, ou quando o fundo for uniforme e mo- notono. Fotos em interiores: a luz proveniente de uma ja- nela ou de uma lampada deve estar a sua direita, ou diretamente acima de vo- cé. Janelas ou lampadas nao devem ser incluidas na fotografia. Seja ao ar livre, seja em interiores, se vocé fizer fo- tos de pessoas com a figu- ra inteira, cuidado para néo a decapitar ou nado amputar os seus pés. Observe tam- bém que haja um pouco de “ar” (espago), sobre a ca- bega e um bom meio centi metro debaixo dos seus pés. Haveria mil outras o sas a dizer. Mas mesmo estas nocdes sumarias vao ajudé-lo a executar bons trabalhos fotogréficos. BIBLIOTECA EM CASA livro € 0 nosso me- lhor amigo, e quem acha um amigo acha um te- souro: donde se conclui que o livro é um tesouro. Isto nao significa que se 140 deva trancé-lo na caixa-for- te; ao contrério, ele deve- ré estar sempre ao alcance da mo, porque pode tor- nar-se util a qualquer mo- mento (como dizia 0 Pate- ta enquanto usava 0 Unico livro da sua casa como cal- 0 para uma mesa bam- ba...1). 0 lugar natural do livro é a biblioteca; na verdade, este nome, de origem gre- ga, significa mesmo guari- da_dos livros. Organizar uma bibliote- ca, mesmo que seja casei- ra, 6 um trabalho que exige tempo e concentragao de métedos e de idéias. Comece, entdo, por con- serter as paginas dos li- vros velhos (se for 0 caso, encaderne-os ou mande en- cadernar), depois do que vocé passara a encapar os demais. Isto feito, coloque etiquetas nas lombadas (como na ilustracao), onde constaréo 0 titulo e 0 no- me do autor. A seguir, ar- rume na estante os livros, agrupando-os por ordem de assunto. Por exemplo: |i- vros de histérias com li- vros de histdrias, livros de poesia com livros de poe- sia, e assim por diante Procure arrumar, juntos e bem ao alcance da mao, os livros de consulta, isto é, dicionarios, enciclopédias, e, 6 claro, este seu Manual do Escoteiro-Mirim! 141 UM LAR PARA O PEIXINHO e Ihe deram de presen- te um peixinho de aquario, ou se vocé o ga- nhou em alguma barraca do parque de diversées, observe as instrugées que se seguem para a manu- tengéo e o bem-estar do seu novo amiguinho. Onde o colocar? Num be- lo recipiente de vidro, re- dondo ou retangular, que tenha uma capacidade de cerca de dois litros se o comprimento do peixinho for de 5cm, de 3 a 4 litros se for de 10 cm; de 5 litros se 0 seu comprimento che- gar aos 20cm. Como deverd ser a Agua? A temperatura ambiente 142 Vocé a obtera desta forma: a0 renovar a agua do aqué- rio (@ isso deve ser feito a cada dois ou trés dias), encha alguns frascos ou garrafas com agua fresca e pa e deixe “repousar” por um par de horas. A se- guir, proceda a substitui¢ao da Agua, tendo primeiro 0 cuidado de tirar fora (du- rante os poucos segundos necessarios) 0 seu amigui: nho, pescando-o com um coador. Nao é aconselha- vel apanhé-lo com as mAos. 0 que Ihe darei para co- mer? Insetos d'agua resse- cados e a alimentacao ade- quada para cada espécie (0 vendedor da loja de ani- mais poderé orienté-lo so- bre a alimentag&o adequa- da a cada peixe). O mento ficaré melhor se vocé 0 colocar nos peque- nos recipientes flutuantes (a venda nas boas lojas especializadas): assim a agua permaneceré limpa. Nunca dé ao seu peixinho, em hipétese alguma: mio- lo de pao, biscoitos, agt- car. De vez em quando vo- 8 podera preparar-Ihe uma papa & base de banana meia banana deixada para amolecer em meio copo d’agua por uns dois dias. FACA A MAMAE SORRIR m jovem Escoteiro-Mi. U tim deve estar sem: pre alerta e saber usar a cachola, sobretudo nos mo- mentos dificeis, Que mo- mentos? Por _exemplo: aqueles que se verificam num dia particularmente aborrecido ou cansa ra a sua mamae (ou tia, ou 143 av6, depende). Apés a tra- balheira de lavar a roupa, ou depois de ter feito os preparativos para as férias, ou apés ter recebido a con- ta da costureira, ou depois de tomar satisfagdes das promessas que vocés fize- ram nos ultimos tempos... 6 l6gico e compreensivel que a mamée se sinta um pouco arrasada. Pois bem, jovens _Escoteiros-Mirins, se desejarem levantar a moral ou melhorar 0 humor geral, fazendo a mamae sorrir (ou a tia, ou a avé depends), diga-the para es- covar a palma da mao direi- ta, Sim, néo estamos brin- cando, nao. Um cientista americano afirma que, es- covando a palma da mao direita, a fadiga e 0 mau humor desaparecem ime- diatamente. O tratamento, para ser completo, deve durar, em realidade, duas semanas e ser efetuado por cinco minutos didrios. A escovadela, estimulando os nervos epidérmicos, e por reflexo as glandulas supra-renais, faré recobrar gradualmente as energias Simples, no? NAO, NAO: NADA DE DESPERDICIOS! ma antiga e sabia cren- ga recomenda que néo se lancem fora os restos de pao que ficam na mesa apés as refeicées. Muito 144 certo, pois 0 pao amanhe- cido pode ser utilizado pa- ra se fazer “farinha de ros- ca", pudins de pao e por ai afora. Além disso, serve para a alimentagéo dos animais de estimacao: mo- Ihados com leite, so gran- demente apreciados por ga- tos e cachorros, assim co- mo pelas galinhas, pombos etc. As pessoas que pos- suam sitio ou tenham ami- gos que fagam criagdo de animais saberao como uti- lizar esse precioso alimen- to para reforcar a rago. DE QUE LADO VEM O VENTO? s onhega estas quatro ~ técnicas escoteiras de verificar para que lado sopra o vento, Especial- mente para os escoteiros do mar, é bastante util sa- ber isto para bem navegar. 1) Molhe o seu dedo indicador e depois levan- te-o no ar. Em algum dos lados ele secaré mais de- pressa e esfriaré. € daque- la diregéo que vem o vento. 2) Observe em que di regao bate a grimpa, ou seja, a bandeirola que as embarcagées a vela levam no topo do mastro. 3) Se vocé jogar para o alto algo muito leve como, por exemplo, alguns fia- pos de palha, estopa, ca- pim seco ou papel, logo saberé para que lado o vento sopra, pela diregao em que essas coisas sao levadas. 4) Observe a arreben- tacéo das ondas. VAMOS APRENDER A NADAR? ndo por etapas, sem I presse nom precipita: ges, nadar torna-se uma coisa facil e divertida. 1) Em primeiro lugar (como se vé na ilustragao) apren- da a aspirar pela boca fora d’agua e a expirar pelo na- riz debaixo d'agua. 2) Se- gure os joelhos com as maos. Ao fazer isso, vocé verd que seu corpo tende a flutuar. Pratique bastante este movimento até verifi- car que a agua nao é ne- nhum bicho-papao. . . e que seu corpo nao é feito de chumbo. Vocé tem no seu corpo os mesmos vazios que permitem a um pesa- dissimo navio flutuar sobre as ondas! 3) Estire o cor- po n’égua, buscando a po- si¢ao horizontal. Vocé sen- tiré que a tendéncia natu- ral do corpo é ficar & tona d'égua. 4) Movimente os bracos, respirando como na figura 1. 5) Pratique bas- tante os movimentos de pernas, como na figura 5. 6) Agora combine todos os movimentos: —_respiracao, movimento dos bragos e 145 das pernas. Pronto... um Mas, ao fazer os exerci- pouquinho de prética e... cios, tenha sempre alguém logo vocé esté nadando! por perto. SE 146 PRONTO-SOCORRO contece as vezes de A Yermos uma ave que tenta inutilmente levantar véo do solo onde caiu por ter partido uma_patinha ou porque uma das suas asas foi ferida pelo dispa- ro de um cacgador ou mes- mo por um malvado est lingue. Se isto acontecer a sua frente, vocé deverd recolher delicadamente o animalzinho para lhe pres- tar, ao menos, os primeiros socorros. A perninha fraturada po- dera ser facilmente solda- da se vocé a “bloquear” com duas hastes a ela ade- ridas com uma ligadura. A asa, por sua vez, de- vera ser livrada do chum- bo (se foi ferida por um disparo) mediante uma agulha bem desinfetada: a seguir, 6 necessario desin- fetar a ferida com um chu- mao de algodao embebido de agua oxigenada. Por fim, imobilizar a asa entre duas tabuinhas de madeira ade- rentes a ela por uma liga- dura. Pode acontecer também de vocé precisar socorrer um co ou gato vitimas de um acidente. Eis 0 que vo- cé devera fazer enquanto espera o veterindrio, que sempre devera ser chama- do. A primeira coisa a pro- videnciar é uma imediata limpeza do ferimento: apli- que com uma esponja ou com um chumago de algo- dao uma branda solugao de um desinfetante que ndo irrite, até que todos os cor- pos estranhos tenham sido removidos; 0 pélo circun- dante serd cortado curto. Se 0 ferimento for superfi- cial, apés té-lo limpado, po- deré jogar-the dcido boric em pé: normalmente, ficam curedos sem maiores aten- gées. Os ferimentos pro- fundos exigem a interven- do de um veterinério. Se 0 animal se encontrar inanimado, vocé o trans- portard cuidadosamente e © estenderé sobre um co- bertor. De modo algum dé a ele algo para beber ou comer (nem agua, nem li- cor, nem café, nem agi- car. Nada!) Vocé colocaré junto a ele um pequeno travesseiro onde, se dese- jar, ele poderé apoiar a ca- beca e respirar melhor. 147 em certas horas do dia, Observando o seu movi- O RELOGIO DAS FLORES também as flores tém o mento, vocé teré um reld- ~ seu momento magico: gio a sua disposigéo a lém de servir para en- tteis para indicar as horas. arabes, fechaniees cu -qldlqer mamento, (Neo dl cantar os olhos e tor- Como? £ bastante simples. Situwhin Wh Puehunie Hata feo ekaie Cualte 8 Ctr nar alegre qualquer amblen: Come;ciieeh humano, que intenso em certas horas. tros... mas 6 mais bonito! te, as flores também sac se sente’ mais em forma oNzeHoRAS — re e om ERVA -LEITEIAA FLOR ou NHO. —sbro-se ne os 4.30 6 3190 horas OAS - NoITES {24 laopa, cHiconia = froze eae Sbrovce entre a8 att Sa0@ 430° ho ‘CAMPANULA — abre-ce entre as 230 © 330 ho 149 148 por alguns minutos, um tro de sumo de laranja (que vocé mesmo jé prepara, es- premendo uns trés quilos de laranja lima). Deixe fer- ver, repetimos, com sete colheradas de agucar (co- Iher de sopa), deixe esfriar e engarrafe, A seg xe ferver em banho-maria (imergindo a garrafa sem tampa numa panela cheia, até trés quartos, de agua). Deixe ir fervendo pouco a pouco, de modo que a agua no se evapore demais e © xarope contido na gar- rafa possa ir-se condensan- do gradualmente. Tire do fogo apés duas horas; vocé agora tem um senhor suco de laranja e de longa dure- 40. Bastaré um dedo des- se suco num copo d’égua para se obter aquele refres- co saudavel, gostoso e. natural O CALENDARIO MANUAL anual? Sim, senhor! Pa- ra atualizé-lo, vocé de- verd girar, com a ponta dos dedos, os varios discos que © compéem. Eis como se confecciona esse calenda- rio original: 152 1. Pegue uma cartolina grossa e recorte um peda- go de 10,50m x 13,5. 2. Faga 4 pequenos furos nos 4 pontos brancos assi- nalados na figura 1 e recor- te exatamente nas medidas indicadas os 4 quadrados brancos da figura 1. Dessa forma, vocé terd quatro ja- nelinhas perfeitas. 3. Recorte agora de uma cartolina mais fina 4 cos tendo cada um o metro de 45cm. 4. Sobre 0 primeiro disco (A) escreva os dias da se- mana; sobre 0 segundo (B), os meses do ano. 5. Sobre o terceiro (C) e 0 quarto (D) escreva res- pectivamente os nimeros de 1a 3 de 0 a9 como indicam as figuras C e D. 6. Utilizando 4 grampos como os indicados, prenda os quatro discos sobre o verso do cartao e em seus exatos lugares, fazendo o centro nos quatro furos anteriormente efetuados. 7. Pinte de varias cores, conforme 0 seu gosto, © 0 calendario estaré pronto para ser pendurado. Lem- bre-se apenas de girar os varios discos, a cada dia. E... bom-dia para vocé! 153 154 CUIDADO DOBRADO NA NEBLINA bastante comum sur- gir um manto de ne- blina no alto das monta- nhas. O que voce faria, Es- coteiro-Mirim, se um dia se achasse subitamente envelvido num buraco de névoa, no caminho que es- tava percorrendo ou na re- gido que explorava? So ha uma coisa a fazer parar e esperar que a né- voa se afaste finalmente por si mesma. Coisa, aliés, que aconteceré bem de- pressa: mais do que névoa, trata-se, geralmente, de nuvens baixas destinadas a passar muito rapidamente. De qualquer modo, perma- nega quieto, evitando dar... passos em falso, SINAIS NO ROSTO: SINAIS DE CARATER egundo uma antiga crenca oriental, as manchinhas ou sinais que muitos de nés temos no rosto possuem um signifi- cado particular, e podem revelar uma faceta oculta do nosso cardter. Dé uma olhadinha no espelho: se vocé nao tiver nenhum si- nal, desista, nao fique per- dendo tempo fazendo care- tas. Se vocé tiver um sin: zinho na ponta do nariz, de- dique-se ao comércio: yo- cé tem a bossa do homem de negécios. Va em frente, portanto, e faga o seu jo- go... na Bolsa! O sinal ca no rosto? Guloso, eis 0 que vocé é. Mas o altruis- mo é também outra faceta agradabilissima do seu ca- rater. A manchinha fica no meio da testa? Intelectuais ¢ idealistas. Fica no canto dos labios? Sinal tipico dos humoristas e daqueles des- inados a fazer carreira AMIGOS EM DIFICULDADES océ saberia construir uma maca em caso de necessidade? Fagamos de conta que vocé se encontra numa trilha de floresta e que precisa transportar até 155 a estrada uma carga muito pesada ou um amigo que no consegue andar por- que torceu o pé. Bem, tudo que vocé tem a fazer é pe- gar dois galhos de drvore bem resistentes e tao retos quanto possivel e amarrar sobre eles, transversalmen- te, outros galhos mais le- ves. Ou vocé poderé mes- mo usar 0 paleté ou blusao enfiando as mangas nos dois galhos de sustentagao. OS BRASILEIROS FALAVAM ASSIM.. A, lingua falada no Brasil nem sempre foi o por- tugués. Como vocés se- bem, antes de aqui chega- rem os portugueses, desco- bridores de nossa terra, 0 Brasil somente era habita- do pelos indios. E eles nao falavam 0 portugués, nem mesmo sabiam que cho" era isso. Seu era o tupi, com o qual se entendiam os indigenas do Brasil até 0 século XIX, no © que hoje ainda subsiste no Amazonas sob 0 nome de nheengatu. Para vocés terem uma idéia de como era — e 6 — esse idioma dos primitivos brasi- leiros, aqui vai ume curio- sa amostra: PEQUENO VOCABULARIO. TUPI-PORTUGUES Aiumana — abrago Amana — chuva Amaraba — americano Ara — dia, tempo Boia — cobra Buxo — estémago Bubuitaua — boia C4 — folha, bosque, mato Caramurd — que ronca, po- deroso Capa — raiz Capucaia — galinha Cé — gosto Dabart — tipo de armadi tha Daridari — cigarra Dardpe — louca, prato Embidra — caca, pescado Eré — sim, adeus Erécuri — até logo Gananiuéra — mentiroso Gapent — onda Gi — machado la — fruta landé ou iané — nés laci — lua, més lauara — cachorro lacaré — jacaré Igacaua — panela turd — boca Macicdua — doente Mara — o que nao presta, ruim Manha — me, habito Namba — forte, vir Nhaempép6 — panela Nheenga — palavra Oicé — oito Oicépe — nove Pa — tudo Papéra — papel, livro Paraué — papagaio Paxiiba — palmeira Poranga — bonito, belo Quiaua — pente Quicé — faca Quiinia — pimenta Quira — gordo Rapi — primo Rendira — irmao Ra — pai Ruda — amor, deus do amor Tapiira — boi, anta Taué — amarelo Tim — nariz Tupéco — igreja Uaimi — velha Uaidua — goiaba Uéra — mundo Uirandé — amanha Uoits — nadar Xaua — cabelo Xinga — mais, maior Xibui — minhoca Xirinambi — borracha Y — agua Ygara — canoa Ygarapaua — porto 157 ® ® CRUZAMENTO curva cunva oe vias AcsaUEROA AceNTUAo AESQUERDA vevocioane PROIBIDO proisino —_«ESTACIONAMENT, MAXIMA, ACIONAR EgtAciONan ——-REGULAMENTADY PERMITIDA euzina ou Promo sewrioo PROLOG TRANSITO DE ULTRAPASSAR osniGaToRiO VEICULO DE ATENCAO! OBEDEGA AO SINAL! ‘om 0 tréfego de hoje mente nas passagens assi- / em dia nao se brinca, naladas (também conheci- meninos, e quem quiser das como “zebras” pelas circular em seguranga, a listas brancas no chao) e pé ou de carro, precisa co- jamais diante de um vei- nhecer os sinais de tran- culo em movimento. Se vo- sito. Se vocés so pedes- cé andar de bicicleta, ob- tres, lembrem-se sempre serve estes “mandamen- de atravessar as ruas so- tos”: 1) jamais guie de pé 158 @ PEDESTRES. ESCORREGADIA © PARADA airuRcACAO PARADA opkigaronia pean oaRicaroria SeNTIDO PROIBIOO PROIBIDO PROIaIOO VIRAR A RETORNAR proreiDo ALTURA LancuRa CARGA MAxiNA TmaNsIT0 DE maxi MAXIMA AIGA MAXIM ou de lado; 2) nao leve amigos no cano; 3) nao lar- gue jamais da direcao, evi- te as acrobacias; 4) certi- fique-se de que os freios estejam sempre em or- dem; 5) evite os abusos de velocidade, especial- mente nas ladeiras; 6) nunca atravesse as passa: gens de nivel quando as trancas estiverem abaixa- das; 7) nao segure em ve culos maiores para rebo- car a sua bicicleta; 8) nao ande de bicicleta em mao de muito tréfego. Procure os lugares trangiillos. Es- tamos entendidos? E ago- ra, Vamos ver esses sinais? Lembre-se: eles existem para serem respeitados! 159 TODOS EM PE odem ficar sentadi- nhos ai, néo é a vo cés que nos referimos, mas aos livros de sua es- tante, que nao precisam cair toda vez que vocé ra- tirar um. O truque para fa- zé-los ficar quietinhos em posicao de sentido é 0 se- quinte: pegue uma caixa de sapatos e recorte os an- 160 gulos, nao muito ao alto nem muito embaixo (1). Feito? Agora assente um entre a capa e a primeira pagina do prim: fila e outro entre a ultima capa e a ultima pagina do Ultimo livro (2). Uma pe- quena providéncia que Ihe permitira retirar todos os livros que quiser sem desabamentes. SE VOCE VAIA MONTANHA aturalmente, vocé ja preparou a mochila com tudo que é necessério para a excursdo. Que acha, porém, de colocar no meio das suas coisas mais al guns artigos que, embora possam parecer supérfluos, so, na verdade, bastante uate em determinadas cir- cunsténcias? Vamos ver, entao: — uma camiseta de ma- Iha (meia manga ou sem manga) para se usar quan- do se chega ao destino e se esté com muito calor; — um par de toalhas; — talco: — uma garrafinha de 4 cool para desinfetar qual quer escoriagao; — um bom rolo de ata- dura; — um pacotinho de al godao hidréfilo, isto 6, des- secado e desinfetado, que se vende nas farmécias; — uma pequena tesoura; — canivete des (que tenha pelo menos uma lamina grande, um sa- ca-rolhas e um abridor); — um novelo de barban- te e um de corda; — uma lanterna elétrica; — uma caixa de fésfo- ros; — um frasco de dleo pa- ra bronzear, que o prote- gerd contra as queimadu- ras provocadas pelos raios solares. Se as algas da mochila ficarem endurecidas pelo longo uso, procure unté-las com vaselina ou graxa de sapatos. 161 rim sabe como evitar as picadas das abelhas e das vespas — é sé nao mo- lesté-las. Todavia, pode acontecer que a propria abelha, confundindo vocé com uma rosa de maio, lhe deixe um doloroso sinal de sua presenga. Sabe o que deve fazer? Antes de tudo, evite espernear berrando e mexer na ferida. Providen- ie, imediatamente, 0 se- guinte: 162 — extraia com uma pin- ga o ferrio (da vespa ou da abelha); faga compres- sas com Agua e vinagre, ou agua e sal, ou umedecidas com uma gota de amonia- co. Uma gota de amoniaco diluido em Agua serviré igualmente para acalmar a irritagao provocada pela cada de um mosquito; — se vocé se picou no espinho de uma rosa, com- prima o ferimento fazendo sair algumas gotas de san gue. Desinfete. Veja que o espinho nao tenha ficado “dentro”: neste caso, tire- © com uma pinga ou peca que 0 retirem; — no caso de voce ter © tremendo azar de se en- fiar no meio de uma moita de urtigas ver, com hor- ror, aflorar a sua pele pe- queninas bolhas quase inv siveis (mas muito sensi veis}, procure abrandar a irritagao pasando lcool canforado nas partes ata- cadas; — se. por fim, foi um caranguejo ou siri que Ihe deu uma ferroada, desinfe- te com um dos remédios citados acima e faga com- pressas de agua... mari nha. Bem, jé chega de pi. cadas e ferroadas, no? Tome mais cuidado, na pré- xima vez! .. MANTENHA-SE CONTRA O VENTO! abe qual 6 0 melhor sistema para se co- nhecer os animais? Obser- va-los de perto... Sim, é claro que geralmente eles no gostam que estranhos metam o nariz em sua vi- da. O jeito, entéo, é pro- curar manter-se contra o vento, Se vocé tiver a oportu- nidade de visitar algum dos nossos parques nacionais ou estiver numa regiao po- voada de animais selva- gens, procure, antes de tu- do, observar bem o solo. Quando os seus olhos se habituarem a “ver” ¢ “dis- tinguir” diversos so- bre 0 chao, vocé tera maior chanse de descobrir o ras- to, isto é, as pegadas de algum animal. Nessa altura vocé pro- vavelmente desejard sa- ber, mais do que nunca, a identidade do “dono” das pegadas. Entéo faca o se- guinte: abandone a trilha e ponha-se de gatinhas em meio a mata ou caminhe agachado, lentamente e em siléncio, tomando sempre 0 cuidado de permanecer contra 0 vento: ou seja, ve- rifique que o vento (ainda que seja uma brisa) esteja soprando contra vocé. Ca- 80 contrério, os animais perceberao, com seu apu- radissimo faro, que alguém 163 os espreita e segue. Isto 0 vento, vocé poder en- 6, sentiréo o odor de ho- contrar alguma familia de mem e trataréo de fugir 0 animais. A seguir, a relagdo mais rapido possivel. So- de algumas pegadas inte- mente se colocando contra _ressantes. 1 — Gato 4 — Ovelha 7 — Raposa 2 — Cervo 5 — Cao 8 — Lebre 3 — Urso 6 — Lobo 9 — Alce 164 FIO DIRETO fio em questao é 0 do telefone de campo que vooé podera fazer de maneira bem simples. Eis como: antes de tudo, arran- je dois cilindros de pape- 140; recorte numa cartolina dois discos de circunferén- ia maior que a base dos indros. Recorte-os em forma de “pétalas” (veja a ilustragao) e, depois de ter feito passar pelo centro um fio do tamanho que preferir, aplique as “péta- las" ao fundo dos cilin- dros colando-as sobre as bordas externas dos mes- mos... @ 0 seu telefone de campo esta pronto! Agora é s6 falar, encos- tando a boca no seu apa- relho e 0 outro escuta na outra ponta do telefone. 165 Vocé gostaria de ser... CANTOR? onquistar em pouco C tempo a colebridade nacional e até mesmo a internacional? Nao seria ma idéia tentar, légico, desde que vocé tenha uma bela voz e um ouvido mu- sical. Se vocé nao quiser tentar os mil concursos € programas de calouros, co- mece gravando em fita uma cangao em que vocé se saia particularmente bem. Em seguida, envie a fita, junto com seu nome, sobrenome, endereco etc. a uma companhia de dis- cos. Rio e Sao Paulo sao as cidades brasileiras onde se localizam as matrizes das principais gravadoras. Se a sua voz for interes- sante e uma dessas grava- doras aprové-la, vocé sera convidado para um teste “ac vivo", e... a sorte esta langada. isto voce ja deve ter entendido, vale para os candidatos a cantor de mi- sica popular, e nao para intérpretes de musica liri- ca. O canto litico exige anos de estudo. Voce gostaria de ser PALHACO? im, 6 isso mesmo que S escrevemos: palhaco. E nao ria ainda, porque ser um palhago é uma coisa séria. A profissao de palha- Go é uma profissao dura & exige espirito de sacrificio Muito bem. A primeira coi- sa a fazer 6 escolher um disfarce bem original, que sera a sua fantasia, Faca entao um esboco dessa mascara que vocé imagi- nou e com a qual pretende fazer 0 pessoal “morrer de rir’. Remeta a um certo sr. Jack Gouch, secretario do International Circus Clown Club, com sede em Lon- dres. Gouch reproduzira seu desenho sobre uma casca de ovo e colocara a sua imagem em confronto com centenas de outras de sua colecdo. Se a sua “mascara” se assemelha a alguma outra, nao tem jei- to: ou vocé inventa outra ou terd de resignar-se a mudar de oficio e aplaudir os palhacos s6 quando for a0 circo. Mas sempre sera divertido! Voce gostaria de ser GEOLOGO? ssa é uma profisséo interessantissima. O gedlogo é 0 cientista que conhece os segredos de nosso planeta: sabe a sua historia, sua formagio e sua composi¢ao; conhece os varios tipos de solos, as diferentes espécies de ro- chas € 0 que elas indicam Enfim, é uma pessoa “por dentro” da Terra, Para vo- c€ ser um gedlogo, precisa fazer o curso superior de Geologia. Estudar muito, portanto. Mas vale a pena, vocé nao acha? A Terra, com todo seu uranio, seu petréleo, suas grandes ri- quezas, nao mais terd se- gredos! E acrescentemos também a Lua, com seu tanio. Tudo indica que nos- 80 satélite natural contém esse elemento em abun- dansia. E séo os gedlogos que estao investigando os segredos do solo lunar. ‘Quem sabe se nao serd vo- ©8 quem, depois de forma- do, vai fazer uma descober- ta sensacional sobre 0 so- lo ce Jupiter ou Vénus? 167 Voce gostaria de ser. AVIADOR? ntes de tudo, vocé tem que decidir se quer ser um aviador por esporte, um piloto comercial ou um piloto da Forga Aérea. No primeiro caso, é muito sim- ples. Quando vocé comple- tar 18 anos (a idade mini- ma para um piloto), pro- cure 0 aeroclube de sua ci dade e faca 0 curso de pi loto privado. Paralelamen- te, vocé recebe aulas pré- ticas, isto 6, voa. Depois de 40 horas de vo, vocé esta habilitado a tirar o brevé, que € a “carteira de moto- rista” do aviador. Se vocé quiser ser um piloto co- mercial, porém, vai preci- sar estudar muito: sdo ne- cessérios varios cursos tedricos e um minimo de 200 horas de véo. Para ser piloto da Aerondutica, ha duas alternativas. Se vocé tiver 16 anos, presta exa- me de admissao a Escola de Preparacao de Cadetes do Ar. E se tiver entre 17 e 22 anos, faz um concurso para a Academia da Forca Aérea. Vocé gostaria de ser. JOGADOR DE FUTEBOL? e vocé sonha tornar-se um craque da pelota como o Pelé, Tostéo ou Jairzinho, 0 melhor é co- megar... pelo comego: procure entrar para um ti: me “dente-de-leite” que, como diz 0 nome, é para criangas nessa idade dentéria. Tanto podera ser num clube do seu bairro como num clube profissio- nal. Nao se esqueca do fu- tebol de saléo também, cujas caracteristicas se prestam bastante para a crianga. Se vocé estiver longe de clubes, nao ha problema: forme um timi- nho de futebol com a tur- ma da sua rua ¢ jogue uma boa “pelada” no campinho ou na praia mais préxi- ma... nem que vocé mes- mo tenha de providenciar 0 dinheiro para a compra do equipamento! Depois, é s6 aguardar 0 dia em que um “olheiro” descabrir que vo- cé é um futuro craqui Vocé gostaria de ser “O BOM"? E stabelecer entre vocé e 0 préximo um “co- municagao” feliz e cheia de cordialidade? Vale a pe- na tentar, pois assim todos 0 olharao com prazer, to- dos procuraréo a sua com- panhia. Como se obtém isto? Bem, se uma pessoa & realmente esquiva e car- rancuda, nao Ihe sera facil agir contra a prépria natu- reza. Mas experimente fa- zer isto: deixe a timidez de lado. Quase sempre a timi- dez é 0 disfarce de um ex- cessivo orgulho. Cumpri- mente primeiro, por exem- plo, olhando no rosto a pes- soa a quem vocé satida, rigindo-Ihe, ao mesmo tem- po, um simpético sorriso. Um cumprimento caloroso predispde um individuo po- sitivamente em relagéo ao seu préximo, Seja, pois, gentile solicito sem ser indiscreto, Seja alegre e despreocupado. Em suma, siga 0 comportamento da- quele campedo de simpatia que é 0 nosso Donald. 169 170 Vocé gostaria de ser ASTRONAUTA? ornar-se um astronau- ta... que maravilha, hein? Acreditamos que nao exista profissao mais mo- derna, mais _ fascinante, mais empolgante para os que... tm coragem. Vamos citar um exem- plo, com o préprio caminho percorrido por Neil Arms- trong, 0 primeiro homem a colocar os pés na Lua. Apés a obtengao de um di- ploma colegial, inscreveu- se na universidade e tor- nou-se engenheiro. Mais tarde, entra na aviacao ci- vil e depois se torna exa- minador. Em 1962 passa a fazer parte da NASA (enti- dade espacial norte-ameri- cana) e ali, apés uma dura aprendizagem, —superando uma infinidade de testes Psico-fisicos, torna-se as- tronauta. Na realidade, ain- da é profissao para poucos Mas no futuro certamente haverd necessidade de mui- tos astronautas para pilotar as naves espaciais levan- do... turistas a Lua, Venus e Marte! Vocé gostaria de ser ATOR? er ou nao ser... ator eis uma questao de vo- cacéo. Antes de qualquer outra coisa, vocé precisa gostar de subir num palco e representar. Para saber se voce tem essa vocacao nada mais facil: participe do grupinho de teatro de Vocé gostaria de ser. JORNALISTA? rimeiramente, vocé Pp precisa gostar de es- crever e ser muito, mas muito curioso_mesmo.. no bom sentido, claro! Curioso no sentido de pres- tar atengdo ao mundo que 0 rodeia, de nao aceitar ex- plicagdes simples e de procurar as que estao por sua escola. Se ndo houver um, fale com os profes- sores e os colegas, para formé-lo. Mais tarde, pro- cure entrar para um grupo de teatro amador, a fim de desenvolver 0 seu talento, Mas vocé tem que fazer tudo isso sem parar de es- tudar, porque a profissao de ator jé esta regulamen- tada e exige do candidato tras dos fatos. Vocé vai precisar ter, também, bas- tante satide, porque um bom jornalista vive corren- do de la para cd em busca de grandes reportagens. E precisa ter bastente cora- gem, para enfrentar todos os problemas e poder pas- sar para os leitores as no- ticias tal como ocorreram Mas isso nao é tudo. Para © curso superior de Arte Dramatica. Para fazer esse curso, vocé tem que ter concluido 0 1° e o 2° graus, e passado no vesti- buler de uma Escola Supe- rior que tenha o curso. Um bom ator, porém, nao vai parar por ai. Ele vai pro- curer ler bastante e fazer cursos de aperfeicoamen- to, além de trabalhar, claro! trabalhar num jornal ou numa revista, vocé precisa ser registrado como jorna- lista profissional. O que so 6 possivel apés ter con- cluido 0 Curso de Jornalis- mo que, em geral, toda Es- cola de Comunicagao pos- sui. Enquanto isso, por que vocé nao vai treinando, fun- dando um jornalzinho em sua escola? m1 Aquiles: deus do rio. Bon- doso mas um pouco sus- cetivel Arduino: homem ousado. Tem um forte sentido da amizade. Ariana: a santissima. Inte- gente @ enérgica Aristides: o melhor. Ama o lar e a familia. Armando: 0 amado. Brinca- Ihdo e um pouco fanfar- ro. Arnaldo, Arnoldo: a aguia protetora. Pessoa de ca- rater e capacidade Artur: duro como a pedra. Reservado, seguro de si Atilio: 0 que tem pés tor- tos... mas idéias direi- tas e sélidas. Inspira simpatia. Aureliano, Aurélio: aquele que brilha. Espirito pen- sativo, muito estudioso Baltazar: Deus te protege. Inclinado as ciéncias. Barbara: a estrangeira. Ro- méntica e um pouco res- mungona. Bartolomeu: 0 belicoso. Tem senso de justica Basilio: 0 rei. Tempera- mento aristocrético e um pouco ... esnobe. 174 Batista: 0 batizado. Tem um grande senso de de- ver. Beatriz: a beata. Excéntri ‘ca e um pouco confusa. Benedito: 0 abengoado. In- constante mas generoso. Benjamim: o predileto. Afe- tuoso, ama a ternura. Berenice: a vitoriosa. Con- fie nela; nao the dara de- silusdes. Bernardo: urso ousado. Co- rajoso mas nao impulsi- vo. Berta: a espléndida. Pa- ciente e sociavel. Bertoldo: 0 chefe. Gosta das brincadeiras vivazes Bonifacio: 0 que faz 0 bem. Um tipo bastante cons- ciencioso. Branca: clara. Extravagante e espirituosa. Brigida: a forte. As vezes alegre, as vezes triste Bruno: moreno. Orgulhoso e as vezes suscetivel c Calixto: 0 belissimo. Sen- so pratico e pouca fan- tasia. Camilo: ministro de Deus. Sentimental, conservador. Carlos: 0 enérgico. Pratico, astuto, de boa memoria Casimiro: prega a paz... mas nao teme a guerra. Catarina: a pura. Prética, ativa, cheia de iniciativa. Catulo: pequeno cao... @ grande poeta. Sensibili- dade. Cecilia: “a cega". Mas tem belissimos olhos. Celeste: vinda do céu. Na~ tureza serena e otimista. César: 0 cabeludo. Perso- nalidade muito forte e destacada. Ciro: 0 rei. Temperamen- to generoso, expansivo, grao-senhor. Clara: a ilustre. Alerta, vi- vaz e imaginosa Cléudio: 0 manco. Afe- tuoso, estudioso, muito expansivo. Clélia: a gloriosa. Geniosa, original. Clemente: piedoso. Sonha- dor e sentimental Clepatra: gloria do pai. Refinada e aristocratica Clotilde: dom ilustre. Incli- nada a arte a & poesia, Corina: a jovenzinha. Tem- peramento alegre e des- cuidado. Constancia: a fiel. Escrupu- losa, tenaz Cristiano, Cristina: partidé- rio de Cristo. £ um sen- timental Cristévao: 0 portador de Cristo. Casca rude, cora- ¢do de ouro. D Damido: 0 domador. Um ti- po que sabe sempre se sair bem das. dificulda- des. Daniel: Deus julgador. Afe- tucso, agradavel, intuiti- vo. Dario: 0 repressor. Inclina- do as ciéncias e a técni- ca. Davi: 0 amado. Tempera- mento caloraso € extro- vertido. Demétrio: caro a Demétria. Ama a musica e as artes Diana: a esplendorosa. Aristocratica e introver- tida. Diogo: 0 instruido. Ativo, teraz, sabe 0 que quer. Dionisio: caro a Dionisos, deus da mitologia greco- romana. Constante e fiel nas afeigdes. Dolores: do espanhol do- lores, dores. Tem cora- gem e orgulho. Domingos: do Senhor. Ru- de, seguro de si, forte. Dorotéia: dom de Deus. Delicada, fina, muito sensivel. 175 Herman: homem do exérci to. Forte e seguro de si. Hermenegildo: 0 que faz sacrificio aos deuses. Capaz de grande altruis- mo. Hermes: o mensageiro. As- tuto e cheio de iniciati- va. Higino: aquele que é sadio. Temperamento fantasio- so e artistico. Hipélito: libertador de ca- valos. Inspira confianga. Hugo: ajuizado. Orgulhoso e cheio de talento. Um pouco rude. Humberto: 0 gigante. vaz, com muito amor pré- prio. Ida: a guerreira, Imagina- cao viva e sem freios. Inacio: 0 filho. Sério, re- flexivo e afetuoso. Inocéncio: 0 que no prati- ca o mal. Ama as coisas simples Jolanda: bem-aventurada Nao se desencoraja faci mente Irene: a paz. Calma somen- te na aparéncia. loro: o presente de [sis {antiga deusa do Egito). Ama a vida sedentéria e quieta. a Joao, Joana: favorecidos por Deus. Resoluto, se- guro de si, expansivo. Joaquim: firme com Deus. Espirito engenhoso e alerta, Jorge: agricultor. Inteligen- te, mas um pouco desor- ganizado. José, Josué: Deus é 0 seu Senhor. Dotado de ener- gia e sensibilidade. Judite: a honrada. Coragem e firmeza incomuns. Jalio: © rugoso. Bom sen- so, prudéncia, senso pra- L Lamberto: 0 ilustre. Ama as novas experiéncias. Lazaro; Deus me ajuda. In- crédulo, amigo das brin- cadeiras. Léa, Ledo: referente ao rei dos animais. Natureza muito altiva e generosa. Leandro: 0 meigo. Sensi- vel, muitas vezes 6 um tanto afetado. Leonardo; leao audaz. Um Gardter quase sempre re- belde. Leopoldo: altivo entre a gente. Socidvel e expan- sivo. Lia: a fatigada. Na verdade Lia 6 um tipo infatigavel. Livio: de cor livida. Muito senhoril no. comporta- mento. Lourengo: cinto de louros. Bom carater, mente pri- vilegiada. Lucas, Lucia, Luciano: lu. minoso. Trabalhador obs- tinado e inteligente. Ludovico, Luis: valoroso. Realiza-se em tudo, facil- mente. Madalena: natural da. re- gio de Magdala. Inde- pendente © generosa. Marcos: que golpeia! Ex- Pansivo, preciso no seu trabalho. Margarida: pérola. Alegre, extrovertida, simpatica. Maria, Marta: a senhora. Enérgica_ e meiga ao mesmo tempo. Marino: homem do mar. ‘Ama a natureza, a vida a0 ar livre. Mério: 0 chefe. Natureza generosa mas pouco ex- pansiva, Martinho, Martins: caro a Marte. Bondoso mas um tanto rebelde. Mateus: homem de Deus. Sentimental e¢ devotado na amizade Matilde: @ guerreira. Nao retrocede ante nada. Mauricio, Mauro: moreno. Ama 9 trabalho ¢ 0 estu- do. Maximo: 0 maior. Sabe o ‘que quer e como obté-lo. Miguel: semelhante a Deus. Antepoe a propria iberdade a tudo. Miranda, Mirela: a maravi Ihosa. Simpatica e afa- vel Ménica: a solitria, Gosta de se arranjar sozinha. Natal, Natalino: do Natal. E timido mas Jamais se atemoriza. Nicolau, Nicolino: 0 vitorio- so. Carater _ otimista, temperamento risonho. Noemi, Noémia: rica de graga. Sabe impor-se com boas maneiras. Norma: norma, regra. Ama a ordem @ a precisao. 179 fe] Oto: 0 proprietério. Tem maneiras fascinantes. Odete: a senhora. Capaz de comandar sem parecer que o faz. Olivério: relativo a oliveira. Pacifico e afetuoso. Orestes: habitante das montanhas. Alma de ou- ro sob a casca rude. Orlando: terra gloriosa. Co- rajoso, mas um pouco imprudente. Oscar: langa de Deus. Po- lémico, agarra-se muito as suas idéias. Osvaldo: Deus reina. Bas- tante autodominio Pp Pacifico: homem de paz. Tendéncia a solidao. Palmira: cidade das plan- tas. Nao se submete fa- cilmente. Pascoal: da Péscoa. Aber- to, generoso, justo. Patricio: nobre. Mente aler- ta,e sutil, brincalhao. Pedro: pedra, Metédico e um tanto conservador. Péricles: glorioso. Inspira respeito e admiracao a todos. 180 Pio: 0 religioso. Ama a ar- te e 0 belo em geral Placido: o benigno. Enfren- ta a vida com grande se- renidade. Pompeu: 0 quinto filho. Do- tado de grande vitalida- de. Porfirio: de purpura, Sabe como fazer-se querido. Préspero: 0 rico. Generoso e um pouco esbanjador. Prudéncio: 0 prudente. Or- ganizado, moderado, pre- ciso. Qa Quintiliano, Quintino: 0 quinto filho. Afavel e bo- nachéo. R Rafael: curado por Deus. O seu dom é a sincerida- de. Raimundo: 0 sdbio prote- tor. Tenaz, seguro de si Raquel: ovelhinha. Perso- nalidade original e bizer- ra. Rebeca: a rede. Sorridente, confiante, otimista. Regina: rainha. Alegre e terna, natureza leal. Reginaldo, Reinaldo, Rinal- do: 0 inteligente. Sagaz, as vezes fanfarréo. Renato: nascido duas ve- zes. Mente lticida, tem- peramento calmo, Ricardo: o possante. Nao tolera as injusticas. Roberto: glorioso. Muito fogo sob a aparéncia fria. Rodolfo: 0 lobo sabio. Pa- lavra facil, bom conse- selheiro. Rodrigo: glorioso. Nature- za independente e enér- gica. Rogério: langa gloriosa. Amigo leal e cavalhei- resco. Romano: de Roma. Aberto e sincero, ama o traba- tho. Romeu: 0 peregrine. Ama a aventura e as novida- des. Romualdo: rei glorioso. Maneiras refinadas, ora- dor brilhante. Rosa: 0 nome da mesma flor. Carter terno; inte- ligente; sabe 0 que quer. Rosalba: rosa branca. In- génua, confiante, carido- sa. Rufino: 0 loiro, Descuida- do mas nao superficial. Ss Sabino: da Sabina, antigo pais da Italia central. De- testa ficar de mos cru- zadas. Salomao: o pacifico. Mente profunda, natureza préti- ca. Salvador: originério de Je- sus, 0 Salvador. Infatiga- vel trabalhador, timo amigo. Samuel: Deus 0 escutou. Nao gosta de demonstrar seus sentimentos. Sara: princesa. Possui a- centuado senso de de- ver. Saul: © desejado. Nascido com o instinto do coman- do. Savério: a nova casa. Tem o senso da elegancia Sebastiao: 0 honrado. Cal- mo, equilibrado, idéias claras. Serafim: anjo. Busca a substancia das coisas. As aparéncias nao o ilu- dem. Sérgio: o servo. Mente agu- da, afetagao. Sigefredo: 0 que conquista a paz pela vitoria, Adep- to da luta Sigismundo: 0 protetor da vitdria, Rico em sensa- tez. Silvano, Silvio: da flores- ta. Merece sempre con- fianga. 181 imo, Simeao: aquele que satisfaz. Amigo fiel e se- guro. Simplicio: o simples. Sabe conquistar simpatia. Sofia: a sabida. Sensivel, agradavel, maliciosa. Suzana: lirio. Afetuosa, sa be ser uma boa amiga. T Tadeu: 0 que louva. Sabe o que vale e fazer-se valer. Temistocles: 0 que mere- ce a gléria. E um étima chefe. Teodorico: lider do povo Sabe defender-se com in. teligéncia. Teodoro, Teodésio: presen- te de Deus. Gosta de fa- zer 0 bem. Teréncio: torneiro. A arte 6 a sua grande paixao. Ela enriquece o seu espi- rito e Ihe da alegria de viver. Teresa: a cagadora. Sensi- vel e afetuosa, vida lon- ga. Timéteo: que honra a Deus. Rapidez nas decisées. Tito: 0 defensor. Natureza idealistica e postica. Tomas: 0 gémeo. Aprecia as andlises e a sutileza. 182 Tulio: grato ao pai. Senso de lealdade e justia. U Ubaldino, Ubaldo: espirito ousado. Sabe como pro- gredir na vida. Ulisses: 0 irascivel. Espi- rito aventuroso, ama o imprevisto Urbano: polido, delicado. Nao gosta do imprevisto. Vv Valentino: 0 sao. Resoluto, nao gosta de compromis- sos. Venancio: 0 cagador. Bus- ca 0 porqué das coisas Vera: a fé. Um pouco in- constante, mas muito co- rajosa. Os obstaculos da vida nao a atemorizam, antes a incentivam & lu- ta, pois confia no desti- no. Verdnica: a vitoriosa. Re- servada e de vontade fir- me. Vicéncio, Vicente: 0 vence- dor. Mente firme e rea- lizadora. Virgilio: 0 verdejante. Ama © estudo e a poesia. Virginia: pura. Espirito sim- ples e sincero. Vitor, Vitério: 0 vencedor. Zaira: a florida, Graciosa, Sabe fazer-se valer. sabe ser simpatica, Vladimir: rei célebre. Rapi- Zendbio: a forga de Deus. dez e facilidade em — Forte senso de honra. aprender. Zenon: o divino. Natureza impulsiva, inclinado a z acao. Zé: vida. Tem a paixéo Zacarias: servo de Deus. das pesquisas e do es- Nao se abate facilmente. tudo. iNDICE Apresentacio z Como vocé pode se comunicar S.0.S. ~ 0 alfabeto Morse 12 A tinta invisivel 23 Cédigo das bandeiras 29 Mensagem secreta 67 0 cédigo secreto marciano 70 Vocabulario pele-vermeiha 94 Fio direto 165 Coisas que voc’ pode fazer Como se faz um cocar 16 Atencao, pessoal ! Vamos rodar! 22 Como se faz um arco 28 183 O papagaio de papel. 7 a vos coloridos . : 56 0 apito de pape! . 65 totem "ugh"! ... 66 © poncho Eee 93 Argolas para os tornozelos ...........+ 114 Copos cantantes a aa 120 colar dos indios Sioux ‘ 136 Pedras, pra que vos quero! is 150 O calendério manual ......... 182 Como acampar ——— Nao perca a pista = 10 A togueira para cada utensilio 20 Operacao limpeza 27 Um teto para todos : 38 Como subir numa érvore..., 44 Decifrando um mapa topografico 4g Montemos a barraca ‘ 51 Cabides “naturais 64 Nos @ os nds 68 Para no tomar banho forcado . 78 Explorando se aprende 129 Se voce vai @ montanha 160 Mantenha-se contra 0 vento! 163 aE Comes e bebes ——_— Abacaxi, coco e figos-da-india 14 Cozinha campestre 40 Alimentos sob medida ‘ . 100 Quantidade digria de calorias a ser ingerida de acordo com as idades sevawee (Of inas 102 Tabela resumida das vital 184 Valor em calorias dos alimentos, para cada 100 gramas .. 103 Uma idéia refrescante 7 151 Cuide bem dos seus amigos Escova e carinho 13 Chegou um caozinho! : : 60 Quando 6 dia de mudanca 76 0 que comem os animais 14 © menu do zoolégico : . - 116 Alfabetize 0 seu papagaio 137 Um lar para o peixinho 142 Nao, no: nada de despe 144 Para casos de emergéncia Omar 6 belo, mas... 7 Pheu furado tem cura 24 Mosquitos em retirada neasvecmes DB Conheca es cobras . wove 106) Solucées para 0 solugo 124 Pronto-socorro 147 Cuidado dobrado na neblina z 154 ‘Amigos em dificuldades 155 Cuidado com as pi 162 0 que vocé gostaria de ser Voce gostaria de ser cantor? 166 Voce gostaria de ser palhaco? 166 Vocé gostaria de ser gedlogo? 166 Vocé gostaria de ser aviador? ‘ . 168 oo gostaria de ser jogador de futebol? 168 Vocé gostaria de ser “o bom”? 168 Vocé gostaria de ser astronauts? 170 Voce gostaria de ser ator? 170 Vocé gostaria de ser jornalista? 170 Curiosidades Em busca de ouro... auténtico 10 Escolha 0 seu algarismo 14 Um cadinho de papel 51 Calendério perpétuo 57 Sua flor, sua alma 74 Saudacdes do inferno: 7 Como adivinhar um numero pensado por um amigo. 83 Como adivinhar a idade ... da titia! 84 Os grandes saltadores 86 Os grandes velocistas 86 Os grandes voadores 87 Diga-me como dorme 112 Mickey em todas as linguas 122 O sifao 2 a 124 Biff! Pow! Sock! Smack! nase sens 124 E agora... 0 ruido também é nosso! 126 Do sol ao sal 127 Faga a mame sorrir 143 0 reldgio das flores 148 Sinais no rosto: sinais de carter 154 Significados e segredos dos nomes préprios 172 Coisas da terra ‘A montanha, grau por grau 35 A drvore, nossa amiga 80 Tesouros nos campos e nas praias 132 186 Coisas do céu As familias do céu 18 Quando o sol desaparece 20 Os ventos brasileiros 32 De que lado vem o vento? 145 = Coisas do mar O ciclo da agua 46 Marujos a postos! 79 Para 0 mar dos Sargacos 131 Viaje prevenido A bissola das maos 26 0 dia em “fusos” hordrios 35 Conheca o seu carro 89 Siglas das placas intemacionais a1 Brasil: Siglas das placas estaduais 92 Placas “especiais” 92 Para quem viaja ao exterior 104 ‘Atencdo! Obedeca ao sinal 158 Cuide bem de suas coisas Achados e perdidos 34 Tira-manchas 72 Cartolina no barbante a6 Dicas” sobre o disco 87 Como conservar as flores colhidas 98 187 Selos raros 118 Como “vestir” um livro we 121 Conselhos aos fotégrafos 138 Biblioteca em casa 140 Todos em pé! 160 ——— E bom saber eT A unido faz 0... envelopao 23 Do grasnar ao zumbir 27 De 0a 100 ede 32 a 212 28 Qual a velocidade de um rio? a7 De olho nas medidas 54 Pegadas em caixa 7 74 Envelopes do Tio Patinhas 7 Falemos de dinheiro 81 0 judd e seus graus 123 Ah... essas tampinhas! 128 Dez “dicas” para voce 129 A bandeira do Brasil 133 Vamos aprender a nadar? 145, Os brasileiros falavam assim 156 Pequeno vocabulario tupi-portugués 187 183 188 Editora Abril Editor e Diretor: Victor Civita Diretores: Edgard de Silvio Faria, Richard Civita, Roberto Civita, Rubens Vaz da Costa Diretor de Publicacdes infanto-Juvenis: Angelo Rossi ‘Manual do ESCOTEIRO wix-m CONSELHO EDITORIAL Diretora: Ruth Rocha Editores-chefes: José Geraldo de A. Soares Filho, Eunice Pavani Chefes de Arte: Luis Gongalves, Jesualdo A. Gelain REDACAO Secretaria Editorial: Flavia Ladeira Ceca Pesquisadora: Maria Cristina de Souza Bortoletto Revisora: Cristina A. de Lara Fagundes Serv. Edit. Aux.: Vanda Santos de Moraes ARTE Desenhista: Paulo Edson de Moura Assistentes de Arte: Yeun Hi Kim, Maria Cecy de Mello Régis PRODUCAO GRAFICA Eduardo Macedo $ de Teves DEPARTAMENTO COMERCIAL Gerente de Produto: Emesto FreixosaJunior ‘wawingoincoggaceom LE! DO ESCOTEIRO Dez principios criados por Baden- Powell, em 1908: | —O Escoteiro tem uma sé pala- vra; sua honra vale mais que a propria vida. Il — 0 Escoteiro é leal. Ill —O Escoteiro esta sempre alerta para ajudar o prdéximo e prati- car, diariamente, uma boa acdo. IV —0 Escoteiro 6 amigo de todos e irmao dos demais Escoteiros. V — OEscoteiro é cortés. VI —O Escoteiro é bom para os ani- mais e as plantas. VIl_ =O Escoteiro é obediente e disci- plinado. Vill — O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades. IX —O Escoteiro é econémico e res- peita 0 bem alheio. X —O Escoteiro é limpo de corpo e alma. E preciso aaa E preciso = ae certas acompanhar as atitudes. mudangas. Pequenos gestos Diga nao ao uso podem fazer uma ~— do papel, por grande diferenga. um planeta melhor. hqpoint@hotmail.com www.hgpoint.blogspot.com ESTE GIBI DIGITAL QUE VOCE ACABOU DE LER, FOI CRIADO A PARTIR DE UMA REVISTA QUE FOI COMPARTILHADA AIJUDE-NOS A RECUPERAR A MEMORIA DOS QUADRINHOS PUBLICADOS NO BRASIL SE VOCE TEM QUADRINHOS ANTIGOS DISNEY, COMPARTILHE CONOSCO/ ENTRE EM CONTATO: QUAPRINHOSANTIGOS@HOTMAILCOM CONHEGA PESSOAS QUE TAMBEM AMAM ESTES GQUADRINHOS E

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