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teatro

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Marília & Dirceu

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Um triângulo de dois vértices

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Este texto foi revisado, preparado e composto
pela Editora Keimelion.
keimelion@gmail.com
http://editorakeimelion.blogspot.com/
(31)3244-1245

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©Públio Athayde

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MARÍLIA
&
DIRCEU

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Um triângulo de dois vértices.

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Drama em um ato de
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Públio Athayde
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sobre textos de
Tomas Antônio Gonzaga
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José Benedito Donadon-Leal e


Públio Athayde

BELO HORIZONTE
2009
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música.
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Estes versos serão dedicados a quem deles fizer


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by P.Athayde, 2007
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A ponte de Marília

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by P. Athayde, 2007
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O chafariz de Marília

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De Marilia de Dirceu, T. A. Gonzaga.

PARTE III
Lira III
Tu não verás, Marília, cem cativos
Tirarem o cascalho, e a rica, terra,

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Ou dos cercos dos rios caudalosos,

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Ou da minada serra.
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Não verás separar ao hábil negro


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Do pesado esmeril a grossa areia,


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E já brilharem os granetes de ouro


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No fundo da bateia.
Não verás derrubar os virgens matos;
Queimar as capoeiras ainda novas;
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Servir de adubo à terra a fértil cinza;


Lançar os grãos nas covas.
Não verás enrolar negros pacotes
Das secas folhas do cheiroso fumo;
Nem espremer entre as dentadas rodas
Da doce cana o sumo.
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Marília

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Por A. V. Guignard

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Marília & Dirceu

Apresentação
Este texto é produto de colagem de três obras. A primeira
delas, no sentido da lógica da criação da peça, é Marília –
sonetos desmedidos, de José Benedito Donadon-Leal,
editada em Mariana por Lázaro Francisco da Silva em 1996.
O editor me fez presente da obra e, estimulado pela sua
qualidade e pelas leituras que eu fazia à época, passei a
parodiar cada um dos sonetos – fazendo mesmo mais de
uma paródia de alguns deles. Por brincadeira, remeti as

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paródias, anonimamente, a José Benedito, com que eu

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tenho boas relações. A cada dois ou três dias, enviava pelos
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Correios alguns sonetos ao endereço do Instituto de Ciências
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Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto,


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onde lecionavam José Benedito e também Lázaro, que


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recebia em seu endereço residencial cópias assinadas das


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paródias, sob compromisso de guardar segredo. Outro que


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também recebia as paródias, sabendo-as de minha autoria


era o poeta Ronald Polito, mais um professor na mesma
instituição à época desses fatos. José Benedito, profundo
conhecedor das letras e de seus colegas, logo imaginou que
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as paródias tinham um autor dentre três: Lázaro, Ronald ou


eu mesmo – os três bem capazes de tais artes, eu bem
menos. Como eu já não trabalhava mais naquele Instituto, a
pressão para descobrir a autoria das paródias se acirrou
sobre Lázaro e Ronald, passando ambos a me solicitar que
me identificasse. Apressei a conclusão, enviei os últimos
sonetos e me identifiquei. José Benedito não se manifestou
na ocasião. Manteve sepulcral silêncio sobre tudo. Alguns

Públio Athayde
9
Públio Athayde

anos depois nos encontramos e, em seguida a alguns


insultos necessários, nos abraçamos e rimos juntos de tudo.

Ao fim da brincadeira, eu tinha em mãos a segunda obra de


que recortei essa peça: Dirceu – sonetos bem(e)dito(s),
lançada pela eBooks do Brasil em 1998, obra com que obtive
um terceiro lugar no Concurso Nacional de Literatura
Cidade de Belo Horizonte. Ao passo que, em Marília, José
Benedito canta sua musa, em Dirceu um Doroteu
desavergonhado pede a Dirceu que a deixe e fique com ele!
Havia um diálogo subjacente entra as duas obras, a original

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e a paródia. Desse diálogo nasce esta peça.

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A terceira obra que contribui com fragmentos é Marília de
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Dirceu, de Tomás A. Gonzaga. Esse trabalho entra aqui tanto


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pela necessidade absoluta da citação do autor que José


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Benedito e eu emulamos em nossos sonetos quanto pela


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demanda de um contra-tempo no ritmo dramático dos


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diálogos.

Assim, é fácil identificar: na Cena III (80 a 91) os versos são


de Gonzaga. Todas as demais falas de Dirceu são da lavra de
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José Benedito e as fesceninas e escatológicas locuções de


Doroteu são de minha pena.

Tenho desejado ver musicados estes versos. Dois músicos já


se propuseram à empreitada, mas não deram cabo da
messe. Ainda tenho o sonho de ver essa colagem na forma
de opereta.

P. Athayde, outubro de 2009.

teatro
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Marília & Dirceu

Ao fundo do palco vêem-se a casa de Marília


e, em último plano, o Itacolomi, nos lados,
altares "barrocos" com ícones gregos
CENA I mencionados no texto; alguns móveis, dois
leitos e adereços de época, velas acesas,
luzes cambiantes entre os vários ambientes
de cena.

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GONZAGA/

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Eu, Gonzaga, tomado de teu jeito,
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DIRCEU
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Feito Dirceu em Busca de Marília, 1
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so'adolescente, embora moço feito.


Para a platéia
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DOROTEU Eu, todos sabem, tomo de meu jeito,


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feito Marília em busca de Dirceu;


2
este só tem amor por Doroteu,
Para a platéia
que sou moço, que so'eu, mas sou bem feito.
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DIRCEU Esse mar de montanhas daqui verga


meu olhar de pastor nada preciso:
3
Para o que é norte? Quede o farol? Nem diviso
horizonte um indício teu nesse vento lerdo!

DOROTEU Nesse mar de montanhas quero verga 4


nada mais que sustente eu não preciso:

Públio Athayde
11
Públio Athayde

rumo norte? Farol aceso? Siso?


Para o
Tudo eu quero em quem venha para enxerga
horizonte

DIRCEU Talvez se me aventure, mais me perca,


a buscar-te, Estrela, desesperado
5
Para Marília e embrenhado no greto sem cajado,
ausente de pastor viro gado e pulo a cerca.

DOROTEU Ventura em que rogado já me perca, 6

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por mais Astro procure pra pecado,

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me embrenhando a gretar com o cajado
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Para Dirceu do pastor viro gado e pulo a cerca. 6
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DIRCEU Se ao menos tivesse eu algum penhor


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que sustentasse meus dias e noites


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Para Marília venturoso iria pra que me acoites.

DOROTEU Se ao menos tivesse eu algum senhor


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que sustentasse meus dias, minhas noites 8


Para Dirceu pressuroso iria para seus açoites.

DIRCEU Pobre, sem rumo, tomado de dor,


perambulo amedrontado e sozinho 9
Para Marília sem um aceno teu, sem teu carinho.

teatro
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Marília & Dirceu

DOROTEU Paupero, sem ter prumo nem vigor,


1
corrijo-te essa tônica e sozinho
0
Para Dirceu deambulo pra te ter junto no ninho.

DIRCEU Quem dera, amor, não fosse meu caminho


as íngremes ladeiras de Ouro Preto, 1
disformes seixos gris singrando o greto, 1

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Para Marília

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pr'eu não poder me equilibrar sozinho.

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DOROTEU Quem te dou? Amor, só eu aqui mesmo,


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indo e vindo, perdido em capistrana, 1


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vejo, na Capital velha e serrana, 2


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Para Dirceu minha rota, que eu antes vaguei a esmo.


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DIRCEU Quem dera, amor, não fosse meu tormento


a bela estrela, pista de Marília 1
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por perto de um Dirceu que se humilha, 3


Para Marília bardo ante sua luz de firmamento.

DOROTEU Quem te dou? Amor, só eu pois que ainda


sem norte ou guia estrela vi Dirceu, 1
trilha certa, meu verso e pé troqueu, 4
Para Dirceu tive rumo na rima, amor sem finda.

Públio Athayde
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Públio Athayde
Este e outros livros estão disponíveis para compra
pelo sistema de impressão sob demanda! Estou
preparando para disponibilizar todos meus trabalhos.
Com o apoio de meus leitores, milhares, que se
dispuseram a ler meus trabalhos nas versões e-book.
Agora eles podem ser impressos!
Acesse http://clubedeautores.com.br/ e pesquise por
meu nome.
Se este link estiver disponível, ele vai diretamente à
minha página lá: http://migre.me/at4p

Articulando
Coletânea de artigos. Alguns são
artigos leves, outros bem mais
profundos. Alguns têm origem
em trabalhos acadêmicos e
foram simplificados para essa
edição, estando disponíveis
inclusive pela internet, suas
versões completas e anotadas.
Há artigos bem recentes e
outros de mais de dez anos.
Novo livro publicado. Não
necessariamente novos textos,
pois se trata de uma coletânea
de Públio Athayde:
"Juntei alguns artigos espalhados (mentira: estavam todos
na mesma pasta do computador), selecionei bastante
(outra mentira: coloquei tudo que era pertinente) e
organizei esse livrinho eletrônico com o que prestava (ou
eu pensei assim). O bacana é a facilidade, o baixo custo
(zero) e a provisoriedade: tudo pode e vai ser revisado
montes de vezes e nunca estará perfeito."

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O objetivo deste
Manual Keimelion 2010
para redação acadêmica
é subsidiar a produção de textos
científicos, fornecer elementos
para que os aspectos linguísticos e
formais não constituam grandes
obstáculos ao trabalho. Espera-se
que aqui se encontrem algumas
indicações de procedimentos a
serem seguidos ou evitados. São
fornecidas sugestões de
apresentação dos trabalhos, de
acordo com as usuais formatações e regras de referência. Note-
se que há enormes variações entre as diferentes instituições
quanto a esses aspectos. As formas propostas são síntese
simplificada das exigências genéricas. Este trabalho é fruto de
minha experiência como revisor, atuando especificamente com
teses e dissertações ao longo de mais de dez anos.

Camonianas
Quatro sonetos de Luís de Camões
dão origem a 56 composições em
que o poeta Públio Athayde
desenvolve sugestões de cada um
dos versos da significativa
tetralogia. Tomado como primeira
frase dos novos poemas, o verso do
grande luso é o mote que conduz o
desempenho do sonetista ouro-
pretano no virtuosismo de uma
delicada, difícil e audaciosa
operação.

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Confissões
“confissões/ foram tantas/ nas
lições/ que me cantas”. Mais
poesias de Públio Athayde; desta
vez, poesia confessional. Crônica
completa de um amor do passado
em sonetos livremente acrósticos.
Todo ilustrado com fotos de Ouro
Preto antigas.

Dirceu
Sonetos Bem(e)Ditos
Quatorze versos cada poema de
vário amor absolutamente
bandido. Uma contorção de quem
subtrai a Musa ao tango para
trazê-la a um sabá orgírico em
ritmo de seresta. Poesia-tese é a
resposta que Doroteu nos
oferece...

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Marília & Dirceu
Um triângulo de dois vértices
Teatro. Drama em um ato de
Públio Athayde sobre textos de
Tomas Antônio Gonzaga, José
Benedito Donadon-Leal e Públio
Athayde. Ao fundo do palco vêem-
se a casa de Marília e, em último
plano, o IItacolomi, nos lados,
altares "barrocos" com ícones
gregos mencionados no texto; alguns móveis, dois leitos e
adereços de época, velas acesas, luzes cambiantes entre os
vários ambientes de cena.
Sonetos para Ser entendido
“É o próprio título que talvez forneça a principal chave de leitura
dos textos: algo como uma ascese para
se chegar ao entendimento e ser um
entendido em paz neste mundo. O
leitor, além disso, deve se manter
atento, tal como o poeta nos adverte o
poema “De atalaia”: “Porque coisa
escondida existe / Até no mais óbvio do
chiste.” [...] Como sabemos, o cômico, a
ironia, o grotesco, o escatológico, o
blasfemo, o chulo são territórios
considerados menos nobres na
literatura, ainda sob o império do apolíneo. São raros, portanto,
os autores que levam a sério a pesquisa desses territórios e
sabemos de sua luta para terem as respectivas obras
reconhecidas. [...] Encerro no poema “Pátria”, da sessão
“Sonetos infantis”, que foi escrito quando Públio era ainda um
menino e acreditava em tantas coisas importantes. É porque no
centro do riso mora uma pungência insofismável. " Ronald Polito

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Eu Ouro Preto
Tópicos de História: Arquitetura,
Música, Documento, Conservação
Públio Athayde
Este livro congrega seis artigos com
uma temática comum apaixonante:
Ouro Preto. Os olhos do historiador
ouropretano convergem para a
paisagem, a arquitetura, a música e o
povo desta cidade, para as relações
destes elementos nos tempos
passado e presente de modo inequivocamente passional, mesmo
considerada a abordagem metódica e a pretensa erudição. A
paixão, confessa no primeiro artigo (Eu “Ouro Preto”), se
desdobra em considerações topográficas sobre os templos
coloniais (Adequação retórico-arquitetônica da Paróquia de
Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto). A mesma paixão visceral
que aguça os ouvidos para sons reais e imaginários (Música
colonial, cérebro retórico e êxtase religioso) relê a poesia
arcádica situando física e politicamente as referências do poeta
detrator (As cartas chilenas: carta terceira, notas de leitura).
Ainda com os olhos voltados para o passado, e nada é mais
presente no passado que a morte, abstrair de algumas lápides os
resquícios das paixões de outras épocas é tarefa inglória e
fascinante (Aqui jazem os restos do irmão J.F.C. falleciddo),
tanto quanto querer apontar nos requícios já arqueológicos da
mineração aurífera (Curral de Pedras: abandono e omissão) as
tensões vividas em uma época anterior cujas marcas estão por
todo lado, cravadas na essência da brasilidade. A retórica da
história clama em coros dissonantes e cada vagido é repleto de
significâncias, todas elas se articulando para dar significado ao
que somos. Cada olhar sobre a Ouro Preto de outrora completa a
visão que temos de nós mesmos, quer como agentes de uma
existência em contínua construção, quer como amantes do
pretérito edificado em magnífica herança.

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As Quatro Estações
Mimeses
Este trabalho apresenta as mimeses
transversais entre duas leituras
contemporâneas de duas obras do
século XVIII e discute a invenção
baseada em emulações sobre As
Quatro Estações, de Antonio Vivaldi. O
engenho focado é um conjunto
pictórico capaz de representar
simultaneamente as Quatro Estações
como ciclo temporal e metáfora das fases da vida. A composição
pictórica integra elementos formais da iconografia antiga a
elementos da linguagem plástica contemporânea tendo como
referenciais: a iconografia de Cesare Ripa e o trabalho de Amílcar
de Castro. A proposta inclui aspectos transdisciplinares entre
poesia, a música e a pintura. Uma das leituras, a literária, feita
nos últimos anos do século passado, e outra o Programa
Iconográfico, mais recente ainda, dos primeiros anos do XXI. Essa
sobreposição de mimeses, além da emulação entre artes
distintas, compreende a transversalidade da leitura
interpretativa. O objetivo do Programa Iconográfico em questão
não foi fazer doutrina da percepção sensorial, estética ou
intersemiológica. A pretensão foi a da produção artística. Ao
cabo do processo, esse livro discute a investigação que resultou
na pintura e os resultados dela.
Adquira livros, presenteie livros.
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