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A utilização de máquinas
Muito cedo verificou-se que maior produtividade e maiores lucros para os empresários
poderiam ser obtidos acrescentando-se ao trabalho dividido o emprego de máquinas em larga
escala.
A sociedade industrial caracterizou-se fundamentalmente pela utilização sistemática de
maquinário na produção e no transporte de mercadorias.
Para compreender a importância das máquinas, basta lembrar que elas, ao contrário das
ferramentas, realizam trabalho utilizando basicamente forças da natureza, como o vento, a água,
o fogo, o vapor, e um mínimo de força humana. Alguns pensadores afirmam que a humanidade
realizou seus maiores progressos criando máquinas para utilizar as energias da natureza. O
progresso se realizou nos momentos em que a humanidade conseguiu fazer as forças da natureza
trabalharem por ela por meio das máquinas.
A exigência de produzir mais, com o aumento das trocas, praticamente “forçou” o progresso
técnico, que passou a constituir um dos traços mais significativos do moderno e contemporâneo.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA
A segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos princípios de
industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão. Cresce a
concorrência e a indústria de bens de produção.
Nessa fase as
principais mudanças no processo produtivo são a utilização de
novas formas de energia (elétrica e derivada de petróleo o aparecimento de novos produtos
químicos e a substituição do ferro pelo aço.
Nesta fase formaram-se empresas gigantescas, algumas das quais deram origem às
multinacionais do século XX. Surgiram eletricidade e os combustíveis derivados do petróleo.
Conseqüências da Revolução Industrial
Empresários e proletários
O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais,
fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos
capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários,
proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos
empresários para produzir mercadorias em troca de salários.
Exploração do trabalho
No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários
sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro
crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança.
Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e
mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.
Movimentos operários
Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e
empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris.
Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.