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Energia Pecém
Diretor Presidente
Moacyr Eduardo May Carmo
Diretor de Construção e Operação
Carlos Alberto de São José Cavaleiro
Diretor Administrativo Financeiro
Fábio Yassuaki Tanaka
INSTITUTO CENTEC
Diretor Presidente
Samuel Brasileiro Filho
Diretora de Extensão Tecnológica
Geórgia Andréa Aguiar Almeida
Coordenador de Projetos e Assistências
Tecnológicas
Francisco Onias Oliveira Moreira Junior
Apresentação
O Instituto CENTEC possibilita oportunidades de qualificação para o trabalho aos
jovens e profissionais que buscam o aperfeiçoamento através da capacitação.
Contribui também, para a formação de um profissional gestor que detém
conhecimentos capazes de levá‐lo a desenvolver atividades produtivas com
eficácia. Propõe‐se a colaborar com o planejamento e a execução das ações
voltadas para o desenvolvimento da população e dos jovens nas comunidades,
avaliando e reciclando as ações de capacitação que, em sua maioria, estão
alocadas de acordo com as vocações regionais.
A capacitação e a geração de emprego estão presentes em todos os setores e
sub‐setores da economia, sendo a sua maior incidência motivada pelos fatores
econômicos, ambientais e tecnológicos. Pensando nisto, a empresa formada pela
MPX Energia e EDP criou o Plano de Capacitação Técnica ‐ Energia Pecém em
parceria com Instituto CENTEC trazendo desenvolvimento para a população do
município de São Gonçalo do Amarante.
O plano está direcionado aos jovens no ensino fundamental e médio completo
que irão ser capacitados nos cursos de Mecânica Industrial, Soldagem Industrial e
Construção Civil.
Acredita‐se que a educação transforma a vida das pessoas, em todos os sentidos.
Deste modo, mantêm vínculos com o trabalho, a ciência e a cultura, na
perspectiva da formação integral do ser humano.
“O importante da educação não é apenas formar um mercado de trabalho, mas
formar uma nação, com gente capaz de pensar.”
(José Arthur Giannotti)
Sumário
Capítulo 01
Fundamentos do Processo 10
Capítulo 02
O Processo TIG 14
Capítulo 03
Gases de Proteção 24
Capítulo 04
Fontes de Soldagem no Processo TIG 30
Capítulo 05
Corrente Elétrica no Processo TIG 34
Capítulo 06
Eletrodos para o Processo TIG 42
Capítulo 07
Metais de Adição 50
Capítulo 08
Defeitos de Soldagem e Suas Possíveis Causas 54
Capítulo 09
Defeitos de Soldagem e Suas Possíveis Causas 58
Capítulo 10
Técnicas de Soldagem 62
Capítulo 11
Características do Processo 68
Capítulo 12
Segurança 72
1
Capítulo 01
SOLDAGEM TIG
Fundamentos do Processo
1 Fundamentos do Processo
Aplicações
10
Fundamentos do Processo 1
adição, é fornecida pelo arco elétrico. No arco elétrico temos cargas elétricas
fluindo entre dois eletrodos através de uma coluna de gás ionizado como mostra a
figura nº 1.
11
2
Capítulo 02
SOLDAGEM TIG
O Processo TIG
2 O Processo TIG
Equipamento
14
O Processo TIG 2
IMPORTANTE
Cada equipamento envolvido no processo tem seu Manual Técnico, onde estão,
detalhadamente, todas as instruções de SEGURANÇA, INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO com vistas explodidas e listagem de PEÇAS DE REPOSIÇÃO.
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2 O Processo TIG
VARIÁVEIS DO PROCESSO:
No caso do gás de proteção, ao utilizar-se o Hélio é possível obter uma solda com
maior penetração, devido ao maior potencial de ionização deste gás. Mais adiante,
descreveremos mais detalhadamente os gases de proteção e suas características.
1. Corrente do arco;
2. Perfil da ponta do eletrodo;
3. Distância entre o eletrodo e a peça ( comprimento do arco );
4. Tipo da gás de proteção;
Como existe uma relação direta entre a tensão e o comprimento do arco, a tensão é
usada para controlar o processo, pois uma vez fixados diversos outros parâmetros, a
tensão do arco possibilita o controle do comprimento do arco, que é difícil de
monitorar. Por sua vez, o comprimento do arco afeta diretamente a largura da poça.
Apesar disso, na maioria dos processos com chapas, o comprimento do arco
desejado é o menor possível. Este controle do comprimento do arco pela tensão,
entretanto, deve ser feito de maneira cuidadosa, observando-se outros parâmetros
que também afetam a tensão como contaminação do eletrodo e do gás de proteção,
alimentação imprópria do material de adição, mudanças de temperatura no eletrodo
e erosão do eletrodo.
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O Processo TIG 2
EQUIPAMENTO:
Tochas
17
2 O Processo TIG
18
O Processo TIG 2
19
2 O Processo TIG
Bocais
Bocais metálicos tem vida útil mais longa e são usados principalmente em processos
automatizados, que operam com correntes acima de 250 A. Os aspectos mais
importantes nos bocais são suas dimensões e perfis. Os bocais devem ser largos o
suficiente para prover cobertura da área de soldagem pelo gás e devem estar de
acordo com o volume e a densidade necessária do gás no processo. Se a vazão do
gás for excessiva para um determinado diâmetro, a eficiência da proteção é afetada
devido a turbulência. Vazões mais altas, sem este efeito de turbulência, requerem
maiores diâmetros de bocais, condições estas, essenciais para altas correntes. Na
tabela seguinte, pode-se observar diversos diâmetros de eletrodos, correntes de
trabalho e diâmetros dos bocais.
20
O Processo TIG 2
Outro recurso utilizado na melhoria do fluxo são as lentes de gases, que asseguram
um fluxo laminar do gás de proteção, através de sua estrutura porosa que é fixada ao
redor do eletrodo. Desta forma, elas permitem ao operador trabalhar com a
extremidade da tocha a uma maior distância da peça, auxiliando na visualização e
facilitando o trabalho em locais de difícil acesso para a tocha, como cantos.
21
3
Capítulo 03
Gases de Proteção
SOLDAGEM TIG
3 Gases de Proteção
Gases de proteção são gases inertes que são utilizados em diversos processo de
arco de solda, mais notavelmente nos processos MIG/MAG e TIG. Sua função é
proteger a área de soldagem de gases atmosféricos, como por exemplo o oxigênio,
dióxido de carbono e o Vapor de água. Dependendo do material que está sendo
soldado, estes gases atmosféricos podem reduzir a qualidade da solda ou tornar o
processo de soldagem mais difícil de ser usado. Outros processos de arco de solda
usam outros métodos de proteção da solda como por exemplo, o Arco de solda
metálico protegido, que utiliza um eletrodo para cobrir o fundente que produz dióxido
de carbono quando é consumido, um gás semi-interte que é aceitável como gás de
proteção para a soldagem do aço
Os gases utilizados neste processo devem ser inertes, daí a denominação TIG
(Tungstênio Inerte Gás). Os mais utilizados são o argônio, hélio, misturas de argônio
e hélio, e misturas de argônio e hidrogênio.
24
Gases de Proteção 3
O gás hélio possui alta condutividade térmica, bem superior ao argônio, fornecendo
mais calor à poça de fusão proporcionando soldas com boa penetração e
molhabilidade. A figura nº 4 mostra o perfil de penetração da solda com hélio e
argônio.
• alto custo.
• baixa densidade relativa ( 0,14 ) sendo necessário altas vazões para a mesma
eficiência de proteção do argônio.
• alta tensão do arco para o mesmo nível de corrente com o argônio.
• difícil ignição do arco.
O Hélio transmite maior calor para uma mesma corrente e tensão que o argônio e,
portanto, é particularmente importante na soldagem de peças espessas ou materiais
com alta condutividade térmica como o cobre. Características intermediárias podem
ser obtidas através da mistura dos dois gases. A principal característica envolvida no
processo de proteção é a densidade dos gases. Neste aspecto, o argônio, por ter
uma densidade aproximadamente dez vezes maior que a do hélio, forma uma
camada sobre a área de solda após deixar o bocal, ao contrário do hélio que, por ser
extremamente leve, tende a subir em torno do bocal ao deixá-lo. Assim, para prover
a mesma eficiência de proteção, a vazão de hélio deverá ser de 2 a 3 vezes maior
que a vazão de argônio.
Em relação ao arco, as características dos gases são definidas pela sua curva
tensãocorrente, como a da figura abaixo.
Como pode-se avaliar pelas curvas, a tensão do arco obtido com hélio é
significativamente maior que com o argônio. Assim sendo, o hélio fornece mais calor
ao processo, permitindo as vantagens discutidas acima.
26
Gases de Proteção 3
O hidrogênio, apesar de ser um gás ativo, tem característica redutora podendo ser
adicionado ao argônio em pequenas quantidades (menor que 5%) a fim de aumentar
a penetração de solda e a velocidade na soldagem automatizada de aços
inoxidáveis.
27
4
Capítulo 04
SOLDAGEM TIG
Fontes de Soldagem no
Processo TIG
4 Fontes de Soldagem no Processo TIG
As fontes para o processo TIG são do tipo corrente constante podendo fornecer
corrente contínua, alternada com onda senoidal ou quadrada, e correntes pulsadas
(as fontes utilizadas no processo eletrodo revestido podem ser facilmente adaptadas
ao processo TIG ).
30
Fontes de Soldagem no Processo TIG 4
A escolha da fonte para TIG dependerá fortemente do tipo de corrente que será
utilizada no processo, incluindo-se aí correntes senoidais, correntes de onda
quadrada, corrente contínua e corrente contínua pulsada.
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5
Capítulo 05
Corrente Elétrica
SOLDAGEM TIG
no Processo TIG
5 Corrente Elétrica no Processo TIG
Corrente Contínua
Aplica-se a soldagem da maioria dos metais, todos os tipos de aços, cobre e suas
ligas, titânio ou seja, metais onde não é necessária a limpeza dos óxidos
superficiais.
35
5 Corrente Elétrica no Processo TIG
A corrente pulsada pode ser aplicada ainda com uma alta freqüência, de
aproximadamente 20 Hz, que permite uma maior pressão de arco. Este aumento
significa um arco mais firme, com particularmente úteis em máquinas de precisão,
onde características excepcionais de direção e estabilidade são requeridas.
Entretanto, além de caros, estes equipamentos podem ser bastante incômodos se
estiverem em uma freqüência dentro da faixa de freqüência audível.
Corrente alternada
Esta retificação parcial que ocorre com tal desequilíbrio pode causar
superaquecimento em algumas fontes, e em algumas máquinas uma queda na sua
saída. Este desbalanceamento pode ser eliminado através do balanceamento de
onda, mostrado na figura abaixo.
37
5 Corrente Elétrica no Processo TIG
A condição CC- produz um arco bastante estável e suave, o que em muito se deve
ao fato de a mancha catódica estar em uma posição fixa na ponta do eletrodo de
tungstênio e, apesar da alta temperatura atingida, o desgaste provocado é muito
pequeno. O mesmo não ocorre na condição CC+ (corrente contínua e eletrodo
conectado ao terminal positivo da fonte de soldagem). Nesta condição, o principal
provedor de elétrons é o próprio metal de base. Nesta situação, a emissão de
elétrons não mais ocorre por intermédio do mecanismo termiônico, pois os metais
comumente usados em estruturas não atingem as temperaturas necessárias para
tal. A emissão de elétrons ocorre pelo estabelecimento de um forte campo elétrico
em uma região microscópica sobre a superfície da peça (região de queda catódica),
que geralmente excede 109 V/m. Este mecanismo de emissão a partir de um catodo
não-termiônico é conhecido como efeito de campo. A mancha catódica, antes
localizada na ponta do eletrodo, adquire um padrão aleatório de movimentação,
produzindo um arco bastante instável. O desgaste provocado no eletrodo de
tungstênio é agora muito mais pronunciado.
38
Corrente Elétrica no Processo TIG 5
Figura 1. A1) Área de atuação do arco voltaico sobre a superfície da peça a ser
soldada na condição CC-; A2) Área de atuação móvel do arco voltaico sobre a
superfície da peça na condição CC+.
39
5 Corrente Elétrica no Processo TIG
Desta forma, é empregada uma situação mista, onde ocorre a alternância entre as
condições CC+ e CC-. Esta situação mista é algumas vezes denominada de
corrente com polaridade variável, devido às formas retangulares com que as
modernas fontes de soldagem produzem a corrente alternada (Figura 2). Com isso,
os mecanismos de emissão se alternam entre o efeito termiônico e o efeito de
campo, tornando possível um balanceamento de todos os efeitos envolvidos.
40
6
Capítulo 06
SOLDAGEM TIG
Eletrodos para o Processo TIG
6 Eletrodos para o Processo TIG
No processo TIG os eletrodos não são consumíveis e tem o papel de servir como
um dos terminais do arco que irá gerar o calor para o processo. Ao aproximar-se da
sua temperatura de fusão (3410 °C), o tungstênio torna-se termoiônico, como uma
fonte disponível de elétrons.
Ele alcança esta temperatura através de aquecimento por resistência e, caso não
houvesse um forte efeito de resfriamento pela saída dos elétrons de sua
extremidade, esta ponta poderia fundir-se. Os eletrodos são classificados com base
em sua composição química. Os eletrodos são classificados com base em sua
composição química, como na tabela abaixo.
42
Eletrodos para o Processo TIG 6
Entretanto, são muito utilizados em soldagem com CA, pois mantém uma
extremidade limpa e arredondada, que provê boa estabilidade ao arco neste
processo.
Eletrodos Ligados
43
6 Eletrodos para o Processo TIG
Contaminação do Eletrodo
44
Eletrodos para o Processo TIG 6
O tungstênio possui alto ponto de fusão (3,392 ºC) e evaporação (5,906 ºC) e
ótimas características de emissividade eletrônica. Estes eletrodos seguem a
classificação AWS conforme tabela abaixo:
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6 Eletrodos para o Processo TIG
Tungstênio Puro: Permite que a ponta fique limpa e arredondada que favorece a
boa estabilidade em Corrente Alternada. Pode ser usada em CC mas tem desgaste
superior ao com Tório. É mais suscetível a contaminação da solda do que os
demais. É empregado na solda de alumínio, magnésio e ligas (em CA).
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6 Eletrodos para o Processo TIG
Tungstênio com Tório: É o mais usado e a primeira escolha após o puro. Tem
excelente resistência a contaminação da solda, fácil ignição e arco estável quando
ligado com CC-. Usado em aço carbono, inox, cobre e bronze e titânio.
Tungstênio com Cério: Dura um pouco mais que o tório e pode ser usado tanto em
CC com CA. Usado muito em soldas orbitais em tubos e em aplicações delicadas ou
de baixas amperagens.
Tungstênio com Lantânio: Este tipo de eletrodo é muito similar ao Cério. Tem boa
resistência ao desgaste. Excelente performance tanto em CC como CA e em altas
amperagens, portanto é a melhor escolha para evitar vários tipos de eletrodos.
48
7
Capítulo 07
SOLDAGEM TIG
Metais de Adição
7 Metais de Adição
Os metais de adição para o processo TIG são fornecidas, para a soldagem manual,
na forma de varetas com um metro de comprimento e em vários diâmetros sendo os
de 1,6 a 6,4 mm os mais comumente utilizados. Para a soldagem automatizada o
metal de adição são fornecidos em bobinas de arames que são alimentados por
sistemas semelhantes aos do processo MIG - MAG.
Existe uma grande variedade de metais de adição para o processo TIG tornando
este aplicável a soldagem de praticamente todos os metais industrialmente
utilizados (aços ao carbono, inoxidáveis, alumínio e suas ligas, cobre e suas ligas,
magnésio e suas ligas, níquel, titânio, ferro fundido etc...).
50
Metais de Adição 7
8
Capítulo 08
SOLDAGEM TIG
Variáveis do Processo
e Suas Influências
8 Modelos de Tubos e Conecções de PVC Roscáveis e Soldáveis
Esta variável controla a altura do arco elétrico. Quanto maior a distância do eletrodo
à peça maior o altura e largura do arco elétrico. Com isto, maior área do metal base
é aquecida resultando num cordão mais largo. A figura abaixo ilustra este fato.
Esta variável também influencia a penetração de solda. Para uma velocidade muito
alta de soldagem, o arco não permanece tempo suficiente na região de solda para
proporcionar uma boa fusão e penetração do cordão. Já para uma velocidade baixa,
a penetração aumenta, mas para uma velocidade excessivamente baixa de
soldagem, o próprio metal fundido na poça funciona como isolante térmico para a
transferência de calor do arco para o metal base, prejudicando também a
penetração de solda. A figura N°10 mostra esta influencia.
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Modelos de Tubos e Conecções de PVC Roscáveis e Soldáveis 8
Inclinação na Tocha
Esta é outra variável que tem influência sobre a penetração de solda. De acordo
com a figura a seguir, soldando-se com inclinação positiva ( puxando a solda ), o
arco elétrico atua diretamente sobre a poça de fusão, aumentando a penetração. Já,
no sentido negativo (empurrando a solda), o arco elétrico permanece sobre o metal
de base frio, reduzindo a penetração da solda.
Vazão de Gás
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9
Capítulo 09
Defeitos de Soldagem e Suas
SOLDAGEM TIG
Possíveis Causas
9 Defeitos de Soldagem e Suas Possíveis Causas
Mordedura
Falta de Fusão
• baixa amperagem.
• junta inadequada.
• manuseio inadequado da tocha.
Falta de Penetração
- baixa amperagem
- alta velocidade de soldagem.
- junta inadequada.
Porosidade
Na cratera
Inclusão de Tungstênio
Trincas de Solidificação
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10
Capítulo 10
SOLDAGEM TIG
Técnicas de Soldagem
10 Técnicas de Soldagem
A partida pulsada também pode ser utilizada , sendo obtida através de pulsos de
alta tensão que ionizam o gás e permitem a abertura do arco, trabalhando via de
regra com corrente iguais às de soldagem.
A partida através de arco piloto pode ser utilizada com fontes de CC mantendo-se
um arco entre o eletrodo e o bocal da tocha. Este arco piloto ioniza o gás necessário
para estabelecer o arco. O arco piloto é alimentado por uma pequena fonte e é
iniciado por alta freqüência.
Limpeza
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Técnicas de Soldagem 10
Posicionamento da Tocha
Soldagem Manual
Em TIG, quando define-se a soldagem manual isso significa que uma pessoa irá
controlar todas as funções do processo de soldagem, como a adição e o suprimento
de gás, a soldagem manual utiliza a tocha, cabos e condutores elétricos, pedal de
pé (para controle de nível de corrente de soldagem ) e controles de fluxo de gás.
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10 Técnicas de Soldagem
• em ângulo.
• posição vertical.
• posição do eletrodo.
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Técnicas de Soldagem 10
Soldagem Mecanizada
Soldagem Semi-Automática
Soldagem Automática
A soldagem a ponto por TIG é sempre executada manualmente com um suporte tipo
pistola que tem um bocal de gás refrigerado a água e o eletrodo concentricamente
posicionado no bocal, além de um gatilho para controle da operação. Podem ser
obtidos também suportes para soldagem a ponto automatizadas. Neste processo,
como mostrado na figura abaixo, o bocal é pressionado contra a peça para
assegurar um contato firme das superfícies, sendo então acionado o gatilho para
execução do ponto. A soldagem por ponto pode ser executada tanto em CA quanto
DCEN (corrente contínua com eletrodo no pólo negativo), sendo que em algumas
aplicação múltiplos pulsos são preferíveis a um único pulso longo.
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10 Técnicas de Soldagem
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11
Capítulo 11
SOLDAGEM TIG
Características do Processo
11 Características do Processo
O processo TIG pode ser empregado com e sem metal de adição. A proteção da
região da poça de fusão é feita por gases inertes como Hélio, Argônio ou mistura de
ambos (dependendo do metal a ser soldado).
Grau de automação: Na maioria dos casos o processo é manual. Uma das mãos
conduz a tocha e a outra conduz a vareta do material de adição, como no processo
de soldagem oxi-acetilênica. O processo também pode ser semi-automático ou
totalmente automático, embora estas opções não sejam comuns.
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Características do Processo 11
69
11 Características do Processo
Características do Processo
Benefícios
70
12
Capítulo 12
SOLDAGEM TIG
Segurança
12 Segurança
Devido o soldador estar sujeito a itens agressivos como radiações ultra violeta e
infra vermelha, fumos em ambientes fechados, queimaduras por peças quentes e
choques elétricos, para sua proteção é indispensável a utilização de EPI completo
indicado para o processo, ou seja: máscara com lente apropriada (em função da
amperagem utilizada de acordo com a tabela abaixo ), luvas, perneiras, avental,
mangotes, sapato e óculos de segurança como mostra a figura seguinte.
72
Centro de Referência Profissional
Instituto CENTEC
Rua Silva Jardim, 515 – José Bonifácio - CEP:60040-260 - Fortaleza – CE
Fone: (0xx) 85-3066.7000 Fax: 85-3066.7041
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