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LISTA 3 - Prof.

Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Janeiro de 2004, às 12:07

Exercı́cios Resolvidos de Óptica Fı́sica


Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı́sica teórica,
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Instituto de Fı́sica

Matéria para a TERCEIRA prova. Numeração conforme a SEXTA edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Conteúdo
37 Relatividade 2
37.1 A relatividade do tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
37.2 A relatividade das distâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
37.3 Algumas conseqüências das equações de Lorentz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
37.4 A relatividade das velocidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
37.5 O efeito Doppler para a luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
37.6 Uma nova interpretação da energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

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(listaq3.tex)

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37 Relatividade onde  'I  =  , e JI . Portanto


9 NAICO9 A C 
DK76L>:1.  M68.  /P m

37.1 A relatividade do tempo (b) O intervalo de tempo para a passagem da espaçonave



A C
 D P  0!C 
E 38-3 (42-5/4 edição) " Q  NAICO9 9 /: ; .SUT s
   68. 6R:<;=>. ?
O tempo médio de vida de múons estacionários é s.
O tempo médio de vida dos múons de alta velocidade

produzidos pelos raios cósmicos é   s no referencial
da Terra. Determine a velocidade em relação a Terra dos

P 38-12 (42-16/4 edição)
múons produzidos pelos raios cósmicos.

Usamo a equação da dilatação temporal 


(a) Uma pessoa seria capaz, em princı́pio, de viajar da

  , onde  é o intervalo de tempo próprio,   Terra até o centro da galáxia (que está a cerca de :1.4.1.
anos-luz de distância) em um tempo de vida normal?
  , e ! . Portanto,
Explique por quê, levando em conta a dilatação dos tem-

" pos ou a contração das distâncias. (b) Com que velo-
" #
   cidade constante a pessoa teria que viajar para fazer a
viagem em :1. anos (tempo próprio)?
de onde tiramos que
%
(a) Em princı́pio sim. Se a pessoa mover-se suficien-
"   
$ '& temente rápido, pelo argumento da dilatação temporal,
" )(
seu tempo de viagem medido na Terra é muito maior do
O intervalo de tempo próprio é medido por um relógio que um tempo de vida usual. Por outro lado, usando
 *
em repouso em relação ao múon. Ou seja, "   s o argumento da contração do comprimento, a distância

e +,  s. Isto nos fornece então que a pessoa necessita percorrer (medida em relação à

sua espaçonave) é muito menor do que :1.4.1. anos-luz.
 !
  0102 De ambos modos, concluimos que é possı́vel para a pes-
,-  &  /.
  ( soa alcançar o centro da galáxia no perı́odo normal de
duração de uma vida humana.
Portanto a velocidade do múon é (b) Sabemos que
 040  04049 9 
33. 5768. 68:<;=>.1? :@; .4? m/s D D 
<  H
 "

37.2 A relatividade das distâncias onde o subı́ndice . indica tempo e comprimentos


próprios (que não são medidos no mesmo sistema de re-

 ferência inercial!), ou seja D   :1.1.4.+ e "  V:4.
E 38-11 (42-13/4 edição) anos. Sabemos também que " W   , de modo que
Uma espaçonave cujo comprimento de repouso é  :4. m
BAC D   
passa por uma base espacial a uma velocidade de . @
 
.
(a) Qual é o comprimento da nave no referencial da ba- "

se? (b) Qual é o intervalo de tempo registrado pelos tri- Substituindo os dados obtemos
pulantes da base entre a passagem da proa e a passagem
 %
da popa da espaçonave? :4.1.1.#  

@  H
(a) O comprimento de repouso D+EF :4. m da :4. 
espaçonave e seu comprimento D medido pela base
estão relacionados através da relação ou, equivalentemente,

D  
  :1.4.    
DG  /D+   4H  & 
 :   (

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Desta expressão obtemos que válido quando b h  , (a) perceba a relação entre o
valor exato e o valor aproximado acima derivados (b)
  mostre que a aproximação seguinte fornece-nos
 -
X Y[[Z  % OAI0 C \  0
% \ ! 0  Y Z  P . : .4.1P
\ !0 .1.14. .0  OAI0 C
 P >.1.1.4.1.4.1.!.
.1.1.  01010401040 CO0 0*C \ 0iAI!0 C 5] L
 01040101040 CO0 0WC \ 04A!4A A \ 0IC<] ]  .  :1: P .!P4:
 .  :4: : P

Este é o resultado da solução exata do problema.

É possı́vel obter-se uma resposta aproximada ao pro-



blema que, porém, jamais deverá ser aceita como subs- P 38-13 (42-14/4 edição)
titutivo para o resultado exato acima.
Um astronauta parte da Terra e viaja com uma veloci-
Como mostrado no exercı́cio 38-3 acima, temos  040 
% dade de . em direção à estrela Vega, que está a 
"    anos-luz de distância. Quanto tempo terá passado, de
$ '& acordo com os relógios da Terra? (a) quando o astro-
" (
nauta chegar a Vega e (b) quando os observadores ter-
O enunciado do problema nos diz que " ^_:1. anos. restres receberem a notı́cia de que o astronauta chegou
Se soubessemos o valor de , bastaria substitui-lo na a Vega? (c) Qual é a diferença entre o tempo de viagem
fórmula acima para determinar  , i.e. a relação en- de acordo com os relógios da Terra e o tempo de viagem
tre  e . Determinar exatamente foi o que fize- de acordo com o relógio de bordo?
mos acima, ao resolver o problema corretamente, sem
aproximações.
(a) A distância entre a Terra e Vega é D     anos-
Podemos obter uma aproximação do resultado se supu- luz. Portanto
sermos que a velocidade desconhecida da nave pode ser 
tomada como sendo a velocidade da luz. Tal hipótese D   anos  N 
 #   040    anos
(incorreta!) nos induz a considerar " 5` :1.1.4. e, por-  .
tanto, obter da fórmula acima que
% (b) Supondo que “as notı́cias” sejam ondas de rádio, que

 :1.  viajam com a velocidade da luz, elas demoram  anos
   & 
:1.1.4. ( para alcançar a Terra. Portanto o tempo total, no refe-
% \  01040 rencial da Terra, é
 \ !P0 
\  
1. .4.1.  N   
 3X j  anos
 01040104010 C40 C3 aL
 .  :4:1P+.
1 (c) O relógio de bordo mede o tempo próprio  
A diferença aparece na  casa decimal. Mas isto já é " k  , onde 
 040 Ai 0
'I1l .   . . Portanto,
uma diferença grande em tratando-se da velocidade da
 N 
luz.   B A 
"   Ai 0 /: anos
Problema: determine explicitamente a expressão exata .
de " que nos permite obter a resposta correta partindo
da relação A diferença \
 é  que enquanto no relógio da Terra
% passaram-se  anos, no relógio de bordo passaram-
"    BA
$  & se apenas : anos.
" (
Perceba claramente que a palavra “diferença”, no item
Problema: usando o teorema da expansão binomial
(c) do enunciado do problema, de modo algum pede pa-
(Apêndice E):
ra fazermos alguma subtração entre os dois intervalos
9
9dc b 6 g b   ] de tempo, coisa que não tem sentido fazer-se.
6LXKb 'X,e X'e e  X H
1f f

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37.3 Algumas conseqüências das equações 37.4 A relatividade das velocidades


de Lorentz

E 38-24 (42-29/4 edição)

E 38-17 (42-20/4 edição) A partir de medidas do deslocamento para o vermelho,
os astrônomos chegaram à conclusão de que um certo
Um experimentador dispara simultaneamente duas
quasar x y está se afastando da Terra a uma velocida-
lâmpadas de flash, produzindo um grande clarão na ori- 
de de . P1 . O quasar x  , que está na mesma direção
gem de seu referencial e um pequeno clarão no ponto
que x y , mas se encontra mais próximo da Terra, está se
bK7:4. km. Um observador C
N \ que está se movendo com
afastando a uma velocidade de . . Qual seria a velo-
uma velocidade de . no sentido positivo do eixo b
cidade de afastamento de x  medida por um observador
também observa os clarões. (a) Qual é o intervalo de
localizado em x y ?
tempo entre os dois clarões, de acordo com o observa-

Chame de z o referencial fixo na Terra e de z n o refe-
dor? (b) De acordo com o observador, qual dos dois
clarões ocorreu primeiro? rencial fixo no quasar x y , movendo-se com velocidade


(a) Suponha o primeiro flash em repouso no re- {. P1 em relação à Terra. Desejamos encontrar a
velocidade |}n no referencial z+n , fixo em x y , que corres-
ferencial m e chame de mon o referencial de repouso ponda a uma velocidade |~.  C em relação à Terra
do segundo observador. Os relógios de nenhum des- (velocidade esta que, é claro, vem a ser a velocidade do
tes referenciais medem o intervalo de tempo próprio quasar x como medida na Terra). Portanto, usando-se
entre os flashes, de modo que precisamos usar uma a transformação 
INVERSA da Eq. 38.28, vemos que a
transformação de Lorentz completa. Usamos flashes co- velocidade |}n de x medida em x"y é
loridos para fixar idéias. Seja  o tempo e b  a coor- 
C 
denada do flash azul, como medido no referencial m . €
| 
  . 5. P4
| n    9 C 9
Neste caso, o tempo do flash azul medido no referencial O|!a M68. P4 6R. Ia
mon é \
 3. P1P+ H
 b 
p
n   a&   H onde o sinal negativo indica que x  esta afastando-se de
V(
 \ x"y (i.e. movendo-se em direção à Terra).
onde $I. e
NOTA: leia o livro-texto e aprenda como, a partir da
     OAI0 Eq. 38.28, obter a expressão da transformação INVER -
 N \ 9 ' .4: SA, acima usada.
 
 =  q6R. 
Analogamente, seja Lr o tempo e bsr a coordenada do
flash verde, como medido no referencial m . Neste caso, 37.5 O efeito Doppler para a luz
o tempo do flash verde medido no referencial mon é

pbsr 
nr   & Lrt
P 38-31 (42-36/4 edição)
( Uma espaçonave está se afastando da Terra a uma ve-

de .
Agora, subtraia a primeira transformação de Lorentz da locidade
C \
. Uma fonte luminosa na popa da nave
segunda. Como os flashes disparam simultaneamente, parece azul ( ƒ
‚  . nm) para os passageiros. Que cor

temos u r . Seja bub r qb  V:4. km e seja teria a fonte para um observador terrestre que estivesse
" LnU Lnr  Ln . Então assistindo à partida da nave?
 4A!049 N \ 9 9
Como a espaçonave está se afastando da Terra temos
 v b 6L 1. : R6 . 68:4.j; . Y
" n '   que, de acordo com a Eq. 38-30,
:@; . ?
 \  „ „ =
  P<; .SUw s   - H
X…
(b) Como " Ln é negativo, Ln é maior do que Lnr . O flash „
verde dispara antes no referencial mon . onde  é a freqüência no referencial da espaçonave,
! , e  é a velocidade da espaçonave em relação à

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Terra. A freqüência
„ e o comprimento de onda obedecem O tempo de vida médio dos múons em repouso é s.
a relação ‚† , de modo que se ‚  for o comprimento As medidas dos múons produzidos em um acelerador
de onda visto na espaçonave
„ „ e ‚ o comprimento detec- de partı́culas mostram que eles têm um tempo de vida
 0†
tado na Terra, então  ‚   ‚ , de onde tiramos que de  s. Determine (a) a velocidade, (b) a energia
cinética e (c) o momento destes múons no referencial
„  A
 XK do laboratório. A massa de um múon é . vezes maior
‚†~‚  „  ‚  -
 que a do elétron.
% N 
(a) Da Eq. 38.9 vemos que intervalos médios de vi-
C \ 9 XG. 1\ \ 
 6 . N ˆ . nm da [ou seja, que o tempo de vida média   em repouso
‡.
e  , viajando com velocidade  ] estão relacionados do
Este comprimento de onda corresponde a uma cor seguinte modo:
amarelo-esverdeada no espectro visı́vel.
    

   
37.6 Uma nova interpretação da energia
Portanto, temos
% %
   
P 38-38 (42-46/4 edição)     ,&
 ^(
Qual é o trabalho necessário para fazer a velocidade de
  0 NQ
um elétron aumentar (a) de . >P1 para .  e (b) de s   0!C 
0  010  -  &  0Ž /. P
. P4 para . ? Observe que o aumento de velocida-  s(

de é o mesmo ( . . ) nos dois casos.  0!C

Portanto, a velocidade pedida é </. P+ .


(a) O trabalho é dado pela diferença das energias
cinéticas calculadas para cada uma das velocidades
(b) Da Tabela\ 38.3 vemos que a energia de repouso dum
elétron vale 1 keV. Portanto, para o múon a energia de
mencionadas. Da Eq. 38.49 sabemos que ‰Š‹ƒ  6  
9 repouso é
 . Portanto,
Œ
 1A 9 \ 9 \ BA
  ‹ˆ‘Q  76 . 6 1Ž;=>. Y  >. ;=>.1’
  ‹ƒ  &  0   “ 
l ‡.   l  ‡.  P4 ( > .1 MeV
  9  
 ‹ƒ  6L .2 P1Qq .  4   . .4. ‹ˆ  Consequentemente,
9
(b) Œ ‰  6  q ‹ˆ‘t 
  0
 ‹ƒ  &  9 1  
 040  0  & N g 6L .4 MeV   MeV
l .  l ‡. P  ( (
A \   \ 19 
 ‹ƒ  6 .4P1P1Œ PŽ  .  Œ .41:4W‹ƒ  (c) Das Eqs. 38.51 e 38.52 temos que
 9
Vemos claramente que  .1:2 P  . Ou seja, ”   •  q68‹ ‘  
quando estivermos andando com velocidades mais ele-
vadas, custa bem mais mudar a velocidade de uma mes-
 9 9
ma quantidade ( . .2 no problema em questão).  6R‰–X…‹ˆ‘Ž   q68‹ƒ‘o  

 1 9 C 
P 38-44 (42-55/4 edição)   6 X .4  g>.1  : MeV I

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