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Programa de Treinamento Interno

Ferramentas de Análise de Riscos

Engº Antonio Fernando Navarro, M.Sc.


São Francisco do Sul/SC – 2003

Conceito de Riscos

Riscos são todos os insucessos


ocorridos em uma determinada fase ou
época e não de todo esperados.

Conceituação de Riscos
O risco, ou o evento, contra o qual se está
elaborando um plano de prevenção ou de
eliminação de perdas deverá ser:
•futuro;
•incerto;
•possível;
•independente da vontade das partes, e
•conduzir a uma perda mensurável.

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Origem das ferramentas
As ferramentas de análise de riscos
foram criadas com o objetivo de
subsidiar a tomada de decisões acerca
do levantamento da gravidade e da
severidade dos riscos, a fim de evitar o
seu impacto negativo sobre pessoas,
instalações, equipamentos ou processos.

Aplicação prática das


ferramentas
Para a aplicação das ferramentas torna-
se necessário que o profissional que irá
desenvolver um programa de gestão de
perdas esteja familiarizado com essas e
conheça as atividades avaliadas.
Também é importante que saiba que nem
sempre pode-se efetuar uma boa
avaliação com o emprego de apenas uma
ferramenta. Muitas vezes lança-se mão de
várias outras.

Ferramentas para a Análise de Riscos

•Série de Riscos (SR);


•Série de Eventos (SE);
•Check List (CL);
•Técnica de Incidentes Críticos (TIC);
•Técnica de Entrevistas (TE);
•What If,

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Ferramentas para a Análise de Riscos

• Análise de Árvore de Falha (AAF);


• Análise Preliminar de Riscos (APR);
• Análise dos Modos de Falha e Efeitos
(AMFE ou FMEA);
• Análise dos Modos de Falha e Efeitos
com Criticalidade (AMFEC ou FMECA);
• Análise de Procedimentos (AP);
• Análise dos Riscos de Operação
(HAZOP).

Ferramentas para a Análise de Riscos

Série de Riscos:

A SR é uma técnica de identificação de


riscos que leva em consideração, a partir
de um risco inicial, todos os demais
riscos associados que conduzem ao
possível dano ou perda.

Ferramentas para a Análise de Riscos

Série de Riscos:
Um tanque pneumático de alta pressão, de aço
carbono, pela ação da umidade que causa a
corrosão, pode ter perda de material,
debilitando-se, podendo romper-se sob efeito
da pressão. Assim,
risco principal ou fundamental: ruptura do
tanque
risco inicial: umidade
risco contribuinte: corrosão

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Ferramentas para a Análise de Riscos

Série de Eventos:

A SE é uma técnica de identificação de


riscos que leva em consideração, a partir
de um evento inicial, todos os demais
eventos isolados ou em associação que
possam conduzir a uma possível perda
ou dano.

Ferramentas para a Análise de Riscos

Série de Eventos:
Um prédio de armazenamento de materiais
encontra-se sujeito a um incêndio. No interior
do prédio há um tanque de alta pressão. Pela
ação do incêndio há possibilidade de ocorrer
uma explosão. Essa pode causar desabamento
do prédio.
risco principal ou fundamental: explosão
risco inicial: incêndio
risco contribuinte: desabamento

Ferramentas para a Análise de Riscos

Check List:

Trata-se de um método de caráter geral,


com abordagens qualitativas, que se
propõe a diagnosticar situações de
riscos a partir de determinado cenário,
avaliado por intermédio de perguntas
previamente estabelecidas.

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Check List

Check List é um método é de caráter geral,


com abordagens qualitativas, ou seja,
diagnostica situações de riscos a partir de
um certo cenário, avaliado por intermédio de
perguntas previamente estabelecidas

Ferramentas para a Análise de Riscos


Técnica de Incidentes Críticos (TIC):

Trata-se de técnica operacional qualitativa que busca


obter informações relevantes acerca de incidentes
ocorridos durante determinada fase ou período,
relatadas por testemunhas que os vivenciaram.
Incidente também é conhecido como quase acidente.
Com base em bancos de dados específicos
correlacionam-se os incidentes com as freqüências,
montando-se uma pirâmide de ocorrências, utilizadas
nas avaliações dos riscos. Um dos bancos de dados
mais empregados é o WOAD Worldwide Offshore
Accident Databank.

Classificação da TIC
Incidentes = quase acidentes

A metodologia emprega, principalmente, entrevistas com os


operadores dos sistemas, somando-se a isso bancos de dados, com
os incidentes relacionados por tipo de ocorrência.
Para a classificação tem-se:

•Classe I: Aqueles que provocam alterações no planejamento ou na


produção.
•Classe II: Aqueles que provocam atrasos no planejamento ou na
produção;
•Classe III: Aqueles que provocam paralisações ou o insucesso do
planejamento;
•Classe IV: Aqueles que afetam a integridade física das pessoas;

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Exemplos de TIC
Que tipo de acidente pode ocorrer com este
equipamento?
•Como?
•Em que circunstâncias?
•Qual foi o resultado?
•Como foi controlado?
•Houve uma extensão dos danos a outros
equipamentos ou instalações?
•Quanto tempo durou a paralisação?
•A reposição das perdas foi imediata?

Exemplos de TIC
• Já ocorreu algum tipo de paralisação?
• De que ordem?
• Quanto tempo a máquina ficou parada?
• Houve parada de produção?
• Quantos acidentes ocorreram?
• Em que época?
• Com que freqüência?
• Quais foram os tipos de danos verificados e de que ordem?
• Quantas horas os equipamentos ficaram parados?
• Qual ou quais foram as razões dessas paralisações?
• Como se deu o reinicio das operações?
• Quais foram as medidas tomadas durante a paralisação e após
o reinicio das atividades?

Ferramentas para a Análise de Riscos

Técnica de Entrevistas:
A Técnica de Entrevistas assemelha-se à
TIC, diferenciando-se apenas no aspecto
da abordagem. Por intermédio de
entrevistas com os operadores dos
equipamentos avaliam-se os riscos
existentes, projetando-os como se
fossem incidentes ou quase acidentes.

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Ferramentas para a Análise de Riscos

What If:

Essa ferramenta, bastante singular, é


desenvolvida com o suporte do operador ou
responsável pelo equipamento, utilizando a
técnica do questionamento: E ... Se? Através
das respostas monta-se um quadro com os
principais perigos e os desvios de operação
que o conduzem. Tanto o operador tem que ter
grande experiência quanto o avaliador.

What If
Trata-se de um método qualitativo, ou
seja, um método que permite se chegar ao
tipo e ao tamanho de risco que se tem
empregado em discussões de caráter geral
acerca de um sistema, empregado
normalmente para a abordagem.

What If - Aplicação
Deve-se sempre separar, em um acidente, as causas das
conseqüências. As causas são os fatos geradores os as
razões da deflagração do evento. As conseqüências são
os resultados. Existem uma série de perguntas clássicas
que podem vir a ser feitas, como por exemplo:
•E se de repente uma pessoa atravessar a rua com o sinal
de pedestres fechado?
•E se a caldeira vier a explodir?
•E se a pressão da linha de vapor subir muito?
O mais interessante da metodologia é que para cada
pergunta há várias respostas. Por meio dessas identifica-
se o problema e as prováveis soluções.

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Ferramentas para a Análise de Riscos

Análise de Árvore de Falha:


Processo de avaliação no qual é
determinado um evento principal,
indesejado. A partir desse, verificam-se
as causas prováveis. A seguir, através de
um tratamento matemático com álgebra
booleana, verificam-se os caminhos
críticos e as maiores probabilidades de
falhas.

Ferramentas para a Análise de Riscos

Análise Preliminar de Riscos - APR:


Técnica de inspeção que avalia os possíveis
riscos, suas causas e conseqüências,
sugerindo-se ações corretivas ou preditivas.
A APR refere-se a um determinado processo,
executado de uma determinada forma e em
determinada região, ou seja, é muito
específica, necessitando, para o sucesso de
sua análise, da experiência profissional dos
envolvidos no processo.

Classificação de Riscos de APR


Desprezível ou Negligenciavel (Classe I)
Risco que gera efeitos imperceptíveis, não
conduzindo a degradações físicas ou ambientais
que não sejam facilmente recompostas. Esses
riscos são perfeitamente absorvidos pela empresa,
juntamente com os custos de manutenção ou
revisão;
Marginal ou Limítrofe (Classe II)
Risco que gera ocorrências moderadas,
controláveis, necessitando, porém, de ações
saneadoras a médio prazo. São riscos que podem
surpreender em termos de perdas;

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Classificação de Riscos de APR
Crítica (Classe III)
Ocorrência que afeta substancialmente o meio
ambiente, o patrimônio ou pessoas, necessitando
de ações corretivas imediatas;
Catastróficas (Classe IV)
Ocorrência normalmente geradora de efeitos
irreversíveis, afetando pessoas, sistemas,
patrimônios ou ambientes. Quase todos os
Gerentes de Risco recomendam, como técnica de
tratamento de riscos o afastamento, ou seja, a
empresa deve renunciar a essa atividade ou a
esse risco.

APR
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Identificação: Elaboração de um desenho com o emprego de lapiseira

Subsistema : Grafite
RISCO CAUSA EFEITO CAT. RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS

Rasgo no papel Emprego de grafite Papel rasgado e III Empregar um grafite mais
muito duro desenho inutilizado macio ou um papel mais
resistente

Borrão no desenho Emprego de grafite Desenho borrado e III Empregar um grafite menos
muito macio papel manchado macio ou um papel mais liso

AMFE – Classificação dos Riscos


Análise dos Modos de Falha e Efeitos (FMEA):
Consiste na identificação e mensuração dos
modos de falha dos equipamentos,
componentes e sistemas, com estimativa da
freqüência das ocorrências e determinação
dos efeitos. Diferencia-se de uma APR porque
avalia os riscos não em um único sistema, mas
sim em um sistema que interage com outros,
daí a razão de ser mais completa e precisa. A
desvantagem é que exige dos profissionais
uma formação mais aprimorada e um maior
tempo de análise.

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AMFE
Método de análise que gera resultados
qualitativos e quantitativos, ou seja,
identifica o risco ao mesmo tempo em que o
mensura. A AMFE permite a análise dos
modos de falha com estimativas de
freqüência de ocorrências (taxa de falhas) e
a determinação dos efeitos ou
conseqüências dessas mesmas falhas.

AMFE – Classificação dos Riscos


As classes de gravidade são:
•Classe I : Falha resultando em excessiva
manutenção do sistema;
•Classe II : Falha resultando potencial
atraso ou perda de disponibilidade
imediata;
•Classe III: Falha resultando potencial
ameaça ao sistema ou às pessoas;
•Classe IV: Falha resultando potencial
perda do sistema e/ou de vidas humanas;

FMEA
FMEA - UNIDADE DE CARBONATAÇÃO
Modo de Efeitos Sistema Método de Medidas Compensa
Descrição Fase Função Causa Local Classe
Falha Próximo nível detecão de falha tórias
Operação Controla o Desligamen Vasamento de Atuação Desligamento Parada da Visual no painel de 2 Revisão dos
normal funciona to do painel corrente da do compressor unidade controle dispositivos de
mento do proteção proteção
compressor
de CO2
Falha Atuação Desligamen to Parada da Visual no painel de 2 Revisão dos
acidental da do compressor unidade controle dispositivos de
Painel de proteção proteção
alimentação
elétrica PUE 8 Desligamen Não há Parada da Parada da Supervisão, 3 Supervisão
to proposital fornecime unidade fábrica controle e
nto de manutenção
energia
Curto circui to Não há Parada da Parada da Revisão dos 3 Controle
fornecime unidade fábrica dispositivos de
n to de proteção
energia

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Ferramentas para a Análise de Riscos

Análise dos Modos de Falha e Efeitos com


Criticalidade (FMECA):
Associa a FMEA a uma análise de criticalidade,
com o objetivo de assegurar que os pontos
vulneráveis foram efetivamente contemplados.
Na ausência de melhores informações pode-se
associar a FMEA normal a uma APR. O mais
importante é que a análise não seja feita
focando-se só as causas ou só as
conseqüências, mas sim o conjunto de riscos.

Ferramentas para a Análise de Riscos

Análise de Procedimentos:

Trata-se mais de uma análise comportamental


do que uma inspeção de riscos ou uma análise
de documental. Procura-se averiguar se os
procedimentos adotados são os mais corretos
e se o pessoal que opera as instalações está
qualificado para isso. Entende-se que se o
operador estiver treinado os riscos potenciais
e/ou latentes serão menores.

Ferramentas para a Análise de Riscos

Análise dos riscos de operação (HAZOP):

Essa ferramenta de análise contempla a


utilização de uma FMEA, acrescentando-se
informações de bancos de dados, adotada
para a avaliação de riscos operacionais.
Assim, verifica-se quais os riscos que
efetivamente podem surgir durante a operação,
suas freqüências e as severidades das perdas
daí advindas.

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Análise de um risco incêndio
Análise de um equipamento, sujeito a incêndio.
Variáveis observadas:
•Estar sobrecarregado;
•Estar operando continuamente, sem interrupção;
•Estar envolto por uma atmosfera propícia (com presença
de substâncias combustíveis ou comburentes);
•Não possuir um adequado plano de manutenção
corretiva ou preventiva;
•Estar empregando materiais, substâncias ou produtos
que facilitem a ação do incêndio, sem os cuidados
necessários.
1 ou mais fatores = grande probabilidade de incêndio.

Gerenciamento de Riscos

O Gerenciamento de Riscos é um
contínuo processo de busca de defeitos,
ou de quase-defeitos, com vistas à sua
prevenção. Esses defeitos são chamados
riscos.

Qualificação e Quantificação de Riscos

• Qualificação - identificação do tipo de risco


(trata-se de um risco de incêndio, de um risco
de explosão, de um risco de danos elétricos,
etc.).
• Quantificação - determinação do valor da
perda, expressa em percentual do valor dos
bens ou em valores absolutos, ou do tamanho
do prejuízo a se verificar no futuro (P.Ex. o
risco, se ocorrer, poderá gerar uma perda que
irá afetar 48% do patrimônio da indústria).

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Avaliação de Riscos
O processo de avaliação de riscos
(gerenciamento de riscos) possibilita o
surgimento de meios de identificação e
análise prematura que atenuam as
perdas ameaçadoras dos patrimônios
das empresas, reduzindo suas
severidades ou gravidades.

Início da Gerência de Riscos


A Gerência de Riscos surgiu nos
Estados Unidos, no ano de 1963, com
a publicação do livro Risk
Management in the Business
Enterprise, de Robert Mehr e Bob
Hedges, que se basearam em Henry
Fayol (1916).

Conceitos de Riscos
Risco não é somente o que está para acontecer
ou o que temos receio de que aconteça em um
determinado momento:
•Hoje teremos o risco de um temporal; Levem
os seus casacos; Não cheguem tarde da noite;
•Há risco de vocês serem assaltados, portanto,
não cheguem tarde; Não andem por ruas
escuras;
•Se vocês não estudarem correrão o risco de
não tirarem boas notas;
•Não tente consertar o chuveiro para não ter o
risco de levar um choque.

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Conceitos de Riscos
Em cada exemplo o risco tem um significado diferente.
Não chegar junto com o temporal apresenta o
inconveniente, e não o "risco" da pessoa molhar-se.
No caso do assalto efetivamente há um risco de perda
monetária ou de danos à própria vida ou à saúde. Nas
provas a pessoa pode ser reprovada. O único risco,
que não é aquele objeto de nossa análise é o da perda
financeira de ter que repetir o ano letivo ou ter o
dissabor do constrangimento pessoal. Finalmente, no
caso do chuveiro, o risco envolve a vida da própria
pessoa. Se essa estiver sobre um piso molhado poderá
sofrer um choque mortal.

Onde se encontram Riscos


Os riscos podem vir a ser encontrados em
várias atividades, como:
•procedimentos cirúrgicos;
•operações financeiras;
•construções civis;
•montagens industriais;
•implantação de empreendimentos, etc.

Riscos Puros
• Os riscos puros são aqueles onde há
somente duas possibilidades: perder ou
não perder. Não existe a chance de nada
acontecer, ou seja, quase que o risco
materializou-se.

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Riscos Especulativos
• Nos riscos especulativos há
possibilidade, além da perda ou da não
perda, do ganho. O componente adicional
desse enquadramento é o do ganho, que
até então não era abordado. Em um jogo,
qualquer que seja ele, pode-se perder,
pode-se ganhar e pode-se não perder se
não houver a participação do jogador.

Riscos Voluntários
• Riscos voluntários são todos aqueles incorridos
conscientemente pela empresa ou por seus
funcionários. A morte de soldados durante uma
guerra travada entre dois países é um risco
voluntário do país invasor. A navegação em um
mar revolto é um risco voluntário do
comandante da embarcação. Atravessar a pé
uma grande avenida com o sinal de pedestres
fechado é um risco voluntário do próprio
pedestre.

Riscos Voluntários
• Riscos voluntários são identificados como
aqueles em que há um ato voluntário, o
qual induz à participação humana no
evento. A criança que acende uma
fogueira está praticando um risco
voluntário, porque ela assim o quer, ou
seja, deseja acender o fogo. Pode estar
praticando o ato de forma consciente ou
não. O risco voluntário enquadra-se na
categoria de riscos puros.

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Riscos Acidentais
•Riscos acidentais são aqueles sem que tenha
havido contribuição voluntária para tal.
O desabamento de um prédio, o alagamento de
um pátio de estocagem, os riscos a que estão
sujeitos os construtores são também riscos
acidentais. Os riscos acidentais podem ser
enquadrados dentro das características daqueles
decorrentes das atividades normais de uma
empresa, gerados acidentalmente. Da mesma
forma como nos riscos voluntários, os riscos
acidentais também são riscos puros.

Riscos Aleatórios
• Riscos aleatórios são os eventos
ocorridos sem a participação humana:
terremotos, maremotos, vendavais,
furacões, enchentes, inundações. São
considerados os eventos de causa
externa, também conhecidos como riscos
da natureza. A aleatóriedade dos riscos
indica que não podem ser previstos.
Podem ocorrer a qualquer momento.

Riscos Dinâmicos
• São os derivados da atividade financeira
especulativa. O risco do sucesso de um
lançamento imobiliário é um risco
dinâmico, da mesma forma que o
lançamento de um novo produto no
mercado consumidor.

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Riscos Dinâmicos
• Esses riscos não são sujeitos, normalmente, a
um processo de Gerenciamento de Riscos. Até
o podem ser. Dentre os fatores que impedem
uma avaliação mais criteriosa estão:
dependência de fatores externos ao processo,
como por exemplo conjunturas econômicas;
execução inadequada do projeto ou execução
do projeto por empresa ou pessoa que não
levou em consideração ou não foi
convenientemente informada de parâmetros
importantes.

Riscos Estáticos
A efetivação do evento pode ou deve pressupor uma perda
ou uma redução do patrimônio humano ou material da
empresa. Um incêndio ou um alagamento são riscos
estáticos.
A determinação da magnitude ou da gravidade dos riscos
estáticos deve ser feita partindo-se dos seguintes dados:
•aleatóriedade das ocorrências de perdas;
•freqüência das ocorrências;
•valores médios das perdas;
•valores acumulados de perdas previsíveis e esperadas;
•perda máxima possível, e outros dados estatísticos.

Confiabilidade
Confiabilidade (R) - probabilidade de um sistema ou
algum de seus componentes vir a desempenhar
satisfatoriamente as funções a ele atribuída em projeto,
dentro de condições normais de utilização e operação.
A não Confiabilidade, ou o insucesso é denominado de
probabilidade de falha. A probabilidade de Falha (Q)
representa o inverso da Confiabilidade, ou a não
Confiabilidade.
O conjunto de falhas ocorridas em um intervalo de tempo é
conhecido como taxa de falha.

Q=1-R Û R=1-Q

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Sistemas em Série
Para Sistemas de componentes em Série, a Confiabilidade assume a
seguinte configuração matemática:

1 2 3 4 5

Para : R1=0,90 R2=0,90 R3=0,90 R4=0,90 R5=0,90


Rt = R1xR2xR3xR4xR5 = 0,90x0,90x0,90x0,90x0,90 = 0,59 (59%)

Para aumentar-se a Confiabilidade de sistemas de


componentes em série tem-se que aumentar a
Confiabilidade de cada um de seus componentes. A
confiabilidade total é a do conjunto e não a de cada parte
desse.

Sistemas em Paralelo
1
input output

2
Para: R1 = 0,90
• R2 = 0,80
Q1 = 1 - 0,90 = 0,10 }
} Qt = Q1 x Q2 = 0,10 x 0,20 = 0,02
Q2 = 1 - 0,80 = 0,20 }
Rt = 1 - Qt = 1 - 0,02 = 0,98 (98%)

A Confiabilidade total em sistemas em paralelo é maior do


que a Confiabilidade de cada um de seus componentes

Inspeção de Riscos
“Destina-se a avaliar as características dos riscos para
fins de retenção ou transferência dos mesmos”. Os
aspectos que deverão ser observados são:
•Proteção contra Incêndio;
•Características construtivas;
•Layout dos prédios;
•Características operacionais;
•Layout operacional;
•Comunicações e isolamentos entre os riscos;
•Taxações;
•Riscos emergenciais e/ou latentes;
•Características da arrumação e limpeza do ambiente.

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Elementos pesquisados na Análise
de Riscos
•Riscos que têm maior probabilidade de
ocorrência;
•Freqüência de ocorrência dos riscos;
•Causas e conseqüências das
ocorrências;
•Perdas usualmente verificadas;
•Processos de prevenção existentes que
venham a inibir as ocorrências.

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