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Conceito de Riscos
Conceituação de Riscos
O risco, ou o evento, contra o qual se está
elaborando um plano de prevenção ou de
eliminação de perdas deverá ser:
•futuro;
•incerto;
•possível;
•independente da vontade das partes, e
•conduzir a uma perda mensurável.
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Origem das ferramentas
As ferramentas de análise de riscos
foram criadas com o objetivo de
subsidiar a tomada de decisões acerca
do levantamento da gravidade e da
severidade dos riscos, a fim de evitar o
seu impacto negativo sobre pessoas,
instalações, equipamentos ou processos.
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Ferramentas para a Análise de Riscos
Série de Riscos:
Série de Riscos:
Um tanque pneumático de alta pressão, de aço
carbono, pela ação da umidade que causa a
corrosão, pode ter perda de material,
debilitando-se, podendo romper-se sob efeito
da pressão. Assim,
risco principal ou fundamental: ruptura do
tanque
risco inicial: umidade
risco contribuinte: corrosão
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Ferramentas para a Análise de Riscos
Série de Eventos:
Série de Eventos:
Um prédio de armazenamento de materiais
encontra-se sujeito a um incêndio. No interior
do prédio há um tanque de alta pressão. Pela
ação do incêndio há possibilidade de ocorrer
uma explosão. Essa pode causar desabamento
do prédio.
risco principal ou fundamental: explosão
risco inicial: incêndio
risco contribuinte: desabamento
Check List:
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Check List
Classificação da TIC
Incidentes = quase acidentes
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Exemplos de TIC
Que tipo de acidente pode ocorrer com este
equipamento?
•Como?
•Em que circunstâncias?
•Qual foi o resultado?
•Como foi controlado?
•Houve uma extensão dos danos a outros
equipamentos ou instalações?
•Quanto tempo durou a paralisação?
•A reposição das perdas foi imediata?
Exemplos de TIC
• Já ocorreu algum tipo de paralisação?
• De que ordem?
• Quanto tempo a máquina ficou parada?
• Houve parada de produção?
• Quantos acidentes ocorreram?
• Em que época?
• Com que freqüência?
• Quais foram os tipos de danos verificados e de que ordem?
• Quantas horas os equipamentos ficaram parados?
• Qual ou quais foram as razões dessas paralisações?
• Como se deu o reinicio das operações?
• Quais foram as medidas tomadas durante a paralisação e após
o reinicio das atividades?
Técnica de Entrevistas:
A Técnica de Entrevistas assemelha-se à
TIC, diferenciando-se apenas no aspecto
da abordagem. Por intermédio de
entrevistas com os operadores dos
equipamentos avaliam-se os riscos
existentes, projetando-os como se
fossem incidentes ou quase acidentes.
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Ferramentas para a Análise de Riscos
What If:
What If
Trata-se de um método qualitativo, ou
seja, um método que permite se chegar ao
tipo e ao tamanho de risco que se tem
empregado em discussões de caráter geral
acerca de um sistema, empregado
normalmente para a abordagem.
What If - Aplicação
Deve-se sempre separar, em um acidente, as causas das
conseqüências. As causas são os fatos geradores os as
razões da deflagração do evento. As conseqüências são
os resultados. Existem uma série de perguntas clássicas
que podem vir a ser feitas, como por exemplo:
•E se de repente uma pessoa atravessar a rua com o sinal
de pedestres fechado?
•E se a caldeira vier a explodir?
•E se a pressão da linha de vapor subir muito?
O mais interessante da metodologia é que para cada
pergunta há várias respostas. Por meio dessas identifica-
se o problema e as prováveis soluções.
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Ferramentas para a Análise de Riscos
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Classificação de Riscos de APR
Crítica (Classe III)
Ocorrência que afeta substancialmente o meio
ambiente, o patrimônio ou pessoas, necessitando
de ações corretivas imediatas;
Catastróficas (Classe IV)
Ocorrência normalmente geradora de efeitos
irreversíveis, afetando pessoas, sistemas,
patrimônios ou ambientes. Quase todos os
Gerentes de Risco recomendam, como técnica de
tratamento de riscos o afastamento, ou seja, a
empresa deve renunciar a essa atividade ou a
esse risco.
APR
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Subsistema : Grafite
RISCO CAUSA EFEITO CAT. RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS
Rasgo no papel Emprego de grafite Papel rasgado e III Empregar um grafite mais
muito duro desenho inutilizado macio ou um papel mais
resistente
Borrão no desenho Emprego de grafite Desenho borrado e III Empregar um grafite menos
muito macio papel manchado macio ou um papel mais liso
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AMFE
Método de análise que gera resultados
qualitativos e quantitativos, ou seja,
identifica o risco ao mesmo tempo em que o
mensura. A AMFE permite a análise dos
modos de falha com estimativas de
freqüência de ocorrências (taxa de falhas) e
a determinação dos efeitos ou
conseqüências dessas mesmas falhas.
FMEA
FMEA - UNIDADE DE CARBONATAÇÃO
Modo de Efeitos Sistema Método de Medidas Compensa
Descrição Fase Função Causa Local Classe
Falha Próximo nível detecão de falha tórias
Operação Controla o Desligamen Vasamento de Atuação Desligamento Parada da Visual no painel de 2 Revisão dos
normal funciona to do painel corrente da do compressor unidade controle dispositivos de
mento do proteção proteção
compressor
de CO2
Falha Atuação Desligamen to Parada da Visual no painel de 2 Revisão dos
acidental da do compressor unidade controle dispositivos de
Painel de proteção proteção
alimentação
elétrica PUE 8 Desligamen Não há Parada da Parada da Supervisão, 3 Supervisão
to proposital fornecime unidade fábrica controle e
nto de manutenção
energia
Curto circui to Não há Parada da Parada da Revisão dos 3 Controle
fornecime unidade fábrica dispositivos de
n to de proteção
energia
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Ferramentas para a Análise de Riscos
Análise de Procedimentos:
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Análise de um risco incêndio
Análise de um equipamento, sujeito a incêndio.
Variáveis observadas:
•Estar sobrecarregado;
•Estar operando continuamente, sem interrupção;
•Estar envolto por uma atmosfera propícia (com presença
de substâncias combustíveis ou comburentes);
•Não possuir um adequado plano de manutenção
corretiva ou preventiva;
•Estar empregando materiais, substâncias ou produtos
que facilitem a ação do incêndio, sem os cuidados
necessários.
1 ou mais fatores = grande probabilidade de incêndio.
Gerenciamento de Riscos
O Gerenciamento de Riscos é um
contínuo processo de busca de defeitos,
ou de quase-defeitos, com vistas à sua
prevenção. Esses defeitos são chamados
riscos.
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Avaliação de Riscos
O processo de avaliação de riscos
(gerenciamento de riscos) possibilita o
surgimento de meios de identificação e
análise prematura que atenuam as
perdas ameaçadoras dos patrimônios
das empresas, reduzindo suas
severidades ou gravidades.
Conceitos de Riscos
Risco não é somente o que está para acontecer
ou o que temos receio de que aconteça em um
determinado momento:
•Hoje teremos o risco de um temporal; Levem
os seus casacos; Não cheguem tarde da noite;
•Há risco de vocês serem assaltados, portanto,
não cheguem tarde; Não andem por ruas
escuras;
•Se vocês não estudarem correrão o risco de
não tirarem boas notas;
•Não tente consertar o chuveiro para não ter o
risco de levar um choque.
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Conceitos de Riscos
Em cada exemplo o risco tem um significado diferente.
Não chegar junto com o temporal apresenta o
inconveniente, e não o "risco" da pessoa molhar-se.
No caso do assalto efetivamente há um risco de perda
monetária ou de danos à própria vida ou à saúde. Nas
provas a pessoa pode ser reprovada. O único risco,
que não é aquele objeto de nossa análise é o da perda
financeira de ter que repetir o ano letivo ou ter o
dissabor do constrangimento pessoal. Finalmente, no
caso do chuveiro, o risco envolve a vida da própria
pessoa. Se essa estiver sobre um piso molhado poderá
sofrer um choque mortal.
Riscos Puros
• Os riscos puros são aqueles onde há
somente duas possibilidades: perder ou
não perder. Não existe a chance de nada
acontecer, ou seja, quase que o risco
materializou-se.
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Riscos Especulativos
• Nos riscos especulativos há
possibilidade, além da perda ou da não
perda, do ganho. O componente adicional
desse enquadramento é o do ganho, que
até então não era abordado. Em um jogo,
qualquer que seja ele, pode-se perder,
pode-se ganhar e pode-se não perder se
não houver a participação do jogador.
Riscos Voluntários
• Riscos voluntários são todos aqueles incorridos
conscientemente pela empresa ou por seus
funcionários. A morte de soldados durante uma
guerra travada entre dois países é um risco
voluntário do país invasor. A navegação em um
mar revolto é um risco voluntário do
comandante da embarcação. Atravessar a pé
uma grande avenida com o sinal de pedestres
fechado é um risco voluntário do próprio
pedestre.
Riscos Voluntários
• Riscos voluntários são identificados como
aqueles em que há um ato voluntário, o
qual induz à participação humana no
evento. A criança que acende uma
fogueira está praticando um risco
voluntário, porque ela assim o quer, ou
seja, deseja acender o fogo. Pode estar
praticando o ato de forma consciente ou
não. O risco voluntário enquadra-se na
categoria de riscos puros.
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Riscos Acidentais
•Riscos acidentais são aqueles sem que tenha
havido contribuição voluntária para tal.
O desabamento de um prédio, o alagamento de
um pátio de estocagem, os riscos a que estão
sujeitos os construtores são também riscos
acidentais. Os riscos acidentais podem ser
enquadrados dentro das características daqueles
decorrentes das atividades normais de uma
empresa, gerados acidentalmente. Da mesma
forma como nos riscos voluntários, os riscos
acidentais também são riscos puros.
Riscos Aleatórios
• Riscos aleatórios são os eventos
ocorridos sem a participação humana:
terremotos, maremotos, vendavais,
furacões, enchentes, inundações. São
considerados os eventos de causa
externa, também conhecidos como riscos
da natureza. A aleatóriedade dos riscos
indica que não podem ser previstos.
Podem ocorrer a qualquer momento.
Riscos Dinâmicos
• São os derivados da atividade financeira
especulativa. O risco do sucesso de um
lançamento imobiliário é um risco
dinâmico, da mesma forma que o
lançamento de um novo produto no
mercado consumidor.
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Riscos Dinâmicos
• Esses riscos não são sujeitos, normalmente, a
um processo de Gerenciamento de Riscos. Até
o podem ser. Dentre os fatores que impedem
uma avaliação mais criteriosa estão:
dependência de fatores externos ao processo,
como por exemplo conjunturas econômicas;
execução inadequada do projeto ou execução
do projeto por empresa ou pessoa que não
levou em consideração ou não foi
convenientemente informada de parâmetros
importantes.
Riscos Estáticos
A efetivação do evento pode ou deve pressupor uma perda
ou uma redução do patrimônio humano ou material da
empresa. Um incêndio ou um alagamento são riscos
estáticos.
A determinação da magnitude ou da gravidade dos riscos
estáticos deve ser feita partindo-se dos seguintes dados:
•aleatóriedade das ocorrências de perdas;
•freqüência das ocorrências;
•valores médios das perdas;
•valores acumulados de perdas previsíveis e esperadas;
•perda máxima possível, e outros dados estatísticos.
Confiabilidade
Confiabilidade (R) - probabilidade de um sistema ou
algum de seus componentes vir a desempenhar
satisfatoriamente as funções a ele atribuída em projeto,
dentro de condições normais de utilização e operação.
A não Confiabilidade, ou o insucesso é denominado de
probabilidade de falha. A probabilidade de Falha (Q)
representa o inverso da Confiabilidade, ou a não
Confiabilidade.
O conjunto de falhas ocorridas em um intervalo de tempo é
conhecido como taxa de falha.
Q=1-R Û R=1-Q
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Sistemas em Série
Para Sistemas de componentes em Série, a Confiabilidade assume a
seguinte configuração matemática:
1 2 3 4 5
Sistemas em Paralelo
1
input output
2
Para: R1 = 0,90
• R2 = 0,80
Q1 = 1 - 0,90 = 0,10 }
} Qt = Q1 x Q2 = 0,10 x 0,20 = 0,02
Q2 = 1 - 0,80 = 0,20 }
Rt = 1 - Qt = 1 - 0,02 = 0,98 (98%)
Inspeção de Riscos
“Destina-se a avaliar as características dos riscos para
fins de retenção ou transferência dos mesmos”. Os
aspectos que deverão ser observados são:
•Proteção contra Incêndio;
•Características construtivas;
•Layout dos prédios;
•Características operacionais;
•Layout operacional;
•Comunicações e isolamentos entre os riscos;
•Taxações;
•Riscos emergenciais e/ou latentes;
•Características da arrumação e limpeza do ambiente.
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Elementos pesquisados na Análise
de Riscos
•Riscos que têm maior probabilidade de
ocorrência;
•Freqüência de ocorrência dos riscos;
•Causas e conseqüências das
ocorrências;
•Perdas usualmente verificadas;
•Processos de prevenção existentes que
venham a inibir as ocorrências.
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