Вы находитесь на странице: 1из 12

de maneira que o melhor modo que um cristão tem de respeitar a religião do outro é não

somente ouvi-lo, mas mostrar as razões de sua fé de forma bíblica (1Pe 3:15), sendo esta (a
Bíblia) o livro-base que alicerça nossa crença

Em sua maioria, as Testemunhas de Jeová (quando não cresceram na instituição) foram


geralmente católicos romanos que nunca freqüentavam a igreja ou pessoas educadas em igrejas
protestantes mas que nunca viveram a Palavra. Viviam desprovidos de verdadeira
espiritualidade, até o dia em que receberam a visita das Testemunhas de Jeová. Após breve
conversa em que são apresentadas a uma mensagem clara e cheia de conhecimento, estas
pessoas chegam à conclusão de que, até então, viviam sem Deus.

HISTORIA DOS TESTEMUNHAS DE JEOVA

A América do século 19 vivia um clima bastante confuso no tocante à Teologia, vários grupos
com idéias diversas espalhavam seus pontos de vista pelo continente, todos tinham origem no
descontentamento com a decadência das denominações protestantes de então.
Dessa mistura de idéias nasce a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, ou
Testemunhas de Jeová, um grupo que viria a superar os demais em termos de crescimento na
América do século 20. A STV (Sociedade Torre de Vigia) tem o início de sua história
diretamente ligado a Charles Taze Russell, seu fundador.
Nascido em 1852, na Pensilvânia, foi criado na Igreja Presbiteriana e desde cedo tinha por
costume examinar ativamente as doutrinas que seguia. Aos 15 anos, achou por bem se transferir
para o Congregacionalismo por crer que este era mais próximo à sua ideologia. Sentindo-se
incomodado principalmente pela não compreensão da doutrina Calvinista, aos 17 anos
abandonou o Cristianismo e declarou-se cético, mantendo-se assim até 1870, quando participou
de uma reunião em um grupo autodenominado “Segundos Adventistas” (posteriormente
veremos as semelhanças entre as duas igrejas), voltando daí a estudar a Bíblia com afinco.
Devido a algumas influências do grupo no âmbito escatológico, Russell abraçou a convicção de
que Cristo retornaria em 1874, nesta época começou a publicar a revista O Arauto da Manhã.
Em 1879, Russel separou-se do grupo e começou a publicar A Torre de Vigia de Sião e Arauto
da Presença do Rei, mas sua grande conquista deu-se em 1881, quando formou a Sociedade de

1
Tratados da Torre de Vigia de Sião, oficializada em 1844. A Sociedade cresceu rapidamente,
transferindo a sede para Nova York em 1908, onde se encontra atualmente.
Alguns problemas acompanharam o crescimento da Instituição, em destaque temos o caso do
trigo milagroso de Russell: A fim de arrecadar recursos, Russell anunciou em seu jornal que
vendia sementes milagrosas, estas cresciam cinco vezes mais rápido que qualquer outra no
mercado. Após a publicação de um artigo por um outro jornal atacando o trigo de Russell, este
decidiu processá-lo; o governo investigou e descobriu que o trigo, na verdade, era de qualidade
bem inferior aos comuns. Russell, lógico, perdeu o caso.
Antes do caso do trigo, um pastor batista (J.J. Ross) publica um panfleto apologético acusando
Russell de farsante e de não ter bases teológicas para estar à frente de uma igreja; Russel decide
processar o pastor dizendo-se um erudito em línguas originais e apto para a exegese de textos
nas línguas bíblicas. Durante o julgamento, Ross provou que Russell sequer sabia diferenciar
uma letra grega de outra. Após a derrota no tribunal, embora continuasse líder do movimento,
nota-se que a credibilidade de Russell acabara-se, culminando com sua morte em 1916.
O novo líder viria a ser Joseph F. Rutherford, o então advogado da Instituição e de Russell no
processo contra Ross. Sob sua liderança, surge uma nova etapa da STV. Importantes mudanças
não ensinadas por Russell foram lançadas por Rutherford. Ele afirmava que a mensagem
principal da Bíblia era que os verdadeiros adoradores adoravam o nome verdadeiro de Deus:
Jeová.
Rutherford também inovou na maneira de “evangelizar”, ele copiava inúmeros discos com suas
mensagens e os tocava por todo o país a fim de conseguir novos membros. Outra inovação de
Rutherford foi a centralização do poder da Sociedade, a sede do Brooklyn tornou-se a versão
jeovista do Vaticano.
Devido à recusa de participação no serviço militar obrigatório, em maio de 1918 é decretada a
prisão de Rutherford e de mais sete membros da Sociedade, por insubordinação às leis federais.
Isso forçou a sede a fechar as portas, vindo a reabrir somente após a guerra, com a retirada de
suas acusações em novembro de 1918.
Tendo em vista a forma de governo ditatorial de Rutherford, vários membros foram
discordando de sua metodologia de liderança, estes se diziam seguidores leais de Russell e
“racharam” a STV, formando daí vários grupos pequenos.

2
A fim de diferenciar-se desses grupos, em 1931 a STV adotou o nome de Testemunhas de
Jeová, tomando por base o texto de Is. 43:10.
Em janeiro de 1942 termina a Era Rutherford, iniciando então a liderança de Nathan Knorr, que
começara a fazer parte da seita aos 16 anos, fazendo parte do centro administrativo da
organização desde os 18. Knorr já havia tido diversos cargos importantes na instituição,
inclusive o de vice-presidente. Foi eleito por unanimidade após a morte de Rutherford, nessa
época a organização contava com aproximadamente 115.000 membros.
Em 1949 o grupo já estava com várias extensões em quase todas as cidades dos Estados Unidos
e em várias partes do mundo. Em 1985, já estava em 150 países, em 1961 foi concluída a versão
inglesa da “Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas”. Porém, durante a liderança de
Knorr, a instituição sofreu uma de suas maiores baixas, posto que profetizou para o ano de 1975
a Batalha do Armagedom. Como esta não ocorreu, inúmeros membros se desiludiram e
deixaram a seita, apagando toda sua história na Organização.
Após a morte de Knorr em 1977, sucedeu-lhe Frederick W. Franz, tendo, durante sua liderança,
aumentado significativamente a distribuição da literatura jeovista, as revistas A Sentinela e
Despertai!. Franz faleceu em 22 de dezembro de 1992, aos 98 anos de idade.

DOUTRINAS DOS TESTEMUNHAS DE JEOVA:

As Testemunhas de Jeová crêem em diversas aberrações doutrinárias que vão de radical


encontro aos ensinos da Bíblia, chegando até a ser a única seita pseudocristã a ter sua própria
Bíblia, criada pela STV (analisaremos mais profundamente o conteúdo inserido nesta). A fim de
estarmos preparados para respondê-los, torna-se necessário conhecermos suas crenças, trazendo
refutações bíblicas, permitindo assim a defesa da fé.
Analisaremos aqui as principais doutrinas jeovistas que entram em desacordo com a Palavra do
Senhor, mostrando como refutá-las.
Jesus Cristo:
É conhecida a negação dos TJ´s quanto ao fato de Jesus não ser Deus, como crêem os cristãos
bíblicos. Nesse tópico trataremos da crença de serem Jesus e o arcanjo Miguel as mesmas
pessoas!

3
Assim como os Adventistas do Sétimo Dia, as TJ´s crêem que Jesus é o mesmo Miguel no
nome, na natureza e quanto ao fato de receber ou não adoração. Como veremos mais adiante, as
TJ´s constantemente modificam suas doutrinas, não podendo ser diferente no caso do seu estudo
em relação à pessoa de Cristo:

Jesus NÃO é Miguel (criam assim até 1879) : “Sua posição é contrastada com a de homens e
anjos, como Senhor de ambos, tendo “todo o poder no céu e na terra”. Desde que está escrito,
“E todos os anjos de Deus o adorem.”; [isto inclui Miguel, o chefe dos anjos, dado que Miguel
não é o Filho de Deus] e a razão é que “herdou mais excelente nome do que eles.”

Jesus É Miguel (crêem assim atualmente) : “... a evidência indica que o Filho de Deus, antes
de vir à terra, era conhecido como Miguel, e também é conhecido por esse nome desde que
retornou ao céu, onde reside como o glorificado Filho espiritual de Deus (...) O anjo mais
importante, tanto em poder como em autoridade, é o Arcanjo Jesus Cristo, também chamado
de Miguel.” (1995)

AS DIFERENÇAS ENTRE JESUS E O ARCANJO MIGUEL:


NO NOME:
O nome Miguel significa “Quem é como Deus?”. O nome Jesus significa “Javé é o Salvador”.
Em Is. 43:11 está: “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador”. Essa afirmação
aplica-se a Javé no Velho Testamento. O Novo Testamento nos aponta a quem pertence a obra
de salvar: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro
nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4:12). Ainda que sejam duas
pessoas distintas (Jo. 8:16-18), o Pai e o Filho são o mesmo Deus salvador. As três pessoas da
trindade divina podem ser chamadas de Deus: Pai – I Co. 8:6; Filho – Hb. 1:8; Espírito Santo –
At. 5:3-4. Três pessoas, um único Deus. Não podemos confundir as pessoas nem separar a
substância. Jesus Cristo é a segunda pessoa da Trindade – é Deus (Jo.1:14) e homem (I Tim.
2:5). O arcanjo Miguel é diferente de Jesus no significado do próprio nome.

4
NA NATUREZA:
Miguel, apesar de ser chamado “chefe dos anjos”, não deixa de ser criatura, tendo a função de
servir aos salvos, defendendo-os das artimanhas do inimigo espiritual e dos terrenos (Hb. 1:14;
Sl. 34:7; 91:11). Em I Pe. 3:22 vemos que os anjos estão sob a sujeição de Cristo. Jesus é o
criador do próprio Miguel, sendo o criador de todas as coisas, incluindo aqui os anjos – Cl.
1:16.
NA ADORAÇÃO:
Segundo Cl. 2:18, é proibido o culto aos anjos, logo, Miguel não pode ser adorado. Os anjos
recusam-se a receber adoração, conhecendo o erro em tal: Ap. 19:10; 22:8-9. Notemos agora
que, em relação a Jesus, os anjos agem de maneira diferente: apesar de serem maiores que nós
(Hb. 2:6-7), adoram a Cristo sem coação, já que o próprio Deus ordena tal adoração em Hb. 1:6.
Se Jesus fosse um anjo, como declara esta heresia, todos os demais anjos seriam idólatras, já
que é idolatria um anjo (ou outro ser) adorar outro que não Deus.

A MUTAÇÃO DOUTRINÁRIA DAS Tes. De Jeova NESTE CASO:


Durante muitos anos as TJ´s afirmavam que Jesus NÃO era o arcanjo Miguel, apresentavam os
textos de Mt. 28:18, afirmando que o poder que Jesus tem, é impossível aos anjos tê-lo,
apresentavam também Hb. 1:6, texto já citado acima, sobre a adoração dos anjos a Ele
(incluindo Miguel), além de Hb. 1:4, na afirmação de que Jesus recebeu nome acima dos anjos
(The Watchtower, nov. 1879, p. 48).
A fim de justificar sua posição na crença do Jesus - anjo, há o seguinte argumento: “O nome de
Miguel ocorre apenas cinco vezes na Bíblia. A gloriosa pessoa espiritual que leva esse nome,
mencionada como “um dos primeiros príncipes”, ‘o grande príncipe’, ‘o defensor dos filhos do
teu povo (o de Daniel)’, e como ‘o arcanjo’ (Dn. 10:13; 12:1; Jd. 9). Miguel significa: ‘Quem é
semelhante a Deus?’”(Raciocínios À Base Das Escrituras, STV, 1985, p. 219).
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE MIGUEL :
As TJ´s se sustentam em cinco referências para creditar o ensino de que, quando refere-se a
Miguel, a Bíblia se refere também à pessoa de Jesus:

1. Daniel 10:13: “Mas o príncipe do reino da Pérsia se pôs defronte de mim vinte e um dias, e
eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me.”
5
Quando a Bíblia diz “um dos primeiros príncipes”, chegamos à conclusão que há outros além
de Miguel, o mesmo não acontece quando tratando da pessoa de Jesus, em Ap. 19:16, Ele é
descrito como “Rei dos reis, Senhor dos senhores”, Cristo é o Rei dos reis, Miguel é apenas um
dos príncipes. Em Dt. 10:17, o próprio Deus Javé declara ser Senhor dos senhores.
2. Daniel 10:21: “Mas eu te declararei o que está escrito na escritura da verdade; e ninguém
há que se esforce comigo contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe”. (em vosso, leia-se
povo judeu.).
No texto, Miguel é referido como protetor do povo judeu, em contraponto com Jesus, que em I
Jo 2:1 é tido como protetor de todos os povos.
3. Daniel 12:1: “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos
filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação
até àquele tempo; mas naquele livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no
livro.”
Na grande tribulação para o povo judeu (Jr. 30:7), depois do arrebatamento da igreja, Miguel
estará ao lado do povo judeu, aguardando seu Messias, Jesus Cristo (Ap. 1:7).
4. Judas 9: “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o Diabo, e disputava a respeito do
corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra lê; mas disse: O Senhor te
repreenda.”
Este texto é talvez o mais complicado para os Tj´s, tendo em vista que, quando analisado, nota-
se que, por faltar-lhe autoridade, Miguel não lutou diretamente contra Satanás, note que ele não
“ousou pronunciar juízo”, logo, complica-se a explicação dos TJ´s, quando sabemos que Jesus,
quando na terra, lutou diversas vezes contra Satanás, em todas vencendo: Mt. 4:1-10; Mt.
16:21-23; Mc. 16:17; At. 19:12,13. Se Jesus enquanto na terra repreendeu satanás diversas
vezes e Miguel não ousava repreendê-lo, como poderiam ser a mesma pessoa?
É curioso analisarmos a exegese de I TS. 4:16 feita pelos Tj´s: “Em 1 Tessalonicenses 4:16 a
ordem de Jesus Cristo para a ressurreição começar é descrita como a ‘voz de arcanjo’, e Judas
9 diz que o arcanjo é Miguel.”... É, portanto, razoável que o arcanjo Miguel seja Jesus
Cristo.”(Raciocínio À Base Das Escrituras, STV, 1985, pg. 219). Se lermos o texto,
concluiremos também que Jesus não só vem com voz de arcanjo, “mas com a trombeta de
Deus”. Se o fato de Jesus vir com ‘voz de arcanjo’ o torna o arcanjo Miguel, o fato também dele
vir com ‘trombeta de Deus’, obviamente O COLOCA COMO DEUS.
6
O Jesus jeovista passou por três fases: antes de vir à terra, no céu, chamava-se Miguel; vindo à
terra, tornou-se homem, somente homem, perfeito como Adão antes da queda, ao subir ao céu,
o Jesus de Nazaré homem deixou de existir e tornou a ser o arcanjo Miguel, logo, o Jesus
jeovista é mutável na sua natureza: anjo, homem, anjo.

DIFERENÇAS JESUS X MIGUEL:


a) Jesus é Criador (Jo. 1:3)
Miguel é criatura (Cl. 1:16)

b) Jesus é adorado por Miguel (Hb. 1:6)


Miguel não pode ser adorado (Ap. 22:8-9)

c) Jesus é Senhor dos Senhores


Miguel é príncipe (Dn.10:13)

d) Jesus é o Rei dos reis (1 Tm.; 6:15)


Miguel é príncipe dos judeus (Dn. 12:1)

A BIBLIA DOS TESTEMUNHAS DE JEOVA

TRADUÇÃO DO NOVO MUNDO: UM OUTRO EVANGELHO

COMPARANDO A TNM COM A BÍBLIA SAGRADA:

Sobre o verbo “adorar” (Hb 1:6):


TEXTO GREGO:
kai proskynesatosan auto pantes aggeloi theou
BÍBLIA SAGRADA:
“E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o
adorem.”

7
TNM: “Mas, ao trazer novamente o seu Primogênito à terra habitada, ele diz: “E todos os anjos
de Deus lhe prestem homenagem”.
A Bíblia mostra que Jesus é adorado por todos, quer no céu, na terra, ou debaixo dela, sendo
homens ou anjos (Fp. 2:10-11; Hb. 1:6; Ef. 1:21). Note algo curioso: a TNM exorta seus
seguidores (como faz a Bíblia Sagrada) a adorar somente a Deus (Rev. 19:10; 22:8-9), porém a
mesma TNM reconhece que os anjos o adoram, assim como os demais seres (Rev. 5:11-13; 7:9-
17; 19:3-7; Mt. 28:9; Jo. 9:38), ora, estariam os anjos em pecado, cometendo idolatria tratando-
o como Deus, ou a Tradução do Novo Mundo comete heresia de tal forma que nem eles
conseguem se explicar?
O verbo “adorar” no grego é geralmente traduzido por proskyneõ, transformado erroneamente
pela TNM em “prestar homenagem”. O Novo Testamento usa esta palavra referindo-se ao Pai
(Mt. 4:10; Jo. 4:21-24; I Co 14:25; Ap. 5:14), ao diabo (Lc, 4:7; Mt. 4:9; Ap. 13:4), aos anjos
(Ap. 22:9) e aos homens (Ap. 14:9; 16:2). Apesar de em todas estas passagens a TNM haver
traduzido o termo em “adorar”, nas que estão referindo-se a Jesus (Mt. 2:2,11; 8:2; 9:18; 14:33;
15:25; Mc. 15:19; Jo.9:38), a TNM traduz para “prestar homenagem”, ainda que seja a mesma
palavra utilizada nos demais textos!
Cada vez que a STV muda suas crenças, muda também sua Bíblia: Na primeira edição da TNM,
a tradução de Hb. 1:6 traz a palavra “adorem”, não “prestem homenagem”, como atualmente.
Quando a STV decidiu abolir a proibição de Jesus, teve que conseguir uma maneira de retirar
isso da sua Bíblia, acontecendo a mudança na edição de 1984. Desde 1879, os TJ´s adoravam a
Jesus; vejamos o seu posicionamento na edição de The Watchtower, em julho de 1898, pg. 4:
“ Sua posição é contrastada com a de homens e anjos, desde que é Senhor de ambos,tendo todo
o poder no céu e na terra. Desde que assim é dito, ‘que todos os anjos o adorem’ (isto inclui
Miguel, o chefe dos anjos, o que significa então que Miguel não é o filho de Deus) e a razão
está em que ele tem alcançado nome mais excelente do que o deles.”
Em 1954, a revista The Watchtower (1o de janeiro, pg. 31) publicou a proibição: “Nenhuma
adoração deve ser dada a Jesus Cristo”.
Ora, fica a pergunta aos jeovistas atuais: Considerando que hoje é idolatria adorar a Jesus, o que
aconteceu com as TJ´s que, até 1954 (ensinados pela própria STV) adoraram a Jesus? Quem
morre na idolatria tem a vida eterna? Se elas morreram salvas, e as TJ´s atuais, estão salvas, já
8
que se recusam a adora-lo, como faziam até 1954?

Sobre a palavra “hoje” (Lc. 23:43):


TEXTO GREGO:
kai eipen auto, amen soi lego, semeron met’emouese em to paradeiso
BÍBLIA SAGRADA:
“E Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.”

TNM: “E ele lhe disse: “Deveras, eu te digo hoje: Estarás comigo no paraíso.”
A STV conseguiu alterar completamente o sentido do texto, colocando dois pontos depois da
palavra “hoje”. A própria STV admitiu que a TNM está em desacordo com o texto grego, mas
que se utilizou desse artifício simplesmente para se harmonizar com o contexto. Assim, a STV
afirma que este texto passou vinte séculos em desarmonia com o contexto, vindo a ser corrigido
somente agora, por meio da TNM. Mais uma tentativa de adaptar a crenças jeovistas à Palavra
de Deus.

Sobre O Grande “EU SOU” (Jo. 8:58):


TEXTO GREGO:
eipen autois Iesous, Amen amen lego hymin, prin Abraam genesthai ego eimi.
BÍBLIA SAGRADA:
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU
SOU.”

TNM: “Jesus disse-lhes: “Digo-vos em toda a verdade: Antes de Abraão vir à existência, eu
tenho sido.”

O verbo “ser” aqui está desprovido de tempo, não encerrando portanto a idéia de tempo. Assim,
Jesus está afirmando que é eterno. No texto grego o “eu sou” é egw eimi (ego eimi), não
permitindo de forma nenhuma a tradução para “eu tenho sido”. Se a expressão “eu tenho sido”
fosse verídica, o verbo usado na passagem seria gegona (gegona), e não eimi. Outro ponto
gramatical importante a se destacar é o fato de que, na língua grega, os verbos dispensam o uso
9
de pronomes pessoais. Quando o autor faz uso destes, tem por intenção dar uma ênfase especial
não ao verbo, mas à pessoa à qual o verbo está relacionado. Apenas o verbo “eimi” já teria o
sentido de “eu sou”, mas associado ao pronome “ego”, expressa “eu mesmo o sou” ou “eu e
mais ninguém sou”.
Jesus aqui estava se identificando como o grande “EU SOU” de Ex. 3:14; no versículo 24 e 28,
ele expõe sua identidade de forma clara: “se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos
pecados”. Jesus fez com que os soldados caíssem por terra prostrados ao fazer esta afirmação
(Jo. 18:4-6). Comprova-se com estes e demais versículos que “Eu Sou” em Jo. 8:58 diz respeito
à Identidade de Cristo, e não à Idade, como querem os jeovistas. Jesus é o mesmo “EU SOU”
descrito em Êxodo, tamanho é o fato de esta ser a declaração de Jesus, que os judeus
consideraram-no blasfemo, devido a Dt. 32:39 afirmar que somente o Deus - Javé de Israel é
“Eu Sou”. Segundo a Lei Mosaica, há cinco motivos para alguém ser apedrejado, sendo elas:
invocação de mortos, blasfêmia, falsos profetas, filhos rebeldes e adultério ou estupro.
Conforme o versículo 59, os judeus recolheram pedras para atirar nele. Em qual desses pecados
Jesus estaria incluído? Notemos que, apesar de os judeus o considerarem blasfemo, a STV não,
mesmo não encontrando explicação para o fato do quase assassinato de Jesus apedrejado.

Sobre Jesus ser o “Criador de todas as coisas” (Cl. 1:16):


TEXTO GREGO:
oti en auto ektiskih ta panta (...) eite eksimi : ta panta di autou kai eij auto i ektistai:
BÍBLIA SAGRADA:
“Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus, e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis,
sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio
dele e para ele.”

TNM: “Porque mediante ele foram criadas todas as [outras] coisas nos céus e na terra, as coisas
visíveis e as coisas invisíveis, quer sejam tronos, quer senhorios, quer governos, quer
autoridades. Todas as [outras] coisas foram criadas por intermédio dele e para ele.

A STV acrescenta o “outras” a fim de que o leitor entenda que Jeová-Deus criou seu filho Jesus,
e a este entregou o poder a Jesus de criar as outras demais coisas, indo de encontro ao texto
10
original, que apresenta Jesus como o Criador de todas as coisas no céu e na terra, visíveis e
invisíveis. Inserindo a expressão “outras”, inexistente no texto original, a STV mostra Jesus
como criatura que depois se tornou Criador. Todo o contexto bíblico revela que Jesus é eterno
(Is. 9:6; Mq. 5:2; Jo. 1:1-3; Hb. 1:12), Paulo mostra no versículo seguinte que Jesus não faz
parte da criação (Cl. 1:17).

Sobre Jesus ter sido estacado, não crucificado (Lc. 23:21):

TEXTO GREGO:
oi de epephonoun legontes, staurou, staurou auton
BÍBLIA SAGRADA:
“Eles, porém, mais gritavam: Crucifica-o! Crucifica-o!”

TNM:
“Começaram então a berrar, dizendo: “Para a estaca! Para a estaca com ele!””

A STV ensina que há uma única definição para termo stauros, que seria “estaca”. Não é
verdade, stauros é a palavra grega traduzida por “cruz”; não existe uma única definição para o
termo, simplesmente pela palavra stauros, não é possível afirmar sobre que forma de execução o
escritor referia-se, contrariando o ensino jeovista. Para levantar tal resposta, torna-se necessário
aplicar uma visão histórica e geográfica da questão, levando em consideração os costumes da
época e da localidade referida, além de buscar desvendar o ponto de vista do autor quando
utiliza o vocábulo.
A palavra “estaca” aparece em alguns textos do Velho Testamento, como em Êx. 35:18; Nm.
3:37; Is. 33:20, entre outros, mas em nenhum destes a Septuaginta traduziu por stauros, vindo o
verbo stauroo a aparecer somente uma vez, em Et. 7:9-10, porém sendo traduzido por
“enforcar”! Apesar de insistir no uso de estaca para stauros, não há argumentos para a defesa da
STV.
A pena de morte pela cruz era uma prática conhecida na Grécia, os romanos trouxeram esta
prática dos catargineses. Só os romanos usaram a cruz como pena capital, sendo tal prática
abolida por Constantino, na primeira metade do século IV. Havia três tipos de cruz nos dias de
11
Cristo, eram elas: cruz de Santo André, em forma de “X”; cruz comissa, em forma de um “T”, e
a cruz immissa. Pela inscrição posta sobre a cabeça de Jesus, JESUS NAZARENO REI DOS
JUDEUS, em três línguas (grega, latina e hebraica) e podendo ser lida à distância (Lc. 23:28;
Jo. 19:19 e 20), fica fácil perceber que ele só poderia ter sido crucificado na crux immissa.
O argumento de que Cristo foi estacado e de que a cruz é um símbolo do paganismo é
improcedente e inconsistente, a STV não apresenta provas bíblicas ou quaisquer argumentos
convincentes. Desde o surgimento do cristianismo, sempre foi difundida entre as nações a
história da crucificação de Cristo. A STV não pode, pelo simples fato de stauros também ter o
sentido de “estaca”, derrubar uma história de mais de 2000 anos para dar lugar à sua tese. A
substituição da morte de cruz pela estaca é mais uma maneira da Organização tentar tirar o
mérito de Cristo, escarnecendo aquele que padeceu de braços abertos para dar nova vida aos
que crêem.
Apesar da tradução de “cruz” para “estaca” em todo o tempo, é interessante observar na própria
TNM, em Jo. 20:25: “A menos que eu veja nas tuas mãos o sinal dos pregos e ponha o meu
dedo no sinal dos pregos”. Nas gravuras das literaturas jeovistas, há apenas um prego
atravessando as mãos de Jesus, uma sobre a outra... Onde está o outro prego que é citado na
TNM?
Diversas contradições como esta têm deixado o Corpo Governante em situação incômoda.
Quanto mais procuram falsificar as Escrituras, mais as Testemunhas de Jeová caem em
contradições, provando sua falta de autoridade principalmente quando o assunto é a Bíblia
Sagrada. Como cristãos, devemos estar dispostos a rejeitar suas doutrinas cheias de heresias.

12

Вам также может понравиться