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Equao geral do calor

1 1
( ) + ( ) + ( ) =

1 1 1
[ + ]+ + =

Assumindo que:
Sendo:
(, , , ) = (, , )()

1 1 1
[ + ]+ + =

1 1 1 1 1 1 1
[ + ]+ + = =

Ou seja:

()
+ () = 0

E tambm:

1 1 1 1 1
[ + ]+ + + 2 = 0

Sendo tambm:
(, , ) = ()()()
Assim:
1 R 1 R 1 1 1
[ + ]+ + + 2 = 0

A nica forma dessa igualdade ser satisfeita, se cada grupo for igualado a uma
constante arbitrria na forma:
1 1 2 1 2 1 2
= 2 = 2 [ 2 + ] 2 = 2
2
Onde
2 = 2 + 2
Ou seja:


+ 2 = 0 (, ): sen() cos()

2
+ 2 = 0 (, ): sen() cos()
2
2 1 2
2
+ + ( 2 ) = 0 (, ): () ()
2
() 2 + 2 )
+ 2 () = 0 (): (

Com base nisso, podemos estudar alguns casos especiais:


1. Quando a temperatura independe de , ou seja (, , )
1 1
( ) + =

A separao de variveis ( = 0) resulta em:



+ 2 = 0 (, ): sen() cos()

2 0 1 0
+ + 2 0 = 0 0 (, ): 0 () 0 ()
2
() 2 + 2 )
+ 2 () = 0 (): (

2. Quando a temperatura independe de , ou seja (, , )

1 1 1
[ + ]+ =

A separao de variveis ( = 0) resulta em:

2
+ 2 = 0 (, ): sen() cos()
2
2 1 2
2
+ + ( ) = 0 (, ): () ()
2 2
() 2
+ 2 () = 0 (): ; 2 = 2

Problemas homogneos nas variveis (r,z,t)

Temos que:

1 1
( ) + =

A separao de variveis ( = 0) resulta em:



+ 2 = 0 (, ): sen() cos()

2 0 1 0
+ + 2 0 = 0 0 (, ): 0 () 0 ()
2
() 2 + 2 )
+ 2 () = 0 (): (

Exemplo 3.9 (Ozisik)


Resoluo em Z
() = 1 sen() + 2 cos()
Sendo
(, 0, )
=0

1 cos(0) 2 sen(0) = 0
Logo:
1 = 0
Assim:
() = 2 cos()
Sendo
(, , )
+ (, , ) = 0

2 sen() + 2 cos() = 0
sen() + cos() = 0
sen() = cos()
sen()
=
cos()
Temos infinitas razes do tipo:

tan( ) =

Assim:
() = cos( )
(, ) = cos( )

Atravs da Tabela 2.2, caso 4 do Ozisik (1993), confirmamos que a resoluo est correta.
Tambm dito na tabela, que:
1 1 2 +
= =2
( ) (, ) (2 + 2 ) +
0

Resoluo em R
0 () = 1 0 () + 2 0 ()

A condies de contorno so 0 () = 0 0 () = 0
Assim:
1 0 () + 2 0 () = 0
1 0 () + 2 0 () = 0
Atravs da tabela 3.3 do Ozisik (1993), para este caso em questo, tm-se que a soluo
:
0 () = [0 ( )0 ( ) 0 ( )0 ( )]
0 ( , ) = 0 ( )0 ( ) 0 ( )0 ( )

Sendo as razes positivas de:


0 ( )0 ( ) 0 ( )0 ( ) = 0
Alm disso,
1 1 0 ( )
= =
( ) 0 ( , ) 2 0 ( ) 0 ( )

Resoluo em t
2
+ 2 )
() = (

Temos ento que, atravs da superposio das equaes obtidas:


2
+ 2 )
(, , ) = ( 0 ( , )(, )
=1 =1
Aplicando a condio inicial do problema:

(, ) = 0 ( , )(, )
=1 =1

Assim:

1
= (, )0 ( , )( , )
( )( )
0

Logo:
(, , )
2 2
( + )
= 0 ( , )(, ) (, )0 ( , )( , )
( )( )
=1 =1 0

Onde:

(, ) = cos( )

0 ( , ) = 0 ( )0 ( ) 0 ( )0 ( )
1 2 +
=2
( ) (2 + 2 ) +

1 0 ( )
=
( ) 2 0 ( ) 0 ( )

Por fim:
2
+ 2 )
(2 + 2 ) 0 ( ) (
(, , ) = [0 ( )0 ( )
[(2 + 2 ) + ][0 ( ) 0 ( )]
=1 =1

0 ( )0 ( )]cos( ) (, )[0 ( )0 ( )
0
0 ( )0 ( )]cos( )

Onde so as razes positivas de:

tan( ) =

0 ( )0 ( ) 0 ( )0 ( ) = 0
Exemplo 3.10 (Ozisik) Cilindo semi-infinito

0 ; 0<

Condies de contorno:
(, 0, ) = 0
(, , ) = 0
(0, , )
=0

Condio inicial do problema
(, , 0) = (, )

Temos que:

1 1
( ) + =

A separao de variveis ( = 0) resulta em:



+ 2 = 0 (, ): sen() cos()

2 0 1 0
2
+ + 2 0 = 0 0 (, ): 0 () 0 ()

() 2 + 2 )
+ 2 () = 0 (): (

Resoluo em Z:

() = 1 sen() + 2 cos()

Aplicando a condio de contorno que diz que:


(, 0, ) = 0
Tem-se que
2 = 0
Assim:
() = ()sen()
(, ) = sen()
Como a regio em z semi-infinita, no assume autovalores e varia de 0 a
infinito.

Resoluo em R:

0 () = 1 0 () + 2 0 ()

Dada a condio de simetria:

(0, , )
=0

1 1 (0) 2 1 (0) = 0

2 1 (0) = 0
Como 1 (0) tende ao infinito,

2 = 0
Assim:
0 () = 1 0 ()

Alm disso:
(, , ) = 0
Logo, corresponde as infinitas razes positivas desta equao:
0 ( ) = 0
Ento,
0 () = 0 ( )
e
0 ( , ) = 0 ( )
Resoluo em t:

2
+2 )
() = (

A superposio das equaes gera (caso especial para o slido semi-infinito)


2
+ 2 )
(, , ) = () ( 0 ( , )(, )
=1 =0


2
+2 )
(, , ) = () ( 0 ( )sen()
=1 =0
Aplicando a condio inicial:

(, ) = () 0 ( )sen()
=1 =0

Define-se

1
= 0 ( , )(, )(, )
( )() 0 0

Calculando os termos:


[02 ( ) + 1 ( )]
( ) = 0 ( ) =
0 2

Como 0 ( ) = 0
1 2
=
( ) 1 ( )

Alm disso, atravs da tabela 2.3 do Ozisik,

1 2
=
()
Temos ento:

(, , )
2 2
( + )
= [ 0 ( , )(, ) 0 ( , )(, )(, )]
( )() 0 0
=1 =0

(, , )
2 2
4 ( + )
= [ 0 ( )sen() 0 ( )sen()(, )]
1 ( ) 0 0
=1 =0

(, , )


4 0 ( ) ( 2 + 2 )
= [ sen() 0 ( )sen()(, )]
1 ( ) =0 =0
=1 =0

Mudando a ordem de integrao


(, , )

4 0 ( )
2 2
= [ 0 ( )(, ) ( + ) sen()sen()]
1 ( ) =0 =0
=1 =0
(, , )

4 0 ( )
2 2
= [0 ( )(, ) ( + ) sen()sen()]
1 ( ) =0 =0
=1 =0


( 2 + 2 )
1 ( ) ( + )
sen()sen() = [exp ( ) exp ( )]
2 (4)1/2 4 4
=0

Por fim:


1 0 ( ) ( )
(, , ) = {0 ( )(, ) [exp ( )
()1/2 1 ( ) =0 =0 4
=1
( + )
exp ( )]}
4

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