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MEP – Culto de Oração1

Depender é saber o que "Ele faz" e o que "Ele é".

Texto: Salmo 28
Davídico
1
A ti eu clamo, SENHOR, minha Rocha;
não fiques indiferente para comigo.
Se permaneceres calado,
serei como os que descem à cova.
2
Ouve as minhas súplicas
quando clamo a ti por socorro,
quando ergo as mãos
para o teu Lugar Santíssimo.
3
Não me dês o castigo reservado para os ímpios
e para os malfeitores,
que falam como amigos com o próximo,
mas abrigam maldade no coração.
4
Retribui-lhes conforme os seus atos,
conforme as suas más obras;
retribui-lhes o que as suas mãos têm feito
e dá-lhes o que merecem.
5
Visto que não consideram os feitos do SENHOR,
nem as obras de suas mãos,
ele os arrasará e jamais os deixará reerguer-se.
6
Bendito seja o SENHOR,
pois ouviu as minhas súplicas.
7
O SENHOR é a minha força e o meu escudo;
nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
Meu coração exulta de alegria,
e com o meu cântico lhe darei graças.
8
O SENHOR é a força do seu povo,
a fortaleza que salva o seu ungido.
9
Salva o teu povo e abençoa a tua herança!
Cuida deles como o seu pastor
e conduze-os para sempre.

Exposição.

1. Desespero pela resposta de Deus.

O salmista está desesperado por Deus. Os versos 1 e 2 nos mostram como o salmista
expressa sua dependência de Deus. Como alguém que quer chamar a atenção de outra

1
Pregado dia 29 de novembro de 2009.
pessoa, o salmista que ser notado por Deus. O maior medo é que Deus fique
"indiferente" com o salmista. Todos nós desejamos ser notados, ouvidos. Não somos
pessoas independentes e auto-suficientes. Nas entrelinhas podemos ver um coração
totalmente dependente de Deus. A possibilidade de Dele não atender o seu clamor faz
com que ele se sinta "como os que descem à cova" (v. 1).

Em momentos de perigo e de grande desespero o que você faz? Corre para onde? O
salmista tinha alguém para recorrer nessas horas. Ele pede correr para os braços de
Deus: "ouve as minhas súplicas quando clamo a ti por socorro" (v. 2). O salmista
levanta as suas mãos para clamar a Deus. Assim como alguém que está morrendo
afogado levanta seus braços para chamar atenção do socorro, o salmista levanta as mãos
no sentido de total e incondicional rendição Àquele que pode salvá-lo. Por que o
salmista poderia fazer isso? Porque ele confiava que Deus podia muito bem ouví-lo e
salvá-lo. A sua própria experiência de vida mostrou isso: Deus ouve o clamor dos seus.

2. Não reconhecer o que Deus faz é ruim.

Dos versos 3 a 5, o salmista faz um comparação de si e os "malfeitores" diante de Deus.


Os malfeitores são aqueles que fingem te beneficiar quando, na verdade estão te
destruindo (v. 3). Diante desses inimigos, o salmista pede por vingança. Esse salmo é
um salmo imprecatório. No Antigo Testamento, quando a revelação do Evangelho ainda
não havia sido dado, Deus era concebido como aquele que se vingava pelo seu povo. O
salmista está pedindo a Deus que ele exerça sua justiça para com os seus inimigos:
"Retribui-lhes conforme os seus atos, conforme as suas más obras; retribui-lhes o que
as suas mãos têm feito e dá-lhes o que merecem" (v.4).

Há um paralelo interessante que o salmista ressalta acerca da diferença entre aquele que
é amado por Deus e daquele que será julgado por Ele: "Visto que não consideram os
feitos do SENHOR, nem as obras de suas mãos, ele os arrasará e jamais os deixará
reerguer-se" (v. 5). Todo aquele que não leva em consideração o que Deus faz, não
conhece o que Ele é, ou seja, não reconhece o senhorio divino sobre a sua vida, terão
um final trágico! Quem é aquele que depende de Deus? É aquele que em todas as coisas,
reconhece a presença e os atos maravilhosos de Deus e se submete diante Dele.

3. O que Deus é para mim?

Por ser dependente de Deus, o salmista pode ter a certeza, já, que o Senhor ouvirá o seu
clamor e mostrará o seu favor (v. 6). "O SENHOR é a minha força e o meu escudo; nele o
meu coração confia, e dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria, e com o meu
cântico lhe darei graças" (v. 7). De onde vem o reconhecimento do salmista e a
adoração que ele presta a Deus? Da confiança por aquilo que Deus é! "Nele o meu
coração confia!". Não existe declaração mais sublime de fé como esta.

O mesmo Deus que é força e escudo para o seu povo, concede de seus atributos ao seu
povo: "O SENHOR é a força do seu povo, a fortaleza que salva o seu ungido" (v. 8).
Quando colocamos nossa vida sob o cuidado de Deus, a Sua força passa a ser a "minha"
força! O nosso relacionamento com Deus passa a ser pessoal (repare no "minha" e "do
seu povo")!
Conclusão

O salmista conclui esse belo salmo pedindo salvação, bênção, cuidado e


acompanhamento. Quatro elementos fundamentais da relação entre Deus e todos
aqueles que confiam e crêem Nele. Ele nos salva do pecado, nos abençoa para vivermos
a vida que nos resta, nos cuida em todo momento e nos acompanha até chegar aquele
dia em que estaremos com ele para sempre!

Nosso relacionamento com Deus é sempre uma mão dupla. Quando nos submetemos à
sua vontade, Ele nos concede bênçãos sem fim. Porém, o motivo e a razão de querermos
depender e confiar em Deus não deve estar apenas nas coisas que Ele faz, mas
prioritariamente, naquilo que Ele é: "O SENHOR é a minha força e o meu escudo" (v. 7ª),
"O SENHOR é a força do seu povo" (v. 8ª). Mas como podemos saber o que Ele é? Deus
se revela pelos seus "feitos" (v. 5).

Só depende de Deus quem o conhece, só conhece quem reconhece seus poderosos atos!
Amém.

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