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A população do Sri Lanka consiste de grupos multiétnicos; cingaleses 74%;

tâmiles 18%; moor(muçulmanos)7%; outros(burhgers,eurasianos, malaios,


veddhas)1%. O grupo étnico cingalês se divide em cingaleses do país-
baixo(habitantes das zonas costeiras) e os cingaleses
kandyanos(tradicionalmente moradores de terras mais altas, batizados em
homenagem ao Reino Kandy, que resistiu à ocupação européia até 1815-
1818). Os tâmiles se dividem em tâmiles do Sri Lanka(na ilha desde
tempos quase pré-históricos) e tâmiles indianos(levados como
trabalhadores nas plantações de no século XIX). Os cingaleses partiram do
norte da Índia e conquistaram a ilha no século VI ; os tâmiles chegaram no
século XI (tâmiles do ceilão)se estabelecendo ao norte e a leste da ilha; os
árabes chegaram no século XII e XII(moors do Ceilão. Os britânicos
“importaram” mais tâmiles(tâmiles indianos) do sul da Índia no final do
século XIX para colherem o chá nos estados centrais das terras altas.
Segundo relatos tradicionais, o Sri Lanka teria sido habitado pelos Yakkas
(adoradores do demônio), Rakshasas e Nagas( adoradores de serpentes)
antes da chegada do Princípe Vijaya e seu séquito que colonizaram a ilha.
Essas tribos eram totêmicas e não seres sobrenaturais.

Os cingaleses. Haja visto que as origens do povo cingalês o cerca de


mistérios, o presente trabalho irá explorar as duas fontes que tive acesso.
Primeiro o lado mitológico, e depois os estudos científicos.

O Mahavamsa

O Mahavamsa, ou “A Grande Crônica”, também conhecido como “A


Grande Dinastia” é um mais importante texto de origem cingalesa(escrito
em língua pāli). Ele descreve a vida e acontecimentos importantes para a
formação da nação cingalesa, da chegada de Vijaya em 543 A.C até o Rei
Mahasena(334-361).O volume que o completa, o Culavamsa ou
Choolavansha(“crônicas menores”), cobre o período do século IV até a
tomada britânica em 1815.O Mahavamsa é considerado a mais antiga e
mais longa cronologia no mundo. Cobrindo um período de tempo de 2.500
anos. Sua primeira edição em língua inglesa foi publicada em 1837 por
George Turnover, um historiador e oficial do Serviço Civil do Ceilão.

Princesa Vanga, Sinhabadu e Vijaya.

Segundo essa versão, uma princesa de Vanga, um reino na Índia, fora


raptada por um leão enquanto viajava para Magadha e fora levada para um
caverna onde ficara reclusa. Anos mais tarde, ela daria à luz a gêmeos. Um
menino, que tinha as mãos como um leão, a quem ela deu o nome d
Sinhabadu(Sinha=Leão, Bahu=mãos) e uma menina a quem ela deu o
nome de “Sinhasivali”.
Quando ficou mais velho, Sinhabadu fugiu da caverna com sua irmã e sua
mãe, enquanto o leão estava fora. Na perseguição aos seus cativos, o leão
causou pânico e terror no Rein de Lala, o rei deste país pediu a Sinhabadu
que o parasse . Semelhante à grande parte dos contos que fundação
nacional, Sinhabadu, que subentende-se como filho do leão, o matou. O Rei
de Lala, em agradecimento, construiu uma cidade para Sinhabadu,
chamada “Sinhapura”, tornando o rei desta nova cidade. Anos mais tarde,
Sinhabadu, teve um filho chamado Vijaya. Seu filho, então tinha muitos
amigos violentos o que causou preocupação e medo entre as súditos de seu
pai, que decidiu bani-lo junto com seus 700 amigos. Eles navegaram
algumas milhas até aportarem em “Lanka”( A Ilha). Segundo a lenda, no
mesmo dia em que o Buda teria alcançado o Nirvana.
Vijaya teria se casado com um demônio feminino(yakkini) chamado
Kuveni, desta relação teria origem aos Vedda.
Como não podia ter como esposa um demônio, Vijaya mandou trazer uma
princesa do Pais de Padú, na Índia. Eles teriam se casado e ele se tronou o
primeiro rei de Lanka.

As origens do povo cingalês, segundo os estudos científicos são frutos de


um braço da família Indo-Ariana.
Os estudos sobre a origem do povo cingalês têm se mostrado
contraditórios. Estudos mais antigos apontam para uma origem
predominantemente tâmil, seguida de contribuição bengali com nenhuma
contribuição de povos da Índia setentrional. Entretanto, todos os estudos
concordam que há uma significante relação entre os povos cingalês, tâmil e
bengali. Esta corrente é apoiada em estudos genéticos, que demonstram a
pequena distância genética entre voluntários cingaleses, tâmiles, keratiles e
os bengales.
De acordo com o estudo genético comandado pelo D. Gautam K. Kshatriya
em 1996, os cingaleses têm suas origens na Sul da Índia e não no Norte da
Índia, particularmente no Tâmil Nadu e em Bengala Ocidental. Os
cingaleses e os tâmiles do Sri Lanka têm mantido por mais de 2.000, uma
estreita relação histórica, linguística e cultural entre si. Por exemplo,os
cingaleses e os tâmiles do sul da Índia possuem culturas muito próximas
em termos classificação acadêmica

O que se pode encontrar sobre a pequena diferença étnica entre o grupo


tâmil e o cingalês, deve-se ao fato de os dois pertencerem a dois grupos
distintos, ambos com origem indiana; os dravidianos e os arianos.

Tâmiles no Sri Lanka


A chegado dos primeiros tâmiles ao Sri Lanka é alvo de muitas
controvérsias, também chamado de Eelam na literatura tâmil antiga, antes
da era Medieval Chola(cerca do século X D.C.)Uma teoria aponta que não
havia presença organizada tâmil até as invasões do que é hoje o sul da Índia
no século X D.C; outra teoria argumenta que os tâmiles teriam sido os
habitantes originais da ilha.

Os aborígenes Veddhas são fisicamente relacionados com o povo tribal


falante de línguas dravidianas no sul da Índia e as primeiras populações so
sudeste da Ásia muito embora eles não mais falem suas línguas nativas.
Acredita-se que tenha havido uma difusão cultural, ao invés de uma
migração de povos, espalhando as línguas cingalesa e tâmil da Índia
peninsular dentro de uma população mesolítica, séculos antes de Cristo.

A presença de povos culturalmente similares aos atuais povos tâmiles do


Sri Lanka e do Tâmil Nadu na Índia moderna foram encontrados em sítios
que serviam para enterros no período megalítico na costa oeste e em
Kathiraveli na costa leste da ilha, vilas estabelecidas entre os séculos V
A.C e II D.C. Similaridades culturais nas práticas de enterro no sul da Índia
e no Sri Lanka foram datados pelos arqueologistas como sendo do século X
A.C Entretanto, a História indiana e a arqueologia têm datado por volta do
século XV A.C. E no Sri Lanka, há evidência radiométrica de
Anuradhapura que o símbolo não bramânico em porcelana preta e
vermelha tenham ocorrido por volta do século IX ou X A.C.

Pedaços de porcelana com a escrita tâmil antiga do século II A.C foram


encontradas em Poonagari, Jaffna, com algumas inscrições incluindo o
nome do clã- vela , um nome relacionado com velir do antigo país tâmil1.
Há evidências em epigrafes de povos que se auto intitulavam como
damelas ou damedas na cidade de Anuradhapura, a capital de Rajarata, e
outras áreas do Sri Lanka antes do século II A.C. Registros históricos
estabelecem que reinos tâmiles na Índia moderna tinham relações muito

1 Tamilakam em tâmil antigo, refere-se ao um área no que hoje se encontram os estados indianos do
Tâmil Nadu, Kerala, Laccadives, partes do Andra Pradesh e algumas partes de Karnataka, como
também partes das Ilhas Maldivas.
próximas nos assuntos da ilha por volta do século II A.C. No Mavamsa,
aventureiros tâmiles como Elara teriam invadido a ilha por volta de 145
A.C.
Elara é descrito no Mahamsa como sendo 'um damila de nobre
descendência...vindo do País de Chola'; várias fontes tomam-no como um
filho de uma rainha chola e irmão do Rei Ellagan. Pouco se sabe sobre o
começo de sua vida. Por volta de 205 A.C Elara teria montado uma invasão
do reino de Rajarata, que tinha como capital a cidade de Anuradhapura no
norte do Sri Lanka e teria derrotado o Rei Asela, estabelecendo-se como
único rei da parte norte de Ilha.
Após ter capturado o trono, Elara teria reinado de forma justa. Ele teria
governado o país por 44 anos. Segundo a lenda, o Rei possuía um sino
próximo à seu leito. Se alguém sentisse que algum tipo injustiça lhe teria
sido feita, esta pessoa poderia tocar esse sino.
Os grupos separatistas tâmiles têm utilizado a lenda o mito de Elara como
um icône(ou 'Ellara' ou 'Ellalan' como se pronuncia em língua tâmil) para
identificar-se entre si. Por exemplo,o LTTE utiliza o termo “Forças
Ellalanas” para identificar seus braços armados em certas situações, quando
eles não quiseram usar a sigla 'LTTE'.

Nos séculos IX e X D.C, incursões pandyas e cholas(reinos tâmiles do sul


da Índia) ao Sri Lanka culminaram na anexação da ilha, dominação essa
que durou até metade do século XI D.C.
O declínio do poder chola no Sri Lanka foi seguido pela restauração da
monarquia Polonnaruwa no final do século XI D.C. Em 1215,seguindo-se à
invasão pandya, a dinastia tâmil dominante Arya Chakaravarthi estabeleceu
um reino independente na península de Jaffna e partes do norte da Ilha. A
expansão Arya Chakaravarthi em direção ao sul foi freada por
Alagakkonara, um homem que seria descendente de mercadores de
Kanchipuram no Tâmil Nadu. Ele o ministro chefe do rei cingalês
Parakramabahu V(1344-1359 D.C). Vira Alakeshwara, um descendente de
Alagakkonara, mais tarde se tornaria rei dos cingaleses. A dinastia Arya
Chakaravarthi governou grandes partes do noroeste do Sri Lanka até a
conquista portuguesa de Jaffna.

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