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HISTORIA E DEFINICOES DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM HISTORIA DAS DEFINICOES DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Ainda que, de uma mancira ou de outra, as diversas definigdes convivam parcialmente nos escritos atuais e, sobretudo, nas priticas educativas, foram ‘eatizados intentos explicitas para matizare oferecer ma alternativa a cada uma das definigdes que colaboraram, ao longo dos anos, para que ocampodas DA fosse se desenvolvendo. Assim, podemos encontrar referéncias as definigdes iniciis & sucessivas para stuar-nos frente a elas numa parte da bibliografia angiofona, Uma siintese dessa sucessio hist6ricareflete-se muito bem em Hiemmill (1990), Hamil Leigh, McNutt e Larsen (1987). A influéncia desse artigo foi enorme no mundo anglo-saxdo e isso se reflete no fato deter sido editado, inicialmente em 1981, em Learning Disability Quarterly, 4336-342; em 1987, na versio a que nes referimos, e, em 1988, em Learning Disalility Quarterly, 11,217-223, ainda que, nesse e280, com. algumasadapsagoes. Passaremos em revista onze definicdes suas influéncas, suas equenas historias, modoerazdes de suas apresentacbes eoselementosbsicos das :mesmas (cf. Hammill, 990), PRIMEIRA DEFINIGAO: A PROPOSTA POR KIRK As dificuldades de aprendizagem centram-se om dificuldades nos processos implicadas na linguagem e nos rendimentos académicos independentemente da idade das pessoas ecuja cousa seria ou uma disfungio cerebral, ou uma alteragao ‘emocional-condutval, conforme mais adiante, a "definicao descrtiva”, proposta porSilver (7988), que se baseia nomodelg de Kirkdo ITPA. Parece que foi utiizada, pela primeira vez, no Congresso de 1963 da Association for Children with Learning Disabilities, atualmente Learning Disabilities Association of America, Essa definigho fot adaplada por Kirk,esuas dias eriam melhorrefletidasnasdefinigdes do Niioia] 8_Jesus Nicssio Gascta Advisory Commitice on Handicapped Children (NACHC, 1968) ¢ a de United Stats Office f Education (OSOE, 197), ‘Uma difculdade de sprendizagem refere-se a um reazdamento, transtorn, cou desenvolvimento lento um eu mals processos da fale, ingusgem, leita, scrita aritmética ou outas reas escoares,eesultantes de um handicap causado por ‘uma possivel disfungio cereberale/ou alteracio emocicnal ou condutual. Nao € 0 resultado de rotardaments mental, deprivagio sensorial ou fatores culturas © instrecionais” (Kiek, 1962, p263) SEGUNDA DEFINIGAO: A PROPOSTA POR BATEMAN Em 1962, Kirke Batemanhaviam proposto uma definigd0 que publicaram em, Exceptional Children e que earrespondia,significativamente, com a proposta por ‘Kirk (1962). Bateman nioestava satisfeito com adefinigso inicial de Kirk. Introdu- 2iu 0 conceito de discrepdncia aptdao-rendimento, além de ndo fazer referéncia 3 ‘causa da dificuldade de aprendizagem e enfatizar o papel da crianga, sem especi- ficar o tipo de dificuldade de aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem associam-se com dlficaldades nos processos que produzem problemas inespecifi- 08 de baixo rendimento. Quase 030 influiu no campo, a diferenca da de Kirk, € posteriormente revisou seus elementos, r20 0 compartihando na atualidade, “As eriangas que tom dificuldades de aprendizagem sky as que manifestam uma discrepinciseducativasignifcaiva entre seu potencalintelectuabestimado © 0 nivel tual de execucie Telacionado com of transtaimos bisicas nos processoe de aprendizagem, que podem ou no vir acomparnhados Por disfungbes demonstrsveis no sistema nervoso central, ¢ que nao ado secundrias 20 retardaanento mental _generlizado, depeivagiocutural oueducativa,alteragaoemecionalsevers.u perda sensorial” (Bateman, 1965, p22). TERCEIRA DEFINICAO: A PROPOSTA PELO NACHC (ONational Advisory Committe on Handicapped Children foi criado pelo Bureau ‘of Education forthe Handicapped dentro da U.S, Oficeof Education (USOE) digi por Samuel Kirk. A definigio foi proposta no informe de31 de janeiro de 1968, com. semelhangas conceituais com a de Kirk de 1962, exceto que: foram eliminadas as alteragdes emocionais como causas das difienlda- des de aprendizagem, ~ limitou-se a definigso de dificuldades de aprendizagem As criangas, ~ acrescentaramse, como exemplificagoes de dificuldades de aprendiza- sgema linguagem eaos problemasacadémicos, os'ranstomosdo pensa- ‘mento (conceitualizacao). Essa definigao servi de germe para a definicio que seria incorporada & Lei Pibtica 94-142, em 1977, pela USOE, “As criangas com dificuldades de aprendizagem especiis(especificas) man festam um transtornoem um sma processospslcologicos bisicosnacompreens30 ‘uno use da ingagem falada ou eserta, Estes Podem manifesta soem tanstornos dda audigto, do persamento, da fala, da letra, da esceta, da sinbagho ou da ‘MANUAL ¢ Diicuipanes De Avwanprzncene 9 avitmiétcs Incluem condigbes que foram ceferidas como handicaps perceptive, lesbo {erebral,disfungao cerebral minima, dislexa,afasia to desenvolvimento, et. NEO Incluem problemas de aprendizagem devido primariamente a Randioas visuals, audiivos ou motores, ao rotardamento mental alteracio emocional o& & desvant ‘gem ambiental” (NACH, 1968, p38) QUARTA DEFINICAO: A PROPOSTA PELA NORTHWESTERN UNIVERSITY Ante a diversidade de definigdes, era necesséria uma que fosse stil em ceducagio especial, Com esta finalidadle, 8 USOE constitui um Institutefor Advanced Study at Northwestern University, sab a responsabilidade de 15 participantes coor ddenados por Myklebust, sendo suas conelusdes recolhidas rum artigo de Kass ¢ “Myklebust(1965). Os participantes foram: H.R. Myklebust (Chair) S. Asheroft, FX. Blair, .C, Chalfant, E. Deno, L. Flieger, P. Hatlen, Hl Heller, F. Hewett, C. Kass. Kirk, R. Ridgeway, H. Selznick, |. Taylor e W. Wolfe. ‘A definigio distancia-se da do NACHC nos seguintes pontos: 1, Breintroduzide 0 conceto de iscrepancia entre aptidio erendimento 2. Naoto sugeridas causas das difculdades de aprendizagem. 3, Foram excuidos os tanstomos de pensamento (conceitualizagio) das diffculdades de aprendizagem 4. Foraminciuidosos"transtomnosda orientagaoespacial” entreasdifieulda- desde aprendizagem ‘A definigio da USOE, de 1976,é muito similaraesta, excoto quanto incluso dos transtomas na orientacio espacial. Ao mesme tempo, especificou-se a formula dediserepancia entreo Qleorendimentomna definicao da USOE de 1976. Oesforgo dda USOE, nesta definigio, foi visto como “suspeito” pelos especialistas, 0 que condicionot sua influéncia, apesar do grande estorco desenvolvido, "Dificuldade de aprendizagem referee a um ou mais déficitssignifcativos os processos de aprendizagem essencios que requerem técnicas de edueacio fespetial pars a remedlingior — as cringe com dificuldades de aprendizagem demonstram geralmente tia discrepanciaentreoaproveitamento tual eo esperadoem uinaoumals Breas tis como a fala, 2 lltura, a Soguagem escrla, a matemalica, 8 ‘rlentagio espacial = Sdlifculdade de apeendizagem roferda nao primariamente o resultado de deficléncassensotai, mote2es, intelectual ou emocionas, ou auséncia de ‘oportunidad para aprender; = deficits significative se definem em termes de procedimentosaceitos de lagnstico em educagso e em psiologia; ~ ‘os process de aprendizagem essencais 0 os habitualmentereferidos na inca da conduta como implicando aperceprio,aintegragioca expresso, ‘pj verbal ou nio verbal: = a8 tenicas de ecucagio especial para a emedtiag3o roferem-se a0 plane mento educative, baseadas em procedimentos e resultados diagnésticos (Kasse Myklebus, 1968, p.378-379) NicAsio Garcia QUINTA DEFINICAO: A PROPOSTA PELO CEC/DCLD Siegel eGold (198, p18) eolhema defini proposta por uma snidade do Council or Exception! Chitren (CEC) no inal dos anos sesenta, a Division for Giitre oth Lenring Disses (CLD), ndo podendo ascriangas com difcalda slesdeaprendizagemserconsceradascom dverson dicts, otldentrode diagnos ticos superpostos. Por definiga, uma cranga com dificuldales de aprendizagem no pode apresentar,simultapeaments, problemasedcativos, ranstomos moet nals, dehincia mental, visual ou auliiv, ete Ea tniea definigao que no permite a coexisténcia de uma difculdade de aprendizagern ede otro ou outros ‘Sef. O corto € que esta detnigo tove mtn pouco uso nfluencia, “Uma evianga cont dificuldade de aprendizagem & aquela com hibilidade ‘mental, processos sensoriis e estabilidade emocional adequados, que spzesenta defies e=perifcos nos processos perceptive, integrativas ou expressivos 8 guais lleram © eficgncia da apeendizagem. Isto inelvt a crlangas com distngso do stoma nervoso central ie se expressass prisiariamente com defiienca,” Siegele Gold, 1982, ps) SEXTA DEFINICAG: A PROPOSTA POR WEPMAN, Posto que o rétulo “dificuldades de aprendizagem” inclui tantas alteragSes, ‘© National Project on the Classification of Exceptional Children propae que $6 se considere tal r6tulo quando se da um deficit nos processos perceptives que pproduzam problemas académicos (Wepman, Cruickshank, Deutsh, Morency e Strother, 1975). lssoteve como consegiiéncia seu escasso uso e accitacdo. “Asdiliculdades deaprendizagemespecticas alcomose definem aqui, fazem ‘referéncia as criangas de qualquer dade que demonstrem uma defcéocia substan Cal num aspecto particular do aproveitamenta académico por casa de handicaps ‘potores ou pereeptivo-motores, sem considerar a eologia de outros tore contri- buintes, Otermo perceptual, tal como se tiliza au, efee-se ans peocessos mentas (euroldgicos) atzaves dos quais © ciansa adgquire.. as formas e sas isicos do allabeto (Wepman etal, 1975, p 306) SETIMA DEFLNICAO: A PROPOSTA PELA USOE, EM 1976 Na busea de critérios operacionais, buscava-se melhorar a definigio do. NACHC (1968), para o qual aULS, Officeof Education, através do Bureau of Education {or the Handicapped, propés 0 segainte, no Federal Register (USOE, 1976, p 52403): "Uma dlfculdade de sprendizagem especifia pode see encontrada se uma crianga tem uma discreplaci severa entre oaproveitamento ea habilidade intelec- tualem uns ou maisdas diversas areas expessio oral, expresso excita, compreen= 0 oral ucompreensio esc, habilidades de leiturasbsias-cSlevlomatematico, Faciocinio matemstica ou soletragio, Uma “discrepancia severa” dfn como {existente quando o aproveitamento em ima 04 mais reas etd em ou abaixa de 50% Sontiel de aproveitamento esperada da cianco, quando idade eas experiéncias ‘educativas privias so levadas em consideragio.” Manuate DInCuiDabes De ArReNEizaGEo UL A idéia de “discrepancia severa” implica o uso de férmulas para sua determi rnagio, 0 que foi muito discutido e crticado tanto do ponto de vista puramente ‘técnico como do ideclagico, Por exemplo, antea pesquisa de opinido da USOE, de 1982, 982 foram recebicas, em grande parte contrérias a0 emprego da formula de discrepancia (Mercer, 1991a).Istolevoa kt supressdo da citada formula da definigao da USOE do ano seguinte, 1977, ainda que o desenvolvimento de diferentes formulas de discrepancia estivesse apenas iniciando, pasto que muitos estados ‘continuaram com a idéia central da discrepancia aptidao-apraveitamento, com suas proprias formulas, debate que continua na atualidade com mitiplo estudos. ‘Uma ilustragio dos argumentos contrarios ao emprego das formulas de liscrepancia esti no manifesto do Board of Trustees of the Council of Learning Disabilities (1987), Trabalhamossobrea versio de 1987. Contudo, originalmente fot publicado estemanifesto no Lezrning Disability Querterly,em 1986,v0l9,p. 245, Em Anexo,apresentamos umaadaptacao prépria do manifesta extraidoeadaptado da p39: Uso de formula de discrepancla na identiticagéo de individuos com difleuldades de aprendizagem ‘0 Board of Tustos ofthe Coun for earring Disblites OPOE-SE ao usa das lonrulas de ascepancia ‘ita determina esco}a do sovipos pare a OA (Bar of Trustees ofthe Cound for Leaming Disbiis toma esa posao pore! 2 3 ‘As lormuas 6 discrep tena x focaliar-se num 38 aspecto dat DA (pe eure, maton: ‘a, clin autos tos do D8 "Nem sempre ceponbldade de tumors mallagso adacuades tencaments © arco os dade para todas as éoas de execu, sobrotuo para pre-eccolar@ade acuta, [As Kersas de Sscrepncia podem produnr conclstesinaxata a Baaarso am istmentos ‘aretoe de confabinado ode valde adoqusde Pde acontecer que pessoas cm ponuacbes naias nos tsts da htslgecla © gus sprosntom ue Dn tag orto de dacpEne, cn ngage Mo pov deserts Matos nviuos com bao srovekamont cetm asctpancig signiicatnas por cures raztos (uo. prosenga sa uma DA 0 veo das temas de acpinc cra mulas vere a flee SerS6¢80 de objtvidade @ preset. a pain, esta orm 80 uses, muita vezes, coma oto Unico primi para a Asterinagsolagal da eseaha de sengos de nondmant para as DA Ainds quo so justque sou emorego para a molnoria da precsd0 na Gentifleags0 do DA, muta ‘vores Sua uttzagso 6 ft do forma smptsla peta rede do tases de ncldena das DA (0 Board ot Tustaoe of Council tor Leaning Disaities fae as sopuntosrecomenta se: ove ser suprimio oemprogo de fomulas de dstepincia para a dotominagdo da escoha de snes pam as passes com DA. CO sant aa avaiao compreensivs reazados gor une aquipemlideintinr, dave ‘substan a orm 9 escrepancia, 0 que dave ser foo ulzandse defn do Navoral “lain Commitee ot Learning Dabs, (lagna ea avalago compreensiveconsistto a avaago do todas as eae ot DA ‘conta por moto de noms fedora e reguemants ‘Dever ser providos programas e srvgs atemavos pars estodanios dagnostcndo ‘eranoarnete como DA, coma tnadade de nares num ambient & manos rearvo posse ‘Quand enigido pees respactvas aninistagees 0 uso das fomulae de dscropinca api. sprovetameto, elas doverio ser confrontaas com cos rossi, devedo S09 or 12_Jesus Nicnsio Garcla {Uso de formula de discrepaincia na identiticagio de individuos com ‘ificuldades de aprendizagem (continuacio) (0 Board of Trstes ote Couns or Leaang Osabites OPOE:SE ao uso da trmuls de ascropinca ‘ara deterinar a esolna de sorvios para as OA ‘consieradas como um et a mas, mas nunea 0 neo, para dada 2 une pasos epresanz ‘undo uma OX, 6, Quando no houver ove roméao do que uta as tomas de screpani, ene as melhores tosto as quo utlrars portuage raduades da ogres om conungao com noma iecals ou est, qua apeaentar o menor er. ‘Os profsionals eos pas caver montorzaresretamens ous de trmula de dsreptncia @ ‘ormunar ea dao com elagdo ao uso deta fms aropindamente fs agéncis ais OU federal. OITAVA DEFINICAO: A PROPOSTA PELA USOE, EM 1977 Posto que o Bureau of Education for Handicapped foi mandatado para encontrar uma melhor definicao,alcangou-se o consenso na proposta pelo NACHC, em 1968, (cf,, Adelman e Taylor, 1986). Esta, com poucas modicagoes, foi incorporada, em 1969, a legislagao federal, em 1975 & P-L. 94-142, na Education for All Handicapped Children Act,em 1986na Reauthorization of the Education ofthe Handicapped Act e, em 1977, foi publicado no Federal Register: “0 termo iffculdade de aprendizagem especifics’ quer dizer um transtorno em um out mais dos processospsicologicns basics implicidos na compreersd0 ou fo uso da linguagem,falada ou escrita, que se pode manifestar numa hallidade mperfeta par estar, falar ler, esctever solttor, ot fazer cleus matematics. (© termo no inci condicbes tas como handicaps pereeptivos, lesdo cerebral, slifungao cerebral minima, dslexiae afasia do desenvolvimento. O terme nao Incas criangas que apresentam problemas de aprendizagem que so primariamen- teoresultado de deficits visuals, auditivos on motores gu retardamento mental, ou alteragies emocionals, ou desvantagens ambiental, culfurais eu econémica.” (USOE, 1977, p50). No Registro Federal, foram inclutdos, além da definigao, uma série de critérios operacionais com a finalidade de orientar a deteccao e diagndstico das ‘pessoas com dificuldades de aprendizagem. Contudo, a incoeréncia entre adefini- (Glo eos critérios 6 evidente, 1. Nao se proporcionam crtérios operacionais para os supostos processos € para os componentes de disfungto do SNC. 2. Omite-se a dificuldade de aprendizagem do soletrat nos crtétios. 3. A definigio de dificuldade de aprendizagem & aplicével a todo cico vital das pessoas, em contrapartida, as critérios apenas se referem as criancas, Isto se expliea, em parte, pela énfase colocada na legislagho escolar e na rovisio deservigas educativos, vindo das “esquecimento” noscritérios, ‘mas na definigao, das pessoas adultas. Nao obstante, existe unaniidade fem admitir que esta definigao e a do NICLD s30 a8 mais amplamente uilizadas e assumidas. A definigso da USOE de 1977 foi asumida pela Maxuat pe DInCuLDADES DE AmmeNDZAGEM 13, maioria dos Estados, se convertendo assim no critério “legal”para a pprovisio de servicos educativos para as pessoas com dificuldades de ‘sprendizagem. NONA DEFINIGAO: A PROPOSTA PELO NJCLD ‘Posto que essa definiclo, considerada ado consenso majoritirio, éapresenta- damaicadiante,naoacomentaremosaqui,Conforme oartigo de Hammill (19930), sng qual se analisa cada sm dos termos da mesma. DECIMA DEFINICAO: A PROPOSTA PELO ACLD. ACLD 6a Association of Children with Learning Disabilities, que a partir de 1989, passoua denominar-se Learning Disabilities Association of America ou LDA (Associ- gio de dificuldades de aprendizagem da América) Essaassociagi0 opds-se3 famosa definigaodoNJCLD de 1981, propondvuma definigio diferente euma justiticativa, ern 1986, que, segundo Hammill (1990), esta, fem esséncia, de acordo com a do NJCLD, ainda que se diferencie por: 1. Nawespecificar os tipos de dificuldades de aprendizagem que podem ser ‘observadios, mas apenas falar dle problemas verbaise nao verbais 2. Omitir uma clavsula de exclusio, com o que nao é posstvel saber se reconhece-se ou nao a possibilidade da presenca de outros problemas superpostos. ‘Vejamos a proposta “As dificuldades especfcas de aprendizagem s30 uma condicio crea de ‘suposta origem neurologiea que interfere seletivamente no desenvolvimento, tegragioe/ou demonstragio de habildades verbaise/ou nda verbal. As difica lades de aprendizagem expectias existem como uuma condicio Incapacitante © ‘ariam em suns manifestagdese no rau deseveridade, Aolongeda vida, condigso podealetaraautoestima,aeducasi0,a voeagso,asocalingioe ou asatividades da Vida dunia.” (ACLD, 1986, p.15) sta definigdo teve pouca inlluéncia © uso, Alm disso, alguma matizagio relativa 2 clausula de discrepancis e de exclusio, proposta na minuta do debate prévio e nao incluida, ficou mais conhevida do que a propria definigio, © que contribuiu para eriarconfusso, ‘DECIMA-PRIMEIRA DEFI logia observacional. Entre os pesquisadores mais relevantes de 1970 a 1990, Hammill (1993a) cita James Ysseldyke, Bob Algozzine, Tannis Bryan, Frank Vellutino, Barbara Keogh, Tom Lovitt, Daniel Hallahan, Don Deshler, Joseph Jenkins, Joseph Torgesen, Bernice Wong, Keith Stanovich, conforme as referénc: as bibliogréficas, nas quais estdo inclufdas as obras fundamentaise as principais ppesquisas desses e de outros autores importantes. Deveria citar também outros ‘grandes pesquisadores nao citados por Hammill (19%3a), que, ainda que com ‘enfoques neuropsicolégicos, esto mudandoaconcepsao das DA na década de90 ‘equelappertenceriam a terceira etapa da historia docampo, como Byron». Rourke ‘ou Obrzut e Hynd. © grupo dos neuropsicilgos foi 0 primeito grupo de profissionais que se ‘concentrou no campo das dificuldades de aprendizagem. Por exemplo, foi 0 neurologista Dejerine que, no final do século XIX, fez a primeira descrigao de um

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