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RESUMO

Por muitos sculos a literatura de viagem serviu como tradutora de seres e mundos
desconhecidos. O presente trabalho objetiva analisar a obra Duas viagens ao Brasil
(1557) de Hans Staden, que trata da experincia de um aventureiro alemo feito
prisioneiro dos Tupinambs e constantemente ameaado de ser devorado em um
ritual antropofgico. O ponto central dado a esta pesquisa se estabelece em
subdivises: as relaes estabelecidas no choque cultural entre dois mundos
distintos e aproximados pelas diferenas; as prticas e representaes Tupinambs
dos sculos XVI-XVII, focalizando a guerra e a antropofagia ritual; a memria e as
tradues europeias de Staden acerca de si mesmo e desse povo indgena
considerado pelo homem europeu como nu, selvagem e feroz. Para tanto, foram
utilizadas as metodologias de: anlise textual da fonte citada; e reviso bibliogrfica
de obras especficas sobre o assunto apresentado; ambas assentadas na Nova
Histria Cultural. As consideraes, deste trabalho, apontam para a necessidade de
mais aprofundamento em relao ao tema, visto que, a fonte sugere inmeras
possiblidades de leitura e interpretao, percebido, ainda, com certa ausncia por
parte da historiografia.

Palavras-chave: Hans Staden. Tupinambs. Antropofagia. Alteridade.


Representao.

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