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Este é um conto de fadas de terror,

sem reis,
sem coelhos,
mas com muitas mortes.
Este é um livro-jogo.
Você não lê os trechos seguindo a sequência normal: 1, 2, 3, ...
No final de cada trecho, você deverá fazer uma escolha.

Cada escolha é representada por um número.


Vá para o trecho iniciado por aquele número da sua escolha.
Comece pelo trecho 1.
1
Era uma vez um menino muito diferente das outras
pessoas em sua vila. Todos eram morenos, mas ele tinha os
cabelos brancos e arrepiados. Por causa disso, seus pais o
batizaram de Alvo.
Essa diferença não parecia ser uma coisa boa. Por algum
motivo, ele era escondido pelos pais e pelas pessoas da vila quando
alguém de outras partes do reino passavam pela redondeza.
Alvo tinha alguns amiguinhos pela vizinhança, mas seu
maior companheiro era o cão Bronco, responsável por manter as
raposas afastadas do galinheiro.
De manhã, enquanto Bronco descansava de sua vigília
noturna, Alvo ajudava nos cuidados com a horta, e de tarde,
quando Bronco acordava, ambos circulavam pelo pomar
procurando e raspando as pragas que subiam pelos troncos.
Além das pragas, eles procuravam as casas de fadas: eram
frutas maiores e mais claras, com um buraco na parte de baixo por
onde as fadas entravam e saíam.
Durante o dia as fadas descansavam, e de noite elas saíam
de suas frutas para fazer suas ... “coisas de fadas”.
Ninguém sabia ao certo o que elas faziam, pois elas se
afastavam das pessoas e conversavam por meio de tilintados, mas
ainda assim, ninguém mexia com suas casas, pois bosques com
fadas produziam mais frutos e acreditava-se que alguma maldição
poderia ocorrer com quem maltratasse uma fada.
Em uma dessas tardes, um tilintar baixinho chamou a
atenção de Alvo e Bronco.
O cão imediatamente olhou para um espaço entre os
galhos, era de onde vinha o som, Alvo também olhou para lá e viu
uma teia grossa balançando, e num dos cantos dessa teia estava
uma criatura fininha e quase invisível. Era uma fada.

De noite elas eram vistas como luzinhas coloridas


borboleteando pelo ar, mas de dia, a luz do Sol ofuscava sua luz,
sobrando apenas um corpo de pessoa fininha com asas de libélula.
Essa fadinha passou a tilintar mais rápido, tentando se
soltar da teia com ainda mais força.
Alvo entendeu o motivo do desespero dela: uma
escorparanha avançava com precisão pelos fios da teia, e seguia na
direção da fadinha.
Bronco começou a latir quando percebeu a escorparanha.
Ele sabia que aquele grande inseto era perigoso, e Alvo
estava em perigo ficando tão perto dele.

O que Alvo deve fazer?

- Se você acha que Alvo deve tentar tirar a


fadinha o mais rápido possível da teia, leia o texto
5.
- Se você acha que Alvo não deve
interferir nessa situação, leia o texto 6.
- Se voê acha que Alvo deve procurar alguma coisa para
bater na escorparanha, leia o texto 7.
3
Alvo deixou que os coelhos o carregassem sob a terra, a
luminosidade e o calor aumentavam conforme eles seguiam.
Os coelhos seguiram pelo túnel até a beira de um buraco,
onde podiam ser vistas as labaredas de uma fogueira.
Antes que Alvo pudesse se ajeitar, os coelhos o jogaram no
buraco.
O buraco era fundo, a fogueira era forte, e Alvo morreu
queimado.

4
Alvo tentou se segurar, disse aos coelhos que queria
conversar com os pais dele, mas a marcha continuou.
Com força, Alvo se segurou nas paredes de terra. Os
coelhos, sentindo que não conseguiam mais mover o menino,
começaram a morder os braços dele.
Aqueles grandes dentes afiados fizeram com que Alvo
recolhesse seus braços, e os coelhos continuaram arrastando-o.
Desesperado por perceber sua grave situação, Alvo
começou a se debater, tentando acertar os coelhos com seus
cotovelos e seus calcanhares.
Os coelhos revidaram com mordidas em várias partes do
corpo do menino.
Alvo conseguiu matar alguns coelhos, mas eles estavam em
grande número, e foram tantas as mordidas que o menino sangrou
até a morte.
5
Alvo enfiou a mão pela teia para pegar a fadinha, mas antes
que pudesse puxá-la, a escorparanha deu um pulo e ferroou a sua
mão.
A teia da escorparanha era mais resistente do que uma teia
comum, e Alvo não conseguiu rompê-la no primeiro puxão.
O ferrão da escorparanha ainda atingiu mais duas vezes a
mão de Alvo antes que ele pudesse arrancar a fadinha com a teia.
A escorparanha ficou em sua teia rasgada, mas a dor de seu
veneno ficou dentro da mão de Alvo.
Sentindo a mão queimar, ele passou a fadinha para a outra
mão, ela emitia um tilintado mais pausado, e os fios da teia ainda
enroscavam seus braços com suas asas.
Bronco continuava latindo, sabia que algo não estava bem.
O veneno começou a avançar pelo braço de Alvo, como se
os ossos estivessem pegando fogo.
A mão começou a secar e escurecer, como se estivesse
sendo queimada por dentro.
A dor balançou o corpo de Alvo, fazendo com que ele
caísse e deixasse a fadinha rolar pelo chão.
Ele foi socorrido por camponeses que aravam um campo
próximo ao pomar e ouviram os latidos fortes do Bronco.
Os curandeiros da vila conseguiram salvar Alvo, mas não
conseguiram impedir que seu braço atingido pelo veneno
atrofiasse, virando um bracinho seco e torto pendurado no ombro,
com movimentos limitados.
O tempo passou e Alvo foi voltando a fazer suas tarefas
diárias e suas brincadeiras com os amiguinhos. Com o bracinho
seco para dentro da camisa, algumas atividades cotidianas ficaram
mais difíceis, mas Alvo não se arrependeu do que fez: Em algumas
noites, ele acordava com um tilintar suave, parecia uma música,
com uma claridade verde circulando do outro lado da janela.
Ele sabia que era a fada que ele tinha retirado da teia da
escorparanha, e isso o deixava feliz.
Algumas semanas depois do incidente com a fadinha na
teia, Alvo se deparou com uma criatura estranha. Ele estava
cuidando da horta quando viu, perto de um arbusto, um coelho,
de pé, olhando para ele.
A princípio, Alvo não se importou, já tinha visto alguns
animaizinhos naquela posição para ver os arredores, porém, depois
de algum tempo, Alvo percebeu que o coelho ainda estava de pé, e
não era só essa postura que ele tinha de estranho.
Ele tinha uma pelagem castanha escura, quase preta, e suas
orelhas eram tortas, como se estivessem amassadas.
Alvo parou o que estava fazendo para prestar atenção no
coelho. E o coelho continuou encarando-o, de pé.
Lentamente, Alvo foi se aproximando do coelho, que não
saia do lugar, nem piscar ele piscava, só tremia uma de suas orelhas
de vez em quando.
Os olhos do coelho eram estranhos, Alvo chegou perto o
suficiente para perceber que aqueles olhos castanhos pareciam
humanos. Foi quando, com um salto, o coelho pulou de volta para
a moita e sumiu na mata.
Depois desse dia, algumas noites ficaram agitadas para
Bronco: ele latia perto do galinheiro, e o pai de Alvo saia para ver
o que era. De noite, ele não encontrava nada, só de manhã é que
ele dava pela falta da alguma galinha e achava um buraco no chão
do galinheiro.
Os coelhos de orelha torta apareceram mais vezes para
Alvo. Sempre nas bordas do mato, eles ficavam em pé,
observando todos os passos do menino, e se Alvo se aproximasse,
eles pulavam para dentro de alguma moita e sumiam.
Outro fato que incomodava Alvo eram sons que ele
escutava à noite, como se algo estivesse raspando em algum lugar
da sua casa.
Quando ele acordava e perguntava para os pais se eles
estavam escutando também os barulhos paravam.
Numa noite, Alvo acordou com esse barulho bem forte,
como se estivessem raspando sob sua caminha de palha.
Assim que Alvo se apoiou no meio da cama para se
levantar, o chão inteiro desabou, e ele afundou junto com as
palhas e o lençol.
Escuridão e confusão, Alvo tentava ainda se livrar da palha
e da terra, quando sentiu que o chão sob ele estava se movendo.
Era como se ele ainda estivesse escorregando no buraco, com terra
dura sobre ele e bolas macias embaixo dele.
Alvo tentava gritar, mas caia terra em sua boca. Ele
começou a se mexer para tentar segurar alguma coisa, quando
vozes esganiçadas surgiram em sua mente:
– Calma! Calma!
– Fique Quieto!
– Não se assuste!
Ele parou de se debater e pensou em perguntar o que
estava acontecendo, quando as vozes responderam.
– Nós estamos salvando você!
– Você era nosso príncipe, e agora que seu pai morreu,
você é nosso rei.
– Nós precisamos de você.
Uma claridade começou a surgir no túnel, e Alvo percebeu
que eram aqueles coelhos estranhos que estavam carregando ele,
muitos coelhos. As vozes fininhas e desafinadas continuavam:
– Quando você nasceu, uma bruxa te sequestrou e lançou
uma maldição.
– Todas as pessoas dessa vila são servos da bruxa.
– Bruxa má, pessoas más.
Alvo pensou nos seus pais, que sempre foram bons com
ele, e as vozes continuaram:
– Seus pais são ogros disfarçados!
– Seguem ordens da bruxa.
– Quando você completar treze anos, eles vão cozinhar
você!
– Hmm, cozinhar você...
– Você é nosso rei, vamos quebrar a maldição.
Sem saber se acreditava naquela história dos coelhos, Alvo
percebeu uma luz verde se aproximando dele, o tilintar confirmou:
era aquela fadinha que ele tinha salvado da escorparanha.
Ela tilintava nervosa, puxava as orelhas dos coelhos e se
protegia sobre as costas de Alvo quando os coelhos tentavam
mordê-la.
Alvo sentiu que a fadinha verde queria que ele voltasse
com ela para a entrada daquele buraco, mas os coelhos não
paravam de leva-lo embora.

- Se você acha que Alvo deve espantar a fada e seguir com


os coelhos, leia o trecho 8.
- Se você acha que Alvo deve deixar os coelhos irem
embora e voltar para casa junto com a fada, leia o trecho 9.

6
Assustado, Alvo apenas observou a escorparanha avançar
até a fadinha e parar os movimentos dela com um único golpe de
ferrão.
Ele não teve coragem de se aproximar para ver os detalhes
mas parecia que a escorparanha estava comendo a cabeça da fada.
Alvo voltou para casa perturbado por aquele
acontecimento. Era a primeira vez que ele havia visto uma fada tão
de perto e também era a primeira vez que ele via alguma criatura
morrer de uma maneira tão cruel.
Algumas semanas depois do incidente com a fadinha na
teia, Alvo se deparou com uma criatura estranha. Ele estava
cuidando da horta quando viu, perto de um arbusto, um coelho,
de pé, olhando para ele.
A princípio, Alvo não se importou, já tinha visto alguns
animaizinhos naquela posição para ver os arredores, porém, depois
de algum tempo, Alvo percebeu que o coelho ainda estava de pé, e
não era só essa postura que ele tinha de estranho.
Ele tinha uma pelagem castanho-escura, quase preta, e suas
orelhas eram tortas, como se estivessem amassadas.
Alvo parou o que estava fazendo para prestar atenção no
coelho. E o coelho continuou encarando-o, de pé.
Lentamente, Alvo foi se aproximando do coelho, que não
saia do lugar, nem piscar ele piscava, só tremia uma de suas orelhas
de vez em quando.
Os olhos do coelho eram estranhos, Alvo chegou perto o
suficiente para perceber que aqueles olhos castanhos pareciam
humanos. Foi quando, com um salto, o coelho pulou de volta para
a moita e sumiu na mata.
Depois desse dia, algumas noites ficaram agitadas para
Bronco: ele latia perto do galinheiro, e o pai de Alvo saia para ver
o que era. De noite, ele não encontrava nada, só de manhã é que
ele dava pela falta da alguma galinha e achava um buraco no chão
do galinheiro.
Os coelhos de orelha torta apareceram mais vezes para
Alvo. Sempre nas bordas do mato, eles ficavam em pé,
observando todos os passos do menino, e se Alvo se aproximasse,
eles pulavam para dentro de alguma moita e sumiam.
Outro fato que incomodava Alvo eram sons que ele
escutava à noite, como se algo estivesse raspando em algum lugar
da sua casa.
Quando ele acordava e perguntava para os pais se eles
estavam escutando também os barulhos paravam.
Numa noite, Alvo acordou com esse barulho bem forte,
como se estivessem raspando sob sua caminha de palha.
Assim que Alvo se apoiou no meio da cama para se
levantar, o chão inteiro desabou, e ele afundou junto com as
palhas e o lençol.
Escuridão e confusão, Alvo tentava ainda se livrar da palha
e da terra, quando sentiu que o chão sob ele estava se movendo.
Era como se ele ainda estivesse escorregando no buraco, com terra
dura sobre ele e bolas macias embaixo dele.
Alvo tentava gritar, mas caia terra em sua boca. Ele
começou a se mexer para tentar segurar alguma coisa, quando
vozes esganiçadas surgiram em sua mente:
– Calma! Calma!
– Fique Quieto!
– Não se assuste!
Ele parou de se debater e pensou em perguntar o que
estava acontecendo, quando as vozes responderam.
– Nós estamos salvando você!
– Você era nosso príncipe, e agora que seu pai morreu,
você é nosso rei.
– Nós precisamos de você.
Uma claridade começou a surgir no túnel, e Alvo percebeu
que eram aqueles coelhos estranhos que estavam carregando ele,
muitos coelhos. As vozes fininhas e desafinadas continuavam:
– Quando você nasceu, uma bruxa te sequestrou e lançou
uma maldição.
– Todas as pessoas dessa vila são servos da bruxa.
– Bruxa má, pessoas más.
Alvo pensou nos seus pais, que sempre foram bons com
ele, e as vozes continuaram:
– Seus pais são ogros disfarçados!
– Seguem ordens da bruxa.
– Quando você completar treze anos, eles vão cozinhar
você!
– Hmm, cozinhar você...
– Você é nosso rei, vamos quebrar a maldição.
Seus pais não pareciam ogros, mas Alvo sabia que algumas
bruxas eram bem poderosas, e seriam bem capazes de fazer toda
essa maldição.

Os coelhos estavam levando Alvo para longe de sua casa, e


ele tinha que pensar rápido no que fazer.

- Se você achaque Alvo deve fugir junto com os coelhos,


leia o trecho 3.
- Se você acha que Alvo deve se soltar dos coelhos e voltar
para a sua casa, leia o trecho 4.
7
Procurando rapidamente pelo chão, Alvo via algumas
pedras, escolheu a maior e fez pontaria na teia, mas já era tarde: a
escorparanha estava sobre a fada e ela não se mexia mais.
Alvo voltou triste para casa, pensando que se fosse mais
rápido, ele poderia ter salvo a fadinha.
Algumas semanas depois do incidente com a fadinha na
teia, Alvo se deparou com uma criatura estranha. Ele estava
cuidando da horta quando viu, perto de um arbusto, um coelho,
de pé, olhando para ele.
A princípio, Alvo não se importou, já tinha visto alguns
animaizinhos naquela posição para ver os arredores, porém, depois
de algum tempo, Alvo percebeu que o coelho ainda estava de pé, e
não era só essa postura que ele tinha de estranho.
Ele tinha uma pelagem castanho-escura, quase preta, e suas
orelhas eram tortas, como se estivessem amassadas.
Alvo parou o que estava fazendo para prestar atenção no
coelho. E o coelho continuou encarando-o, de pé.
Lentamente, Alvo foi se aproximando do coelho, que não
saia do lugar, nem piscar ele piscava, só tremia uma de suas orelhas
de vez em quando.
Os olhos do coelho eram estranhos, Alvo chegou perto o
suficiente para perceber que aqueles olhos castanhos pareciam
humanos. Foi quando, com um salto, o coelho pulou de volta para
a moita e sumiu na mata.
Depois desse dia, algumas noites ficaram agitadas para
Bronco: ele latia perto do galinheiro, e o pai de Alvo saia para ver
o que era. De noite, ele não encontrava nada, só de manhã é que
ele dava pela falta da alguma galinha e achava um buraco no chão
do galinheiro.
Os coelhos de orelha torta apareceram mais vezes para
Alvo. Sempre nas bordas do mato, eles ficavam em pé,
observando todos os passos do menino, e se Alvo se aproximasse,
eles pulavam para dentro de alguma moita e sumiam.
Outro fato que incomodava Alvo eram sons que ele
escutava à noite, como se algo estivesse raspando em algum lugar
da sua casa.
Quando ele acordava e perguntava para os pais se eles
estavam escutando também os barulhos paravam.
Numa noite, Alvo acordou com esse barulho bem forte,
como se estivessem raspando sob sua caminha de palha.
Assim que Alvo se apoiou no meio da cama para se
levantar, o chão inteiro desabou, e ele afundou junto com as
palhas e o lençol.
Escuridão e confusão, Alvo tentava ainda se livrar da palha
e da terra, quando sentiu que o chão sob ele estava se movendo.
Era como se ele ainda estivesse escorregando no buraco, com terra
dura sobre ele e bolas macias embaixo dele.
Alvo tentava gritar, mas caia terra em sua boca. Ele
começou a se mexer para tentar segurar alguma coisa, quando
vozes esganiçadas surgiram em sua mente:
– Calma! Calma!
– Fique Quieto!
– Não se assuste!
Ele parou de se debater e pensou em perguntar o que
estava acontecendo, quando as vozes responderam.
– Nós estamos salvando você!
– Você era nosso príncipe, e agora que seu pai morreu,
você é nosso rei.
– Nós precisamos de você.
Uma claridade começou a surgir no túnel, e Alvo percebeu
que eram aqueles coelhos estranhos que estavam carregando ele,
muitos coelhos. As vozes fininhas e desafinadas continuavam:
– Quando você nasceu, uma bruxa te sequestrou e lançou
uma maldição.
– Todas as pessoas dessa vila são servos da bruxa.
– Bruxa má, pessoas más.
Alvo pensou nos seus pais, que sempre foram bons com
ele, e as vozes continuaram:
– Seus pais são ogros disfarçados!
– Seguem ordens da bruxa.
– Quando você completar treze anos, eles vão cozinhar
você!
– Hmm, cozinhar você...
– Você é nosso rei, vamos quebrar a maldição.
Seus pais não pareciam ogros, mas Alvo sabia que algumas
bruxas eram bem poderosas, e seriam bem capazes de fazer toda
essa maldição.

Os coelhos estavam levando Alvo para longe de sua casa, e


ele tinha que pensar rápido no que fazer.

- Se você achaque Alvo deve fugir junto com os coelhos,


leia o trecho 3.
- Se você acha que Alvo deve se soltar dos coelhos e voltar
para a sua casa, leia o trecho 4.

8
Alvo queria seguir seu destino como rei dos coelhos, mas a
fada estava atrapalhando o carregamento.
Para manter a fada em segurança, Alvo tentava empurrá-la
para a entrada, mas ela escapava de seus tapas e continuava
perturbando os coelhos.
A fada insistia, mesmo não conseguindo sucesso algum e
escapando por milímetros das mordidas dos coelhos, até que Alvo
conseguiu acertar um tapa nela.
Apesar da intenção de Alvo, sua ação não foi o suficiente
para espantar a fadinha verde, mas fez com que ela batesse na
parede do buraco e caísse sobre os coelhos.
Antes que ela voltasse a voar, um dos coelhos conseguiu
abocanhá-la, quebrando-a no meio.
A luzinha verde sumiu, e a iluminação alaranjada do fundo
do buraco aumentava.
Os coelhos seguiram pelo túnel até a beira de um buraco,
onde podiam ser vistas as labaredas de uma fogueira.
Antes que Alvo pudesse se ajeitar, os coelhos o jogaram no
buraco.
O buraco era fundo, a fogueira era forte, e Alvo morreu
queimado.

9
Alvo decidiu seguir a fadinha verde de volta
para a entrada do buraco, na sua casa.
Ele pediu aos coelhos, tentou se
desvencilhar, mas eles seguiam independente de
seus protestos.
Utilizando seu braço bom, Alvo tentou se segurar na
parede de terra do buraco, mas conseguiu um dolorido resultado:
mordidas dos coelhos.
Ele insistiu em se segurar e as mordidas aumentaram até
que ele recuou o braço e começou a se debater.
Os movimentos bruscos de Alvo foram um perigo a mais
para a fada, que já estava escapando por pouco das mordidas dos
coelhos.
Ela se afastou, de volta para a entrada do buraco e Alvo se
desesperou ao perceber que não conseguia escapar daqueles
coelhos.
Alvo tentava acertar os coelhos com seus calcanhares e
seus cotovelos, mas a falta de um braço prejudicava a sua
estabilidade.
Os coelhos se revezavam entre carregar e morder Alvo, e
aos poucos, se aproximavam da luz alaranjada no fundo do
buraco.
Alvo percebeu que era uma fogueira em um buraco ainda
mais profundo.
Prevendo uma morte terrível, Alvo se agarrou com todas
as suas forças em uma raiz que conseguiu ver no teto do túnel.
Vários coelhos fincaram seus dentes afiados no braço de
Alvo, e sua mão não conseguiu mais se agarrar nas paredes.
Bateu os calcanhares para tentar se fincar no chão. Depois
de esmagar um coelho e chutar outro, ele conseguiu apoio para se
segurar pelos pés.
As pernas paradas facilitaram ainda mais as mordidas dos
coelhos nos pés e nas canelas. A dor fez Alvo se debater, e os
coelhos já voltavam a carrega-lo quando sons de pancadas
começaram a fazer o buraco desmoronar.
A próxima pancada cobriu Alvo e os coelhos com muita
terra e escuridão.
Sem saber o que estava acontecendo, Alvo sentia os
coelhos saindo debaixo de suas costas.
Na escuridão, Alvo ouviu latidos, latidos do Bronco.
Alvo tentou chama-lo, mas terra entrou em sua boca.
Sufocando, Alvo tentou balançar seu braço para procurar
algo onde se apoiar.
Os latidos continuaram, estavam mais próximos, e a mão
de Alvo foi segurada com firmeza.
Um puxão tirou o menino da terra, era o pai dele que tinha
pegado a sua mão.
A mãe abraçou Alvo e começou a limpar o rosto dele.
Sem a terra nos olhos, o menino viu o rosto emocionado
da mãe, Bronco latindo para mostrar os coelhos em fuga e o pai
matando esses coelhos com enxadadas.
Toda essa cena era iluminada por uma claridade verde: Era
a fada verde que circulava pelo local.
Tinha sido ela que, depois de fugir do túnel dos coelhos,
havia mostrado aos pais de Alvo para onde o garoto estava sendo
levado.
Leia o trecho 20.

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