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1. INTRODUO
2. DEBATES TERICOS
3. TENDNCIAS IBERO-AMERICANAS
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Alis, quando comparamos os dados referentes escolaridade dos trabalhadores
com mais de 45 anos (OCDE, 2009), relativamente aos pases mais populosos da Amrica
Latina, bem visvel o atraso educativo portugus, no nvel de educao secundria (menos
de 20% da fora laboral), e as similitudes no ensino superior (cerca de 10%).
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4. O CASO PORTUGUS (2005-2009)
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Este modelo foi sendo esboado atravs de diversas leis e despachos
publicados ao longo da legislatura, incluindo os estatutos do aluno e da carreira docente,
culminando no decreto-lei n 75/2008, atravs do qual se redefiniu o regime jurdico de
autonomia, gesto e administrao dos estabelecimentos pblicos de ensino. No prembulo
pode ler-se: com este decreto-lei, procura-se reforar as lideranas das escolas, o que
constitui reconhecidamente uma das mais necessrias medidas de reorganizao do
regime de administrao escolar. Sob o regime at agora em vigor, emergiram boas
lideranas e at lideranas fortes e existem at alguns casos assinalveis de dinamismo
e continuidade. Contudo, esse enquadramento legal em nada favorecia a emergncia e
muito menos a disseminao desses casos. Impunha-se, por isso, criar condies para que
se afirmem boas lideranas e lideranas eficazes, para que em cada escola exista um rosto,
um primeiro responsvel, dotado da autoridade necessria para desenvolver o projecto
educativo da escola e executar localmente as medidas de poltica educativa. A esse
primeiro responsvel podero assim ser assacadas as responsabilidades pela prestao do
servio pblico de educao e pela gesto dos recursos pblicos postos sua disposio.
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O princpio da autonomia surge, assim, na legislao aprovada e nos discursos
dos governantes, no tanto como empowerment dos actores locais, como era proposta no
final dos anos 90, mas fundamentalmente enquanto meio de promover a eficcia do servio
pblico, associada a um acrscimo de responsabilidade do director, aferida regularmente
atravs de sistemas de avaliao e prestao de contas. Ou seja, -lhe negado o estatuto
de poltica educativa per si, reduzindo-o ao seu valor instrumental na estratgia de
racionalizao administrativa.
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5. NOTAS FINAIS
BIBLIOGRAFIA
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