Вы находитесь на странице: 1из 76
Consiglio PT RYE Thompson Titel gil: apa imine Bott sole detathede Caer ‘Goonge Sth Tats! 15) lene Indice noms Mario Clo Carvin Matos Prepari: Cristina ene Revisn tna Mora Barbosa Cevie ames Carmen da Costa 2 Canggu eor Hai Se8 er 3005 “Todos os dicitos dest ego reservados us Bandi Paulista, 702.6). 32 (04512-002 — Sto Paulo sr “Telefe: (11) 3907-3800 Fax (11) 3707-3801 ‘wu companhiadaletas com br SUMARIO Prefic eagradecimentos, 1 Introdugao: costume e cultura... 2, Patriciose plebeus. 3. Costume, lei e direito comum 4, A economia moral da multiddo inglesa no século Xvi. 5. Beonomia moral revisitada..... 6. Tempo, disciplina de trabalho eo capitalismo industrial .. 7.Avendade esposas... 8. Rough music. Notas. Lista de ilustragdes... Indice onomédstico. 1B 25 86 150 203 267 305 393 407 483) 48s 4 A ECONOMIA MORAL DA MULTIDAO INGLESA NO SECULO XVIII Aue que retin ot ne rio, 0 por omar masque béncdo recaia sobre a cabega de quem o vende. " Provérbios, x1.26 Nos iltimos anos, Geot inos, George Rude outros tém nos alertado sobre sagonitiosans sobreoemprego aged xno turba” mob]. Neste capitulo, desejoestendero alert ao terme ‘motim” [rior] especialmente noque se refere aos “mi ome” na Inglaterra do séeulo xvut eee tone eed] cringe palavrade cinco letras capa deencobriroque pode serdes- aft gma uma visi espasmédica da istria popular: Segundo essa visio, d icilmente se pode tomar a gente comum como 6 : a s um como agente histérico antes da Revolugo Francesa, Anes desseperfdo clas itrometeacasionale espa smodicamente na cena histircs, em perfodos de repentina peturbagio sewal ‘sss intromissDes sioantes compulsivas que conscientes ou uto-ativadas: nao Pasa de rages aos estinulos econdmicos, Basia mencionar uma colheta wlograda ou uma tendéncia de baixa no mercado, e todos 0s requisitos da explicagio hist6rica sio satisteitos. “mee Infelizmente, mesmo entre os poucos historiadores brit tribuiram para o nosso conhecimento dessas agi ws ages populares, 15 semente ter degenerado em simples desculpas para o crime.’ Mas proc mec em va0 mas sts piginas a evidéncia quanto i frequéncia dessa“ spo" Em sua dtil cronica dos distarbios, Wearmouth se permite uma ori explcatva; “desgraga”. Ashton, em seu estudo dos motins d forme (je mineiros de carvao, traz.6 apoio do paternalista: “s turbuléncia dos nos de carvao certamente deve ser explicada por algo mais elementar do politic foi a reac instintiva da vriidade &forne” Os tums eram Hpelides do estomiago", ¢ sugere-se que essa é de certa forma uma explicagio oladora, A linha de anélise flui assim: elementar—instintivo—fome rarles Wilson continua a tradigo: “Aumentos espasmédicos nos precos dos ‘os levaram os tripulantes de barcacas no Tyne a se rebelar em 1709, ¢ Fros de estanho a saguear celeiros em Falmouth em 1727". Um espasmo fguscitava outro. O resultado era “pilhagem”.* ‘Durante décadas. a hist6ria social sistemtica tem se mantidonaretaguarda “dahistéria econdmica,¢ isso continua até os dias de hoje toda ver-que se admite {que uma quaificagio na segunda disciplina automaticamente confere pro- ficiéncia na primeira, Portanto, ninguém pode se queixar das pesquisas recentes tenderem a sofisticare quuntificar uma evidéneia compreendida apenas im- perfeitamentc, O decano da escola espasmédica é certamente Rostov, cujo {fosco “mapa da tensao social” foi apresentado pela primeira vez em 1948.° ‘Segundo esse diagrama, basta reunir um indice de desemprego ¢ outro, de pregoselevacios dos alimentos. para poder mapear o percurso da perturbagioso~ Gal. sso contém uma verdade ébvia: as pessoas protestam quando estao com fome. Numa linha de raciocinio bem semelhante, um “diagrama da tensio se xual” mostraria que o inicio da maturidade sexual pode ter correlago com uma frequéncia mais elevada da atividade sexual. A objegio € que esse diagrama, se tempregado de forma pouco inteligente, pode nos levara concluir ainvestigagdo ‘exattamente no ponto em que adquire interesse cultural ou soci tando com fome (ou sendo sensuais), o que é que as pessoas fazem? Comooseu comportamento € modificado pelo costume, pela culturae pela razio? E (tendo ‘Admitido que oestimulo primario da “desgraca” esta presente) 0 seu comporta- ‘mento ndo contribui para alguma fungio mais complexa? Funeiio essa que, me~ iada pela cultura, por mais cozida que seja no fozo da andlise estatistica, na0 Pode ser reduida ao estimulo novamente ‘Um nimero muito grande de nossos historiadores do erescimento incorre ‘num reducionismo economico crasso, obliterando as complexidades da moti- Vacio, comportamento e fungao. fato que. se percebessem no trabalho anilogo de marxistas, provocaria o seu protesto, A debilidade comum a essas expli ‘ages € uma visio redutora do homem econdmico, Oque talvez seja motivo de ‘Surpresa ¢ o clima intelectual esquizéide, que permite a coexisténcia (nos mes- 1s) ‘mos lugares ¢ as vezes nas mesmas inteligéncias} dessa historio tiva com uma antropologia social que deriva de Durkheim, Weber ou Mali nowski. Sabemos tudo a respeito do delicado tecido de normas.e reciprocidadey sociais que regula a vida dos ilhéus de Trobriand, e conhecemos as energiag Psiquicas envolvidas nos cultos das cargas na Melanési imas,emalzum ponto, ssa criatura social infinitamente complexa, o homtem melanésio,torna-se (em ‘nossas historias) o minciro de earvdo da Inglaterra do seulo Xvi, que espas- modicamente bate a mio na bartiga e reage a estimulos ecor mentares CContraessa visto espasmédica, oponho minha pripria visio" posse! dex tectar em quase toda ago popular do século Xv uma nogao legitimadora. Por nog de legitimaedo entendo que os homense as mulheres da mutido estavam mbuidos da crengade que estavam defendendo direitos ou costumes tradicionai; cede que, em geral,tinkam o apoio do consenso mais amplo da comunidade. De vezemquando,esse consenso popular eraendossado por algumaautorizagdocon- cedida pelas autoridades, O mais comum era 0 consenso ser to forte a ponto de passar por cima das eausas do medo ou da deferéncia, ‘© motim da fome na Inglaterra do século xvi era uma forma altamente ‘complexa de agao popular direta disciplinada e com abjetivos claros, Determi- nar até que ponto esses objetivos eram alcangados — isto é, até que ponto tal le- vante era uma forma “bem-sucedida” de agio — é uma questo demasiado intricada para estudar nos limites de um capitulo; mas a questi pode a0 menos ser proposta em vez de ser,como de costume, descartadla com uma negativa sem passar por nenhum exame), © iss0s6 pode ser feito quando os objetivos proprios das multiddes sao identificados. E certamente verdade que os motins eram provocados pelo aumento dos preyos, por maus procedimentos dos eomer- ciantes ou pela fome. Mas essas queixas operavam dentro de um consenso po- pular a respeito do que eram priticas legitimas ¢ilegitimas na atividade do mercado, dos moleiros, dos que faziam o pa ete, Tss0, por sua vez, tinha como fandamento uma visio consistente tradicional das norms obrigagGes socias, das fungées econémicas peculiares a varios grupos na comunidade, as quais, consideradas em conjunto, podemos dizer que constituem a economia moral 4dos pobres. O destespeito a esses pressupostos morais, tanto quanto a privagdo real, erao motive habitual para. a ayo direta Embora essa economia moral ndo possa ser descrita como “politica” em nenhum sentido mais avangado, tampouco pode ser descrita como apolitica, pois supunha nogdes definidas, ¢ apaixonadamente defendides, do bem-estar ‘comum — nogdes que na realidade encontravam algum apoio na tradigao pa- termalistadas autoridades: nogdes queo povo. por sua vez, lazia soar to alto que 8 autoridades ficavam, em certa media, refens do povo. Ass micas ele. m. essaeconomia 152 apenas nos momentos de mba at ios nrometi pens nos moment : mtg gr soveo govern co pomarento do Séulo XY. A jra “motim’” € demasiado pequena para abarcar tudo isso. I assim como Falamosdonexo monetiriogue emergt'com a Revolgo In- tral. em certe sentido pode mis falar do exo do pio no século xv. O con tre oc cidade era mediado pelo prego do pao. O conflito entre 0 Fitoentre ocampoes on tiv ente 9 Sjonalismo e a nova economia politica girava em torno treaisO contlitoeconomico disclasses na Inglaterrado século Ix encontrou xpress caraterstica ma questo dos saron no suo wt 08 abs Mhutores mobilizavam-se rapidamentee partiam para a ago por usa do au- pregos ae Penelecia altamente sensvel dos consunidres coexist com deer desenvolsimento agra 9 cinurdo grancitodo Lestee Jo “Osan gue evaram a agricul nglesaa um nov grande exseénea foram areal plosmotins ou, como os conemporneos reqientement os es revi, plas insreighes” ou levantes dos pobre” — de 1709 1730, 1756-7, 1766-7, 1773, 1782 ,sobretudo, de 1795 € 1800-1, Essa vivaz indis- tra capitalist lutuava sobre um mercado irasefvel que pod a qualquer mo- mento se dissolver em bandos saqueadores, que pereorriam o campo com pores, $e rebeavam no mere para “xa o peso” ds povsdes nom Patamar popular, As frtunas das classes capitalistas mais vigorosas depen- tam, em iltima analse, da venda de cereus, care, Hi © 0s dois primeiros anti- 0s dev ana ser vendidos, com muito pouco processamento intermedirio, aos nilhges que constitufam os consumidores, Assim, os atritos do mercado nos conduzem a uma drea central da vida da naga0. (Os trabathadores do séeulo Xvit no viviam apenas de po, mas (como mostram os orgamentos coligidos por Eden e David Davies) muitos deles¥ vam sobretudo de pio. Esse po no era totalmente de rigo, embora até 0 int Cio da década de 1790 o po de trigo viesse ganhando terreno sobre as outras Sariedades, Na década de 1760, Charles Smith estimava que de uma suposta Populago de cerca de 6 milhes na Inglaterae no Pais de Gales, 3750000 co- fam igo, 888 milcomiam centeio, 739 mil comiam cevad e623 mil comiam {ea Por volta de 1790, podemos estimar que pelo menos dois tergos da po- Pulagao estavam comendo trigo® O padrio de consumo refletia, em pate, os stausrelativosde pobreza em parte, 3s condighesecol6gicas. Os dstritoscom Solo pouce produtivee os dstritos dus regiGes montanhosas (como os montes 153 Peninos), onde otrigondo amadurece,eram os baluartes dos outros.cereais, Aine da assim, na década de 1790, os mineiros de estanho da Comuatha se sustem, tavam prineipalmente com pio de cevada, Muita farina de aveia era consumnidg em Lancashire e Yorkshire — ¢ no apenas pelos pobres,* Os relatos de Northumberland divergem, mas aparentemente Newcastle e muitas das aldeias Imineiras circundantes tinkam a essa altura passado a comer pio de tigo, en. uantow campo easeidades menores subsistiam de farinka ce aveia, paode cen, ‘elo, mastin,* ou uma mistura de cevada e “ervilha cinzenta” [¢ray pease)" Durante o culo, o pao de trigo continuow a suplantar as variedades mais escuras de farinha integral, Tratava-se em parte dos vdlores de status que foram atribuidos ao pao branco, mas néo era absolutamente s6 isso. O problema é ‘ito complexo, mas podemos mencionar varios aspectos de forma sueinta, Vender pio branco ou farinha pura tinha vantagens para os padeiros e os ‘moleiros, pois o lucro que podiam ganhar com essas vendas era em geral bem maior. (Ironicamente, esse fato provinha em parte da protegdo patemnalista a0 onsumidor, pois o Regulamento do Pao tinha por objetivo impedir que 0s pad. ros lucrassem com a venda do pio aos pobres; por isso, era do interesse do Padciro fazer 4 menor quantidade de po “caseiro” posstvel, ¢ esse pouco ele ainda fazia mal.)"Nas cidades, que viviam atentas aos perigos da adulteragto, suspeitava-se que o pao preto permitiaencobrir com facilidade aditivos nocivos, Nas tiltimas déeadas do século, muitos moleitos adaptaram suas méquinas ¢ suas peneitas de pano, de modo que realmente nao podiam preparar a farinha Para pio “caseiro” intermedidrio, produzindo apenas as qualidades mais finas de farinha para o pao branco, ¢ 0 “refugo” para um pio escuro (que um obser- vador achou “tao bolorento,causador de eélicase pernicioso que punhaem isco ‘satide”).As tentativas das autoridades no sentido de impor, nos tempos de es- {eassez, a fabricacio de qualidades mais grosseiras de pio (ou, como em 1795, 0 uso geral do po “easeiro”) eram acompanhadas de muitas dificuldades, e fre- ‘qlentemente da resisténcia dos moleitos e padeiros."* No fim do século, onde quer que 0 pio de trigo prevulecesse e fosse «Jo por uma mistura mais grosseira, sentimentos de status estavam pro- fundamente envolvidos. Hi uma sugestio de que os trabalhadores acostumados om 0 pao de trigo realmente nioconseguiam trabalhar — sofriam de fraqueza, indigestio ou néusea — se forgados a mudar para misturas mais grosseiras." Mesmo em face dos pregos abusivos de 1795 e 1800-1, aresisténcia de muitos ‘rabalhadores era inflexivel. Em 1796, a Guilda dos Intendentes de Calne in- formou a0 Conselho Privado [Privy Council] que pessoas “respeitaveis” es- {avam comendo a mistura de cevadi e trigo exigida pela autoridade, e que os artestios e operirios pobres com familias grandes ame: 154 ‘comem apenas pao de cevada, O resto, com familias menores talver um Sc os atesdos (dizendo nfo conseguir nada a mao ser ss atesis pobre £00 wr Gam cmd come anes dace, opt0 dpc feo com rina pfs) xbtem com com detrigo dita de segunda qualidade. xe informaya, em termos semethantes: smagistrado de Rei r entoa nao ser ko dos trabalhadores pobres que quase nai tém outro susten aoe a aire daregtesunpesracinti yoOTtiaepins XOH2 oe que pelo costume daregib sempre feces aoenotoal emda ene dew ost Tio de ue io quem ntiJosostclene pra sip seu taal, mmisturado, porte: Jes poucostrablhdores que tinam provado a mistra “Sentra tet voteseinapzes dear omalgumgra deg” Quan. jemiro de 1800.0 governoestabelecey uma (vonhecida populanmente , pra Le do Pao Pretoou"Leido Veneno”)gueproibiaosmoleirosde fea fuer outra furinha ano sera integral, a eagao do povo foi meta. Ex Horsham (Sussex), : ao {Um grupode mulheres. fi atéo minh de vento de Gosden, potsieasiig iol porthester foe farina escar ase poeraramdo pend com que cleesovapeerandoa aah segundo tudes eo Pi ceo mail pbs ameagandofzero mesmo com udosonco Saree «om uta temas, ee pues liza pars o meso fin. Mais ade a der amazona Jessa cavalgada de saias pagou paraas companheiras um guinéu {ques na taverna Crab Tree familia de um trabalhador poderia ser gasto em pao.” Como é que ES vereais ‘Vista parece simples. Temos os cereais: so colhidos, Sebi, i ieee inflamagio em torno dos quais asrevolas poser pe nanalonsen ivel sexi liante sem delinear, de forma esquemiitica, praals li "inhosas do comércio ¢ do consumo se choc: - ‘Mente informava as agdes do governo em Epocas de emergéncia até a wees la ' 1770; e ao qual muitos magistrados locais continuavam a recorrer, Nesse mo- 155 delo, © mercado devia ser, consti Bone ssiputarevectp seen aang Pao ainda estava em vigor durante todo o séeulo xvi em Lon Iese a idades-mercados.” Se examinamos o caso da venda por amostra- mt medida do possivel, dreto, do ageicultor para g dor. Os agricultores deviam trazer os cereais a granel para a praga do iPereadlo local: no deviam vendé-o enquanto ainda esivesse no campo, ney deviam reté-lo na esperanga da elevagao dos precos. Os merca {controlados: nfo se podia vender antes de horas determinadas, quando sav um, sino: os pobres deviam ter a oportunidade de comprar primero 0s gros, a fa, ‘nha fina ou a farinha growsa, em pequenss porgdes, com pesos e medidas devi, clamente supervisionados. Numa determinada hora, quando sas necessiddes estivessem atendias, soava um segundo sino,e 0s comerciantes mais abastados (devidamente licenciados) podiam entao fazer as suas compras. Os comer. Ciantes eram limitados por muitas restrigdes,inseritas nos mofados pergamis ‘hos das leis contra compras antecipadas [forestall], compras para futurg revenda[regraring |e agambareamentos [engrossing codificadas no reinado de Edward v1 Eles nto deviam comprar (nem os fzendeiros deviam vender) por ‘amosiragem. Nao deviam comprar gros ainda nto colhidos, nem podiam com. prar para revender com lucro (dentro de trés meses) no mesmo mercado ou em mercados vizinhos, eassim por diante. De fato, na maior parte do século xvi, intermedidrio continuava a ser legalmente suspeito, e suas operagies eram, em teoria, severamente restringidas. Dassupervisio dos mercados passamos para a protegdo ao consumidor. Os tmoleiros ¢ — num graui maior — os padeiros eram considerados criados da co. munidade, pois no trabalhayam pelo luero, mas por uma boa remuneragao, -Muitosdos pobres compravam os seus gros diretamente no mercado (ou os ob. {inham como suplemento de salirios ov na respiga); os levavam ao moinho para serem moidos, ¢ entdo 0 moleiro podia exigira maguia fixada pelo costume, ¢ depois eles assavam 0 seu préprio pio. Em Londrese naguelas cddades grandes fondle essas priticas jd haviam deixado ha muito tempo de ser 4 regra, a remu. heracdio ou 0 lucto dos padeiros cra calculado rigorosamente de acordo com 0 Regulamento do Pao, pelo qual o prego ou o pesodo pao era determinadoem te lagdo a0 prego do trigoem vigor Esse modelo, é claro, afasta-se em muitos pontos das realidades do século Vill, O mais surpreendente & observar como parcelas suas ainda operavam até quase o fim do século, Assim Aikin, em 1795, ¢ capaz de descrever a regula mentago ordeira do mercado de Preston: Os mereados semanais [..} si extremamente bem regulads para impedir com: Dray anteeipadas ¢ compras para futura revends, Ninguém a nao ser os habitantes «a cidade tem permisstio de comprar durante a primeira hora, que vai das oito 3s hove da manhi; 8s nove, outros podem vomprar; mas nada do que ainda nao foi ‘endido pode ser retirado do mercado até uma hora, comexcegio dos pees. 156 upto se roentemente que a vend de ees por nosis peti Jetson gunoBeasees anon Eok Se *e certamente em 1725. quando Defoe redige a sua famosa a se Fe svendessem sem divida por amostragem na maioriados cond oa ao . dos mercados ainda eram comuns, ¢ até sobreviviam nos arredores de Barre Ein 1718, umauiorde panfletosdescreviao declinio dos mercadosu BP ac uvcaye oxo pcan cn sone rect csvset tran enen ging ber Astnoyeenseuinaaoaetemaseh ots lve erent ian bu acer cr Fi ee _grama cresce na praca do mercado. tumavam vir cidade num dia, agora 0s facies reclamaya) pasaram a evita o ereado ea nega com t= temdisios euros “aravesadores” na us pri as. tos arene snd evavam ao mercado uma nia cara, para mane ay aparéncias no mer ad conseguir que prego forse etabeleido™ mas comcio principal a fetoporieio de “parcels de cereals msc ou pao chamassamostas)* Essera.na verde, ocusods cols, Missuito pequenosapiultors continu a colecaros seus gros no mera como antes: eo amigo me lose mantnha mas mets dos homens como wna font de resenimenton, Os tos procedimentos do mesa ran repetidamentecontestados, Em 1710, uma petgio em nome dos pobres de Stony Stratford (Buckinghamshire) rex aque os agrcultores eos nepoviantes evar “eomprandn ¢ vendendo nos Bits das fazendase em seus celeiros, de modo que agora s habitants pores iio podem ter gros a pregosrazovves para o nosso dinero, 0 que € ums Brande calamidade™ Em 1733, viriosburgs enviaram petigdes 2 Cimarados omuns conta. pris: Haslemere (Sure) se queava de que os molelrase 6. fries etava agambareando o mercado — ees "seretamente om eva grandes quatdnes de cereals om pouens amon, rounds omprar os gros oferecidos no merci aber." Huma sugestio de algo fraudulento na pritica e de perda de transparéncia nos procedime ado, 157

Вам также может понравиться