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Jean Le Camus
(In revista Thrapie Psychomotrice n 48, novembro 1980)
Traduo: Suzana Veloso Cabral
A via estava desde ento aberta para explicar problemas motores pela
imaturidade ou parada de desenvolvimento de um sistema.
Estas trs sries de descobertas nos parecem delimitar um momento
histrico capital no aparecimento do conceito de psicomotricidade.
A lei do paralelismo pareceu de tal modo geral a Heuyer que ele a aplicou
a toda patologia infantil. Todas as sndromes apresentadas pelas crianas poderiam
ser qualificadas de psicomotoras e no h razo para se isolar distrbios
propriamente psicomotores. Alm disso, o clebre professor parisiense s utilizou no
incio o qualificativo psicomotor ao lado do substantivo paralelismo e ele preferia o
adjetivo motor quando falava dos meios de diagnstico, dos distrbios de
educao. Trinta anos mais tarde, em 1969, quando ele publicou a terceira
edio da Introduo Psiquiatria
Infantil, ele no julgou mais necessrio identificar os distrbios denominados
psicomotores.
Se quisermos ilustrar com um esquema o que foi esta fase que dura,
grosso modo, a primeira metade do sculo XX, poderamos pr em relevo: os
princpios seguintes constitucionalismo (etiologia), organicismo (suporte e
funcionamento) e paralelismo (sintomatologia e teraputica); dois personagens
histricos E. Dupr (o inspirador), G. Heuyer (o realizador); um sistema de
pensamento o dualismo.
Isto foi retomado atravs do estudo que desenvolvi com Marika Boounes
sobre o relaxamento na criana, sendo um dos aspectos essenciais desta
abordagem da ordem da funo criadora de imagens... Esta funo que tem algo a
ver com o espao representado no me parece, atravs da psicomotricidade, fazer
parte do que est em interesse a, ao contrrio, trata-se ento do espao agido,
espao da ao explorada em diversos nveis, sendo que o corpo agindo cria o
espao, enquanto que o processo colocado em causa no relaxamento de ordem
absolutamente inversa.
A anlise corporal