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GEOPOLÍTICA

A Nova Ordem Internacional


O atual estágio de organização geopolítica do mundo atual, que toma forma com a queda do
socialismo no Leste Europeu e na fragmentação da ex-URSS, é chamado de Nova Ordem Mundial (ou
internacional).
 O mundo deixa de ser bipolar (EUA X URSS) e passa a ser multipolar (blocos econômicos).
 A lógica de organização e dominação geopolítica deixa de ser política e ideológica – capitalismo X
comunismo – e passa a ser econômica – blocos econômicos.
 Os três grandes pólos de poder no planeta são: NAFTA (Estados Unidos), União Européia (Alemanha)
e a Bacia do Pacífico (Japão).

Os Principais Blocos Econômicos

Os blocos econômicos são associações de países, em geral de uma mesma região geográfica,
que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si. Um mesmo país pode pertencer a
diferentes blocos econômicos. O primeiro surge na Europa em 1957, com a criação da Comunidade
Econômica Européia (atual União Européia). Mas a tendência de regionalização da economia só é
fortalecida nos anos 90, com o fim da Guerra Fria. Na América se destacam o Nafta, o Mercosul e, em
menor grau, o Pacto Andino e o Caricom; na Europa, a União Européia e a CEI; na África há o SADC; e na
Ásia, o Asean. Também começa a ser implantado o bloco transcontinental Apec, reunindo países da
América e da Ásia, e está em negociação a formação de um grande bloco continental abrangendo toda a
América, exceto Cuba, o Alca.

Tipos de Blocos Econômicos:


1. Zona de livre comércio: A integração ocorre apenas pela eliminação das barreiras alfandegárias para
as mercadorias que circulam dentro do bloco.
2. União Aduaneira: Além da livre circulação de mercadorias, também é adotada uma tarifa externa
comum.
3. Mercado Comum: A integração começa a ser mais efetiva, com a livre circulação de pessoas,
mercadorias, capitais e serviços.
4. União Econômica e Monetária: A integração ocorre nos níveis anteriormente citados, além da criação
de um banco central único e de uma moeda também única para o bloco.

Área de Livre Comércio das Américas (ALCA)

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A ALCA surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países
americanos (exceto Cuba). O prazo mínimo para sua formação é de 7 anos, quando poderá transformar-
se em um dos maiores blocos comerciais do mundo. Com um PIB total de US$ 12,5 trilhões (maior que o
da União Européia), os países da Alca somam uma população de 790 milhões de habitantes, o dobro da
registrada na União Européia. Na prática, sua formação significa abortar os projetos de expansão do
Mercosul e estender o Nafta para o restante das Américas.
Os Estados Unidos são os maiores interessados em fechar o acordo. O país participa de vários
blocos comerciais e registra em 2000 um déficit comercial de quase 480 bilhões de dólares. Precisa,
portanto, exportar mais para gerar saldo em sua balança comercial. Com uma área livre de impostos de
importação, os norte americanos poderiam suprir as demais nações da América com suas mercadorias.
Em maio de 2002, é aprovado nos Estados Unidos o fast-track, que permite que o presidente do
país possa negociar acordos comerciais, permitindo ao congresso apenas aprovar ou não os acordos,
sem fazer qualquer tipo de emenda ou modificação no texto original. A criação do fast-track está
ajudando os Estados Unidos a agilizar a implementação da Alca.
A grande preocupação da comunidade latino-americana, que gera a maioria das reclamações por
parte dos críticos à formação do bloco, assim como preocupação por parte dos governos dos países que
irão fazer parte da Alca, diz respeito às barreiras não-tarifárias (leis antidumping, cotas de importação e
normas sanitárias) que são aplicadas pelos Estados Unidos. Apesar da livre circulação de mercadorias,
essas barreiras continuariam a dificultar a entrada de produtos provenientes de da América Latina
naquele mercado.


Protecionismo indireto: A Alca desagrada a alguns interlocutores dos EUA. De acordo com o
projeto, os impostos nas trocas entre os países membros seriam gradualmente reduzidos a partir de
2006, até chegar à tarifa zero. O problema é que os EUA já bloqueiam a entrada de produtos
estrangeiros por meio de mecanismos não tarifários. São expedientes como embargos sanitários,
subsídios agrícolas e leis anti-dumping.
Alca Light: O Brasil sugere a criação de uma “Alca Light”. Esse novo formato prevê um nível de
adesão básico, com direitos e obrigações comuns aos 34 países, e acordos bilaterais ou plurilaterais,
que incluem só as nações interessadas. Os EUA aceitam a proposta de Alca mais enxuta, em 2003, o
que causa descontentamento entre o Canadá, o México e o Chile. Em 2004, entretanto, os EUA
incorporam pontos das propostas desses países, e surge uma divisão de interesses entre as nações do
Mercosul e os Estados Unidos. Os países do Mercosul desejam a redução total das tarifas em todos os
produtos, enquanto os EUA querem proteger alguns produtos de importância para seu mercado. Com os
atuais impasses, a Alca fica ameaçada. O prazo final para as negociações era Janeiro de 2005, mas essas
negociações não ocorreram.

Mercado Comum do Sul (MERCOSUL)

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Criado em 1991, o Mercosul é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países sul-
americanos que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do Mercosul está nos
acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80. A partir do início da
década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em
1995 instala-se uma zona de livre comércio. Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-
membros podem ser comercializadas internamente sem tarifa de importação. Alguns setores, porém,
mantém barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente. Além da extinção de
tarifas internas, o Mercosul estipula a união aduaneira, com a padronização das tarifas externas para
diversos itens. Ou seja: os países-membros comprometem-se a manter a mesma alíquota de
importação para determinados produtos.

Os países-membros totalizam uma população de 266,6 milhões de habitantes e um PIB de US$


1,1 trilhão. A sede do Mercosul se alterna entre as capitais desses países. Segundo cláusula de 1996, só
integram o Mercosul nações com instituições políticas democráticas. Chile e Bolívia são membros
associados (além de Peru, Equador e Colômbia), assinando tratado para a formação de zona de livre
comércio, mas não entram na união aduaneira.
Crise e reaquecimento: A partir de janeiro de 1999, após a desvalorização da moeda brasileira, o
governo argentino ergue barreiras comerciais, temendo uma invasão de produtos do Brasil, que estavam
mais baratos. O intercâmbio regride ao patamar de 15 bilhões de dólares. Em 2001, com o colapso da
economia argentina, o consumo nesse país cai brutalmente, o que afeta as exportações dos demais
integrantes do bloco, em especial o Brasil. Com a recuperação da economia argentina em 2003, o
comércio regional volta a crescer.
Expansão: Nos últimos anos, o bloco tem buscado se fortalecer para fazer frente aos EUA nas
discussões sobre a Alca. Com isso, atrai novos membros associados, como Peru e Venezuela. Também
assinam, no fim de 2004, um acordo de livre comércio com a Comunidade Andina e participa, com os
outros países da América do Sul, do lançamento oficial da Comunidade Sul-Americana de Nações, que
deve seguir os moldes de integração da União Européia.
Os membros plenos são a Argentina, o Brasil, o Paraguai, o Uruguai e a Venezuela (em processo:
depende de aprovação dos congressos dos países que já fazem parte); já os membros associados são o
Chile, a Bolívia, o Peru, o Equador e a Colômbia. Os membros associados não adotam a Tarifa Externa

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Comum (TEC). Existe ainda uma terceira categoria de países, que são os convidados, que participam do
Mercosul apenas como observadores: Panamá, Guiana, Suriname e México.

Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA)


O Nafta é um instrumento de integração entre a economia dos EUA, do Canadá e do México. O
primeiro passo para sua criação é o tratado de livre comércio assinado por norte-americanos e
canadenses em 1988, ao qual os mexicanos aderem em 1992. A ratificação do Nafta, em 1993, vem
para consolidar o intenso comércio regional já existente na América do Norte e para enfrentar a
concorrência representada pela União Européia. Entra em vigor em janeiro de 1994, estabelecendo o
prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países. Seu mais
importante resultado até hoje é a ajuda financeira prestada pelos EUA ao México durante a crise cambial
de 1994, que teve grande repercussão na economia global.

União Européia
Conhecido inicialmente como Comunidade Econômica Européia (CEE), o bloco econômico
formado por 15 países da Europa Ocidental passa formalmente a ser chamada de União Européia (EU)
em 1993, quando o Tratado de Maastricht entra em vigor. É o segundo maior bloco econômico do
mundo em termos de PIB, com uma população de 374 milhões de pessoas.
1951 – Criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço
1957 – Tratado de Roma (Comunidade Econômica Européia – Europa dos 6)
1992 – Consolidação do Mercado Comum Europeu (eliminação das barreiras alfandegárias)
1993 – Entra em vigor o Tratado de Maastricht (Holanda), assinado em 1991.
Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957); Dinamarca, Irlanda,
Reino Unido (1973); Grécia, Espanha, Portugal (1981/1986); Áustria, Suécia, Finlândia (1993); Estônia,
Letônia, Lituânia, Eslovênia, Eslováquia, República Tcheca, Hungria, Polônia, Malta e Chipre (2004);
Bulgária e Romênia (2007).

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Ampliação: Em maio de 2004, mais dez países entram na União Européia, a maior ampliação da
história do bloco. São eles: Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta,
Polônia e República Tcheca. A maioria desses países vem de regimes comunistas, que fizeram transição
ao capitalismo. Como são mais pobres que os membros anteriores, isso deverá tornar mais complexos
alguns problemas enfrentados pelo bloco, como a questão da imigração. Inicialmente, não farão parte
da zona do Euro, já que a adesão à moeda única exige o cumprimento de vários pré-requisitos. Em
2007, ingressaram mais duas nações na União Européia: a Romênia e a Bulgária.
Condições de ingresso: Para fazer parte da UE, o país precisa exibir contas públicas equilibradas.
A legislação trabalhista e a previdenciária também têm de estar de acordo com os preceitos europeus. O
processo de adesão muitas vezes esbarra também em questões relacionadas aos direitos humanos.
Constituição: Em outubro de 2004, os 25 países que compunham o bloco na época assinaram o
tratado que estabelece a constituição da UE, o qual contém regras sobre políticas econômicas,
tributárias, migratórias, de asilo e de defesa. De acordo com a Constituição, as decisões serão tomadas
por maioria qualificada – com apoio de pelo menos 55% dos países, caso eles compreendam 65% da
população do bloco. A UE terá também um presidente (eleito a cada dois anos e meio) e um ministro
das Relações Exteriores. Para entrar em vigor, no entanto, a Constituição teria de ser ratificada em todos
os países – ou no parlamento ou em plebiscito. Alguns países já aprovaram a constituição, tal como a
Espanha e a Alemanha, mas outros rejeitaram, como a França e Holanda. De uma maneira geral, os
países que realizaram plebiscito apresentaram resposta negativa à constituição.
Uma nova tentativa de aprovação da Constituição Européia foi feita em 2008. A proposta votada
foi mais reduzida – uma espécie de constituição light – mas desta vez foi a Irlanda que rejeitou a
proposta, também na forma de plebiscito.

Os Principais Organismos Supra-Nacionais (exceto Blocos


Econômicos)
Organização das Nações Unidas (ONU)
A criação da Organização das Nações Unidas tem suas raízes na Carta do Atlântico, uma
declaração de princípios assinada a bordo de um encouraçado norte-americano, em agosto de 1941,
pelo presidente Roosevelt, dos EUA, e pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill.
Vale ressaltar que os EUA ainda não haviam entrado na Segunda Guerra Mundial.

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O documento estipulava que os povos deveriam escolher seus governos; propunha livre
comércio mundial; liberdade de navegação marítima; desarmamento das nações do Eixo (Alemanha,
Itália e Japão) e firmava o princípio de que quaisquer alterações territoriais dependeriam da vontade das
populações locais.
Pouco a pouco, outras 14 nações aliadas na luta contra o nazi-fascismo, inclusive a URSS, dariam
sua adesão ao documento, que viria a ser a base ideológica da Carta da Organização das Nações Unidas.
No final de 1944, foi elaborado um esboço dos objetivos e do organograma da ONU e, em 26 de
junho de 1945, seria firmada por delegados de 50 nações a Carta de São Francisco, que fundava a ONU.

Os objetivos da ONU
manter a paz mundial;
proteger os direitos humanos;
promover o desenvolvimento econômico e social das nações;
estimular a autonomia dos povos dependentes;
reforçar os laços entre todos os estados soberanos.

Estrutura da ONU
A ONU compreende três órgãos principais:
A Assembléia Geral - que se reúne nos últimos meses de cada ano e se limita a propor
recomendações, sem qualquer caráter normativo e, muito menos, coercitivo. Ela é composta por 191
dos 193 Estados do mundo, desde o ano de 2002 (dados de 2005), exceto Vaticano e Taiwan, e vota
segundo o princípio de que cada nação tem o valor de 1 voto. Para questões importantes, a
Assembléia instituiu a maioria de 2/3 dos Estados presentes e eleitores.
Conselho de Segurança – órgão permanente de 15 membros – uma espécie de "pronto-socorro" da
ONU – que pode ser acionado a qualquer momento em função de uma eventual crise internacional. É
composto por 5 nações permanentes – EUA, Rússia, Inglaterra, França e China, que dispõem, cada
uma delas, do "direito de veto". Assim, podem bloquear qualquer ação da ONU. Os outros 10
membros são destituídos da capacidade de veto e são escolhidos pela Assembléia Geral para um
mandato de 2 anos. Hoje, o Brasil, a Alemanha, o Japão e a Índia aspiram à posição de membros
permanentes.
Secretário-Geral – nomeado pela Assembléia Geral para um mandato de 5 anos, podendo ser
reeleito somente uma vez. Como o mais alto funcionário da ONU, o Secretário-Geral exerce uma
função executiva e desempenha um papel de suprema autoridade moral no disciplinamento das
tensões internacionais.

Banco Mundial (BIRD)


O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), mais conhecido como Banco
Mundial, é uma agência especializada da ONU criada simultaneamente com o FMI em 1944. Instituído
oficialmente em 1945, o banco tinha o objetivo de reconstruir a Europa Ocidental e o Japão do pós-
guerra. Hoje concede empréstimos tanto para governos como para empresas que obtenham seu aval. Os
recursos operacionais são gerados com aplicações no mercado financeiro e pagamentos feitos por
países beneficiados pelos financiamentos.
Instituições afiliadas, como a International Finance Corporation (IFC), Bancos de Desenvolvimento
Africano, Asiático, Interamericano e Caribenho, formam o grupo do Banco Mundial. A International
Development Association (IDA), estabelecida em 1960 para conceder empréstimos sem juros aos países
de baixa renda, também integra o Banco Mundial.
Prioridades do Banco Mundial:
1.Período subseqüente à II Guerra Mundial: Projetos de infra-estrutura;
2.A partir de 1970: Agricultura e programas populacionais e educacionais em países
subdesenvolvidos;
3.A partir da década de 90: Prioridade para projetos ambientais e financiamento a agricultores e
empresários.

Fundo Monetário Internacional (FMI)


Órgão especial da ONU, o FMI faz parte do sistema financeiro internacional ao lado do Banco
Mundial. Fundado em 1944, na Conferência de Bretton Woods, nos EUA, dá início a suas operações no
ano seguinte. Com sede em Washington, tem entre seus principais objetivos promover a cooperação
monetária internacional e favorecer a expansão e o crescimento equilibrado do comércio. Também

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oferece ajuda financeira aos países-membros em dificuldade econômica, emprestando recursos com
prazo limitado.

Organização Mundial do Comércio (OMC)


Com sede em Genebra, na Suíça, a OMC visa promover e regular o comércio entre as nações. É
criada em 1995, em substituição ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt), que já realizara várias
rodadas de negociações multilaterais para a redução de barreiras comerciais. Em 1998, a OMC conta
com 132 membros.
Em 2002, a China, que possui a maior população do planeta e o 6o maior PIB mundial, ingressa
na OMC, o que implicaria na aplicação das regras mundiais do comércio internacional com a China.

Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)


Criada em 1960, a OPEP tem como objetivo a administração centralizada da política petroleira,
incluindo o controle de preços e o volume de produção. As reservas de diferentes tamanhos e os
interesses econômicos e sociais divergentes entre os países-membros, no entanto, criam conflitos na
organização. A Arábia Saudita, o maior produtor do planeta, tende a dominar a política de preço.
Para os países árabes da OPEP, o preço do petróleo é uma arma de pressão política. Em 1973, a
organização embarga o fornecimento de petróleo ao Ocidente, em represália à ocupação dos territórios
egípcios e sírios na contra-ofensiva israelense durante a Guerra do Yom Kipur. Em -+seguida, decide
quadruplicar os preços, desencadeando uma recessão mundial nos anos 70. No final da década de 80,
no entanto, a influência global da OPEP diminui. Em 1974, a entidade detém 54,7% da produção mundial
de petróleo. Na década de 90, essa participação cai para 40%. Ainda possui, porém, aproximadamente
77% das reservas mundiais desse mineral.
São membros da OPEP a Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Venezuela (1960); Catar (1961);
Indonésia, Líbia (1962), Emirados Árabes Unidos (1967); Argélia (1969); Nigéria (1971). O Equador
participa de 1973 a 1992 e o Gabão, de 1975 a 1996.

Organização do Tratado do Atlântico Norte


A OTAN é uma aliança militar formada pelos países ocidentais em 1949, durante a Guerra Fria,
com o objetivo de conter a expansão militar e ideológica das nações do bloco socialista. A partir dos
anos 60, intensifica-se a predominância dos EUA na organização. A França, descontente, retira-se do
comando militar em 1966, mas permanece como país-membro. Em conseqüência, a sede transfere-se
de Paris para Bruxelas.
O papel da OTAN muda a partir da desintegração do mundo comunista no leste europeu e na
ex-URSS, o que possibilitou o ingresso de antigos rivais do Pacto de Varsóvia, como a Polônia, a
República Tcheca e a Hungria. Atualmente estuda-se a expansão da aliança para o leste, incorporando
mais nações do antigo bloco comunista da Europa.
São membros da OTAN Bélgica, Canadá, Dinamarca, EUA, França, Islândia, Itália, Luxemburgo,
Noruega, Holanda, Portugal, Reino Unido (1949); Grécia, Turquia (1952); Alemanha (1955); Espanha
(1982); Polônia, República Tcheca e Hungria (1999).

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