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Traficantes
O desembarque no Brasil e a
viagem para Indaiatuba
Quilombo
O escravo “coisa”
A história é a seguinte:
O escravo “gente”
No dia 25 de julho de 1856, uma sexta feira, por volta das onze
horas da manhã, na fazenda a pouca distância da casa grande estava uma
turma de escravos roçando um capoeirão, isto é, roçando um local onde
havia uma vegetação densa, comandados pelo feitor Vicente do Amaral
Campos.
(i) Fogo 51 Joaq.m Duarte do Rego Cap.m Aux de idade 46 / Izabel Novais de Mag.es m de idade 45
/ F.os / Joaq.m de idade 20 / J.e de idade 20 / Anna de idade 18 / M.a de idade 12 / Izabel de idade 11 / Antonia
de idade 7 / Escr: 11 // Vive de seu Negocio de escravos, q’ traz do Rio de Janeiro e acçucar, q’compra e vende na
prassa de S.tos, e no Rio / Planta mantim.to p.a seu gasto.
(Mapa dos habitantes da vila de Itu – 1798, Bairro de Indayatuba, Comp.a do Capitam Joze de
Goiz da Ribeira e Morais; Maços de população – DAESP)
(iii) Lista retirada da relação dos escravos do capitão Felipe de Campos Almeida, senhor de
engenho no bairro de Pirai de baixo - “1801 / Mappa Geral dos Habitantes da Villa de Itú e seo destrito em o
presente anno. Seos nomes empregos Naturalidades, Idades, Estados, Cores, e Ocupaçoens”, Maços de
população DAESP / Inventário do tenente Pedro Gonçalves Meira; Cartório de Órfãos de Itu, ano de 1814.
(iv) Banto.[Do Cafre ba-ntu, ‘homens’ ‘pessoas’ ] S. m. 1. Indivíduo dos bantos, raça negra sul
africana à qual pertenciam, entre outros, os negros escravos chamados no Brasil angolas, cabindas, benguelas,
congos, moçambiques. (Aurélio)
(v) Abrangia áreas das, hoje, fazendas do Quilombo, Itaoca, Sertão, Santa Maria, Itaguassu e
outras.
(vi) Uma das primeiras escrituras lavradas no primeiro livro de notas do cartório da freguesia de
Indaiatuba , em 1833, referia-se a troca de uma escrava por uma casa.
(vii) Auto de deposito em que são: José Estanislao do Amaral Camargo Supplicante / Romão
Teixeira Leomil Supplicado; Cartório do Primeiro Ofício da Comarca de Itu / Arquivo do Museu Republicano
Convenção de Itu / USP, maço 76, ano 1860.
(viii) José Estanislau do Amaral, grande fazendeiro em Indaiatuba, proprietário entre outras, das
fazendas Sertão, Santa Maria, Cachoeira e Quilombo. Era dotado de uma disposição extraordinária para o
trabalho e desde os 16 anos, quando pediu a seu pai para ser emancipado, geria seus próprios negócios,
chegando a ser uma das pessoas mais ricas da província de São Paulo ao final do século XIX.
(ix) Ordenações Filipinas, vols. 1 a 5; Edição de Cândido Mendes de Almeida, Rio de Janeiro,
1870, vol. 4, p. 798 - Título XVII do livro 4.
(x) Summario Crime ex-officio, pela morte de Vicente do Amaral Campos, em que são A Justiça
Autora / Manoel, escravo de José Estanislau do Amaral Réo; Cartório do Primeiro Ofício de Itu / MRCI/USP,
maço 68, ano de 1856.