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FAUUSP desenho industrial e comunicacao visual exposicao debates 12 a 23 de outubro Os textos aqui recolhidos est@o relacionados 4 exposigdo de Desenho Industrial e Comunicagao Visual programada pela PAU para os méses de ou tubro-novembro de 1970. ServirSo de subsfdios a alguns aspectos apenas apontados na exposigao 0s critérios adotados no destaque de alguns tex tos visam melhor definir as contribuigdes eo vumo das atividades da FAU dentro do panorama da culture no Brasil Destaques: Desenho Industrial Comuni cago Visual A comiss¥o Organizadora FAU - X - 1970 thengdo histérien. Conviria notar, por exemple, em ostudo mais apro- findido, 4 contribuigo Letina) "ais crudita, © 2 anglo-aasénien, mar » “Gada pelbs aspectos"préticos" de dntegreg%o de ums verte da populagio 2 padrbara'no ‘trabalho. Toso valerin un ostudd & ports entre os Linguis “tha do nossa’ Universidade. Porém, no’ wonento, gobtarfanss de fricar coin a palowre "desi gm" eatd fais préxine'e desfenio. 6 0 "annum “grawing” desenhe ontendido mais como; esb8co, croquis, delineagto, teto 6,f4irary perair pare si, captar) puxar. Por oubro hada “erates i ge nos figura o reswitagd do aho do desenhar, no eeu sentido de coi ga desthodda ~ 0 deneniy, 0 cabeco, 0 esouomay 0 prfojeto, © plante, nde uro- Con eireutam as trés palavrse numa sociedede cuje organiaagdo thes pormite permanéncia © eficiénese? Dentro de un nipétese de trebatho, avangarenos a ponto de sugertr = ous ‘fdrewn" © "drawing" reprosentan a fase de apropriaglo, ae captae™ | g#o, © momento indutivo do trabalho, 8 prineira face do relacionanen. to conercto © objetivo do "foner". Porén, o Ndrattn, tepresenteria , muito mais, como Sees trabalho se organitia, como’as operag®ea do f0- Sérsé distribicn, como se’procossam ese apresontem: Nas, tanto’ 0 “Ndvewn" como 0 "draft" tom um cerdtor mois raduzido, Dirfamos mesno “que coriservain 0 aspecto de verificagHle bidimensional como etapa \ do "fazer". "Design" 2 mals amplo'e pode’conter os interSsses coneretos, pluridimsnsionais, do une parte “da'so¢ledade, dentro das mais comple x0) forme de produgio, otadamonte de bens de consumo, "Desi, en Had gue "dou, até'agdwn; eo"Cssor) un oignificndo. ‘Pelo menos” * un significado sue podenos’opreender histéricamente, inclusive eximinan do os compromissos sociais. Som "design", o\dessnho era considerado una @tividede pessoal, puro deleite, ou momento. ae vepistro para fins tutilitéeios? Sem "design" nfo heveria desfpnio. 2 ainda, se "design" prevnteceu sdbre as demais acepgies, isso se deve ao. ting de. projeto social quo os inglésos © posteriormente oo amcriconos procuraram. con duzir, Garontindo um sentido mais amplo # palavre dosenho, nom por isso deixaram também de redusi-la em "dremmg" e Ydrofti, Tudo pareé ¢o indicar que escas duos Witinas formis dovarian rotletir, respeeté vanente, @ interprotagio da roalidade © 4 atividado manual, o trabae Iho artesanol, einde presentes no proceso industrial. No caso braaileiro, por exsuplo, deverfonos verifiorr éutcas transfor mogles des palavras, aida dequelns que se registrem nos diciondrios.” carecterizar como’¢:por- Adnda com ‘hipétese do trnbalho, buscaronos ‘gue a palavra desenho so afastou do sentido de des: nos’ pafses latinos. Adiantarfanos os nossos interSsses @ ponte de sa ientar gue; "mesmo no Brasil, possivelmente, desénko jé significou - indds 46 que significe. Re vékes ocorre com as palevras a depeuperagio correspondénte Squela que se verifica no sub-solo, sub-solo'e.nas pe mio, notadamente pessoas, Gncia, que emborn Limitoda, nfo deixn de Gontanos ume pectena exper sor sugectiva. : wna ceasi%o, parguntonas a un caipira da cidade de Jambeire Eetndo ~ 9/8% Paulo}, com quom #le apreonders a fazer “figurinhas de barre pare presgpios"?. Quem lhe dera os modélos? Quem Ihe ensinara? Respon. deu,idiante dé ume. pecuens, esculturai.!"o desenho é meu. mesmo",! Naque, ‘la. oportunidade , 0s. estudantes que nos. acompanhavem ficaram surpré- S08 como sentido do térmo. Para © madoria dos javens, desenho era , apene, registro gréfico; exprese%o om linhas, manifestecfo de formas om duas dimensies, esb3o, trhgado. Bn verdade os estudantes ostevam ais préximos &%.1igdoa do noo-claséicismo que tanto influgran no en g deiros dos’ mestres franceses ove bani sino artistico brasileiro. chegertn cn 1826, Sles estavam perplexos com un sentido mais amplo de vit decenha que so identificeva & concregio do pequeno objeto ela borado polo caipira. Ali/estave uno situngiio paradoxal. 0 caipina 3 nos afigureva un hordeiro do sontido. da palevrn Sdesenho", as prover nigneia anterioe A misso francésa, fle que como indivfduo vivie don tho das midores cargncins e mais parecio 9 anngom molanedlica do, Je un "tonplo parade", ere também um ca Matus 6le ene parseia vivar ¢ profundo conservador, 9 restitufs ums significagio nais rice © mis boa carte tenbén se perdou do dhumang...0. gue sz. perdeu.da.palavre,, home Assim, mantivemos nosso enpenho'én verificar, entre outras coisas, = qual o sentide de desenho" quon missfio frencesa deseja transmitir? Hoque, realmente, busetvames nn Hjssto? Snbonos aus os companhelros delle Brevon' trouxeram pare.e4, prihcipalmente, as LigSee de Jaques Louis David. Sabemos ainda que David conheeern da Layneric, por volta de1777, a nonfo ds éye."0 verdadetro. desenho ¢ 4 Linha®.| Sntonaida mais como contérno, 4 linha era elemento configurador = 0 limite,- a favor di austerideds qué na gpoch se opurha § gakenverie rococd, Bs ssi Impreennda de una nova conogho, produrid por um conjunto sf oinoctonais da burguseic pré-rewolcion‘ria. Era tanbén tava de condi manifestagho de tum projeto social rostrito”, Rospondio melhor ¢ uma parte éa sociedatie gue participou dz Revolugto ~ os burguoscs =e nifo do ‘povo en geral. A agin de desenbo, Ligada # linha, a0 trago dorado 0 fundanonts crs assim chonidos 80 Limite “ospacia faptes plastics", conforme a vis#o de Lessing. Uutrs. proposigdo tos go-classicismo, foi a deWiackelmann que re. mento na necessidade @ gue, gradetivanen » foi consi Flos que mito influi no eonhocia no desenho um Sunde te, onvolvin'pérs'o ‘superflio. Tor isso, nis tarde poderfanos-pormun idade nfo era-mais:do oie o resultado tare vorificer so osea noco: de uma conseincia burguesa. TSdo esa visio que stinpio Brasil, nas vésperas ‘da nossa’ indonpen déneia, or ‘agas. inglésas, Jo 26 Boniffcio cue viveu no Franga ¢ era clentista Livado 708 herdéiros e suns preocupagdes ) posafvelnente, um antoparo ante as an da-Revolug#o, reflete pelo expmplo de sua vide polo eténeie, pelo "recional", ume forms de aparelhar @ nossa sohera Bie. Do corto modo, etraindo aa ligies froneesne, nos opanhemos 09 ~ Srios franceses, 4 producto ingldso. E tanbén bused ruturar nossa indenpen - ngSato", aos eri vengs um téenica racional burguésa para ddneie econdmica. Luiz Gongelves dos Santos, Bis 0 toxto do famosb "perereca, o padri de 1816 "No aie 26, no navio. anericeno Galpe, chegaram do Havre de Grace a os t2 pOrto do Rio de Janeiro, para rasidirom nesta capital, rérios fr ‘priistas de profineito sdbre 2 Yissiio France: eases, plgune con sun fenflins, dos quis o: aio pensioniste’s de'Sua Mesestade ¢ destinedos no novo Institute, de Aptes 6 Glénctas que se prejeta fundar,.0o mis ofictais ate de off- elosnfavris" (sic), 08 quais, Sela indéstria ¢ saber, muito nfo de- J coneorrer para propagar entre os brasileiros 0 gést> dos Belas Artes eaperfeigoar 0 mecaniamo das monutatures" (sic)..." : D ghia’ se yb; 8 naatcLe oportunidate, cul devam-de diversi ftenr as lap artes" dos “offcios fabris”, como ae.A arte se eservasse, apends,. p°OSRSER AbNpYaRSET; "eH" aos Offclos A érea do Nsabsr". Avs hoje ese GN dicotomin’ perpassa os conflitos da modernidede, tnimeros s8o agus. ag ie preférem ver a arte confinada A condigho de deleite pessoal Assim, ela passaré a ser o territérie orde 52 organizerdo as frustra g0es, Keeiin também clo ingressa, ouase cue exclusivamente, no terre- Jaborterapia. Vira, para elguns, etividade nareénel. nadcs espectedores, consunidores , ae wn rolaciozamento puramente % intoressante observar como désojen montor com a obra de arto ope Haraldvel, eliminapdo aualouer aprofundemonte erftiz0 que representa stern rin o Teconhecimento do trabalhe intelectual. 4, nogio de beleza no, trago sensfvel, per exemple, nos veto muito de Tngres (1780 - 1867}. Seu ostilete trag:va linhas tio sensfveis auto * precises. Ere o desenhista exompiar, cuja qualidade das obras se ajus. tava A simplicidede dos mesos, Poucos foram os que conseguirem versar dentro dos niveis qualitativos de Ingres. Muitos, entrotanto, 68 deL xarem iludir polas aparéncias quase*fotogréficastde suas figuras. bce Hostrarom incapozos de reconhecor 6s séligas estrutures do desg, nho do mestre fracts. Mais do suv. iseo, confunduram a simplictdade @ dos meios com a prépria significagtio du desenho, Academizaram'o mest yp tres Passaram oceim, a falor om desonho como “colsa'" de lépis © pA ~ dosigaios, 0 contoiido se soperoa de forme, na inediate. A forma redusiu pel. Bé propésitos, procurn doun deleite, de una confirne dt ‘gua significagiio. Foi dsse 0 dgsvio. “j Bmildnhas gerois, assim podgmos dizer: fot ose deavio § lus das con yam omparadas por D. Jo&o VI, veradigdos neo-Cldssicas que soul choge @m sua disposig&o de former aquilo que Yen de Almeida ‘Prado (Ender) te nacional”. chemow “a Dontro de nossa fornagsio colonial, tais deevios devem ser exaninados. Aqui aprosontamos, apenas una tentative rimeird que merece asrofunds, mento maior. O.argumento se oferece en muitos aspectos, inviusive no ntwito de firmarmos novas perspectives para o nosso.ensino artistis co, ¢ notadamente, 0 desenhos ‘A preparagio de professores de desenho,, como wna dag etepas fundemen {ais désse trabalho, tom sido mol compreendian pelos poderes publi - cos | ¢ pelae Universidades’ bin gow, Muito polo contrdrio, 96 servin s08 avangos no plone hunanistico, {| Aauisles “ous "asd janie’ frear 08 Fo! para eonfinay 6 homon do Brasil A eonalgde de pur ouantidade om "oe a nicost, tidos cono entidades abstrates, destitufdes de senaibilidsde pore un Vive# “Fico de eriatividede. Se quiserwos buscar um exomplo ¢ conereto dessas assertivas deveremos um dia conhecer como Ssse tipo de pecocupadip, na prética, fol conduzids, ‘om Sio Poulo, no Institue 40 de Eduesgwo Cooteno de Ganvosy no Musou de Arte de S80 Peulo, e Finalménte Hie FundegYo Armando Alvares Ponteado, onde. trabalho de. lon E ge exemplos podem ser.analisad gos anos sofren o mais rude golpo. dos para afaster vin apsrente subjetivisno frente As questBes presen- ros og esclareseinentos ‘vas; isso np exelul a.nacessidade de anplia: nossa cultura, 4 nos ‘om térno do um problema que se toras essencial a8 gneicipsgio. Pouco serviria corrigir "casos particularce! so nfo Sprofindarmos nossos ostudes, mesmo dentro das, Untvors idades, om tor 0 ce tongs eat de pslovras.que folue.uag Lingwygyn que, sueronts ouvir e também queremos falere =!

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