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Que tal aprender a ter pressa e viver sobre a pressão do cronômetro?

Simples,
iremos fazer curso de otimização de produção com o pessoal mais indicado para
isso... Imagine alguém entrando na sua aula e cronometrando a eficiência com que
você organiza à sala, expõe sua matéria, faz a chamada, isso mesmo! Fast-teacher-
food, o programa que avalia sua produção, o fordismo levado à sala de aula, quem
mais lucra? O lucro, a fabrica: produzir aulas como se produz tijolos, ops, tijolos é
coisa atrasada, modernidade, correto? Produz chips para computador; a lógica é
simples: programamos os professores para produzir aulas-computadores, estes
programam seus alunos para serem programados para produzir rápido e com
eficiência, aluno-padrão. Na revista Veja (número 2170, 23 de junho), há uma
reportagem “Aula Cronometrada”, retratando esse projeto, profissionais do
cronômetro monitoram as aulas e fazem seus relatórios, provavelmente, baseados
em nível de produção, qual é a produtividade do operário-professor-padrão, claro
que a reportagem num belo exemplo democrático direciona a sua opinião
reclamando que os sindicatos são contra... E o mais, mais, hiper-mais é a
instituição que financia o projeto: Banco Mundial: calma, Senhor Banco, não vai
faltar caixas para trabalhar com o senhor, se o seu projeto é criar uma grande
massa de alunos-caixas, o caminho tá correto... por favor, coloquem em suas
avaliações repletas de rigor cientifico e precisão lapivejar (lapidar com revista
Veja) o valor da hora-aula, o stress da hora aula, o IDH da hora-aula, o índice de
desrespeito ao ser humano-aluno, contem até quarenta, ops, até cinqüenta com
rigor que a ciência merece, por que até cinqüenta? Simples muitas salas têm esse
número de alunos, ou para isso o relógio que vocês carregam está quebrado! Que
quicopró!
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