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CPI BANCOOP - 16ª Legislatura

20/04/2010 - 3ª reunião - Apreciar requerimentos, estabelecer cronograma de


trabalhos e outros assuntos de interesse

ATA DA TERCEIRA REUNIÃO DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CONSTITUIDA


PELO ATO Nº 13, DE 2010, COM A FINALIDADE DE INVESTIGAR SUPOSTAS
IRREGULARIDADES E FRAUDES PRATICADAS CONTRA MUTUÁRIOS DA COOPERATIVA
HABITACIONAL DOS BANCÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO - BANCOOP, E PROPOR
SOLUÇÕES PARA O CASO.

Aos vinte dias do mês de abril de dois mil e dez, às onze horas, no Plenário "D. Pedro I" da
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, realizou-se a Terceira Reunião da Comissão
Parlamentar de Inquérito constituída pelo ato nº 13, de 2010, com a finalidade de "investigar
supostas irregularidades e fraudes praticadas contra cerca de três mil mutuários da
Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo - BANCOOP, e propor soluções
para o caso", da Quarta Sessão Legislativa, da Décima Sexta Legislatura, sob a presidência do
Deputado Samuel Moreira. Presentes os Senhores Deputados Vanderlei Siraque, Vicente
Cândido, Estevam Galvão, Chico Sardelli, Waldir Agnello, Roberto Morais (efetivos) e Geraldo
Vinholi (substituto eventual). Ausentes os Senhores Deputados Bruno Covas e Ricardo
Montoro. Havendo número regimental, o Senhor Presidente abriu a reunião e solicitou à
secretária a leitura da ata da reunião anterior, que foi dispensada a pedidos e considerada
aprovada. O Senhor Presidente, de acordo coma convocação passou à discussão dos
requerimentos protocolados: 1- De autoria dos Senhores Deputados Antonio Mentor e
Vanderlei Siraque, requerendo a convocação para prestarem esclarecimentos os Senhores
José Carlos Blat - Promotor de Justiça e João Vaccari Neto - Presidente da BANCOOP (Período
2005 a 2010). O Senhor Deputado Chico Sardelli solicitou vista da proposição, que lhe foi
concedida pelo prazo regimental de três dias. Pela ordem, o Senhor Deputado Vanderlei
Siraque indagou se o pedido de vista tem intenções protelatórias. Pela ordem, o Senhor
Deputado Waldir Agnello indagou sobre a validade do requerimento, tendo em vista que o
Deputado Antonio Mentor deixou de ser membro efetivo da CPI. O Deputado Samuel Moreira
esclareceu que a saída do Deputado não invalida o requerimento, pois no momento em que
este foi protocolado, o Deputado Antonio Mentor era membro devidamente nomeado. Pela
ordem, o Deputado Vicente Cândido argumentou que os membros da Comissão deveriam
entrar em entendimento para evitar os pedidos de vista, dando mais agilidade ao andamento
dos trabalhos. Acrescentou que o fato de o requerimento de convocação dos Senhores José
Carlos Blat e João Vaccari Neto ser aprovado em primeiro lugar não significa que as oitivas
deverão, necessariamente, serem realizadas nesta ordem. O Presidente ressaltou a
importância de se estabelecer um diagnóstico da situação da cooperativa para só então, com
mais embasamento, ouvir os depoimentos dos nomeados no requerimento em questão. O
Deputado Vicente Cândido pediu vista dos demais requerimentos apresentados, que foi
concedida nos termos regimentais. O Senhor Presidente passou ao segundo item da
convocação: estabelecer o cronograma para os trabalhos da CPI. O Senhor Deputado
Vanderlei Siraque disse entender que este item está prejudicado, tendo em vista que não há
requerimentos aprovados.

Pela ordem, o Deputado Waldir Agnello argumentou ser possível a aprovação dos
requerimentos, tendo o Presidente a prerrogativa de determinar as datas das oitivas. Externou
sua preocupação com o impasse estabelecido, que emperra os trabalhos da CPI, prejudicando
os mutuários. O Presidente suspendeu os trabalhos por cinco minutos, por conveniência da
ordem. Reabertos os trabalhos, pela ordem, o Senhor Deputado Waldir Agnello solicitou
manifestação da procuradoria da Casa sobre o prazo regimental dos pedidos de vista, pois foi
levantada dúvida sobre se o prazo deveria ser contado em dias ou em horas. O Procurador
Carlos Roberto de Alckmin Dutra esclareceu que prazos podem ser contados em horas, dias,
meses ou anos. Quando o prazo é estipulado pela lei em dias, não pode ser transformado em
prazo em horas. No caso do pedido de vista, o artigo 57, inciso II do Regimento Interno,
estabelece o prazo de três dias para proposições em regime de tramitação ordinária. Esse
prazo deve ser contado de acordo com a regra prevista no artigo 798, § 1º do Código de
Processo Penal (aplicável subsidiariamente às CPIs por força do § 11, do artigo 34-B da XIII
Consolidação do Regimento Interno da Alesp), que prevê: "Não se computará no prazo o dia
do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento." Na prática a aplicação de uma ou outra
regra (prazo em horas ou em dias) pode causar divergências quanto ao dia final do prazo. O
Dr. Dutra concluiu dizendo que se há diferença na contagem do prazo feita em dias da que é
feita em horas e que, se o Regimento o estabelece em dias, esse deve ser o critério a ser
utilizado na contagem. Pela ordem, o Deputado Vanderlei Siraque solicitou ao Presidente que
procedesse à leitura da resposta da Presidência desta Casa de Leis à questão que ordem
formulada pelos Senhores Deputados Antonio Mentor, Vanderlei Siraque e Vicente Cândido,
sobre o rito a ser adotado, no âmbito das Comissões Parlamentares de Inquérito, para
deliberação de requerimento de convocação de determinada autoridade ou cidadão, formulado
verbalmente. Após a leitura, o Senhor Deputado Vanderlei Siraque informou que a questão de
ordem fora apresentada com o intuito de esclarecer situações conflitantes. Nada mais havendo
a tratar, antes de dar por encerrados os trabalhos, o Senhor Presidente convocou reunião para
o dia vinte e sete de abril, às 11 horas. A presente reunião foi gravada pelo Serviço de
Audiofonia e após transcrição passará a fazer parte integrante desta Ata, que eu, Fátima
Mônica Bragante Dinardi, Agente Técnico Legislativo, lavrei e assino após sua Excelência.

Aprovada em reunião de 27/04/ 2010.

Deputado Samuel Moreira

Presidente

Fátima Mônica Bragante Dinardi

Secretária - ATL

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