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Resolução da prova de Contabilidade Geral – AFRF 2005 – Gabarito 1

ATIVOS 2000 2001 Balancete de verificação


31.12.2002
Disponibilidades 1.500 3.500 31.000
Duplicatas a Receber 224.000 210.000 257.500
(-) PDD (2.000) (4.000) (5.000)
Estoques 25.000 30.000 70.000
Participações Societárias
Cia. SOL 0 80.000 80.000
Cia. LUA 0 150.000 150.000
Cia. ESTRELA 1.500 1.500 1.500
Terrenos 60.000 60.000 180.000
Veículos 40.000 40.000 40.000
Edificações 20.000 20.000 20.000
Obras em andamento 54.000 150.000
Depreciação Acumulada (10.000) (20.000) (30.000)
CMV 170.000
Despesas Administrativas 0 0 70.000
Devedores Duvidosos 0 0 5.000
Despesas Financeiras 0 0 40.000
Depreciação 0 0 10.000
TOTAL DO ATIVO + DESPESAS 360.000 625.000 1.240.000
Fornecedor 25.000 40.000 56.000
Contas a Pagar 15.000 22.000 80.000
Impostos, Contribuição e Participação a Pagar 11.000 26.000 0
Dividendos a Pagar 25.000 35.000 0
Empréstimos e Financiamentos 40.000 60.000 200.000
Capital 200.000 400.000 430.000
Reserva Legal 4.000 12.000 12.000
Reservas de Lucros 30.000 10.000 0
Lucros/Prejuízos Acumulados 10.000 20.000 0
Vendas 0 0 460.000
Reversão de PDD 0 0 2.000
TOTAL DO PASSIVO +PL+RECEITAS 360.000 625.000 1.240.000

II - A empresa provisiona, ao final do exercício, o valor de 86.100, que corresponde a 30%


do lucro contábil, para o pagamento dos Impostos, contribuições e participações incidentes
sobre o lucro apurado. Distribui ainda dividendos à base de 20% do total dos lucros
líquidos, destinando ainda parte desses lucros à base de 5% para Reserva Legal e de 20%
para Reservas de Lucros.
III. Nos exercícios de 2000 e 2001, a empresa registrou Custos de Mercadorias Vendidas no
valor de 120.000 e 145.000, respectivamente.
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IV. A conta Empréstimos e Financiamentos refere-se a uma operação financeira realizada
em dezembro de 2000, vencível em 10 anos, com carência de 5 anos e juros de 0,5% pagos
no final de cada mês.

V. Dados sobre as Participações Societárias:

Informações sobre as Investidas


Total PL
ajustado em
Dados dos 31.12.20x2
Investimentos % De PL Final antes da Reavaliação Dividendos
em Participação em distribuição dos de Ativos distribuídos
Participações 31.12.20x1 dividendos e da efetuados por ao final de
Societárias reavaliação de investidas em 2002
ativos pelas 21.12.20x2
investidas
Cia. SOL 40% das 200.000 370.000 100.000 20.000
ações
ordinárias
Cia. LUA 80% do 187.500 287.500 0 30.000
capital total
Cia. ESTRELA 2% das ações 75.000 300.000 50.000 100.000
preferenciais

Observação: Em 31.12.2002 ocorreu na Cia. SOL uma integralização de Capital em


dinheiro 75.000.

Para resolução das diversas questões relacionadas às informações fornecidas é necessário


identificar o patrimônio da empresa em 2002.

Resolução: Conforme informação II, a empresa provisiona, ao final do exercício, o valor de


86.100, que corresponde a 30% do lucro contábil, para o pagamento dos Impostos,
contribuições e participações incidentes sobre o lucro apurado.
Se $ 86.100 equivale a 30% do Lucro Contábil, 100% valerá $ 287.000. Desta forma, o
Lucro antes da Tributação e das participações vale $ 287.000. O lucro após os tributos vale,
portanto, $ 200.900 ($ 287.000 - $ 86.100).
A Reserva Legal é calculada com 5% do Lucro Líquido do Exercício, logo esta Reserva
vale $ 10.045 (5% x $ 200.900).
Os Dividendos são calculados à base de 20% do total dos lucros líquidos, ou seja, 20% x $
200.900, $ 40.180.
Mais 20% são destinados à constituição de Reservas de Lucros, totalizando $ 40.180.

Assim, do Lucro de $ 287.000, $ 86.100 foram destinados ao pagamento dos impostos e


participações, $ 40.180 ao pagamento de dividendos, $ 10.045 para Reserva Legal e $
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40.180 para outras Reservas de Lucros. Restam, portanto, $ 110.495 na conta de Lucros
Acumulados.

Para finalizar, precisamos saber o impacto dos investimentos no patrimônio da investidora.


Para tanto é necessário saber se as participações societárias serão avaliadas pelo custo ou
pela equivalência patrimonial. Pelas informações fornecidas, a participação na Cia. Estrela
é avaliada pelo Custo de Aquisição, pois só possui 2% das ações preferenciais.
Já as participações em SOL e LUA são avaliadas pelo Método da Equivalência Patrimonial,
pois são em Coligadas/Controladas, e são relevantes, pois representam mais de 15% do PL
da investidora.

Desta forma, os investimentos valerão:

Cia. SOL – 40% de participação – aplicando a equivalência patrimonial –

PL da Investida – $ 370.000 (antes das destinações) + $ 100.000 (reavaliação) = $ 470.000


Valor do investimento – 40% x $ 470.000 = $ 188.000
Como a participação societária valia $ 80.000 no início do exercício, o aumento no valor do
investimento será de $ 108.000.
Deste aumento de $ 108.000, $ 40.000 vem da Reavaliação de Ativos da coligada, $ 30.000
do aumento de capital ocorrido em 31.12 e o restante ($ 38.000) decorrente do lucro gerado
pela investida.
Como ocorre a proposta de distribuição de $ 20.000, a investidora tem direito de 40% deste
valor, ou seja, $ 8.000, que será lançado como Dividendos a Receber em contrapartida do
valor do Investimento.

Assim, ao final de todas as contabilizações, as alterações no Patrimônio da Investidora,


serão:
Valor do Investimento - $ 180.000
Dividendos a Receber - $ 8.000
Ganho de Equivalência Patrimonial - $ 38.000
Reserva de Reavaliação Reflexa - $ 40.000
Redução de $ 30.000 no caixa pela integralização do capital social (40% x $ 75.000).

Cia. LUA – 80% de participação – aplicando a equivalência patrimonial –

PL da Investida – $ 287.500 (antes das destinações)


Valor do investimento – 80% x $ 287.500 = $ 230.000
Como a participação societária valia $ 150.000 no início do exercício, o aumento no valor
do investimento será de $ 80.000.
Este aumento decorre do resultado apurado pela investida, devendo ser lançado como
Ganho de Equivalência Patrimonial.
Como ocorre a proposta de distribuição de $ 30.000, a investidora tem direito de 80% deste
valor, ou seja, $ 24.000, que será lançado como Dividendos a Receber em contrapartida do
valor do Investimento.
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Assim, ao final de todas as contabilizações, as alterações no Patrimônio da Investidora,
serão:
Valor do Investimento - $ 206.000
Dividendos a Receber - $ 24.000
Ganho de Equivalência Patrimonial - $ 80.000

Por fim, como o investimento na Cia. Estrela é avaliado pelo Custo de Aquisição, os
dividendos recebidos (2% x $ 100.000) serão registrados como Receita de Dividendos em
contrapartida de Dividendos a Receber.

O Patrimônio da Investidora, em 2002 será, então, de:


ATIVOS 2000 2001 Balancete de verificação
31.12.2002
Disponibilidades 1.500 3.500 1.000
Duplicatas a Receber 224.000 210.000 257.500
(-) PDD (2.000) (4.000) (5.000)
Estoques 25.000 30.000 70.000
Dividendos a Receber 34.000
Participações Societárias
Cia. SOL 0 80.000 180.000
Cia. LUA 0 150.000 206.000
Cia. ESTRELA 1.500 1.500 1.500
Terrenos 60.000 60.000 180.000
Veículos 40.000 40.000 40.000
Edificações 20.000 20.000 20.000
Obras em andamento 54.000 150.000
Depreciação Acumulada (10.000) (20.000) (30.000)
Tributos sobre o Lucro e Participações 86.100
TOTAL DO ATIVO + DESPESAS 360.000 625.000 1.105.000
Fornecedor 25.000 40.000 56.000
Contas a Pagar 15.000 22.000 80.000
Impostos, Contribuição e Participação a Pagar 11.000 26.000 86.100
Dividendos a Pagar 25.000 35.000 40.180
Empréstimos e Financiamentos 40.000 60.000 200.000
Capital 200.000 400.000 430.000
Reserva Legal 4.000 12.000 22.045
Reservas de Lucros 30.000 10.000 40.180
Reserva de Reavaliação Reflexa 40.000
Lucros/Prejuízos Acumulados 10.000 20.000 110.495
TOTAL DO PASSIVO +PL+RECEITAS 360.000 625.000 1.105.000

Vendas 460.000
CMV (170.000)
Lucro Bruto 290.000
Despesas Administrativas (70.000)
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Devedores Duvidosos (5.000)
Despesas Financeiras (40.000)
Depreciação (10.000)
Ganho de Equivalência Patrimonial 118.000
Receita de Dividendos 2.000
Reversão de PDD 2.000
Lucro Antes da Tributação e Participações 287.000
Tributos sobre o Lucro e Participações (86.100)
Lucro Líquido do Exercício 200.900

21-Observando os valores inscritos no Patrimônio Líquido, é verdadeiro afirmar que:

a) em 2001, os sócios integralizaram o Capital Social com subscrição de ações no


valor de 80.000.
b) nos exercícios de 2000 e 2001, não foram utilizados saldos de reservas para
aumentar capital.
c) no exercício de 2001, a empresa deu prejuízo e não efetuou a distribuição do lucro.
d) em 2002 a empresa aumentou seu capital com subscrição de sócios.
e) em 2000, a participação do capital próprio na composição das fontes de recursos é
de 68%
.
O Capital Próprio em 2000 vale $ 244.000 e o capital Total à disposição da Entidade
(fontes de recursos) vale $ 360.000. A relação equivale, portanto, a 67,77% (aproximando
para 68%).

Gabarito – E

22-Com relação aos dividendos distribuídos por suas investidas, a Cia. Firmamento,
quando da apuração de seu resultado do exercício de 2002, deve dar o seguinte tratamento
contábil:

a) recolher como receitas não-operacionais o valor de 20.000.


b) registrar como receita de dividendos o valor de 8.000.
c) lançar a crédito de Participações Societárias o valor de 32.000.
d) debitar Participações Societárias no valor de 34.000.
e) creditar como Outras Receitas Operacionais o valor de 10.000.

Solução: Conforme já resolvido no início, somente duas participações são avaliadas pela
Equivalência Patrimonial e os dividendos distribuídos pelas investidas valem $ 34.000.
Deste total, $ 32.000 são daquelas avaliadas pela equivalência patrimonial (SOL e LUA),
devendo ser registrado como redução do valor do investimento.

Gabarito – C

23-Na apuração do resultado do exercício de 2002 da Cia Firmamento, o valor registrado a


crédito na conta Reserva Legal deve ser:
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a) 9.005
b) 10.045
c) 9.505
d) 9.045
e) 9.845

Solução: Também já resolvido no início das questões. Reserva Legal igual a $ 10.045.

Gabarito – B

24- Em 2001, o valor das compras de mercadorias efetuadas foi de

a) 170.000.
b) 140.000.
c) 120.000.
d) 150.000.
e) 210.000.

Solução: Questão simples. O CMV de 2001 foi fornecido - $ 145.000. Lembrando:

CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final

145.000 = 25.000 + Compras – 30.000

Compras = 150.000

Gabarito – D

25-Analisando a variação do CCL - Capital Circulante Líquido da empresa, pode-se afirmar


que o valor do CCL:

a) de 2002 é menor do que o apurado em 2000.


b) de 2001 é maior do que o apurado em 2000.
c) de 2000 é menor do que o apurado em 2002.
d) de 2002 é maior do que o apurado em 2001.
e) de 2001 é menor do que o apurado em 2002.

Solução: A dificuldade estava em encontrar o valor do CCL em 2002. Já resolvemos no


início. Assim:

CCL 2000 = 248.500 (AC) – 76.000 (PC) = 172.500

CCL 2001 = 239.500 (AC) – 123.000 (PC) = 116.500

CCL 2002 = 357.500 (AC) – 262.280 (PC) = 95.220


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Gabarito – A

26-Em 2001, o valor total pago aos fornecedores foi de:

a) 130.000.
b) 145.000.
c) 140.000.
d) 150.000.
e) 135.000.

Solução: Questão de Fluxo de Caixa. Repare que no início do ano a conta fornecedores
valia $ 25.000, significando compras efetuadas em 2000 que deixaram para serem pagas em
2001. Em 2001 as compras foram de $ 150.000, conforme questão número 24. Deveria a
empresa pagar, então, $ 175.000, incluindo as compras de 2000. Como no final do ano a
conta fornecedores tem um saldo de $ 40.000, significa que a empresa deixou de pagar este
valor para pagar no ano seguinte. Ou seja, a empresa quitou apenas $ 135.000 ($ 175.000 -
$ 40.000) este ano das dívidas com fornecedores.

Gabarito – E

27- O Índice de Imobilização da empresa, em 2002, é:

a) 1,64.
b) 1,16.
c) 1,35.
d) 1,20.
e) 1,83.

Solução: A questão quer saber o índice de imobilização do capital próprio, ou seja, Ativo
Permanente/Patrimônio Líquido.Logo:

Imobilização = $ 747.500/$ 642.720 = 1,16

Gabarito – B

28- Pode-se afirmar que a participação do capital de terceiros em:

a) 2001 é de 0,48.
b) 2000 é de 0,98.
c) 2001 é de 0,83.
d) 2002 é de 0,72.
e) 2000 é de 0,46.

Solução: A Participação do Capital de Terceiros pode ser obtida pela relação Capital de
Terceiros/Passivo Total. Logo:

2000 = $ 116.000/$ 360.000 = 0,32


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2001 = $ 183.000/$ 625.000 = 0,29

2002 = $ 462.280/ $ 1.105.000 = 0,42

Porém, se considerarmos que a Participação do capital de Terceiros é obtida pela relação


Capital de Terceiros/Patrimônio Líquido, teremos os seguintes índices:

2000 = $ 116.000/$ 244.000 = 0,48

2001 = $ 183.000/$ 442.000 = 0,42

2002 = $ 462.280/ $ 642.720 = 0,72

Gabarito – D

A Cia. Saturno, em 31.12.2000, na sua DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações


de Recursos – apresenta como resultado ajustado um prejuízo de 10.000. Os valores
ajustados no resultado eram os seguintes itens:

Despesa anual de depreciação 3.000


Resultado de Equivalência Patrimonial Operacional (5.000)
Ganhos de Capital na alienação de Imobilizado (15.000)
Variação Cambial Passiva 2.000

Tomando por base esses dados, responder as questões 29 e 30.

29-O Resultado Operacional obtido pela empresa em dezembro de 2000 foi:

a) um lucro de 25.000.
b) um prejuízo de 25.000.
c) um prejuízo de 15.000.
d) um lucro de 15.000.
e) um prejuízo de 10.000.

Solução: Partindo do princípio de que os valores informados no quadro foram efetivamente


ajustados, pois foi isso que foi informado, temos um Resultado Ajustado de $ 10.000,00
negativo.
Para se chegar ao Resultado Ajustado, partimos de Resultado Contábil e passamos a
eliminar os efeitos das Receitas e Despesas que, tendo afetado o lucro, não afetaram o
Capital Circulante Líquido. Nesta questão, o problema está no ajuste do ganho de Capital
na Alienação de Imobilizado. Este fato é uma origem, que pode ser ajustada ao lucro e
informada como origem decorrente da Alienação de Imobilizado, ou simplesmente ser
mantida no resultado e não aparecendo como outras origens. Conforme informação do
examinador, este ganho foi ajustado. Assim:
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Resultado Contábil X
+ Despesa anual de depreciação 3.000
- Resultado de Equivalência Patrimonial Operacional (5.000)
- Ganhos de Capital na alienação de Imobilizado (15.000)
+ Variação Cambial Passiva 2.000
= Resultado Ajustado (10.000)

Fazendo a conta inversa, encontramos o Resultado Contábil.

X + 3.000 – 5.000 – 15.000 + 2.000 = -10.000

X = 5.000

A questão pede o resultado operacional. Então temos que refazer o Resultado do Exercício.
Assim:

Lucro Operacional Y
+ Ganhos de Capital na alienação de Imobilizado 15.000
= Resultado Contábil 5.000

Refazendo, o resultado, encontramos o Lucro Operacional.

Y + 15.000 = 5.000

Y = (10.000)

Desta forma, o Resultado seria um prejuízo de $ 10.000. Porém, o gabarito indica como
resultado um Prejuízo de $ 25.000.

Entendo que cabe recurso. Para se chegar ao resultado negativo de $ 25.000 temos que
entender que o ganho na Alienação do Imobilizado não foi ajustado, o que não corresponde
a informação do problema.

Gabarito Oficial – B

30- A verificação de um ajuste de Variação Cambial Passiva no resultado, identificado na


DOAR de 2000, indica que no exercício ocorreu um lançamento de:

a) atualização de saldo devedor em passivos de longo prazo.


b) débito em conta de exigíveis a longo prazo.
c) atualizações monetárias de itens do Capital Circulante Líquido.
d) crédito em operações de financiamentos do passivo circulante.
e) registro de novos empréstimos contraídos pela empresa.

Solução: O ajuste no resultado indica que a despesa e/ou a receita afetaram o lucro, mas
não afetaram o capital circulante líquido. Assim, a contrapartida da variação cambial
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passiva tem que ser efetuada em conta de Ativo e/ou Passivo de Longo Prazo. Nesta
hipótese, somente a letra A corresponde a uma possibilidade.

Apenas o examinador pretendeu confundir o candidato ao escrever saldo devedor em


passivo de longo prazo. O saldo devedor informado não é o saldo contábil, e sim o saldo
econômico, ou seja, a empresa tem uma dívida de longo prazo.

Gabarito – A

31-Na ocorrência de descontinuidade operacional de bens reavaliados, uma empresa deve:

a) alterar o critério de avaliação para o registro pelo valor original, mantendo as


respectivas reservas de reavaliação e a provisão dos tributos incidentes sobre a
reavaliação.
b) modificar o critério de avaliação para o registro pelo valor original, estornando-se a
parcela da reavaliação incluída no ativo, as respectivas reservas de reavaliação e a
provisão dos tributos incidentes sobre a reavaliação.
c) realizar toda a reserva de reavaliação, mantendo o ativo pelo valor original e
efetuando o recolhimento dos tributos incidentes sobre a reavaliação.
d) alterar o critério de avaliação para o registro pelo valor original, estornando-se a
parcela da reavaliação incluída no ativo, as respectivas reservas de reavaliação e
recolhendo os tributos incidentes sobre a reavaliação.
e) manter o critério de reavaliação, estornando-se as respectivas reservas de
reavaliação e a provisão dos tributos incidentes sobre a reavaliação.

Solução: Questão literal da Deliberação nº 183/95 da CVM, que trata de Reserva de


Reavaliação. Em seu item 18, a Deliberação determina:

Imobilizado Descontinuado
18 No caso de ativos reavaliados,
componentes de uma linha de atividade que
estiver sendo descontinuada, deve-se voltar
ao conceito de custo corrigido, estornando-
se, para tanto, a parcela da reavaliação
embutida no ativo e as respectivas reserva
de reavaliação e provisão para impostos e
contribuições.

Gabarito - B

32-Uma empresa com Patrimônio Líquido Negativo deve evidenciar esse valor:

a) após o Capital Social no Grupo de Patrimônio Líquido como conta devedora.


b) após a conta Financiamentos como um Exigível a Longo Prazo em uma conta
devedora.
c) após a conta de Despesas pré-operacionais, como um Ativo Diferido em uma conta
credora.
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d) após o ativo diferido em Grupo de Passivo a Descoberto como conta credora.
e) após a conta de Empréstimos a Receber, como um Realizável a Longo Prazo em
uma conta credora.

Solução: Quando o Patrimônio Líquido está negativo, a equação fundamental do


patrimônio pode ser assim representada:

A = P – PL

A + PL = P

Desta forma, o Patrimônio Líquido Negativo fica representado do lado do Ativo. Porém, ele
deve ser representado como um Saldo DEVEDOR e não com saldo credor, como foi o
Gabarito da questão. Esta questão deve ser anulada.

Gabarito Oficial - D

33-Em conformidade com a legislação societária e para que se beneficie da dedutibilidade


do valor do imposto de renda, devem as empresas de capital aberto contabilizar o
pagamento dos juros sobre o capital próprio como:

a) dividendos pagos, estornando para receita financeira na demonstração de resultados.


b) destinação da conta de reserva de capital, revertendo o valor para resultado do
exercício.
c) despesas financeiras, revertendo o valor na última linha da demonstração de
resultados.
d) conta redutora do capital social, por tratar-se de remuneração para o acionista do
capital emprestado.
e) destinação de lucros acumulados sem transitar pela demonstração de resultados.

Solução: Questão bastante difícil, pois está prevista em uma norma da CVM, Deliberação
207/96, que não costuma ser cobrada em prova na área fiscal. Determina esta norma, em
seu item VIII:

VIII - Caso a companhia opte, para fins de


atendimento às disposições tributárias, por
contabilizar os juros sobre o capital próprio
pagos/creditados ou recebidos/auferidos como
despesa ou receita financeira, deverá proceder
à reversão desses valores, nos registros
mercantis, de forma a que o lucro líquido ou o
prejuízo do exercício seja apurado nos termos
desta Deliberação
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Gabarito – C

34-No processo produtivo da empresa Desperdício S.A., no mês de julho de 2005,


ocorreram perdas com rebarbas decorrentes do corte de tecidos da linha de produção. Em
virtude da contratação de funcionário sem experiência houve a perda de 100 itens por mau
uso de equipamentos. De acordo com os conceitos contábeis, devem ser registradas essas
perdas:

a) ambas como custo dos produtos vendidos.


b) respectivamente, como despesa operacional e custo.
c) ambas como despesas não-operacionais no resultado.
d) ambas como despesas operacionais no resultado.
e) respectivamente, como custo e despesa operacional.

Solução: Esta questão é de contabilidade de custos. As perdas normais no processo


produtivo devem ser classificadas como Custo de Produção. Aquelas que não são normais
ao processo produtivo devem ser classificadas como despesas operacionais para não
“mascarar”, de forma indevida, o custo de produção.

Os valores relativos às perdas por mau uso de equipamento pelo funcionário novo e com
treinamento incompleto não são normais ao processo produtivo, por isso devem ser
classificadas como despesas operacionais.

Gabarito – E

35-A empresa Capita Tudo S.A. decide modificar sua estrutura de capitais, hoje dependente
de recursos de curto prazo, utilizando recursos capitados por meio de debêntures
conversíveis em ações. No ato da emissão das debêntures mediante recebimento dos
recursos, o lançamento de registro a ser efetuado é:

Débito Crédito
a) Bancos Debênture Exigível a Longo Prazo

Débito Crédito
b) Bancos Capital Social

Débito Crédito
c) Debênture Exigível a Longo Prazo Bancos

Débito Crédito
d) Bancos Debênture Realizável a Longo Prazo

Débito Crédito
e) Capital Social Bancos
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Solução: Questão que considero fácil. Se a empresa está recebendo recursos, está entrando
dinheiro em sua conta corrente (débito de Bancos). Se a origem é a emissão de Debêntures,
estará assumindo uma obrigação futura de resgatar estas debêntures, portanto um Passivo
(Crédito de Debêntures Exigíveis a Longo Prazo).

Gabarito – A

36-Os procedimentos de controles internos têm sido fundamentais na prevenção e inibição


de desvios, identificação de erros nos processos contábeis e deterioração ou perdas dos
ativos das empresas. Identifique a seguir o procedimento relativo ao controle dos estoques.

a) Limites de alçada escalonados de acordo com os cargos para aprovação de vendas.


b) Segregação de funções do departamento de contas a pagar e do gestor financeiro.
c) Restrições de acesso aos ativos da empresa realizando movimentações via
requisições.
d) Circularização semestral de fornecedores de ativos para confirmação dos saldos.
e) Inventário físico dos bens patrimoniais da empresa pelo menos uma vez ao ano.

Solução:

A Resolução CFC Nº 820 trata em seu item 11.2.5 da importância, para o auditor, do estudo
e da avaliação do sistema contábil e de controles internos.

Neste item, a norma define que o sistema de controles internos de uma determinada
empresa compreende o plano de organização e o conjunto integrado de método e
procedimentos adotados pela entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da
confiabilidade e tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis, e da sua
eficácia operacional.

Acrescenta que os controles internos são de responsabilidade da administração da empresa


e que o auditor deve efetuar sugestões objetivas para seu aprimoramento.

Para o Conselho Federal de Contabilidade o auditor independente ao avaliar os


procedimentos de controle deve considerar, dentre outros pontos:

a) a definição de funções de toda a administração;


b) a estrutura organizacional da entidade e os métodos de delegação de autoridade e
responsabilidade;
c) as políticas de pessoal e segregação de funções;
d) o sistema de aprovação e guarda de documentos;
e) a comparação de dados internos com fontes externas de informação (circularização);
f) os procedimentos de inspeções físicas periódicas em ativos da entidade;
g) a limitação do acesso físico a ativos e registros; e

O primeiro detalhe a ser observado na analise da questão é o fato de que a Norma fala em
proteção do Patrimônio da empresa, ou seja, qualquer tipo de ativo, enquanto que a
pergunta da prova trata especificamente do ativo estoque.
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Todas as letras da pergunta falam de um procedimento de auditoria, previsto na norma do


CFC, que quando implementado e efetivamente executado pela empresa proporciona a
proteção do patrimônio, promove a confiabilidade dos registros contábeis e a eficácia
operacional, ajudando na prevenção e inibição de desvios, na identificação de erros e na
redução de perdas dos ativos.

A letra (a) fala dos limites de alçada escalonados de acordo com os cargos, mas está errada
por mencionar o componente receite de vendas.

A letra (b) trata de segregação de funções, mas fala especificamente do componente de


contas a pagar.

A letra (d) menciona o procedimento de circularização, e falha ao relacionar o


procedimento com um componente do passivo, mais especificamente fornecedores.

Finalmente ainda está errada a letra (e), que aborda o procedimento de Inventário físico de
bens, mas não define qual o ativo de referência, deixando em aberto a possibilidade de da
realização de um inventário para qualquer ativo, inclusive ativo ativos permanentes do
grupo imobilizado.

A única letra que não deixa dúvida por relacionar um procedimento de auditoria previsto na
norma que é a restrições de acesso aos ativos da empresa, com a conta ativa que representa
o estoque é sem dúvida a letra (e), tendo em vista que apenas o estoque de mercadorias
poderia ser movimentado através de requisições.

Gabarito – C

37-Representa uma origem de recursos que afeta o Capital Circulante Líquido

a) aquisição de Máquinas com Financiamentos de Longo Prazo.


b) conversão de Debêntures em ações.
c) integralização de Capital com entrega de Equipamentos.
d) recebimento de Empréstimos Concedidos de Longo Prazo.
e) troca de um Terreno por um Edifício.

Solução: Questão de DOAR teórica. Origem é tudo aquilo que aumenta Capital Circulante
Líquido. Apenas uma das opções altera este Capital Circulante Líquido: o recebimento de
Empréstimos Concedidos de Longo Prazo. Entra dinheiro no Caixa (Ativo Circulante) e
diminui Ativo Realizável a Longo Prazo (diminuição dos empréstimos concedidos).

Gabarito – D

38-Aempresa Divergências S.A. contabilizou a folha de provisão para férias do mês de


outubro de 2005 com erro. Foram provisionados em duplicidade o equivalente a 20% dos
duodécimos. Considerando que a apropriação da folha de férias é feita em 30% para custo
dos estoques e 70% para despesas administrativas e que de tudo que se fabrica no mês, se
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vende 50%, indique qual estorno abaixo representa um ajuste necessário, uma vez que o
referido lançamento só foi constatado na conciliação feita no mês seguinte.

a) 6% dos 20% dos duodécimos da folha de provisão de férias de outubro de 2005,


contabilizados a maior, registrados nos estoques devem ser estornados.
b) 70% da folha de provisão de férias de outubro de 2005 devem ser estornados das
despesas administrativas.
c) 14% da folha de provisão de férias de outubro de 2005 devem ser estornados dos
estoques.
d) 30% da folha de provisão de férias de outubro de 2005 devem ser estornados do
custo dos estoques contra a provisão de férias.
e) 3% do total dos duodécimos contabilizados em duplicidade, da folha de férias de
outubro de 2005, devem ser estornados do custo das mercadorias vendidas, contra a
provisão de férias.

Solução: Questão difícil. Ao elaborar a provisão para férias, houve o lançamento em


duplicidade de 20% dos duodécimos. Este valor gera uma despesa. Porém 30% deste valor
é lançado, na empresa, como custo de produção. Ou seja, 6% (30% x 20%) da provisão vai
para custo de produção.
Esta parcela fica “estocada” até que a mercadoria (o produto) seja vendida. Como 50% do
estoque foi vendido, apenas a metade dos 6% foram lançados como custo de mercadorias
vendidas.
É verdade que este não é o único ajuste a ser feito, porém, é a única opção que tem uma
correção verdadeira.

Gabarito – E

39-A Empresa Café Torrado S.A. fecha contrato de aluguel de imóvel que não utiliza mais
em seu processo produtivo por 5 anos. A empresa Antecipa Tudo S.A., a qual pagou
antecipadamente o valor de $ 3.500.000,00, aceitou constar do contrato, cláusula prevendo
a não-devolução de valores em caso de rescisão antecipada. Dessa forma, esses valores
devem ser registrados na Empresa Café Torrado S.A., proprietária do imóvel, como:

a) Receita de Aluguéis no Grupo de Resultado de Exercícios Futuros.


b) receitas a apropriar no Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo.
c) receitas não-operacionais na Demonstração de Resultados.
d) despesa Antecipada no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo.
e) outras receitas operacionais, na Demonstração de Resultados.

Solução: Questão típica de aplicação de Resultados de Exercícios Futuros. Caracteriza uma


Receita de Exercício Futuro o recebimento antecipado com a cláusula de não devolução dos
recursos em caso de rescisão antecipada.

Gabarito – A

40-Quando da Realização da Reserva de Lucros a Realizar, esta deve ser revertida para:
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a) lucros ou prejuízos acumulados, quando o evento realizar-se economicamente.
b) lucros ou prejuízos acumulados, quando o evento realizar-se financeiramente.
c) reserva de capital destinada diretamente para distribuição de dividendos.
d) resultado do exercício, quando o evento econômico realizar-se financeiramente.
e) resultado do exercício, quando o evento financeiro realizar-se economicamente.

Solução: A característica principal da Reserva de Lucros a Realizar é o entendimento de


que os valores ali lançados se referem a Ganhos realizados economicamente (princípio da
competência), porém não realizados financeiramente. A sua realização é incerta, como no
caso do Ganho de Equivalência Patrimonial, em que sua realização depende da distribuição
de dividendos ou da venda das ações, ou a realização é demorada, como no caso dos lucros
nas vendas de ativos, cujo recebimento do todo ou parte, serão efetuadas após o término do
exercício seguinte.
Quando se constitui o a Reserva, debita-se Lucro e credita-se Reserva. Quando se reverte a
reserva, debita-se Reserva e Credita-se Lucros ou Prejuízos Acumulados.

Gabarito - B

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