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Artigo Bolsa Família

O processo de Gestão descentralizada do programa Bolsa Família trouxe vários desafios para o
gestor no âmbito do município, especialmente, uma cidade como Recife que concentra um grande
número de pessoas com renda abaixo 120,00R$ per capta.
Um fato que ilustra esta questão ocorreu no inicio de 2006 quando estávamos concluindo o
recadastramento e o cadastramento de novos beneficiários, para atingirmos a meta estabelecida pelo
MDS com base no Censo 2000, 100 mil famílias cadastradas, encampamos uma operação de
grandes proporções, criando 14 postos em toda a cidade, com acesso remoto ao cadastro, isso
permitiu tanto acessar rapidamente os cadastros já existentes para atualiza-los, quanto realizar novas
inscrições com o rigor necessário.
Neste momento foi divulgado pelo MDS, a lista dos efeitos que o processo de
recadastramento desencadeou em alguns beneficiários, que tiveram seu perfil alterado, em Recife,
5000 famílias tiveram alteração em seus benefícios. Era necessário uma ação para enfrentar esta
realidade com a velocidade que a questão exigia, com este pensamento resolvemos criar um Centro
de Atendimento ao Beneficiário, mantivemos uma das 14 estruturas localizada no centro da cidade
e capacitamos uma equipe técnica para o trabalho de gestão do beneficio, que envolve, Bloqueios,
Desbloqueio, Transferência de titularidade, Transferência de município e Atualizações.
Com a criação do IGD índice de Gestão Descentralizada, todas esta atividades passaram
fazer parte do seu cálculo, tendo sido para recife uma experiência que balizou nossa forma de
gestão de atendimento, esta ação foi ampliada com a criação do Call Center, percebemos que muitas
pessoas se dirigiam ao posto apenas para saber informações a respeito do programa, por isso se
disponibilizou um número gratuíto para consulta ao CADUNICO-08002810313- estas duas
iniciativas fazem parte do conjunto de ações que estão sendo implantadas para aprimorar a gestão
do programa no Recife.
Como dito inicialmente o desafio de se implantar uma política de combate a pobreza em
uma metrópole como recife é proporcional ao volume do programa, consideramos que para se
atingir efeitos significativos para esta população outras política devem se agregar e se articular, de
modo a gerar um efeito transformador das condições que perpetuam a pobreza, a saber, Educação
Geração de Emprego e Renda, Saúde, Esporte, Cultura e Lazer entre outros.
A palavra de ordem para o gestor local deve ser intersetorialidade, apenas com esta
aglutinação de forças em torno deste público alvo será possível uma verdadeira mudança das
condições de vida desta população e a efetivação do objetivo de que A GRANDE OBRA É
CUIDAR DAS PESSOAS.

Paulo Dantas
Secretário de Assistência Social do Recife
Gestor do Programa Bolsa Família no Recife

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