Вы находитесь на странице: 1из 244
VARIAVEIS COMPLEXAS [BI@LIOTECR CENTRAL ~ UFLA MN PICHA CATALOGRAFICA (Preparada pelo Centro de Catalogusio ‘WPM Gamara Brasileira do Livro, SP) Spiegel, Murray Ralph. sts ‘Varidvels complexes: resumo da teoria, 879 proble- ‘mas resolvidoe, 973 problemas propostos, com uma intro- ‘Gugao as transformagies conformes e suas aplicagoes; tradugio de José Raimundo Braga Coclho. Sto Paul McGraw-Hill do Brasil; Brasilia, INL, 1973. ’p ilust. (Colegio Schaum) 1. Pungées de varléveis complexas 2. Transforma- ‘sée0 conformes I. Brasil. Instituto Nacional do Livro, feed. Ti, Titulo, TIL Sérle: Schaum. 11, ODD:5178 CCF /CBL/SP-13-0848 1 35159 Indices para o eatélogo sistemético (CDD): 1. Pangea de yaridveis complexas : Matematica Si59 G8) | 6178 (1T.) 2 Transformagses conformes : Matemética 615.9 (18) sits (7) . 8, Varléveis complexas : Fungtes : Matemética 5159 (18) 6178 (I7.) MURRAY R. SPIEGEL, Ph. D. PROFESSOR DE MATEMATICAS RENSSELAER POLYTECHNIC INSTITUTE bg 2 = AR MSEL VARIAVEIS COMPLEXAS ‘Com uma introdusio as ‘TRANSFORMACOES CONFORMES E sua aplicastes Resumo da teoria 379 problemas resolvidos 973 problemas propostos ‘Tradogto ae JOSE RAIMUNDO BRAGA COELHO. COHEFE Do DEPARTAMENTO DE MATEMATICA 1DALUNIVERSDADE DE BRASILIA EDITORA McGRAW-HILL DO BRASIL, LTDA. SAO PAULO — RIODE JANEIRO — BELO MonizoNTE “EM CONVENIO COM 0 INSTITUTO NACIONAL DO. LIVRO — MINISTERIO DA EDUCAGAO E CULTURA” Do original { Schaum's Outline of Principles and Problems of COMPLEX VARIABLES with an introduction to CONFORMAL MAPPING and its application publicado nos E. U. A. por McGraw-Hill Book Co. Copyright © 1964 by MeGraw-Hil, Ic Copycight © 1972 da Editora McGraw-Hill do Brasil, Lida rnenhuma parte desta publicaglo podert ser reproduzida, guar ada pelo sistema “retrieval” ou transmitda de qualquer modo ov por ‘qualquer outro meio, seja este eletrénio, mectnico, de fotocopia, de [ravacio, ov ‘outros, sem prévia autorizgfo por escrito da Editors. ‘Este livro foi co-editado com o Instituto Nacional do Livro/MEC dentro do Pro- grama do Livro-Texto para o Ensino Superior, patrocinado pelo Ministério do Planejamento © Coordenagio Geral. 1973 Todos os diretox para lingua portuguese reservados pela EDITORA McGRAW-HILL DO BRASIL, LTDA. Rua Tabspul, 1105 Av. R, Branco, 156 8/2614 Ay. Af. Pena, 748, 6/1012 $A0 PAULO’ RIO DE JANEIRO BELO HORIZONTE EST. DE'SAO PAULO GUANABARA MINAS GERAIS Tmpresso no Brasil Printed in’ Brazil Prefacio © estudo das fungdes de uma varivel complexa constitui um’dos ramos mais importantes da Matematica, Cauchy, Riemann, Weierstrass © Gauss muito contribuiram para o desenvolvimento desse estudo, no século XIX. Atualmente, todos os interessados em Engenharia, Fisica, Matematica © outras cigneias necessitam do estudo de varidvel complexa. Sob 0 aspecto te6rico, ele é importante porque permite tornar mais claro certos conceitos ‘matematicos. Do ponto de vista da aplicagio, faz-se presente na solugio de problemas concretos de escoamento de calor, teoria do potencial, mecainica dos fluidos, teoria eletromagnética, aerodinimica, elasticidade e muitos outros campos da ciéncia e da Engenharia Este livro tem o intuito de complementar os textos usados em cursos de varivel complexa. £ também de grande utilidade para os interessados em Matematica, Fisica, aerodinimica, elasticidade ¢ muitos outros ramos de cigncias, nos quais é usada a teoria das fungdes de uma varidvel complexa, Cada capitulo inicia com uma breve exposiglo da teoria necesséria, ilustrada com definigées © teoremas importantes. Segue-se um conjunto de problemas resolvidos e problemas diversos. Os primeiros servem para ilustrar e afirmar a teoria ¢ do énfase a pontos cruciais da matéria, sem os quais 0 estudante no poderi garantir a seguranga no seu aprendizado. Esto também incluidas demonstragdes de numerosos teoremas, bem como derivagio de muitas formulas importantes. A grande variedade de problemas propostos com respostas serve pariuma revisio completa do material de cada capitulo. Incluem-se, entre o material coberto, a algebra e geometria dos nimeros complexos, derivacdo ¢ integragio complexas, séries infinitas, inclusive séries de Taylor, a teoria dos residuos com aplicagdes ao célculo de integrais séries, ¢ as transformagées conformes com suas aplicagdes a varios campos. Além disso, no capitulo 10, so apresentados alguns tOpicos especiais de grande interésse, que servem como introduc a alguns outros mais avancados. Na realidade, o material apresentado é mais do que suficiente para um curso de varidvel complexa, dando, assim, maiores flexibilidades ao texto © permitindo que 0 mesmo sirva como um livro de consulta ¢ de estimulo outros tépicos Desejo expressar, nesta oportunidade, os meus agradecimentos aos membros da Schaum Publishing Company, pela espléndida colaboragdo que me prestaram. Rensselaer Polytechnic Institute M. R. Spiegel Prefacio 4 Edigéo Brasileira A caracteristica principal dos livros desta colegdo € permitir que os alunos cheguem direta ¢ imedistamente, aos resultados mais importantes da teoria em questo, fornecendo-thes meios de aplicar tais resultados em problemas coneretos ¢ dando-Ihes um treinamento adequado para a com- preensio segura da mesma. Nao deixou de seguir este roteiro o prof. Spiegel, Fornecendo-nos um belo texto de varidvel complexa em nivel de graduacio. ‘Trata-se de um 6timo livro para complementar qualquer curso de variével complexa realizado em nivel de graduagdo em’ universidades brasileiras. (0 autor aborda a matéria da maneira mais simples possivel, permitindo que: © aluno tome contato com a mesma, mediante a leitura dos problemas resol- ‘vidos, em primeira aproximagao e, em seguida, tentando resolver os propostos. Desta forma, creio eu, éste livro & de grande utilidade aos estudantes universitarios que se encaminham para a Matematica, a Fisica, a Engenharia c outras dreas afins J.R.B. Coélho Universidade de Brasilia Sumario NOMEROS COMPLEXOS © sistema de nimeros reais. Representagdo grifien dos nimeros reais. O sistema de niimeros eompleros. Operagéesfundamentais com nmeros com plexos. Valor absoluto, Fundamentos axiomiticos do sistema de mimeros Complexos. RepresentagSo grafic dos nimeros complexos. Forms polar des himeros complexos. Teorema de De Moivre. Raizes de nimeros complesos Formula de Euler Equagtes polinomiais As raizes nssimas da unidade Interpretagio vetorial dos nimeros complexos. Representagio esférica dos rnimeros complexos. Projo estereogrifea. Produto interno e Vsti, Coordenadas conjugadas complexas. Conjunto de pootos. FUNGOES, LIMITES E CONTINUIDADE . Variiveis ¢ fungSes, FungBes univocas ¢ plurivocas. Fungdes inversas. ‘Transformagies. Coordenadas curvilineas. As fungdes elementares. Pontos f retas de ramificaglo, Superfcies de Riemann. Limites. Teoremas sobre limites, Infinito, Continuidade, Continuidade numa regifo. Teoremas sobre ‘continuidade. Continuidade uniforme. Seqiéneias. Limite de uma seqiéncia ‘Teoremas sobre limites de sequéncias, Séries infinitas A DIFERENCIAGAO COMPLEXA E AS EQUAQOES DE CAUCHY- -RIEMANN . Derivadas, Funglcs anatiticas. EquagGes Cauchy-Riemann. FuingBes harm nieas. Interpretagio geométrica da derivada. Diferenciais. Regras de derivacio. Derivadas das fungSes elementares, Derivadas de ordem superior. Regras de Hospital. Pontos singulares. Familias ortogonais. Curvas. Aplicagdes _Beometria ¢ meciinica. Operadores diferenciais complexos. Gradiente, diver- gente, rotacional e Laplaciano, Algumas identidades envolvendo gradient, divergente ¢ rotacional, 9s INTEGRAGAO COMPLEXA E TEOREMA DE CAUCHY 18 Integrais de linhas complexas, Integrais de linhas reais. Relagdo entre as inte- srais real e complexa, Propriedades das integrais, Mudanga de variiveis. Regides simplesmente e multiplamente conexas. Teoremia da curva de Jordan. Convensio para orientagio de um caminho fechado. Teorema de Green no plano, Forma complexa do teorema de Green, Teorema de Cauchy-Gourst. Teorema de Morera. Integrais indefinidas. Integrais de fungBes especias. ‘Algumas consequéncias do teorema de Cauchy, FORMULAS INTEGRAIS DE CAUCHY E TEOREMAS CORRELATOS 180 Formulas integrais de Cauchy, Alguns teoremas importantes relacionados com as formulas integrais de Cauchy. Teorema de Morera. Desigualdade de ‘Cauchy. Teorema de Liowville. Teorema fundamental da Algebra. Teorema do médulo miximo. Teorema do médulo minimo. Teorema do argumento. ‘Teorema de Rouché. Formulas integrais de Poisson para um circulo, Férmulas integrais de Poisson para um semiplano. ‘SERIES INFINITAS, SERIES DE TAYLOR E DE LAURENT 22 Seqiéneias de fungies. Séries de fungdes. Convergéncia absoluta. Convergén. cia uniforme de seqdencia eséries. Série de poténcia, Alguns teoremas impor: ‘antes, Teoremas gerais. Teoremas sobre convergéncia absoluta, Testes especiais para convergéncias, Teoremas sObre convergéncia uniforme ‘Teorema sobre séries de poténcia. Teorema de Taylor. Algumas séries espe- ‘isis. Teorema de Laurent: Classiicagdo de singularidades. FungScsintciras. Funsdes meromorfi Deeavolvimento de Lagrange. Prolongamento analitico, ‘OTEOREMA DO RESIDUO, CALCULO DE INTEGRAISESERIES ... 260 Residuos, Cileulos de residuos. O teorema do residuo, Cileulo de integrais definidas. Teoremas especiais usados no cileulo de integrais. O valor prin- cipal de Cauchy de integrais. Derivagio sob o sinal da integral, Regra de Leibnitz. Soma de séries. Teorema de expansio de Mittag-Leer. Algumas expansBes especiis. ‘TRANSFORMACAO CONFORME ‘Transformagbes. Jacobiano de uma transformacdo, Transformagdes compl xas. Transformaglo conforme, Teorema da transformacio de Riemann Pontos fixos ou invariantes de uma transformaglo, Algumas transformagies zgerais, Translagio. Rotaglo, Dilatagto. InversHo. Transformagoes sucessivis. ‘Transformagio linear. Transformagio bilinear ou fraciondria. Transformacio dde um semiplano em um circulo, Transformagio de Schware-Christoffl ‘TransformagGes de contornos na forma paramétrica. Algumas ransformages especiais, 9 TRANSFORMAGOES CONFORMES ESUAS APLICAGOES A FISICA. Problemas de contornos. Fungdes harménicas ¢ conjugadas, Problemas de Dirichlet © Neumann, Problemas de Dirichlet para 0 circulo unitiric. Formula de Poisson, © problema de Dirichlet para um semiplano, Solugdes dos problemas de Dirichlet ede Neumann utilizando as transformagBes conformes ‘Aplicagies. a0 problema de escoamento de fluidos. Hipotcses bisicas © potencial complexo, Linhas eqhipotencais elias de corrente. Fontes © pogos. Alguns escoamentos espcias. Escoamento em torno de obsticulos, ‘Teorema de Bernoulli, Teorema de Blasius. Aplicagdes & eletosttica Lei de Coulomb, Intensidade de campo etrico. Potencal eletrostitic. Teorema de Gauss, O potencal eletrosttico complexo. Linhas de cargas Condutores. Aplicagbes a0 eicoamento de calor. Fluxo de calor. A tempera tra complexa. MS 10 TOPICOs ESPECIAIS . CContinuasio analtica, O principio de eflexdo de Schwarz. Produtos infinitos. Convergéncis absoluta, condicional e uniforme de produtos.infinitos. “Teoremas importantes sobre produtos infnitos. Teorema de Weierstrass para jprodutos infinitos, Produtos infinitos especiais. A fungdo gama. Propriedades {a fungao gama, A funglo beta, Equagdes diferencias. Solugio de equagdes Giferencins porintegrais de contorno. FungSes de Bessel. Fungdes de Legendre. FFungGes hipergeométricas. A funglo zeta. Stres assinticas. © método do pponto de sela, Desenvolvimentos assintticos especiais. Fungdes de Bessel ‘A fungio Error. A integral exponecial. FungBes eliptica. INDICE REMISSIVO Capitulo 1 Niameros Complexos (© SISTEMA DE NUMEROS REAIS sistema de nimeros, como conhecemos atualmente foi fruto de um desenvol- ‘Vimento gradativo, seguindo a disposiglo seguinte: 1, Os mimeros naturais 1, 2, 3, 4,..., também chamados inteiros positivos, foram eiros usados na contagem. Os simbolos variaram com os tempos; por exemplo, (65 romanos usaram|, Il, II, IV,... Se a e b slo nimeros naturais, a soma a + 6 € 0 produto ab, (Xb) ou ab sio também nimeros naturais. Por esta razio, diz-se que © Conjunto dos niimeros naturais ¢ fechado sob as operagbes de adigdo © multplicagdo, ‘ou satistiz a propriedade de fechamento com relaglo a estas operagbes. 2 Os inteiros negativos eo zero, denotados por ~ 1, -2,~3,... €0, respeetivamente, foram introduzidos para permitir resolver equagdes tais como x + b'= a, onde ae b slo quaisquer nimeros naturais. Com isto, podemos definir a operagio de subtragdo, fou inversa da adigdo, ¢ escrever x = a~b. © conjunto constituido pelos inteiros positivos © negativos ¢ pelo zero € dito, simplesmente, 0 conjunto dos inteiros. Este conjunto é fechado sob as operagies de adigio, multiplicagdo e subtragao. 3. Os mimeros racionas ow fragdes tis como 2, —... foram introduzidos para permitir resolver equagdes do tipo bx = a, onde a ¢ b sdo inteiros arbitrarios, com 4 0. Com isto oi posivel defnir a operagto de divsdo ou inversa da multiplicagao, © cacrever x = afb 04 a + b (ito © quocente dea por B} Aqui, a & 0 mmerador © b (0 denominador (© conjunto dos inteiros é uma parte ow um subconjunio dos wimeros racionais, pois um inteiro pode ser ebtido do racional a/b, fazendo-se b = | (© conjunto dos niimeros racionais€ fechado sob as operagdes de adi ‘slo, multiplicagio e divisdo, se excluimos a divisio por zero. 9. subtrae 4. Os mimeros irracionais, tais como ./'2 = 1,41423...¢ x = 3,14159...,sko nd- rmeros que no so racionais, isto & nilo podem ser expressos como a/b, onde ae b sto imeiros ¢ 40, © conjunio constituide por todos os racionais ¢ irracionais € dito 0 conjunto dos niimeros reais, Considera-se que o estudante ji esteja familarizado com as varias foperagies dos niimeros reais. 2 LVARIAVEIS COMPLEXAS [car REPRESENTACAO GRAFICA DOS NUMEROS REAIS (Os niametos reais podem ser representados por pontos sobre uma reta, dita eivo real, como indicada na fig. 1-1. © ponto correspondente ao zero & chamado origem. Pip 1 Inversamente, a cada ponto sobre a reta corresponde um e somente um nimero real Se um ponto 4, correspondente a um nimero real , esti 8 direita de um ponto B, ccorrespondente a um nimero real b, dizemos que a € maior do que b ou b& menor do que 4 e eserevemos, respectivamente, a > b ou b 0,|a]=~asea<0e |al=0 sea =0. A distincia entre dois pontos a eb do eixo real & definida por |a~b| © SISTEMA DE NUMEROS COMPLEXOS ‘A equagio polinomial x7 + 1 ndo possui nenhuma solugio real. Para permitir resolver equagdes deste tipo e de outros semelhantes, foi introduzido 0 conjunto dos ‘nimeros. complexes. Podemos considerar um niimero complexo como tendo a forma u + bi, onde eb si miimeros reais I, que € dito unidade imagindria, tem a propriedade que = - 1 Sez =a +hi, entlo aé dito a parte real de 2 ¢ b & dito a parte Imagindria de 2, ¢ so denotados por Re {z) e Im {z}, respectivamente. O simbolo =, que pode assumir 0 valor de qualquer nimero de um conjunio de nimeroscompletos,&chamado uma caridvel complexa. Dois imeros complexos a + bie ¢ + dl slo iguais se, ¢ somente se, a=« ¢ b = 4d. Podemos considerar 0s niimeros reais como um subconjunto do conjunto dos rimeros complexos a + bi com b = 0. Assim, os niimeros complexos 0 + ie -3 +01 representam 0s nimeros 0e ~ 3, espectivamente. Se « = 0, 0 nimero complexo 0 + bi fou bi € dito um nimero imagindrio puro. © conjugado complexo ou, simplesmente, conjugado de um nimero complexo 4 + bi, € a~bi. O conjugado complexo de um niimero complexo : ¢ também indica- do por = ou 2*, . OPERAGOES FUNDAMENTAIS COM NUMEROS COMPLEXOS _ Ao realizarmos operacies com os nimeros complexos, podemos proseder como na lgebra dos nimeros reais, trocando i? por ~1 quando isto ocorrer. 1. Adiga (a+b) + e+ d) =a sbi ee + di att rai car. 1) ‘NEMEROS COMPLEXOS 3 2. Subtragdo (a + b)-(¢ + dl) =a + bi-e-di =(a~0) + (b~ di 3. Multiplicacdo (a + bike + di) = ac + adi + bei + bil? = (ac~bd) + (ad + bev 4, Divisao a+ bi _a+bi cmdi _ac—adi + bet -bdP? e+di e+ dl endl oe ac + bd + (bem adi ac + bd , bial , To etd ead ord VALOR ABSOLUTO © tulor absoluto ov médulo de um nimero complero a + bi & definido como Jat bi] = Ja? + BF Exemplo: |-4 + 2i| = (C4¥ +P = J =2/5 Sez ‘so miimeros complexos, valem as seguintes propriedades: 70 3 |a +l slal+ | + lel + 4a talzlal-tal ov FUNDAMENTOS AXIOMATICOS DO SISTEMA DE NUMEROS COMPLEXOS Do ponto de vista estritamente l6gico ¢ desefivel definir um mimero complexo como um par ordenado (a, b) de nimeros reais a eb, sujeitos @ certas regras operacio- is que os tomam equivalentes Aqueles jt definidos As regras que nos referimos sio: A. Iqualdade (a, b) = (c,d) se, © somente se, a= 6 b=d B Soma (a, +(e )=(a te, b+ a) ©. Produto (a, b).(6, d) = (aebd, ad + be) ‘ma, b) = (ma, mb) Propriedades A, Be C nos permitem verifiar (prob 14) que (a,b) = a(1,0) + B(0, 1), ‘Ao par ordenado (a, b) assoeiamos 0 niimero complexo a + bi, onde / é um simbolo para o par (0, I, que possui a propriedade i* = (0, 1X0, 1) = (1, 0) (que considera- mmos equivalente ao nimero real ~ 1). © par (I, 0) € considerado equivalente ao ni ‘mero real 1, asim como © par (0, 0) & equivalente ao mimero rea! 0. 4 \VARIAVEIS COMPLEXAS lear. + pertencent a um conjunto S de nime- Podemos provar, agora, que, se ros complexos, entio: 1. 2, +2, € 223 pertencema S Iki do fechamento lei comutativa da adigio lei associativa da adigio lei comutativa da multiplicagdo lei associativa da multiplicagio lei distrib $0=04+2,021, 21:1 = 24,0 6 dito a identidade com relagio 4 adigio; 1 & dito a ientdade com relagio & multipicasto. 8. Para qualquer nimero complexo =,, existe um nico nimero =, em S, tal que 242, =0; 2 € chamado a inversa de 2, com relagio & adicio e denotado por 9, Para qualquer 2, O existe um Unico niimero 2, em S, tal que = &chamado a inversa de 2, com relagio i mutiplicagio ¢ € denotado por Em geral, qualquer conjunto, tal como S, eujos membros satisfazem ts relagdes cima, diz-se um corpo. REPRESENTAGAO GRAFICA DOS NUMEROS COMPLEXOS Se escalas reais sio escolhidas sobre dois cixos mutuamente perpendiculares XOX © YOY (chamados eixos dos x e-dos x, respectivamente) como na fig. 1-2, po- ‘demos localizar qualquer ponto no plano determinado por estas retas, pelo’ par cordenado de nimeros reais (x, ») x € y slo as coordenadas retangulares do ponto. Exemplos de localizagio de tais pontos sio indicados por P,Q, R, Se T na fig. 1-2. mr Tao R(-25,-1.5) Fig. 1-2 Desde que um niimero complexo x + iy pode ser considerado como um par fordenado de niimeros reais, podemos representi-los por pontos no plano xy, dito plano complexo’ ou diagrama de Argand. O nimero complexo P, por exemplo, seria entdo representado por (3, 4) ou 3 + 4i A cada niimero complexo corresponde um © somente um ponto no plato ¢, inversamente, a cada ponto no plano corresponde car. 1] [NOMEROS COMPLEXOS s ‘um e somente um numero complexo. Por causa disto, também nos referimos a0 niimero ‘complexo = como o ponto z Algumas vezes, referimo-nos aos eixos dos x ¢ y como cixos real € imaginario, respectivamente, ¢ 20 plano complexo como o plano 2. A dis- tiincia entre dois pontos 2, = x, + ivy ¢ 23 =x3 + ivs no plano complero é dada por | iF FORMA POLAR DOS NUMEROS COMPLEXOS Se p € 0 ponto do plino complexo, correspondente a0 niimero complexo (x, ¥) ou x+y, vemos da fig. 1-3 que onde r= J+ =|x + ir}. dio 0 médulo on valor absolito de x =x + ty (de otal por mod = ou 2) <8 que dito ampitde on arpumento de 2 =x + iv(deno- {ado por arg, &0 angulo que a reta OP faz om 0 ito postvo dos x. ‘Asim, podemos escrever Zax + iv=Hoos 0 +1 sen 8) o {que édita uma forma polar do niimero complexo =,¢ re 0 sto ditos coordenadas polares. E algumas vezes conveniente escrever a abreviagio cis 0 para eos 0 + { sen 0. y Fig. 13 Para qualquer nimero = # 0 existe somente um valor de 0 em 0 <0 < 2x. En- tretanto, qualquer outro intervalo de comprimento 2x, por exemplo ~x <0 Sx, pode set usado. Qualquer escolha particular, decidida por antecipagio, ¢ dita do- ‘ninio principal 0 valor de 0 & dito seu valor principal. ‘TEOREMA DE DE MOIVRE: Sez, =, tiv; =r, (cos 0 +i sen 0.) podemos mostrar que (ver probl. 19) = x, + iy = 7, (608.0, + isen 03) =rirs [cos +05) + isen (0, + 02)) a BT oon (0,05) + 15en(0,- 0) @ 6 LVARIAVEIS COMPLEXAS car ‘Uma generalizagio de (2) conduz a rrr fo08(0, + 05 + +O) + 1300 (0, +0, +--+ OD) (4 e805 wep ae as, temse 2 = (r(c0s 0 + isen 9)" = r*(c08 nf + sen nd) 0 que & também chamado teorema de De Moivre. RAIZES DE NUMEROS COMPLEXOS Um nimero w & cesereveros w = = inteiro positivo, 10 uma raiz n-ésima de um ‘nimero complexo = se w" = 2, ¢ Do teorema de De Moivre podemos mostrar que, sem & tim tna = (rfoos 0 + sen 6)" fo) sm donde se segue que existem n valores diferentes para =! nésimas de 2, desde que z 4 0. 6 isto &, n diferentes raizes FORMULA DE EULER Considerando que o desenvolvimento em. série infinita e* = 1 +x + x4/21+ S91 ++ do cileulo clementar vale, quando x = i, podemos chegar ao resultado 2.71828. o que € dita & formula de Euler. & mais conveniente, entretant como uma definigio de e Em geral, definimos eacned (8) redur-se a e oe = cos + isen 0, simplesmente tomar (7) eos ¥ + isen @ Quando y= Note que em termos de (7) 0 teorema de De Moivre reduz-se essencialmente a (eth mt EQUAGOES POLINOMIAIS Frequentemente, na pritica, desejamos solugies de equagies tendo a forma Oye + ay ay 2+ +o 2 +a, =0 o ‘onde dp # 0, a...» dy si0 nimeros complexos dados, © n é um inteiro positivo cha- mado grau da equagio. Tais solugbes sio também chamadas zeros do polinémio 4 esquerda de (), ou raizes da equagao. Um teorema muito importante, chamado teorema fundamental da dlgebra (seria provado no cap, 5) afirma que todu equagio polinomial da forma (9) tem pelo menos ‘uma raiz complexa. Em conseqliéncia desse fato, podemos mostrar que ela possui n raizes complexas, podendo algumas ou todas elas serem idénticas, owt) -NdatEROSs CoMPLEXOS 7 Sez, + Slo as n taizes (9) pode ser escrita ale 242 -23)"*-(2 3) = 0 (10) ‘que & chamada a forma fatorada da equagio polinomial Inversamente, se pudermos eserever (9) na forma (10), podemos facilmente determinar as raizes, [AS RAIZES nsimas da UNIDADE ‘As solugdes da equagio 2 = 1, onde n é um inteito postive, sio chamadas as raizes n-ésimas da unidade, € siv dadas por cos 2kxjn + Lven hain = ele k=O, 1, 25 ‘Se fizermos « = cos 2x/n + ison 2x/n =e", as 1 raizes slo 1, 0, 0, ‘Geograficamente, elas representam os n vertices de um poligono regular de n lados inserito num circulo de raio 1, com centro na origem. Este circulo tem a equagdo |z| =1e & freqientemente, chamado circulo uniario. ay INTERPRETAGAO VETORIAL DOS NUMEROS COMPLEXOS ‘Um niimero complexo : = x + iy pode ser considerado como um vetor OP cujn origem & origem O do sistema de coordenadas e cujo extremo P &0 ponto (x, ¥)-como na fig 1-4, Algumas vezes, dizemos que OP ¢ 0 retor posigdo de P. Dois vetores, tendo © faesmo comprimento ou extensdo e diresio, mas origens diferentes, ais como OP (AB da fig. 1-4, sio considerados iguais. Escrevemos OP = AB = x + ix Fig. ot [A adigio de nameros complenos corresponde & ei do paralelograma para adigio 4e vetores (ver fig. 1-5). Assim, para somar 0 nimero complexo =, @ =, .completamos ° ‘OABC, evjos lados OA e OC correspondem «2 €23. A diagonal OB deste paralelogramo cortesponde a 2, + z,. Ver probl. 5. 8 LVARIAVEIS COMPLEXAS cant REPRESENTACAO ESFERICA DOS NUMEROS COMPLEXOS PROJEGAO ESTEREOGRAFICA ‘Scja 2 (ig. 1-6). plano complexo e consideremos uma esfera unitiria Y (raio wm) langente a em = = 0. O didmeiro NS é perpendicular a # e dizemos que 0s pontos Ne sto 0s pilos norte e sul de ¥. Cortespondendo a qualquer ponto A sobre 7, podemos.consiruir a reia NA interceptando ¥ no ponto A’. Assim, cada ponto do plano complexo # corresponde a tum e somente um ponto da esfera 7, € podemos re ‘resentar qualquer nimero complexo por um ponto sobre a esfera. Por extensio, dize- ‘mos que o ponto N, ele proprio. corresponde ao “ponte no infinito” do plano. O con- jjumio de todos os pontos do plano complexe, incluindo ponto no infinito, &chamado © plano complexo inteiro, ou plano z inteiro, ou 0 plano complexo estendido. Fig. 16 estereograjica. A esfera & algumas vezes, chamada esfera de Riemann. PRODUTO INTERNO E VETORIAL 22 = X3 + is dois niimeros complexos (vetores) © produto ‘interno (também chamado produto escalar) de =, € =, & definido por 22; =[24| |es]e080 = x10 + .92 = Reza) = Hee ts} (12) onde @ (0 $0.5 2x) & o Angulo entre =, € © produto vetorial de =, ¢ =, € definido por lealsen 0 = x,re—yixa = 1m ( E claro que BGeuer) +e, A a Se 2, € 2, sio dois niimeros complexos diferentes de 0, entio equ, Lis somdieto neces €suiente para que =, € = seam perpendiulres que =, cart} [NOMEROS CoMPLExOS 9 2. Uma condigio necesséria ¢ suficiente para que 2; xe a0 sejam paralelos & que 3.0 valor absoluto da presto de x, sobre x [2s «/Azeh 4A rea de um parlelogramo tendo lads =, ¢ 22 621 * 2 COORDENADAS CONJUGADAS COMPLEXAS ‘Um ponto no plano complexo pode ser localizado pelas coordenadas retangulares (s,s) ow pelas coordenadas polares (r, @ Existem algumas outras possibilidades ‘Uma delas usa 0 fato que x = 1/2(z + 2), y = 1/21 (2~2), onde + iy. As coorde- nnadas (, 2) que determinam um ponto sio chamadas coordenadas conuaadas complexes ‘ou simplesmente coordenadas conjugadas do ponto (ver probs. 43 © 44 CONJUNTO DE PONTOS Qualquer colegio de pontos no plano complexo é chamada um (bidimensional ‘conjunto de pontos, ¢ cada ponto & chamado um membro ou elemento do conjunto. Para referéncia, daremos aqui as seguintes definigdes fundametais 1 Visinhancas. Uma delta, ou 5 oizinhanca de um ponto zp, €0 conjunto de todos 1s pontos z tais que |=~z9| < 4, onde 6 € qualquer nimero posiivo dado. Uma 6 vicinhanga perfurada de zy € uma vizinhanga de z, que no contém © ponte zo isto & O<|z-79] <5. 2 Pontos limites. Um ponto 2» & chamado um ponto limite, ou ponto de acumulacdo de um conjunto de ponte S, se toda 6 vizinhanga perfurada de z» contém pontos de S. Desde que 4 pode ser qualquer miimero postivo, segue-se que $ deve ter um ‘nimero infinito de pontos. Note que pode ou nfo pertencer ao conjunte 3. Conjunto fechados. Um conjunto $ € dito fechado, se todo ponto limite de $ pertence aS, isto &, se $ contém todos os seus pontos limites. Por exemplo, o conjunto de todos os pontos = (ais que [z| $1 € um conjunto fechado. 4 Conjuntos limutados. Um conjunt S & dito limitado se podemos determinar uma constante M tal que |z| < M para todo ponto z em S. Um conjunto ilimizado & lum conjunto que ado é limitado. Um conjunto que ¢ ao mesmo tempo limitado e fe- chado & algumas vezes chamado compacto. >. Pontos inte-ores, exteriares e de fronteira. Um ponto z € chamado um ponto interior de um conjunto S, se podemos determinar uma d-vizinhanca de 2p inteiramente ‘contida em S. Se toda 6 vizinhanga de zo contém pontos pertencentes a $e também pontos ndo pertencentes a $, z9 € chamado um ponto de fronteira. Se um ponto nio ‘£ um ponio interior, nem um ponto de fronteira de um conjunto S, éle € um ponto exterior de 5. : 6 Conjuntos abertos Um conjuno aberto & um conjunto que consise somente de pontos intcriores. Por exemplo, 0 conjunto dos pontos = tais que |z| <1 & um con- junto aberio. 1. Conjuntos conexos. Um conjunto aberto S & dito conexo se quaisquer dois pontos dele podem ser lizados por um caminho constituido de segmenios de veta ue, um caminko poligonal)inteiramente contido em S. to \VARIAVEIS COMPLEXAS car. 1 8. Repides abertas ou dominios. Um conjunto conexo aberto é chamado uma regido aberta ou dominio. 9. Aderincia de wm conjunto. Se a um conjunto $ nds actescentamos todos os seus pontos limites, o novo conjunto échamado a aderéncia de Se um conjunto fechado. 10, Regides fechadas. A aderén: Sechada, de uma regido aberta ou dominio & uma regido 11. Regides. Se a uma regio aberta ou dominio acrescentamos alguns, todos ou nenhum de seus pontos limites, obtemos um conjunto chamado uma regida, Se todos (08 pontos limites sfo acrescentados, a regiio & fechada; se nenhum deles & acrescenta- do, a regido é aberta. Neste livro, quando usarmos a palavra regida, sem mais nenhuma especificagdo, queremos dizer regido aberta ou dominio, 12. Uni e interseeao de conjuntos. O conjunto de todos os pontos pertencentes 0 conjunto $, ou a0 conjunto S$; ou a ambos 0s conjuntos S, e 53 é dito a unido de 5, € 5; € € denotado por $, + 5, ou S, US; © conjunto de todos os pontos pertencentes a S, € a 5; & dito a interseptio de 5, €S, € € denotado por 5,5, ou S, 9S; 13. Complemento de um conjunto. O conjunto de todos os pontos que tio perten- ‘cem a $ € chamado o complemento de S e & denotado pot 8. 14. Conjuntos vazios e subconjuntos. £ conveniente considerar um conjunto que ro contém nenhum ponto. Este conjunto & chamado 0 conjunto vazio ¢ & denotado Por ® Se dois conjuntos $, € S; no possuem nenhum ponto em comum (caso em ‘que eles sio chamados disjuntos ou conjuntos mutuamente exclusivos, eserevemos 5:98, =o Qualquer conjunte formado por escolha de todos, alguns ou nenhum dos pontos 4e um conjunto $ € chamado um subconjunto de S. Se excluimos 0 caso onde todos (08 pontos de $ so escolhidos, o conjunto & chamado um subconjunto proprio de S. 15, Enumerabilidade de um conjunto, Se 0s elementos ou membros de um conjunto puderem ser associados aos nimeros naturais 1, 2, 3,... por uma correspondéncia bijetora, o conjunto & chamado contavel ou enumerivel: caso contrario, ele & no contavel ou nio enumerivel. Enunciaremos, agora, dois resultados importantes da teoria dos conjuntos. 1. Teorema de Welerstrass-Bolzano. Todo conjunto infnito limitado tem, pelo ‘menos, um ponto limite 2 Teorema de Heine-Borel. Seja $ um conjunto compacto tal que cada um de ‘seus pontos pertenga a um ou mais dos conjuntos abertos A, , Az,... (que é dito uma ‘obertura aberta de S). Fhtdo, existe um niimero finito de conjuntos Ay, Ay... que cobrem S. cap, I] NUMEROS COMPLEXOS: a. Problemas Resolvidos OPERAGOES FUNDAMENTAIS COM NUMEROS COMPLEXOS 1. Efetuar cada uma das operagies indicadas: (@) 842) 47-9 = 3-74 21-15-4441 () 7-9 + +2) =-7 43-149 =-4 47 (s resultados (a) ¢(b) ilustram a lei comutativa da adigao, (©) (8-6) (21-7) = 8-61-21 +7 = 15-81 (5 + 3) + (C1 + 29 + 7-50) $15 + 39 + (14 21+ 7-51) = (5 +3) + (6-29 = 11 (©) (543+ 61-429) + (7-5) = (5 431-142) 40-59 (44 594+0-sp= 11 Os resultados (d) (¢)ilustram a lei associatina da adigao. (1) 2-3IN4 + 29 = 24 + 2-344 + 2H) = 8 4 Ai 121-60? 8441-121 +6 = 14-8 (9) (4 + 22-39 = 42-39 + 212-39 = 8-121 + 41-6 = 8-104 41 +6 = 14-81 (0s resultados (/) ¢ (@)ilustram a lei comutativa da multiplicagae, (i) (2-13 + 25-40} = @-0{-15 + 121 + 101-87) = iN-7 +22) = 14-4 44-4 71-292 284 StU -6 + 41 + 31-27 }5-49) = 4+ TINS 4) =~ 20-4 161+ 351-287 = 8 + Sti Os resultados (h) € (i) ilustram a lei associativa da multiplicapao. © (2-9-3 + 2945-40, C1 + 29{0- 59+ 3 + 40) = 1 4 2A 4 FF 8i-2F = 2491 Outro métado:(-1 + 29{(7=5) +3 +49} = C1 + 27-54 1+ 29 C344) {74504 14100) + (3-4-6482) $6 +199 +510) =-2 491 Isto iustra a lei distributea. Sa Ant -3-314 249 _-S-i_ 8 1, Trae me anae 2 Outro metodo: Por definigio, (3- 2H/(-1 + & um mimero a+ bi, com a eb reais, tal que (-1 + Ma + 6) =-a—b + (abi = 3-2, Entio, ~a—b ab =~2e, resolvendo simultaneamente, a = ~5/2,b =~1/2, ou a + bi = =3/2- 1/2, R YVARIAVEIS COMPLEXAS fear. S45 2 SHS 344, 20 4-31 2-4 eR SG ew EK 15 + 201+ 151 4 207 o oy =P HEPC _ BEN! =142i 3+ 6-128 a +¥ 2 32 + 43-20] = |6-+ 34-12 + 8%) =|-6+ tli] = /CO +dP = 157 3-tes =—>+%F4 caleule 0 valor das expressdes (@) [32 —42, (b) 1-33 + dy B24 P34 +42 HI-8 (2) +3270 + 32X08 +?}-34-+ 4+ 7) 48 441-8 2841216112114 348 441-8 7431 @) wf 1-5-1 eae e 2,-% +3-i] 7 |20+9-G-29 + 3-i| ope a _B- 4 _(VOFRtCoy 443 OP are oF Determinar of niimeros reais x ¢ v tais que 3x + 2iv-ix + Sv=7 + Si ‘A equagao dada pode ser escrita como 3x + Sy + 2v—x) =7 + 54 Entdo, igualando as partes reais e imaginarias, vem 3x + Sy = 7, 2v-x = 5, Resolven- do, simultaneamente, x = =1, ¥ Prove: (a) & +; = +2, (6) 222] = [21] [23 + iva. Endo, ti + [NUMERO COMPLEXOS B ivshes + tv) = [xv 2+ eva + 9 Vath: lz! Isa) Ouro método + vixall VOT + Mid + Neaea)= [21 ? [22]? ou | 2423] = nde nés usamos 0 fato que o conjugado de um produto de dois mimeros complexos € igual ao produto de seus conjugados (ver probl $5. REPRESENTAGAO GRAFICA DOS NUMEROS COMPLEXOS. VETORES Efetuar, analitia € graficamente, as operagies indicadas: (a) GB + 4) + (5 + 20, (6) (6-29-2—5H, (€) (-3 +5) +4 + 2 + (5-39 + 4-60, (@) Analiticamente. (3 + 40 +(S +20 =3+5+41+27=8+60 Graficamente. Representemos 0s dois niimeros complexos pelos pontos Py © P,, respectivamente, como na fig 7 abaixo. Completemos o paralelogramo ‘com OP, € OP, como lados adjacentes. © ponto P representa a soma 8 + 6i dos dois niimeros complexos dados. Note a semelhanga com a lei do parale- logramo para a adigio dos vetores OP, © OP, para obter vetor OP. Por esta razdo, & bs vezes, conveniemte considerar um nimero complexo a + bi ‘como um vetor com componentes a e b nas diresdes positivas dos eixos dos € ¥, respeetivamente. Fig 17 (©) Anatticamente (b=28)-(2~$0) = (6-2)-(Qi-S) = 4 +3 Graficamente. (6-21) (2 Si) = 6-21 + (-2 + Si. Agora, adicionamos 6 21 2+ Si) como na parte (a) O resultado ¢ indicado por OP na fig. 1-8 acima. (© Anatticamente. 345944294 6-3-4) E344 5-94 (51+ 2-3-6) <2 Graftcamente. Representemos os nimeros a serem somados por =) : respectivamente. Eles esto indicados graficamente na fig. 1-9. Para encon- {rar a soma desejada, procedemos como indicado na fig. 110, Na extremidade “ \VARIAVEIS COMPLEXAS, fear do vetor 2, ,construimosvetor 23. Na extremidade do vetor ,construimos 1 Yetor 24, 6, na extremidade do vetor =. construimos 0 veto ‘desejada, algumas vezes chamada a resultnte obtida por construir 0 vetor (OP da origem de 2, 4 extremidade de 2, isto & OP = 2, +25 +25 + 24 2-24 Fig. 1-9 Fig. 140 6 Sez, ¢ z, so dois niimeros complexos (yetores) como na fig 1-11, consrua gr iG ficamente (a) 32,~22, (b) fz + 32, (@) Na fig 1-12 abaixo, 04 ‘A soma * car.) [NEMEROS COMPLEXOS 1s 2 Prove (a) 2s +241 S las] +leak ) ley +e] S (0) e122] Bai) -L24/ ed uma interpretagio grits. (4) Analiticamente, Seja 2, = xy + fy, 2, =, + f¥a- Enlo, devemos mos: tear que VG teP tt s Jt + Sd sb Elevando ao quadiado ambos os membros, (sy +a? +n oP Sab to + VG FE FD + + isto & se 10 valeri se xia + in SOT + RE + fou se (elevando ao quadrado novamente ambos os membros) xixd + 2euavin + xbd tabd+ std + td 2eeauin Sx + ty Isto & equivalente a (x,¥;—x2¥,)? 2 0, © que € verdadeiro. Invertendo as passagens (elas sio inversiveis), obtém-se o resultado, Graficamente. O resultado segue graficamente do fato que representam os comprimentos dos lados de um tridngulo (ver ig. I-14) € que 4 Soma dos comprimentos de dois lados de um triingulo é maior ou igual a0 comprimento do terceiro lado. tl velor de comprimento igual a 3 vezes = © comprimento de =, ¢ de mesma = ditesdo. OB = ~22, € um vetor de com- primento igual a2 vezes 0 comprimen. Pitt to de 23 € de diregdo oposta. Entdo, 0 vetor OC = 0A + OB = Q a Fig. 12 Fig. 1413 (6) 0 vetor desejado (niimero complero) esti representado por OP na fig. 1-13, cima. Fig. 114 Fig. 118 (6) Analiticamente. Pela parte (a), ley es ts] =e len + 2a) S [ail +12 + asl s leu] + 12a! + Lesh Groficamente, © resultado & uma conseqiléncia do fato trigonomettion que, ‘num plano, a menor distancia entre dois pontos O e P &a dada pelo compri- mento do segmento de reta que os liga (ver fiz. 1-35). One nae @, les—2a [511-12 Um resultado equivalente obtido trocando =: por ~=; € |=, leil-lah Graficamente, © resultado ¢ equivalente & afirmagao de que um lado de um ‘iingulo tem comprimento maior ou igual a diferenca dos comprimentos dos outros dois lados. 14, + 21 S154 16 YVARIAVEIS COMPLEXAS fear. §% Sejam os yetores-posigdo dos pontos (xy. v3) € Bix, v3) representados por © 22, respectivamente, (a) Represente © vetor AB como um numero complexe. (6) Encontre a distancia entre A e B (a) Da fig 1-10, 04 + AB <6 + H)-(5 + in) (=x) + ieee) Abs) Fig. 116 cia entr 0 pontos A e B é dada por 148) =| — x1) + Wvz—L= / bam + 02-4 9. Sejam 2, = xy + iy; © =p = x3 + ivy 0S representantes de dois vetores nfo-coli- ‘ares ou ndo-paralelos. Se ae slo nlimeros reais (escalares) tai que az, +b=, =0, prove quea =0eb =0. A condigdo dada az, + bz, = 0¢ equivalente a a(x, + ivy) + blxs + fr) ‘ow axy + bx; + Hay, + by2) = 0. Entdo, ax, + bx, = Oe ay, + by; = 0. Estas ‘equagOes tém as solugdes simultineas a =0, b =0 se v4/xs ¥ ¥s/x3, isto & se 08 velores so ndo-colineares ou nio-paralelos. 10. Prove que as diagonais de um paralelogramo cruzam-se no ponto médio. do S38, OABC Ue 1-17 0 dado puralelogramo com as disgonaisintereepan- jorse em P. cap. 11 NOMEROS COMPLEKOS "7 Desde que 2; + AC Os ms |. Desde que OB = “3-21. Enio, AP = mi Pm nfzy + 23h onde On SI. Mas 1 23) 08 (l= m=—n)zy + (m=n) = 0 ou m= 1/2, =1/2,€, por- +5, 01 -¢ pelo problema 9, 1 tanto, P €0 ponto médio de ambas diagonais. 11. Determine uma equagao para a reta que passa por dois pontos dados A(x, ¥) © Bley, v3) Selam 2) =x, +1), € 2) = xy + ivy 08 vetores-posiglo de A e B. respecti- vamente. Seja = = x + iv'0 vetor-posgio de qualquer ponto P sobre a reta que liga AaB. Da fig 1-18 04+AP=OP ow OA+AB=OB ov AP = Fig. 118 Desde que AP ¢ AB slo colincares AP = 1 AB ou = € real, ea equaglo desejada é +H conde t Wane + Uaando yxy + sy 54 ig €£ = + podem freer pa tynkvemedin=n) on Sha ‘As duas primeiras equagies slo ditas equaydes puraméticus da rela € £& 0 pari metro: a segunda é chamada equagio da reta na forma normal. (Outro metodo: Desde que AP,¢ PB sto co-lineares, temos para os mimeros reais mAP =nPB ow m2~2)) =m(22—2) Resolvendo, : oo = MH Wag Ra hee 7 m+n i men” mtn que & chamada a forma simétrica 18 2 B VARIAVERS COMPLEXAS fear Sejam A(1,—2) Bl-3,4) C2, 2) 0s trés ver- tices do triingulo ABC. Encontre 0 com- primenio da mediana de C relativa a0 lado 4B. Os vetores-posigao de A, Be C sio dados por 2) =1-2, 3 =-3+4¢ 2) =2 +2, fespectivamente, Entio, da fig. 1-19, . ac = 242-U-2 = 1441 BC = 25-2) =2 + 2-(-3 + 4) = 5-21 AB = 3441-029 =-4 4 61 Fig. 14 AD = AB = \(-4 + 61) =-2 + 3i desde que D & 0 ponto médio de AB AC + CD = AD ow Ci AC == 2431-04 49) =-3-4 Entdo, o comprimento da mediana CD & |CD| =|-3-i| = 70 Enconire uma equagio para (a) um circulo de raio 4 com centro em (-2, — 1), (6) uma elipse com eixo maior de comprimento 10 ¢ focos em (3, 0)€ (3 0b (4) 0 cenito pode ser representado pelo nimero complex quer ponto sobre o circulo (ig. 1-20), a distineia de 24+ 1Se>é quale a-2+/6 +aja4 Eniio, = + 2~i) = 46 a equasio desejada. Na forma retangular, esta equa- ‘io é dada por [b+ 214 Hv) = 4 18, oe + OP + OOF = 16 (b) A soma das distincias de qualquer ponto = sobre a elipse (ig. 1-21) a0 foco deve ser igual a 10. Logo, equagio desejad Je4 3] 4 [2-3] =10 Na forma retangular, esta equago reduz-sea x°/25 + 4/16 = 1 (ver probl 74, Fig. 121 car. ty [NOMEROS COMPLENOS » FUNDAMENTOS AXIOMATICOS DOS NUMEROS COMPLEXOS 14, Use 4 definigio de um numero complexo como um par ordenado de nimeros reais e as definigdes da pag. 3, para provar que, (a, b) = a(l, 0) + HO, 4) onde O10.) = C1, 0 Das definigdes de soma e produto da pig 3, temos (6, = (@ 0) +00, 6) = atl, 0) + 40. 1, ‘onde (0, 140, 1) =(0-0-1-1, 0-1 + 1-0) = (1, Pela identificagdo de (1, 0} com 1 e (0, 1) com f, vemos que (a,b) = a + bi shih zs = (as bs) 5 = (as .bshprovea lei distributiva: Temos 2a + 24) = Bulla. ad + (ts, By) = Ch, Bus + ay, By + by) = Laas + a4)—bylbs + byh abs + by) + bylas + as) = (aay —byby + 4,0 —byby, aby + bey + by + bas) (aya, —bibes dghy + Byes) + (ayas~ bibs aby + Byas) = ay. Bak» a + a» ByXy Bs) = 2422 + FORMA POLAR DOS NUMEROS COMPLEXOS 16, "Expr ida um dos nimeroscomplers segues a forma plat (24273 © médulo ou valor absoluto, r = |2 + 24/31] = Vir ins _ de-ou argument, 0 ~ sen! 2/34 ‘A amplitude o 32 = 60" = x/3(adianos) = sen Entio, 242/3i = e088 + isen 8) = He0s 60° + f sen 60°) = Moos m/3 +i sen 9/3). Fig. 22 © resultado pode ser também escrito como 4 cis 7/3, ou usando a for- mula de Euler, como de", VARIAVEIS COMPLEXAS- Tear. 1 S451 ‘ rabs4 sil = JB 4 = 5/3 = 180" 45° = 138° = 3/4 (radianos) Eno, 5+ 51= 5/3 eos 135° + sen 1359 SD eis 3x - /6-f3l| = /oE = 180° 4 30: = 210" = 7a (radianos) Entio, Vb- S21 = 2/3 eos 210° + F500 210 = 2Y Bes Ta = 2/2 @-3 re |-3| =|0-3) = 049 = 6 = 270" = 3/2 (radianos) Entio, 3i = Neos 3n/2 + I sen 3x/2) 3 cis 34/2 = Bet? Fig. 125 17. Represente graficamente cada um dos seguintes nlimeros complexos: (a) Geos 240° +4 sen 240°), (b) de® fe) 2eH4 i) (6(c08 240° +i sen 240') = 6cis 240 cis dn/3 = 64 pode ser representado graficamente por OP na fig. 1-26 abairo, car. NOMEROS COMPLENOS, a Se comeramos com 0 velor OA, cujo modulo & 6 e cuja di semi-eixo positive dos x podemos obter OP girando OA no sentido anti- horirio, de um Angulo de 240". Em geral,re® ¢ equivalente a um vetor obtido girando-se um vetor de médulo F € diregio do semi-eixo positivo dos x, no sentido antichordrio de um Angulo @. Fig. 126 Fig. 1-27 1) 4e'8i® = A(cos 3x/S + ise 3x/S) = eos 108" + sen 108") fepresentado por OP na fig. 1-27 acima den 2foos(~n/8) + fsen(~/4)} = 2{c0s(-A8°) + fsen(-45)} v Pig. 1-28 Este niimero complexo pode ser representado pelo vetor OP na fig 1-28 cima, Este vetor pode ser obtido comegando-se com o velor 04, cujo médulo 2 e euja diregdo é a do semi-eixo positivo dos x sirando-0 no sentido anti- -horirio de um Angulo de ~45° (0 que € 0 mesmo que giri-lo no sentido ho- ririo de um angulo de 45°), 18, Um homem caminha 12 milhas na direso nordeste, 20 milhas a 30° noroeste e, depois, 18 milhas a 60° sudoeste. Determinar (a) analiticamente e (b) graficamente qual a sua posieo relativa ao ponto de partida LVARIAVEIS COMPLEXAS fear. (a) Anatiticamente. Seja 0 © ponto de partida (yer fig. 1-29) Enido, os desloca- ‘mentos sucessivos sio representados pelos vetores OA, ABe BC. O resultado de todos esses deslocamentos € representado pelo vetor OC =0A + AB +2C. Agora, OA = 1240s 45° + isen45") = 1264 AB = 20{c0s (90° + 30°) + sen (90° + 30°)} = 202" IC = 18{cos(180° + 60°) + sen (180° + 60°)} = 18 e*n? ae 4 2060 4 Benn (12008 45° + 20 cos 120° + 18608240") + i{12sen 45° + 20sen 120 + 1856020") = (2/30 + 20 1/2) + 18K 1/2) + HIK/BA) + OK Fy + (18K 32) =(6/2-1)+ 6/24 V3 7 $e Hoos + isen 0) = 6/3-19 + 6/2 + JK entio, 2 ra C2197 + 6724 JH = 147, aproximadamente, ¢ 0 = cos-! (6/2 19VF = eos (717) = 138°49 aproximadamente ‘Assim, 0 homem esti a 14,7 milhas do ponto de partida numa diregio 138°49' -90' = 45°49 noroeste. (6) Graficamente. Usando uma unidade conveniente de comprimento tal que PQ na fig. 1-29 represente 2 milhas, e um transferidor para medir os angulos, constroem-se os velores OA, AB e BC. Entio, determinando o nimero de uni- dades em OC € 0 Angulo que OC faz com o eixo dos 1 obtém-se o resultado aproximado de (a) © TEOREMA DE DE MOIVRE 19, Se 2, =r, (cos, + isen8,) © 2 = ry (cosy + isen 3), prove: @ = rary (e080, + 02) + fsen(0, + 63) "eo -0,) + Fen, (a) 2,22 = {r {cos 8, + isen®)}{r,(cos 8, + isen8,)} +yFa{(Cos 8, 208 Uy ~sen 0, sen 0;) + Hsen 8, cos 0, + cos 0, sen 0,)} rraleos(@, + 63) + Hse, + 04)) can. 1) NUMEROS COMPLEXOS 2B 21 _r(c080, + isen6;) (60s ,~isen;) Z2 ra(cos0; + isen;) (C05, =isen,) ~aiee £0802 + sen, sen8;) + sen 0 cos, Eanes) eos" 0, + sen? 0, o = 1 (cos (0, ~04) + t5en 0, ~0.)). Em termos da forma de Euler e” = cos + isen 0, 0 resultado diz que, se net or net ez, = re, ento 523 = 173 ie 20, Prove o teorema de De Moivre: (cos + isen 6)" = cos nf + isen nf, onde n & qualquer inteiro positive. Vamos wa 0 print da indo matemaica, Consdermos que o resth € consideremos que (600+ isen t= cos k + isen 0, Entdo, multiplicando ambos os membros por cos + isen 0, encontramos (c0s0 + fsen Of"! = (cosk0 + isen kOYcos 0 + isen 6) os (k + 190 + sem (k + 190 ppelo probl. 19. Assim, se 0 resultado vale para n = k, entéo também vale para =k +1. Mas, desde que o resultado vale claramente para n = 1, ele deve waler para n= 1 +1 =2en =2+ 1 = 3etc, ¢ portanto, vale para todo inteiro positiv. (0 resultado & equivalente & afirmagao (e*" = e, 21. Prove que sio verdadeiras as identidades: (a) cos $0 = 16 cos* 0 -20.cos? + 5.6050; (b) (sen S0){sen 6) = 16 cos" 0-12 cos? 0 + 1, se 0 #0, + x, + 2x, Usemos a formula binomial (a+ BP mat (Batt + (SMB + oo GTB + BF onde 0s oes () = coeficientes binominais. O nlimero n! ou fatoril de n & definido como o produto 1:2:3-+n e definimos 0! = 1, + também denotados por "C,, si chamados Do probl. 20, com n= 5 ¢ a férmula binomial, con 50+ (sen 50 = (0080 + sen 0 con 0 (cos Oylaen 6) + (0s? Onsen 0? + GYXcos? OMi sen 0)? + (SXcos OKi sen O)* + (i sen 0) ‘cos* 0 + Sicos* @ sen 0-10 cos? 0 sen? 0 Vg L/P ~VOleos! den? + Sein Osent 0 + 15000 7/1 = cos @-10-cos* O sen? + 5 cos 0 sen* 0 r + {5 cos* @ sen @— 10 cos? @sen* 8 + sen* 6). 2 LVARIAVEIS COMPLEXAS Tear. Logo, ‘ @ £08 5 = c0s* 0 100s Osen? + cos Dsen* = c08* 6-10 cos? (1 ~cos? 8) + Seos (1 ~ cos? 0)? 16cos* 0 200s" 0 + $ cos 0 o sen $0 = Scos* sen 0 10.cos* 0 sen? 0 + sen? sen 50 sang 7 50080-1003" O sen? 8 + sent = Seost @~ 10 cos? 0(1 ~cos* 0) + (1 -cos* 02 = Geos" 8 12c0s* 0 +1 desde que sen 040, isto & 040, +x, + 2n, Mostre que (a) cos @ = +e, 0) sen 0 ‘Temos (1) e = cos + isen 0, (2) e° = cos0-iseno (a) somando (1) e (2, e+e = 2080 ow () subiraindo (2) de (1), Prove que sio verdadeiras as identidades (a) sen’ @ =}.sen 0} sen 30, (6) cost 0 = j cos 40 + cos 20 +f sevon (ere) tata (A3e*) ae (AP HEM) + Mee “te 1) 3 1 = Fen —T sen 30 % Ae lett + Meme) + deem + wee + (eM) 1 - = [plete 46 tert 4 eo) L (et pes) 1 (ei +0 e z S\it 1 1 3 = [eon dd +S c0820 + 24. Dado um niimero complexo (vetor) = interprete geometricamente ze", onde x € real ‘Seitz = re! representado geometrcamente plo vetor Ona fig 1-30. Entio, set ret = ret 0 velo representado por OB. Fig. Entdo, multiplicar um vetor z por e” corresponde a girar = no sentido ant -horitio de um angulo 2. Podemos considerar e* como um operador que atua sobre 2 para produzir esta rotagio. 25. Prove que: ef = e+, km 0, $1, £2... 20%) = cos (0 + 2kn) + fsen (0 + 2k) ~ cos + isen = eM 26, Resolva cada uma das seguintes operagies: (a) [3(cos 40° + isen 40°)][4{cos 80° + isen 80°)] = 3-4[o0s (40° + 80°) + isen (40° +809) = 12(cos 120° + sen 1207) n. LVARIAVEIS COMPLEXAS. [ean Geis 157 _ 128s 105) Geiss ~ Gis 135 = 20s (~30") + isen(~30°)} = 2[e0s 30° isen 30°] = /3-é a (292) (sen 1 Jai) * Beso nes 1 4 v3; acs t0 --1 4 o 2 is (105° ~ 135°) is 120°)" Outro méxodo: = 4 e209 = (Ifcos (2R/3) + fsen (28/3)] = 1 = ry (e0s 0, + fsen 04): rs(c08 0, + isen 3) Entdo,arg =, = 0, ares: = 03 (a) Desde que Zitp = ryrs {e0s(0, +03) + isen (0, + 03)). = 0, +0; = ange, + args, (b) Desde que c05(0, ~0,) + isen (0,0), (sei Como existem muitos valores para 0, ~ arg 2, € 03 = arg 22. podemos di zer somente que os dois membros das equagdes acima sio iguais para alguns valores de arg =, © arg. Eles podem nao valer, mesmo que os valores principai sejam utiizados, rez, arg 2, RAIZES DOS NUMEROS COMPLEXOS (a) Determinar todos os valores de = para os quais :* = ~32, eb) localizar esses valores no plano complexo. (a) Na forma polar, ~32 = 32{cos(x + 2kx) + ésen (r+ 2kn)}, k=O, £1, +2) car. H) NUMEROS COMPLEXOS ” Seja (cos 0 + isen 0h. Entdo, pelo teorema de De Moivre, = Pecos 50 + {sen 50) = 32| cos ie + 2kn) + Hsen (x + 2kx) © portanto, r° = 32, $0 = = + 2kx, do qual r =2, 0 = (x + 2kn)/S. Entio, fos 22) sm) 2) = Yeosm/S + isen¥/5) Se k=, z= 2, = cos 3n/S + isen3x/5). Se k= 2, 2 =.2y = 00s Sx/S + isen Se/S) = -2. 24 = eos Pe/S + isen 7e/5) 25 = 2cos9x/S + isen 9x/5) Tomando k = 5, 6,... assim como ~1, ~2,... obtem-se repetigdes dos cinco valores j& obtidos acima. Dai, concluimos que as inicas solugies ou rafzes da equagio dada sio as cinco anteriores. Estas cinco raizes sio chama- das ralzes quintas de 32 ¢ s20 denotadas por (~32)"". Em geral, a"! repre- senta as n-isimas raizes de a existem m taisraizes. Fig. 131 (6) Os valores de z slo indicados na fig. 1-31. Note que elas sio igualmente dis- tribuidas ao longo da circunferéncia de um cireulo com centro na origem €e raio 2. Um outro modo de dizer isto € que as raizes sfo representadas pelos vértices de um poligono regular. 29. Beco ca in ds rales inden cation graced, fay (14+ <1 += /2 {eos (3n/4 + 2kn) + isen (3n/4 + 2k} Ya (388 + 2 1009 2h gE BE ae (AEM Se k=0, 2, = 2!(cosn/4 + isen x/4) Se k=l, 2) = 2!%cos 11n/12 + isen H1n/12). Se k=2, 2 = 2(c0s 19n/12 + isen 197/12) Elas esto representadas, graficamente, na fig. 1-32. a ‘VARIAVIIS COMPLEXAS [ear Fg 0273-28 -2/3-21 = soos (x/6-+ 2k) + isen(75/6 + 2h) ea ao Hm Se k=O, 2) = Boon 7a + t5en 75/20) Se k= 1, 25 = V/2(co8199/24 +1500 195/24) Se k=2 2 = /2eon31n/4 + /aen 315/28) Se k=} 2, = V/2eoed3n/4 + tsen.34/24) Elas estilo representadas, graficamente, na fig. 1-33. 30. Enconise as raizes quadradas de ~15—8i, Método 1. ~15-8i = 17{c0s(0 + 2kx) + isen(@ + 2kx)}, onde cos = -15/17, sen = 8/17, Eno, as raizes quadradas de ~ 15-81 sio JT e0s o/2 + isen 0/2) o J 17 {0s (0/2 + x) + isen (0/2 + m)} =~ / 17 (cos0/2 + isen 9/2) (2) Agora, cos = + JU Feri = + JU IID = 4 W/T sen072 = ¢ (cosa = + J+ 5A = 44/17 Desde que @ é um ingulo no teresizo quadrant, 0/2 & um angulo no segundo aadrante, Entdo, c08 0/2 = —1/,/ 17, sen 0/2 = 4/\/ 17 e, portanto, de (1) e (2) 48 mizes quadradas desejadas setdo —1 + 4i © 1 Para assegurar 0 seu re- sultado, veriique que (1 +4)? = -15- 81 cart] NOMEROS COMPLEXOS » Método 2 Seit 7 + 1g, onde p € q so reais, as raizes quadradas desejadas.Enido, (+ ia)? = pq? + 2pai = -15-8i ou () p?-4? =—15. (4) pq =—4 Substtuindoq = —4/pde(4)em (3), temosp* 16/9? = - 1S oup* + 15p*—16 = 0 ie. (p? + 16) 1) = 0 00 p? = 16, p? = 1. Coma pe real, p= + 1. De() 30 Logs 4550 p= 1, q=4 Assim, as raizes slo -1+ 4 ¢ 14i EQUAGOES POLINOMIAIS 31, Resolva a equardo quadnitica a:* + bz +¢=0, a# 0. ‘Transpondo ¢ ¢ dividindo por a ¥ 0. ae Bets sects 2 Ga yt Pe ert) = Enido, Logo, 32, Resolva a equagio =? + (2i-3)e + 5-1 = 0 Do problema 31, a= 1, b =2i-3, abt Pte . te ‘Si, € portanto, as solugdes sto 3221 15-8 EN = 2-31 out +5 usando © fato que as raizes quadradas de - 15 -8i sio + (1-44) (ver probl. 30), Estas sfo encontradas de tal modo que satisfagam & equagdo dada. 35, ‘VARIAVEIS COMPLENAS leant ‘Se 0 mimero real racional p/q (onde p © q no tém nenhum fator comum. exceto + listo €.p/q itredutive satisfaz a equagio polinominal az" + a,2"° 1 +... + 44, = 0, onde dg, @..., a, S40 inteiros, mostrar que pe q devem ser fatores de a, © dg, respectivamente. Substituindo = = p/q na equagio dada © muliplicando por 4’, temos gp tay pg ob ayy Da + aa =O. i Dividindo por p ¢ transpondo 0 iltimo termo, 6 A ay Pg tos tay git = ll Q Desde que © membro esquerdo de (2) & um imteiro, entio o membro direito tam- ‘bém © & Como p nio tem nenhum fator comum com 4, ele nio pode dividir ¢” «, portanto, deve dividir 2, Do mesmo modo dividindo (1) por g ¢ transpondo o prime tramos que q deve dividir ay Resolva a equagdo 62*~25z! 4 3224 + 32-10 (Os fatores intros de 6 e -10 slo, respectvamente, +1, +2, £3, £60 41, £2, £5, +10 Logo, pelo prob 33, as possiveissolugSes racionas sto, EN £12 $179, £1642 $23, 45, 45/2, 45 +516 10, + 103 Por tentativa, determinamos que : =~ 1/2 ¢ z = 2/3 sio solugdes, portanto, © polindmio (2z + 132-2) = 6z*~2~2 é um fator de 6z* ~25z° + 322° + 32~ 10, sendo z?~4z + 5 0 outro fator, que ¢ determinado por uma divisio traba- thoss. Dai Get 2529 4 3224 4 32-10 = (6272-24442 +5) = 0. [As solugdes de ?—42 + § = 0 sto (ver probl. 31) 44 J16-0 44 /-4_ 444), pnt te tet tet ae Entdo, as solugdes so —1/2, 2,244, 2-1 Provar que a soma eo produto de todasasraizes de aye" + ae" "+ onde ap ¥ 0, sho ~a,/ay € (- 1)" aylag respectivamente Se 2, 22,.+-, £4 S10 a8 n raizes, a equagio pode ser fatorada e escrita na seguinte forma: +4, #0, 2) <0. Uma multiplieaglo direta mos agfet—(, te tot ade te Segue-se que ~ que tart a) a) eal Fede = arlap. “como desejado, car, %6 AS 4 NOMEROS COMPLEXOS 3 Se p+ qi é uma raiz de age" + a, 27! +++ 4 a, = 0, onde ay #0. a eq slo reais, prove que p—gi é também uma raiz ‘Seja p + qi = re® na forma polar, Desde que este satisfaz a equagdo ap 4 ay PO 4 oo ay re +a, = 0. ‘Tomando 0s conjugados dos dois membros, temos re" +4, i & também uma raiz. O resultado nilo vale se ap. (er probl. 32) © teorema pode também ser expresso pelo seguinte resultado. Os zeros de ‘um polinémio com coefcientes reais sio pares conjupados. +4, 180 mESIMAS RAIZES DA UNIDADE Determine todas as raizes de ordem cinco da unidade a4 = 1 = cos 2kx + sen 2k onde _k Entdo, 2kx Fs e0s 5 + ison =e <= _E suliciente usar k = 0,1, 2,3, 4, desde que todos os outros valores de k for iecem valores ji determinados ‘Assim, as raizes sio 1, 7", denota-las por Io, w, w, ®. Pondo ¢2** =, podemos Sen=2,3, n= ie @ + cos 24n— ye 0 + sen ° Consideremos a equacio 21 = 0 cujas solugdes s¥0 as n-tsimas raizes da unidade Heinen, Pelo problema 35, a soma destas raizes & zero. Entdo, Lhe ett g Alm te es wo {r+ine Oath ore OE than po son om a og do qual segue 0 resultado desejado. 2 LVARIAVEIS COMPLEXAS fear. PRODUTO INTERNO E VETORIAL 3. Se @ 32) =-4+ 3, enconire (a) 3} = Re{( + 4-4 + 30) (4-4) + 490) = =24 } = Im (8+ 4X4 + 39) = Im (24-79) Outro método. 2) x 23 = (8X3)—(-4K-8) = 7 Zay (03) x 22 e {- 24-71) = 24 Outro método, (2 2, 40, Determine o Angulo agudo entre os vetores do probl. 39. Do probl. 39a), temos 008 0 = Entio, o ingulo agudo ¢ cos~* 096 = 16°16, aproximadamente. 41. Prove que a rea de um paralelogramo com lados 2, € = € |=, x =) ‘Area do paralelogramo (fig. 1-34) = (baseyaltura) Mz1] sen 6) i zels0n 0 = [oy x 25 Fig. 134 42. Encontre a rea de um tridngulo com vértices em A(x.) BCs2 ¥3) € Clxs. #3) Z Os vetores de C a A e de Ca B sio dados, respectivamente, por: By = ly 4) + Yah 22 = (62-5) + aI) Cees.) Ly can.) [NOMEROS CoMPLEXOS 3 Desde que a drea de um tridgulo com lados 2, ¢ 23 6 a metade da iirea do paralelogramo correspondente, temos, pelo probl. 41. Area do tridngulo = 2, x 2] =4 Im {be ~x,)~iy,~ys)llexy—x) + yay} | = lle, Xv — 9) 04 —ysKees = x50] Sbarro + arses tyre xml =Alfaa nm i xt nna forma de determinante. COORDENADAS CONJUGADAS COMPLEXAS 43, Exprimir cada uma das equagSes em termos das coordenadas conjugadas: (o) ety =5, (6) x7 + 5? = 36 (a) Desde que = 2(E2) ¢(GE)=5 0 arene cr-ne = ‘A equagio representa uma reta no plano (6) Método 1. A equagio & (x + infor in) = 36 ow Método 2. Substituir A equagilo representa um circulo no plano : de raio 6 ¢ centro na origem. eo ee ee como 222 + fz + PE + y = 0, onde a ¢ y silo constantes reais, enquanto f pode eee te Ce alt rad abs Alx? + y?) + Bx + Cy + D=0 0 ou (x +5) + ¥* > 16, 18, |z-S]>4. ‘Assim, © conjunto de pontos dessjado consisie em todos os pontos exteriores a0 circulo da fig. 1-36. Dados os conjuntos A e B representados por |:~1| <3. |2~2/| <2, respecti- vamente, represente geometricamente (a) 4°B ou AB, (b) AUB ou A+B. ‘0s conjuntos de pontos desejados so as regides sombreadas mostradas P Bo ae Na AI [7 137 Fe 1 [NUMEKOS CoMPLENOS 37 Método 1, A equagdo pode ser escrita <*~22 + 16 =0, isto & =* + 82? + 16- O.(e? + 4)?—9:4 = 0.00 (2? + 4 + 3242? + 432) = 0. Entdo, as solugdes desejadas sio as solugdes de =? +3: +4=0e 2-32 44=0 00 Método 2. Pondo w =, a equagio pode ser eserita w?-w + 16 =0€ 3 13 7, Para obter as solughes de =? 4s es seuss. 3 V7t Para obter as solugses de 2? = > + 5/7 ipod: dos 0s méiodos do probl. 30 SL Se Fepresentam os vértices de um triingulo eqtilatero, prove que Da fig. 1-39, vemos que Fig. 139 52. Prove que para m= 2, 3. ® sen can 3 sen sen sen 2. rm ey SO As raizes de 2" = 1 slo z = 1, €?*™", e4%™,,.., e%™*-"*". Enido, podemos rls 12 eatin) fe Dividindo ambos os membros por =~1 © pondo = Iembrando que (2"—I)(2-1) 24 P+ mth. 1 + 2"°1,encontramos b= e2amyd —ettim (= etn, 0 & VARIAVEIS COMPLEXAS. ear. 1 ‘Tomando os conjugados complexes de ambos os miembros de (1), temos (1 etn 98th ° Multiplicando (1) por (2)-usando (1—e*™\1—e~#*) = 22 cos (2kr/m) eee) (ooc8) Desde que 1~cos (2kx/m) = 2 sen? (kx/m) (3) torna-se mae (m= De x s2 tae? Zs? sen? Entfo, tomando as raizes quadradas positivas de ambos os membros, obtemos © resultado desejado, Problemas Propostos OPERAGOES FUNDAMENTAIS COM OS NUMEROS COMPLEXOS, $3, Efetue cada uma das operagies indicadas: (@ 4-3) + @i-¥) wy aie 1602-9 Qarasyan-9 Ovo09 “ (0 ania +9-a-my@ 27M 2 OTe i oa(te eet anr-con (b) -17 + 14i Use Gare wines wae @-9+T% (h) = 112 (23/2)1 @ -3-2 SA. Se 2 =1-t 2-24 4, 25 = /3-2, enontre 0 valor de cada uma das See ores (@ 3422-3 1 fy w(t) @ G+ 2K lt ae + ( Re{22} + 3}-S23} @ Im{ 60. u NUMEROS COMPLEXOS: » Resp, (@)-1-4 (0) 102 ©) YS -743/34 31-38 (170) 12 (fh) 765 + 128/3 O63+47 Prove que (a) (=\22) = #2. (b) (22:23) = 2.2225. Generalize estes resultados. Prove que (a) (24/22) = 21/2» (b) |21/#2| = |2i\/z2| s¢ #2 #0. Determine os miimeros reais x ¢ y tais que 2x My + dix~2y-S—108 = (x + y ie cles: Resp. x= ley =2. Prove que (a) Re {2} = (= + 2/2, (6) Im{z} = (2-2/2 Prove que, se 0 produto de dois nimeros complexos é zero, entio pelo menos tum deles deve ser zero. Sew = 3iz~s* ez =x + iy,encontre |w]? em termos de xe y, Resp. x4 + y* + 2xty! Gey 6)" + 9x? + pF REPRESENTAGAO GRAFICA DOS NUMEROS COMPLEXOS. VETORES: 1, a Efetue as operagdes indicadas analitica © graficamente: @ +39 + 4-59 (@) 0 +9 +24-39-2 +59, (0) (7 + 9-4-2) (e) H4-3) +46 + 29 (6) 30 + 29-22-39, Resp. (a) 6~2i, (b) 3 + 3i, () -1 + 12%, (d) 9-8, (€) 192 + 32K, Se 21, 22 € zy so 0s vetores indicados na fig. 1-40, construa, graficamente: (a) 225 + 25 (@) 32,22) + Se Otte, (dr -d + Hes r+ +7) + Dhobtenha, ri- (@) [21 +224 @ |2.-2) © 21-22, @ [25 -38,-2| basa Resp. (a) /10, (6) $/2, (6) 5 + 54, (@) 15. (0s vetores-posigio dos pontos 4; B ¢ C do triingulo ABC sio dados por 2, 1+ 21,2; =4—2he 25 = 1~6i,respectivamente. Prove que ABC é um tridngulo isésceles e encontre os comprimentos de seus lados. Resp. 5, 5/8. 0 6s, ” n n a ™ LVARIAVEIS COMPLEXAS leant Sciam =,. £3, 25, 24 08 vetores-posicio dos vértides do quadrilitero ABCD. Prove que ABCD'é um paralelogramo se ¢ somente se = ‘Se as diagonais de um quadrilatero cortam-se ao meio, prove que © quadrilatero € um paralelogramo. Prove que as medianas de um triingulo encontram-se num ponto. Seja ABCD um quadrilatero ¢ E, F, G, H 0s pontos médios dos seus lados, prove que EFGH & um paraleiogramo. [No paralciogramo ABCD, seja E 0 ponto médio de AD ¢ F 0 ponto de interseg0 de BE com AC, prove que AF € a terga parte de AC. Os vetores-posigdo dos pontos 4 ¢ B sio 2 + i ¢ 32, respectivament. (a) De- termine uma equagio para a reta perpendicular a AB no seu ponto médio. Q+0=W1-3) ow x=24+Ky=1-% ow Be+V=T7 (52-12) = 13+) ow x=3452y=t-12 ou x-3y (az o Desereva e esboce o grfico de cada uma das seguintes expressbes: (a) (lz + 2il + |z-2il = 6(0)|2-3|-|z +3] = AGE +2) = 3le)Im {24} = 4 Resp. (a) circulo, (b) clips, (c)hipétbole, (4) circulo,(e)hipérbole. Determine uma equagio para () um eieulo de raio 2 com centro em (3. 4, (6) uma elipse com focos em (0,2) (0, -2) com eixo maior igual a 10, Resp. (a) ou (+ 37 +4? =4, (6) [2 +24] + | -21| = 10 Desereva grificamentea regio apresentada por cada uma das seguntes expressbes (a 1<|z+i]S2, ( Refs} >1, (0) [2 +3i>4, (@ [z+ 2-3i] + [2-2 +34 < 10 Mostre que a elipse|: + 3] + [23] = 10 pode ser expressa na forma retangular como x25 + 2/16 =1 (ver probl. 13(5), FUNDAMENTOS AXIOMATICOS DOS NUMEROS COMPLEXOS 15 76 n. ® Use a definigdo de um nimero complexo como um par ordenado de numeros reais para provar que, se 0 produto de dois nimeros complexos & zero, entio pelo menos um deles deve ser zero. Prove as leis comutativas, com relagio a (a) adigio, (b) multiplicagio. Prove as leis associativas com relagio a (a) adigdo, (b) multiplicasio. (a) Encontre os miimeros reais x e ytais que (c (x, ») (a,b) onde (c,d) # 0. (6) Como (x, 3) se relaciona 20 resultado da divisio de niimeros complexos dado na pag. 2 cant) NOMEROS COMPLENOS. 41 79. Prove que {c080,, sen 8,Xc08 8; , en 0): (€0 8, sen 0,) = (cos [8, + 0; +°-" + 8), sen[@, +0, +0 + 0) 80. (a) Como voce definiria (a, 6)", onde n & um inteiro postivo? (b) Determine (a, 6)! em termos de a e b. FORMA POLAR DOS NUMEROS COMPLEXOS Expresse cada um dos seguintesniimeros complexos na forma polar - (0) 2-24 B)-1-+ /B4I2/ 2+ A/ BLM) Lle)~4()-2/3 -2i lO / Zé. 32-30 J Resp (a)2/ 2eis MS" ou 2/ Ze", b)2 cis 120° ou 2e*™, 0)4 cs 45° ou de™4, (d) cis 270° ou e°2,(e) 4 cis 180" ou ef) 4 cis 210° ou de, (g) V2 cis 907 ou /2e, (hy 3 ois 300° on 36 82. Mostre que 2+ 6= (Se, Expresse na forma polar: (a) ~3—4i, (b) 1-2: Resp. (a) 5 el), (by (Se 84. Esboce e expresse, na forma retangular, cada uma das seguintes expresses: () 6 (cos 138° + isen 135°) (b) 126is 90", (c) Ais MS (d) 2e°™, fe) Se, 3c, Resp.(a) 3/3 + 3/3401 (522%. () ~3/ 32-24 Fh 2 J2-Siwea-R 85. Um acroplano viaja 150 mithas a sudoeste, 10 milhas a eeste, rnoroeste ¢ dai 200 milhas a nordeste. Determine (a) anaiticamente © (b) grafic mente onde e em que diregao ele se encontra do ponto de partida. Resp. 375 milhas, 23° a nordeste (aproximadamente) 86. Trés forgas, como mostradas na fig. 1-41, atuam num plano sobre um objeto colocade em 0. Determine (a) graficamente ¢ (6) analiticamente que forga & necessiria para impedir o objeto de se mover. (Esta forga ¢ algumas vezes cha- ‘mada equibrante). y Fig. 1of1 2 VARIAVEIS COMPLEXAS. feat 87. Prove que sobre 0 circulo 2 = re, |e" 88 (a) Prove que re" + roe” = rye", onde na S++ Ir c08(0,-0) sen 0, +r, send, 1 ra (eae + eae) (b) Generalize 0 resultado de (a). TEOREMA DE DE MOIVRE 89. Resolva cada uma das expressdes (a) (5 cis 20°\3 cis 40°) (6) (cis 0" Ge (0) Beis? (Basi Casary Oa) as Reap (a) 1972-4 (18/3/26, () 32-32/ 74 (0) 1616/34) V3 832%, — 32-02 90. Prdve que (a) sen 30 = 3 sen 0-4 sen? 0, (b) cos 30 = 4 cos? 0-3 cos 0. 91. Prove que as solugdes de =* 20s 216°, 2.08 282". * +1 =O sto dadas por = 20s 36’, 2c0s 72 92. Mostre que (a) cos 36 probl. 91.) (/'S + 1/4, (b) cos 72° = (\/S~1)/4. (Sugestdo: Use o 93. Prove que (a) 242 = geos! 0-4 = 260530 + 6e0s0-4 (6) 0s 40 = 8sen* 0-8sen? 0 +1 9%. Prove teorema de De Moivre para (a inteiros negativos ¢ (6) niimeros racionais. RAIZES DE NUMEROS COMPLEXOS 95. Determinar cada uma das raizes indicadas ¢ localizi-las graficamente: (23-2997. 0)6-4 + 40% (e12-+ 2/30, (- 1694 C60)", LN 0?” Resp (a)2cis 165%. 2s 348" (5)¢/2ei8 27, /2eis 9", / is ITH", /2eis 23), V2eis 5%) 40207, Yh cis 140", Ya cs 20". (d)2 is 675.2 cs 1575 Join 475%, 2cis 337.5%. () 2eisO™, 2c 6", 2eis 120, 2eis 180", 2eis 240, 2.is 300 (J) cin 6, cis 180, cis 300% car. 1) NOMEROS COMPLENOS a 96, Determinar todas as rates indicadase loclizi-las no plano complexo (a) raze cabicas de 8 (6) raizes quadradas de 4/2 + 42k, (@)razes quintas de =16-+ 16/3, (d)raizes sextas de —27i Resp. (a) 2is 0", 2s 120%, 2eis 2407, (6) «/B eis 25, «/Beis 2025 (2s 2is 120"2 is 192% 2 is 64,2 is 336° /3 eis 45/3 i 105%, /3 is 168, Beis 2257, Gein 265%, Seis M8 97. Resolva as equagdes (a) =* + 81 =0, (b) 2° +1 = Resp. (a) 3cis 45°, 3cis 135°. 3cis 25", 3 cis 315 by g/2cis a0’, 3 cis 100", g/Fcis 160", 2 cis 20°, g/2cis 280 eis a0" 98. Enconie as raizes quadradas de (a) $124 (b) 8+ 4/34 Resp. (a) 3-24, 3-426 (b) 10+ /21, 10-24 99. Encontre as rales cibieas de 11-2, Resp 1424-3404 V3} 3 + dV 3 EQUAGOES POLINOMIAIS 100, Resolva as seguintes equagdes, obtendo todas as raizes: (a) Sz? + 2: + 10 = 0, () 2 40-2 +G-0=0. Resp. (a) (-1 + TIS. (b) 1+ I= 26 TOL, Resolva 2*-2— 2? + 6: Resp. ty -1th 102 (a) Enconie todas as razes des* + =? + 1 = Oe) ocalize-as no plano complexe. Resp. M+ A/D, HET + 103. Prove que a soma das raizes de age" + a, +a; 2? 4+ +a, = 0 onde a #0. (IY aldo, onde O, e 2 diferentes de zero, mostre como representar, geometricamente, usando somente régua ecompasso (2)223.(0)2;/23 . to) 3+ 23, @) 2h, (e) 23". 157, Prove quea equagio da rtapassando pelos pont €£ €dada por arg (2) fel) <0. 138, Se 2 =x + iy, prove que |x| + |v] $ /2 [x +h 139, A reciproca do probl. 51 & verdadeira? Justifique sua resposta. 140, Enconire uma equagdo pita o circulo que passa pelos pontos ti, 24 1+ Resp. [2 +1) = /S ou e+ IF +? cart) NUMEROS COMPLENOS 0 41, Mostre que 0 lugar geométrico dos =, tais que |2al-|2 + a] =a a > 0,6 uma leminiscata como na fig. 1-43, 142. Soja P, = a? + b3, n = 1, 2,3,... onde 4, € b, sio inteiros positives, prove que para todo inteiro positive M podemos sempre encontrar inteiros positivos 4 e B tals que pyps"ny = A? + BY. (Exemplo: Se 5 = 2? + I ¢ 25 =3* + 42, entio, S25 —=2 4118) 143, Prove que senlnt (0200 oe 0-4 inom) = EME s+ fu sen n+ Da (0) sem + semi8 + ab +s + sem(0 + nah = SPE sen (0+ dn 144. Prove que (a) Re {2} > 0 ¢(b)|2~1] < |= + 1] sto afirmagies equivalentes 14S. Um disco de 4 pés de raio (fig. 1-44) gira no sentido anti-horario em torno de um ino que passa por seu centro, fazendo 30 revolugGes por minute. (a) Mostre que a posiglo e a velocidade de qualquer ponto P sobre o disco sio dadas, respectivamen- te, por 4¢" e 4nie™, onde 1 € 0 tempo em segundos, medido no instante em que P «esava no semi-cixo positivo dos x. (b) En- ‘contre a posigdo ¢ a velocidade quando r= Ypet=15/4, 146. Prove que para qualquer inteiro m > 1, as (+ aP*—@-a" 2 +a? cot (ka/2m)} conde [] significa 0 produto de todos os fatores indicados de k = 1a m1. 147. Se 08 pontos P, ¢ P2, representados por Je +21] =[er-z2h prove que (a) = < POP; = 0 respectivamente, sio tais que © um nimero imagindrio puro, (b) “ YVARIAVEIS COMPLEXAS fear. 148 Prove que para qualquer inteiro m > 1 3 cot = 149, Prove e generalize (a) ese? (n/2) + ese? 2/7) + ese? (45/7) (0) tg (16) + 18? Gn /16) + tg? S16) + 192 (PH/16)= 28. 150, Se as massas m, ms, m, sio localizadas nos pontos| prove que © centro de massa ¢ dado por Generalize para n massas. ISH, Seja a reta que liga dois pontos nna razto p: 4. 22. determine © ponto sobre ela quea divide Resp. (ger + PENG + Fh 152 Mostre que uma equacio para um circulo passando pelos 3 ponios =, € dada por 183. Prove que as medianas de um triingulo, com vertices em se mo ponto 1/32, +22 +75) intercepiam: 154, Prove que os nimeros racionais entre 0 ¢ 1 sio enumerdveis. (Sugestdo: Arrange os niimeros como 0,4. ).4Le2feEofook 155, Prove que todos os nimeros racionais sio enumeriveis 156, Prove que os ndmeros irracionais entre 0 ¢ I so enumeriveis. 187, Represente geometricamente os eonjuntos de valores de = para os quas (a) Je-1h ) [z+ 2] > 1+ |2-2} 158, Mosire que (a) 3+ /3 © (6) 2-2. siio nimeros algébricos 19, Prove que 2 + 9/3 & um nimero iracional 160. Sein ABCD: PO um potigono regular de lndosincrto num cireulo de rai Lnitrio, prove que o produto dos comprimentos das diagonals AC, AD... AP © dnco-sec? (n/n). car.) NOMEROS CoMPLEXOS ” 161. Prove que se sen 0 #0, send , (0) So = PTT e080 cos ksi sent DO yf ee ene TL 162, Prove que 08 2nd rfl f-soret 163, Se 0 produto de dois nimeros complexos = € =: € real e diferente de zero, prove que existe um mimero real p tal que 164, Se arg jalquer ponto do circulo [2-1 = I, prove que argl:~1) = 2arg = = 23 ) dé uma interpretagio geometrica. au wey 168. Prove que sob determinadas condigbes (a) =" 166. Prove (a) Re Im {21} bm {=} () Im 2} + Im {2} Re 167. Encontrea frea do poligono com vertices em 2 + 3,34 4-2-di, 4-1-4 Resp, 47/2 WOR. Sejam ay a3 00-5 4, € ys by ---s by mmeros compleros. prove a desigualdade de Schwar: Sab (3,t4r)(3,") Capitulo 2 Fungées, Limites e Continuidade VARIAVEIS E FUNGOES: Um simbolo como =, que pode ser uilizado para qualquer conjunto de nbmeros, € dito uma varidvel complexa. Se podemos associar a cada variivel complexa z um ow mais valores de uma variéyel complexa w, dizemos que w é uma fungdo de = ¢ escrevemos w w = Glz) ete. A variavel = 4, algumas vezes, chamada variivel independente, enquanto &chamada uma variavel dependente. O valor de uma fungio em 2 = aé escrito fab Assim, $e f(z) =z, entdo, {(2) = Qi? =—4, FUNGOES UNIVOCAS E PLURIVOCAS Se a cada = correspond somente um valor de w, dizemos que w & uma fungdo univocs de z, ou simplesmente uma funcio de z. Sea cada valor de zcorresponde mais de um valor de w. dizemos que w € uma fungdo plurivoca de Uma funcio plurivoca pode ser considerada como uma colegio de fung@es uni vocas, cada uma delas é chamada um ramo da fungdo. Dent todos os ramos, existe tum, ao qual damos © nome de ramo principal da fungko plusivca eo valor da fungdo cortespondente a esse ramo € o valor principal da fungdo plurivoca. Exenplo 1: Se w = 2, entdo para cada z existe um e somente um w. Ent, w = fla) = 2? € uma fungdo univoca Exemplo 2: Se w = 2"? entdo, para cada valor de = Entio, w = fe) = £ & uma fungio plurivoca dz. (© termo funcao significara, a menos que haja mencdo explicita contraria, Fungo stem dois valores de . FUNGOES INVERSAS ‘Algumas vezes, dada uma fungdo w = (2), podemos obter © que se conhece como a inversa de f Indicaremos esta fungio por f~?. Ela é uma funcdo de w e escre- vemos z = g(w) = f~"(w). Assim, w = f(2)e w= f~"(2) sto inversas uma da outra, ‘TRANSFORMAGOES, Sew =u + iv (onde we v sto fungdes reais) é uma funglo univoca de z = x + iy (onde x ¢ y sho reais), podemos escrever u + io = f(x + fy). Igualando as partes reais aginarias, einos que weds yh vote yh w a, A car. 2} FUNQOES, LIMITES & CONTINUIDADE st ‘Assim, a um ponto (x, ») do plano =, tal como P na fig. 21 abaixo, correspogde un pponto (ur) do plano w, a saber, P, na fig. 2-2 abaixo. O conjunto das equagdes (1) (ovo equivalente, w = f(z) é dito uma transformagao, Dizemos que 0 ponto P étrans- formado no ponto P., por meio da transformacio, e chamamos P’ a imagem de P. endo, w+ fo = (x + = xy? + 2lxy e @ transforma = 2xy. A imagem do ponto (1, 3) no plano = € o ponto (~3, 4) no Exemplo: Se w goeuaxt—y%, plano w: a w plano Fig. 24 Fig. 22 Em geral, uma transformagio leva um conjunto de pontos, tal como aquele da curva PQ da fig. 2-1, em um conjunto de pontos, dito a imagem, tal como aquele da ‘curva P/Q’ da fig. 2-2 As caracteristicas particulares da imagem dependem da fun- fio f(2), qual € algumas vezes dita uma transformagdo. Se f € uma fungio plurivoca, cla leva, em geral, um ponto (ou curva) no plano =, em mais de um ponto (ou curva) no plano w. COORDENADAS CURVILINEAS Dada a transformagio w = /(2) ou, equivalentemente, = ux, y), dizemos que (x, 3) sio as coordenadas retangulares do ponto P no plano = €( as coordenadas curvilineas de P. Tat YL Fie. 24 3 ‘YARIAVEIS COMPLENAS lean. 2 AAs curvas ux, y) = ¢, . 6% 9) = ep onde ¢, € ¢ Sto cbnsiantes, sio ditas eurvas coordenadas (ver fig. 2-3) ¢ cada par destas curvas intercepta-se em um ponto. Esas ccurvas transformam-se em reas, mutuamente orlogonais. no plano w (ver fig. 2-4 AS FUNCOES ELEMENTARES 1. Funcdes poinomiais. As fungBes polinomiais sio dfinidas por Sheet ayeta, = PO) onde dg # 0, 4 ...:. ay SHO constantes compleras ¢ ” & um inteiro positivo, dito © ‘grau do polindmio P(2) [A transformagio w = az +b & chamada uma transformagao linear 2. Fungdes racionais algébricas. As fungies racionaisalyébricas s20 definidas por ‘onde Pt:}¢ 0(:) sho polindmios, Dizemos também que (3) uma transformagdo racional ath a bilinear ou linear fracionsia, 0 caso especial w = “= >". onde ad be ¥ 0 & conhecido como uma transformago 1. Fungdes exponenciais. As fungies exponenciais so definidas por wee (cos v + {Sen ») “ onde e = 2.71828... € base natural dos logaritmos. Se u é real e positive. definimos ee ‘1 ‘onde In u é 0 logaritmo natural de. Esta reduz-se a (4) se a = € [As fungSes exponenciais complexas tém propriedades semethantes as das fun- ‘gbes exponenciais reais. Por exemplo, ee" =e", e/e = et". 4. Fungies trigonométricas. Definimos as fungBes trigonométricas ow fungies circulares sen :, e0$ x ele. em lermos das fungBes exponenciais, como segue eek Geese cose He HE) can. 2 FUNQOES, LIMITES & CONTINUIDADE. 3 ‘Algumas das propriedades familiares, no caso das fungSes trigonométricas reais, também valem para as fungdes trigonométricas complexas. Por exemplo, temos: D+ ts sects | 1 + cota = eects 2)=cos2 tg tee £2) = sen2, cos, + cos, sen2y (05 (2, + £3) = cos 2, cos, F sen, sen zs ws ties, Tews ee, ba) = ‘5. Funcdes hiperbolicas. As fungBes hiperbélicas so definidas como segue: oe tet senhe = sech csech 2 = Senb= cosh = a senh= cotgh AAs seguiniesproprcdades valem cosh? sen z = 1 L-tgh?z =sech? 2 cotgh? 21 = eset? = senh(-2)=—senh> eosh(-2) = ecoshz tgh(-2) =~ tghz sen (2, + 2) = senhz, cosh , + cosh 2 senhz ‘cosh (z+ £,) = cosh 2 cosh =, + sen =, senh =, feht, t 2)) Valem, também, as seguintes relagdes entre as fungbes trigonométricas circulares as hiperbolicas: seniz =isenhz cosiz =coshz giz =itgh: senhiz=isenz coshiz = cos: —ighiz 6 Fungdes logaritmicas. Se = =", ent8o escrevemos » = In 3, ¢ chamamos Jogaritmo natural de = Assim, a fungio logaritmica natural é a inversa da fhgdo exponencial e pode set definida por wer lns = Ine +104 2kx) k=O, 1,42, onde z = re” = relt*, Note que In : & uma funglo plrivoca (Lm infinitos ramos) ¢ valor principal ou ramo principal de In = & definido comiumente por In r+ #2. onde 0.S0-< 2x Entretanta, qualquer outro intervalo de comprimento 2x pode ser 10- mado, por exemolo, ~x <0 0 € a # 04. Neste caso, = =e", portanto, w = (in2Vina. Ey \VARIAVEIS COMPLEXAS fear.2 1. Fungdes trigonométricas inversas. Se 2 = senw, entéo w= sen!z € dita a inversa de seno de 2, ou arco seno de =. Do mesmo mado, definimos as outras fun- ses tngonometricas inversas cos™', tg~'z etc. Estas fungoes, que sio plurivocas, Podem ser expressas em termos dos logaritmos naturais como segue Em todos 0s ‘casos, omitiremos as constantes aditivas 2kri, k = 0, + 1, + 2,..., do logaritmo, evel nes ST ete tape VF aes) 8. Inversas das fungdes hiperbélicas. Se 2 = senhw, entio w = senh~': ¢ dito a inversa do seno hiperbético de z. Do mesmo modo definimos as outras inversas das fungBes hiperbolicas cosh™?, tgh*z etc. Estas fungdes, que so plurivocas, podem ser expressas em terms dos logaritmos naturais, como segue. Em todos os casos, om: tizemos as constantes aditivas 2kri, k= 0, + 1, + 2,..., do logaritmo. senh"tz=in(e+ /P FD exec! =n(* v cotsmine VFR) eet te=n(Lt¥ == cotgh! = 5 in(=*1) 9.4 fineo =, onde a pode ser completo, é definida por e***. Do mesmo modo. + 50 fiz) € ga) slo duns fungdes de =, podemos definir /(2P° = e*9/. Em geral, ais fungBes slo plurivoeas. 10. Funpdes algébricas etranscendentais Se w & uma solugio da equacio polinomial Polen" + Pyle! +00 +P, (w+ Pyle) =O 6 ‘onde Py #0, P; (2h... Py(2) slo polindmios em z ¢ n € um inteiro posi w = fle) € chamada uma fungio algébrica de =. Exemplo: w= 2 & uma soluglo da equagdo w* angio algébrica de 2. Qualquer fungo que no puder ser expressa como solugio de (6) é dita ums fungdo transcendental. O logaritmo, as fungSes trigonométricas hiperbolicas ¢ suas correspondentes inversas so exemplos de fungBes transcendentais. ‘As tungoes consideradas em 1-9 acima, com as fungdes derivadas delas por um ‘nimero finito de"operagdes envolvendo adicio, subtrago, multiplcacio, divisio © raze, so ditas fungBes clementares. 06, portanto, & uma car. 2] FUNODES, LIMITES E CONTINUIDADE. 55 PONTOS E RETAS DE RAMIFICAGKO CConsidiremos dada a fungio w ~ 2! Além disso, suponhamos que = desreva um Greuto completo (no sentido ani-horirio) em torno da origem, comevando do ponto A (ig 25) Temos = = re w = ¥-re™, logovem A, 0= 0, he = yre™ Depois de tim cicuito completo, partindo de A no sentido positivo 0 =O, + 2x ¢ w= rel" eye, Assim, chegamos a um valor de w diferente do inicial. Enucianto, considerando um segundo circuito comegando em A, no sentido positive, ig,0 = 0, + 4x, w = y/o = ret, obtemos 0 valor de w com © qual inciamos plano = Fig. 25 Podemos descrever a situagio acima, estabelecendo que se 0 < 0 < 2x, estamos sobre um ramo da fungio plurivoca :"7, enquanto se 2n <0 < 4x, estamos sobre ‘outro ramo da fungio. E claro que cada ramo da funcdo é uma funglo univoca. Para que tenhamos fung20 univoca, construimos uma barreira artifical, tal como OB, onde B esti no infinito (qualquer outra reta passando por O pode ser usada) Esta barreira (linha OB da fig. 2) dita uma reta de ramificagdo ou simplesmente um corte, ¢ 0 ponto 0 & dito um ponto de ramificagdo. Veremos, depois, que um circuito em torno de qualquer onto distinto ae z = 0 nlo nos fornece valores diferentes; assim, = =0 & 0 unico onto de ramificagio no plano fnito. SUPERFICIES DE RIEMANN Eniste uma outra mancira de inroduzit-se a retade ramifcegSo, Para isto, ima- sinemos que o plano = consista em duas placas superpostas uma na outra. Agora, Cortemos as placas a0 longo de OB ¢ imaginemos que a margem inferior da placa da ‘base esteja ligada & borda superior da placa do topo. Entiio, comegando na placa da base e realzindo um cireuto completo em torno de O, chegamos h placa do tGpo. Devemos agora imaginar as ours bordas cortadas,inrinsecamenteligadas, de tah modo a nos permit continuar o circuito indo da placa do topo placa da base © conjunto das duas placas ¢ dito uma superficie de Riemann cortespondente ‘a fungio z', Cada placa corresponde a um ramo da fung&o ¢ sobre cada uma a fun- glo € univoca. © tonceito de supericies de Riemann & de grande interese nos problemas qué envolvem fungSes plurivocas. AAs idéias sto facilmente entendidas. Por exemplo, para a funcdo ='!*, a super- ficie de Riemann tem 3 placas, para In z, a superficie de Riemann tem infinitas placas. 6 YVARIAVEIS COMPLEXAS lear. 2 LIMITES ‘ Seia f(x) uma fungio univoca definida numa vi vyer em 2 =z (isto é numa d-vizinhanca perfurada €o limite de’ fiz) quando z tende a zy ¢ escrevemos hanga de® = zp, exceto tah . Dizemos que 0 mimero | fla) = ks para qualquer _nlimero positivo « (sufcientemente pequeno) existe um nimero positivo 6 (usualmente dependendo de ¢) tal que |f(2)~I| < ese 0 <|2~z9| <4. "Neste caso, dizemos também que f(z) tende a I quando = tende a zy ¢ eserevemos (2) +1 quando z+ zp. O limite deve ser independente da maneira como xima de 20 ‘Geomeiricamente, se 25 pertence a0 plano complexo, enti, tim diferenga em médulo de f(2) ¢ f pode ser feta to pequena quanto descjamos. por escolher-se pontos = suficentemente proximos de zy (excluindo = = 25). Exempt: Sen fo) = {0°57 etd, quando saproximase mit de (06 0, aproxma-se muito de =—1. Assim, suspeitamos que ito, devemos verificar se a definigdo dada se verifica para Bando z tende a A, f( lig f(s) = 1. Para pros este caso, Veja prob 23. Note que lim f(2) # £40, sto & o limite de f(2) quando : ~ indo ¢ igual ao valor de f(z) em 2 =i, pois fi) =0 por definicdo. O limite seria ~1, mesmo que f(z) nio fosse definida em : = L ‘Quando o limite de uma fungio existe, ele € nico, isto & existe somente um (veja ‘probl. 26), Se f(:) éplurivoca, limite quando z ~ z, pode depender do particular ramo. TEOREMAS SOBRE LIMITES Se lim f() = A © lim ate) = B, entio, 1, lim (Fe) + o(2)) = lim f) + lim gfe) =A + B 2% im (/(2)~ ole} = fim fle) ~ fim gle) = A ~ B im (eo = {1m te im a} = 4B A tim fe) tim 2). 0" “Bae ~ tin aa" 3 74° INFINITO Por meio da transformacio w = 1/: 0 ponto 2 =0 (isto é a origem) é transfor- ‘madg em w = 22, que & dito 0 ponto no inginito do plano w. Do mesmo modo, deno- {amos por z = 20 0 ponto no infinito do plano z. Para estudarmos o comportamento de f(cjem z = <2. basta fazerz = 1/weexaminar o comportamento de f(1/w)em = 0. can. 2] FUNOOES, LIMITES & CONTINUIDADE 2 ‘ou (2) tende a | quando tende 20 infnito, se para qualquer ¢ > 0 podemos determinar M > 0 tal que |(2)~I| M. Dizemos que Dizemos que tim f(z) = 2 ou f(z) tende ao infinito, quando = tende a zy, se para qualquer N > O existe 5 > 0 tal que [fl] > W se 0 <|2 CONTINUIDADE Seja f(2) uma fungio univoca definida numa vizinhanga de 2 (isto €, numa 6 vizinhanca de z9) A fungio f(z) dita continua em lim f(2) = flzoh Observe que trés condigies sio implicadas por esta definigdo: 4.-tim f(x) = I deve existe 2 fico) deve existt, isto &, fie) & definida em 2 31 = fle Equivalentemente, se f(2) € continua em 29, podemos escrever isio da seguinte saneira sugestva: lim f(3)~ (im 3) Exemplo 1 Se f(e)= {2 2, eno, pelo exempo dap 6 fin fey = 1 Mas /4) =0 Entdo, lim f(=) 4/1 € a fungio ndo & continua Exemplo 2: Se f(2) = 2* para todo 2, entio, lim f( Sl) =—1e f(z) continua s pontos do plano =, onde fiz) nto & continua, sio dios descontinuidades da ‘F), (2) dizse descomtinua nesses pontos. Se lim f(e) exsie mas ndo & igual a f(z), dizemos que z, & uma descontinuidade removivel, desde que redefinindo f(z) por Jim fc) ela tornase uma fungio continua.” Analiticamente, podemos dizer que f(z) é continua em 2 = zo, se para qualquer > 0 exist um 4 > 0 tal que |/(2)~ fice)] <6, © [229] < 6. Verifque que isto ¢ ‘uma consegiéncia direta da definiglo de limite com ! = /(zo) retirando-se a restri- Glo de: # Para examinar a continuidade de /(2)em z =<, fazemos : = I/we examinamos «4 continuidade de /(1/w) em w = 0. CONTINUIDADE NUMA REGIKO Uma fungio f(2) tos da regio se continua numa regio se ela 6 continua em todos os pon- 8 VARIAVEIS COMPLEXAS fear.2 TEOREMAS SOBRE CONTINUIDADE ‘Teorema 1. Se f(s) e g(c) 0 continuas em 2 = %, enti, as fungoes fi fle)~ae), f(z) (2) sio continuas em =». Para gz) # 0, também f(zVa(2) € uma fungaio continua. Resultados analogos também valem para comtinuidade numa regio. ‘Teorema 2. Entre as fungdes continuas em toda regio fnita est (8) e (€) sen 2 © cos = (2) 05 potinémios. Teorema 3. Se w continua em €.5¢ fy = flc9h entlo a fungio w ‘elo composta, & continua em = tama fungo continua & continua. =o) é continua em aL /(2], chamada fungi0 de uma fungdo ou fup Jo. Costuma-se dizer: uma fungio continua de Teorema 4 Se f(2) é continua numa regido fechada, ela ¢ limitada na regio; isto & existe uma constante M tal que |f(z)| < M para todo = da regido. ‘Teorema 5. Se f(2) & continua numa regio, entdo as partes real e imaginéria de f(z) também sio continuas na regido, CONTINUIDADE UNIFORME Seja /() continua numa regido. Entdo, por definigdo, em cada ponto zy 6a resido, «para cada ¢ > 0, podemos encontrar 6 > 0 (em getal depende de t¢ de) tal que [/2)- f(z0)| < 6 8¢|2~ zo] < 6. Seexistir um 6 dependendo de ¢, mas nio do particular nto Zo, dizemos que a continuidade ¢ uniforme na regilo Analitcamente, f(2)€ uniformemente continua numa regito se para qualquer © > Oexistir 5 > 0 tal que | f(z,)~ f(za)| N. Neste caso, escrevemos lim u, = | Se o limite de uma seqiiéncia existe, a seqiiéncia & dita convergente; em caso contririo, € dita divergente. ‘Uma seqiéncia $6 pode convergir para um limite; isto &, se existe um limite, ele tinico. ‘Uma maneira bem intuitiva, porém ndo muito rigorosa de expressar © conce de limite, & dizer que uma seqiéncia uy, uz, us --» possui um limite ! se a partir de tama certa ordem os termos aproximam-se cada ver mais de | Esta idéia € comumente usada para se fazer conjeturas sobre o valor do limite, passando-se depois & prova, pela definigio. ‘TEOREMAS SOBRE LIMITES DE SEQUENCIAS Se lim a, =A ¢ lim b, = B, entdo, 1. tim (a, +2) = lim a, + lim b= A+B 2 tim (a, ~ b) = tim 4, ~ lim b, = A~ B 3s 0.8) = tim a) (im ,) = 48 4. tim se B40 2P 5, Tim}, B COutras discussdes sobre seqiléncias so dadas no cap. 6 SERIES INFINITAS Seja uj, us, ayy. uma seqiiéncia dada. Consideremos uma nova seqléncia S,, 83, S54... definida por Syst, Spay Hany Sym tua ty ony Spey ta tot ‘onde S, .dita a n-ésima soma parcial,é a soma dos n primeiros termos da seqiiéncia{u,) [A seqiléncia S,, Sz, Sy,... € simbolizada por wy taptay te Yo © & dita uma série. Se lim S, = S existe a série € dita convergente eS é a sua soma; ‘em caso contrario, a série € divergente. Uma condiclo necessiria para que uma série convirja € que lim u, = 0; entretanto, esta condo nlo suficiente (ver probls 40 150) Ouiras discussoes sobre séries infinitas sto dadas no cap. 6 oO VARIAVEIS COMPLEXAS. fear. 2. Problemas Resolvidos FUNGOES E TRANSFORMAGOES 1. Seja w= /(2) = 2°, Encontre os valores de w correspondentes a (a) : = 2 +1 €(b) 2 = 1-31, € mosire como a correspondéncia pode ser representada grali- comente (0) wWHfC2 +) C24 dwt 3-48 () w= $039 = (1-3 = 1-61 + 97 = 8-6 plano Fig. 2.6 © ponto : = 2+ 4 repretenado por P no plano = da fig 2-6, tem como imagem 0 ponto w =3~ 4 representado por P no plano w da ig 27. Dizemos ue P € transformado ou levado em P. por meio da transformagio w = =" ‘Do mesmo modo, z = 1 ~3i (ponto Q da fig 2-6) € transformado em 2 = ~8 - 64 (ponto Q’ da fig. 2-7), A cada ponto do plano z corresponde’um, ¢ somente um, Ponto (imagem) do plano w, portanto w & uma Fangio unjvoes de = Pig.27 av. 2} FUNOOES, LIMITES E CONTINUIDADE 6 Mosire que a reta que liga 0s pontos PQ no plano = do probl. 1 (fig. 2-6) trans- formada por w = =* numa curva que liga 05 pontos P. (fig. 2-7) ¢ determine 4 equagio desta curva, (Os pontos P e Q tém coordenadas (-2, 1) e(1, 3) Entilo, as equagbes pai imétricas da reta que ligam esses pontos sio dadas por 2 yd ou x= 3-2 y= 1-4 = 1-2). ‘A cquagito da reta PQ pode ser representada por z = 31-2 + 140) Esta reta @ fevada numa curva no plano w, cuja equagdo & dada por wae? = (4-7 + 140)? = Br-2)? (140? + 21-20 0 SAT + od + 2-4 Entdo, desde que () sen? + cos? co eee Heese: ‘car. 2] FUNOOHS, LIMITES E CONTINUIDADE: o (Uy (1) ete Somando (I) a (2): 2! = 2eos 2 + 2isen: e Rarer ee ama (1) Por defini, crshs = *E + senh = cos: + isen: Subtraindo (1) de (2): 2e-* = 2 os 2-21 sen € c= cos 2—f sen aero wey an sen(e, +2) =n eee “ 2 + fen 2,fe08 y + fen 2) (eos 2, —fsen 20s 23~U8en 23) seth eae a = sen 2, cos 2; + cos; Sem 22 ete erent etal pele ne on 27 23) + (00824 ~iseri=,Xeos 2 (IV) cos 2, + 22) = = (ose, + isen2yNeos 3 + sen 23) , (1) seniz a = 00824 608 2, ~sen 2, sen. 10. Prove que os zeros de (a) senz € (b) 6087 so todos reais © encontre-os nen (IY) Do probl. 9c) ¢ itens (b) € (c), emos ie J mw eH ouet® ha (4) Se sens = ST = Ouentdoye® = e“Fouet* = 1 = ek =O, 12 sen (x + iy) = sen x cos iy + cos xsen iy = sen x cosh v + cos x senh v: ‘Assim, 2is = Zhai 2 = kei, 2 = 0, £m, 4 2x, + 3x... Slo 05 20108 (b) Se cos: = = 0, entio eo = -e" owe = -1 = AMR, k =O, 13. (a) Se z =e", onde z = ricos 0 + isen 6) © w =u + iv, mostre que w= inr e Pm 0 4 2h kw 0. £1, 2. portato, w = Inz = inr + 0 + 2kx) (b) Dee Bt? {ermine os valores de In{1 i). Qual 0 valor principal? sag Ami 2 = Oh + Mies = Hines = 2, £30 202. (0 Como 2 = r(c080 + fsen6) =e = et* = coos. + fen, temo, igus Jando as partes reais e imagindrias, LL. Prove que (a) sen (-2) = —sen =, (8) cos (~2) = 0s =, (€) tg (2) = (1) cosy =reos@ (2) etsenv = rsen 8, Sor 5 ier io quad fo Gl sendy toate m= alin ee eee ee) SS Mrankod ihe heaecrmrttinr eran Guewe ts arene 2 ecu an ee eee TE cs Se 1 = €, aston que w = ns Aim, vomos qe In = Inr+ 40+ 2 # 2kx), Um modo equivalente de dizer a mesma coisa é escrever In = = Inr + i0, sen (=z) —senz | ‘onde @ pode assumir um nimero infinito de valores, os quais diferem por 2x. @ enna cosr 8 sents) ee Note que formalmente Inz = In(re) = Inr + i8 usando as leis famil ‘Sef(2)€ tal quef(-2) = —f(2)entdio f(x) fungio impar se f(-2) = fle ela é +28 dos logaritmos de niimeros reais, da matemitica clementar. fungdio par. Assim, sen a e tg sio fungdes impares, enquanto que cos > é uma fey (0) Como 1-i-= J/2e*34, mos tt 42. tote ae } tnt) min B+ (7 + a) = bina y ott (o) 1th = set? ae (0) sents = fesahg © valor principal ¢-4in2 + 7, obtido tomandose k= 0 (©) cosiz = cosh (d) sen (x + iy) = sen xeosh y + 1608 x senh v 14. Prove que f(z) =In= tem um ponto de ramificagio em > = 0. a. 18 -YARIAVEIS COMPLENAS tear. ‘Temos In: = Inr + i. Comecemos c . ‘num ponto 2, #0 do plano complexo x para 0 qual r=r,, 9 =0), portanto, . Inzy =Inry + 10, (ver fig 2-161 Entdo, ‘ depois de darmos uma volta completa em torno da origem no sentido anti-horiio, voltaremos a =;, desta ver com r= ry, 1 + 2, logo In 2, =Inr, + 40, 2m}. Assim, estamos sobre um outro ramo dda fungao, Assim, : =0 € um ponto de Fg 216 ramificagio Mais voltas em torno da origem fornecem outros ramos ¢ (excetuando-se casos como os das fungdes z!* ou ='/) nunca retornamos a0 mesmo ramo. Segue-se dai que In & uma fungio plurivoca com infinitos ramos. O ramo particular de In z, que é real quando = € real e positivo, € chamado o ramo pr cipal, Para obtermos este ramo, basta tomar 0 = 0 quando = > 0. Para completar, podemos tomar In: =Inr + i0, escolhendo-se @ de tal modo que 0< 0 < 2x ou -r<00, existe um ponto P’ na faixa de largura 2x mostrada na fig. 2-20. Assim, 0 plano = & transformado numa faixa. O ponto z = 0 é transformado em um ponto desta faixa — 0 Ponto no infinito Se06tal que2x $0 < 4x,0 plano >é transformado na faita 2 =v < 4x a fig. 220, Do mesrie modo, obtemos as outras faixas mostradas na fig. 2-20. Segue-se dai que, dado qualquer pont. z #0 no plano z, existe om nimero infinito de pontos imagens no plano w correspondendo a ele. plano plano w Fig. 2419 Fig. 2:20 Deverse notar que, se tivéssemos tomado 0 tal que -x 3 0.< x, <0 < 4 ete, as faixas da fig 2-20 seriam transladadas verticalmente de uma distincia ® 16. Se escolhemos 0 ramo principal de sen~' para o qual sen~'0 = 0, prove que 1 i Lins + /T=7. Resolvendo, a onde consideramos + T+ =/T+= Agora, = el", k=0, +1, £2... loxo, ote cist JTF on wo ten + Lindi + JTF 0 LVaRIAVEIS COMPLEXAS [ean 2 (© ramo para 0 qual w = 0, quando 2 = 0,é obtide tomando k = obtém-se 0 resultado desejado. seats = tins + JT do qual 17. Escolhendo o ramo principal, se tgh”' z, de tal modo que tgh”* 0 = 0, prove que Tease rh(r3) senhw _ coshw e+e h 1, entoz = teh donde (-2e"=(¢ ae" on (+ a Desde que e =e lez 1 +2) as meas +$n(43) ‘Agora basta tomar k =0 para obtermos o ramo principal e, portanto, o resul- tado descjado. 18. (a) Se z= i 2 (b) Se = € um ponto sobre o circulo unitirio de centro na origem, prove que representa um niimero infinito de niimeros reais e determine o valor principal. (€) Encontre © valor principal de f. prove que = #2 foos (ine) + fsen(in)}, onde k= 0, {0 Por definigho, # = obs = of vsn0v ate) 102 wg ¥0 feos nr) + isen (ln) (© ramo principal da funglo plurivoca f(2) = + & obtido tomando-se Kk =0.¢ € dado por e~* {cos(lnr) + sen (In 1}, onde podemos escolher # de at modo que 0 5 ¥ < 2x If Se = & qualquer ponto sobre o circulo unitirio centrado na origem, entdio Js] =r = 1. Entéo, pelo item (a), desde que Inr =0, temos 2! = e°"*9, ‘que representa um nimero infinito de niimeros reais. O valor principal é conde excolhemos 6 de tal modo que 0. 0 < 2x (dt Por defnigho, # = el! = enim) w gt *2H0, desde que { = eft +2 © Ini = ry? + 2k) © valor principal & dado por e”* Outro método Pelo item (bj, desde que z = i esth sobre o circulo unitario ‘com centro na origem e desde que @ = x/2,0 valor principal € dado por e~*?. car. 2} FUNGDES, LIMITES E CONTINUIDADE 1 PONTOS DE RAMIFICACAO, RETAS DE RAMIFICACAO, SUPERFICIES DE RIEMANN, 19. Seja w = f(z) = (2? +1), (a) Mostre que z = + i sto pontos de ramificagto de J(2) (b) Mostre que uma volta completa em torno de ambos 08 ponios de ramificagto nio produz nenhuma alteragdo nos ramos de f(a) (@ Temos w= (2? +1)? (- ie +9)". Enido, arg w = farg(e- +4 arg(= + i, logo, variagio em w = $ {variagio em arg(z~} + | {variagao em arg(e +0) Seja C (ig 2-21) uma curva fechada envolvendo o ponto i, mas mito env vendo 0 ponto ~i Entio, quando 0 ponto z percorte C no sentido anti-hord- variaglo em arg(=~i) = 2x, variaglio em arg(z + i) = 0, logo, variaglo no arg w = Assim, w no retora ao seu valor origin ramos Desde que uma yolta completa em =F altera os ramos da fungao, = = i € um ponto de ramificagdo. Do mesmo modo se C & uma curva fechada envolvendo o ponto —i, mas no 0 ponto i, podemos mostrar que 2 =i € um ponto de rami & ocorreu uma variagio nos Outro métodor Seja = =reM, z+ 1 = re. Entlo, w= (rir ee a Sarge ent ‘Comecemos com um particular valor de z, a saber, aquele que corresponde a 8, =, €0; =a3. Entdo, w = /r,r, &% &'*. Como z caminha no senti- do antichorario em tomo de f, 0, varia de 2, + 2x, enquanto 0; permanece constante, i€, @;,= 3. Assim, wa Jr ren dnt san git n LVARIAVEIS COMPLEXAS fear.2 rmostrando que nos néo obtemos o valor original dé w, i &, ocorreu uma vax riagdo de ramos. Logo, =i é um ponto de ramificagio, (6) Se C envolve os dois pontos de ramificaglo = = + i, como na fig 2-22, entdo, ‘quando © panto: percorre C no sentido anti-horirio, variagio no arg(e ~ i) =2n variaglo no arg (= +i) = 2n. Portanto, variaglo no argw = 2x Logo, uma volta completa em t6rne dos dois pontos de ramificagio no produz nenhuma variagio nos ramos. plane = Outro metodo: Neste caso, 0, eresce dey az, + 2x, enquanto @, eresce dea, a2, + 2x Assim, [arr etest20 ien22002 we JF ee endo se observa nenhuma mudanga na ramificagio. 20. Determine as retas de ramificacio para a fungao do problema 19. reias de ramificago podem ser consideradas as indicadas pelas linhas e% as Figs 2-23 ¢ 2-24, Em ambos os casos, no cruzando-se as linhas ceseuras, . antém-se a fungio univoce car. 2] [FUNGOES, LIMITES E CONTINUIDADE B 2 Fig. 2.24 Discuta a superficie Riemann para a funglo do Problema 19. Podemos ter diversas superfcies de Riemann correspondentes is igs, 2-23 ¢ 2-24 do probl. 20. No caso da fig 2-23, por exemplo, imaginamos que o plano = cconsiste em duas placas superpostas uma sobre a outra e cortadas pela rela de ramificagdo. Juntam-se extremidades oposias do corte, formando-se a superficie dde Riemann. Perfazendo uma Volta completa em torno de = = i, comegamos com, uma ramifiagdo e terminamos ns ouira. Porém, se Fizermos uma volta completa fem tomo de z =/¢ z = ~i, nem siquer mudamos de ramificagio. Isto esti de corde com 0s resultados do probl 19. Discuta a superficie de Riemann para a funcio j(2) ~ Inz [veja probl 14) Neste caso, imaginamos que o plano = eonsis': de um niimiro infinito de placas superpostas e cortadas pela reta de ramificagio oriunda «» pomto de origem = 0. Juntamos entdo cada extremidade cortada « extremidade cortada ‘posta de uma placa adjacente Entio, cada vez que izermos na volta em tomo de z =0,, estaremos sobre uma outra placa correspondenic 0 ramo diferente dda fungio. A colegdo das placas € a superficie de Riem vn. Neste easo, como ros probls 6 ¢ 7, volias sucessivas nunca nos trarlio 80 ram» «riganal. LIMITES 23 (@ Se fe) rmostre que i (0) Bneomtee tim f(s) se fle) ” LVARIAYEIS COMPLEXAS. [ean2 (0) Devemos mostrar que, dado ¢ > 0, existe um 6 (dependendo em geral de «) tal que |2*—3] <6 0< [2% <3 Se 6S, entio 0 <|z~z9| 0, existe um 5 > 0 tal que |w=wo| <6 se |2~Z0| <4, Geometricamente, isto quer dizer que se qui- sermos que w esteja num circulo de raio « (ver fig. 2-26, devemos tomar 6 (dependendo de «) tal que = esteja num cireulo de raio 6. De acordo com 0 probl.23(a, isto se verfica se 6 € menor do que I «il + 2|zo)) (6) Noprobl.23(a),w = wy = 1agem de= = =p. Entretanto, no probl.23(b), w =0 Ga imagem de: = zp. Exceto por isto, a interpretagio geométrica & @ mesma que a do item (a) 25, Prove que in 22 tte 2S = =i Devemos mostrar que, dado ¢ > 0, existe § > 0 tal que e229 4 627-22 + 444. (4+ 4p] 0, existe §> 0 tal que |32°-@-30? + (S-2)2-4 +i] <6 desde que 0<|z-i| <3 Se 5 $1, entio 0.< |:~i| <4 implica 3292-32? + 6-224 + 1 = 2-H] [32 + (6-292 1-41) ei] [He-84 OF + (6-H -1 + 9 = 1-4i) |2-il [3e—a? + (124~242~H)~ 10-64] < 8{3|2—if? + [124-2] [2-i}+ |-10-4i)} < 43 +13 + 12) = 286, Tomando 5 = min (1, 6/28) obtemos 0 resultado desejado. ‘TEOREMAS SOBRE LIMITES 26. Se lim f(2) existe, prove que ele deve ser dnico. Devemos mostrar ques lim f(e) =, € lim fle) =I, entRo 1, = la Por hipétese, dado ¢ > 0, podemos encontrar 5 > 0 tal que = [/@)-h 0 tal que {otal > 41B| para 0< [2-29] <3 Deide que fim g(s) = B, podemos dsterminar 5 tal que |(2)~B| < |B) o<|z- Tomando B ~ Bd(e) + af) mos {| = |B] + a < 318] + ta) > $18 <6 ie, |B| <4|Bl+ |a()|, onde conctuimos que | 16 ‘VARIAVEIS COMPLENAS Fear. 28. Dado lim f(2) = A e lim a2) = B, prove que (tim [/) + oa] = 4+ (0) tim fer) = 4B, (D) Devemos mostrar que para # > 0 existe > 0 tal que IL eA + Bl 0, existe 2, > 0 ¢ 2, > 0 tals que [fle)-Al 0, existe 4, > 0 tal que jas 29) <3. car. 2] FUNQOES, LIMITES E CONTINUIDADE. 7 Com’ fim fle) = A, dado e>0, existe 3, >0 tal que |/(2)~A) < ip Pata 0.<|z-z9| < dy ‘Usando estes resultados em (4), temos [sate =AB| < Pos + (\B) +1) aay + para 0 <|2~Z9| <6, onde 6 = min(6,, 5;, 53) como queriamos, (111) Devemos mostrar que, dado > 0, existe 5 > 0 tal que desde que 0<|2~ 6 Por hipétese, dado ¢ > 0, existe 6, > 0 tal que loe)-B| <4|BP, se O<|2-z)) <4, elo probl. 27, desde que lim at) tal que B 0, podemos encontrar um 5; >0 Jefe] > HB, se 0 <|e-z5| 0, existe 5 > 0 (dependendo dee) tal que | f(2)—f(eq)| =|2~ 28] <« para [2 ~Z9| <6 Isto jt foi feito no probl. 23(a), (01) Peto probs. 230) lim fe) J) & descontinua em 2 =), se %9 #0. Se 25 = 0, f() =0,€ como lim f{e) = 0 = (0), vemos que a fungio & (0 Pao problema 23a, in log, /(2)& continua em = 2 3, mas flea) =. Assim, m fle) # flea: logo, PE SENS & cominua em 2 = 12 32. A fungao sl) = {F4) nio exis i, fle) nko 6 definida em 2 =i, Ent, f(e) nfo & continua ++ 4i(ver probl.28), uma descon- Redefinindo-se f(2) de tal modo que fl) = lim ‘a fungdo torna-se continua em z = i, Neste caso, dizemos que = tinuidade removivel, 3K. Prove que se /(2) € 2) slo continuas em entdo também 0 slo: Co) fey+ 0) Fearaer (LE Este resultado segue diretamente do probl. 28, considerando-se A = fi B = g{zo) € escrevendo 0 < |; se alte) # 0. zo| <4, onde houver |z~z9| <6 1, ineluindo BM. Prove que fe Seja =p qualquer ponto da regido |z| = 1. Pelo probl. 2%). f(2)& continua ‘Assim, f(@)€ continua em |z| < 1, pois ela € continua em qualquer ponto da regido. # € continua na regido |2| $ 1 0 LVARIAVEIS COMPLEXAS lean. 2 can. 2 FUNGDES, LIMITES F CONTINUIDADE. 8 38. Para que valores de = sto continuas cada uma das seguintes fungbes? SEQUENCIAS E SERIES 38 Estude @ convergéncia das seqincias fe Desde que © denominador € zero quando +1 G-ie+) Tungdo & continua para todo 2 + + 3 0), 123 Oe = 2 fer oe 1 (1) 0s primeitos termos das seqiéncis sfo 45, 5. oe, ow h-) (6) f(e) = see: = +L, Peto probt 1042), senz Entio 1a para todo para =0, + #, +°2n, sceto para esses pontos, & con La vs vados a suspeitar que 0 limite de cada seqincia € zero. Para provar isto, devemos mostrar que soos Considerando os correspondentes pontos no plano z, somos le- CONTINUIDADE UNIFORME 36. Prove que (2) 2 6 uniformemente continua na regio |2| <1 [ul =|P/n-0|<«, quando n>, « Devemos mostrar que, dado um ¢ > 0, existe um 3 > 0 tal que |:?~23] < deade que |2-29| < 3. © 4, neste caso, deve depender apenas do « ¢ no de um particular 25 da regido. Se z€ % slo qua ‘Agora, |?/n-0| = |?/n] =|i|*n = Wn 1/e Escolhamos N= 1/e Com este N, vemos que (1) vale: logo, a seqiéncia con- verge a zero, uer pontos tais que |z| <1, entio {lel + lol 2| =| + zo] | ol < 2} (UD) Consideremos. ‘Assim, se |2—z9| <5. 12] ul paran > 10,48 |uy)| > 12luw,lan] > 12lwii] > 12? [woh em gera, |u| > (1.2) |tyol, Segue-se dai que |u| pode ser maior do que qualquer niimero positivo dado. Assim, o limite de |u,| nlo pode exist, € 31. Prove que fle) = ie ndo & unformemente continua na regio |2|< Cee ae a a et -consequentemente, o limite de u, no existe € # seqiéncia ndo converge. Método 1. Suponhamos que /(2) fosse uniformemente continua na regio. Ento, para ‘qualquer «> 0 existria um 9 > 0, que poderiamos tomar entre Oe 1 tal que para |z~z0| <6, |f(2)= f(a] <« para todo = Sea z = 5 ¢ 29 =0/1 +6 Entio, |2~zo) Lat | 2 Assim, obtemos uma contradigio, seguindo-se que f(s) uniformemente continua na regiso. 39. Se lima, = Ae limb, prove que lim (a, +b) = A+B. Por definigio, dado e, podemos encontrar um N |e, A] Ny Na, + 6)-(A + Bl =[(0,—A+ 0, Bh] S |a,~ A] + |b,—B] 0 arbitrario, podemos encontrar N tal que |2"-0| N. O resultado, ceramente, é valido para siderar = #0. Agora, |2"| =|2[*< quando in| |e]< 1. im devernas entZo con- =n/d, rs de 1a /2 © 0; de x/2 a x/4. Entdo, < Ine ou (desde que, se — | € negativo) Deste modo, encontramos o N desejado e lim 2" = 0. Wa UL Be ee Jt (11) Como no item (a), w =~ /ryrs eM#**". Da fig. 2-28, vemos que quando = Assim, 1+ 242° +--+ = lim S, = lim sn iey percorre Cyr, varia de a /2, 0, de 3n//3 a Tw/d ry varia de 1 a 2 at 08, de zi? # n/4. Ent, VST Dement = ‘Como vemos, os valores obtidos em (a) (b) sto diferentes. Lo ” cI eee ean wo eT som co -s 8) Saag THE mrgara c= N Modtte gaa gaiads eves ap Sel eo eae I. do eiko real, / 1-2 varia de 1a ~i/pP =I MISCELANEA DE PROBLEMAS 42 Sein w= (e+ 1), (a) Se w = 1 quando : = 0. = pereorre a curva C, mos ‘trada na fig. -27 abaixo, encontre o valor de w quando z = 1 (b) Se : percorre ‘curva C mostrada na fig. 2-28 abaixo, o valor de w para z = 1 €0 mesmo que © obtido no item (a)? (1) Os pontos de ramificugto de w = fle) = (=? + 1)! = ((2-INe + 0}? ocor- | tem em == £1, pelo probl. 19. i Fig. 2-29 ! toa ay oa or daipetsles Welton naar £ BDE € um semicirculo, como mostramos na fig. 2-29. Desta figura, temos fie togo, 1-2 = /U— + 2) = V/7 (008 0/2-i sen 0/2) /2=r e080 + irsend ; ‘Ao longo de 4B x 0-00 (IF = /T-x THe = JER ‘Ao longo de EF 1-x-Iy = reos0—irsen 0 iJ x-1 /xed =H. ‘Assim, quando z vara de 0 (onde x ~ 0) p (onde x = ph /T=# varia de Fig. 227 Fig. 2-28 } tin=tfpet pexrax-lO=neJT ey YVARIAVEIS COMPLEXAS lear.2 44. Encontre uma transformacdo que leve 08 pontos z 0, +i, +21, + 3%... do plano z no ponto w = 1 do plano w (ver figs. 2-30 e°2-31) plano ww plano y ° Fig. 230 Fig. 231 ‘Como 0s pontos do plano = sio distribuidos de tal modo que as distincias tentre cles so iguais, somos levados a considerar, por causa do probl. 15, uma fungdo loparitmica do tipo > =Inw. ‘Agors, se w= 1 =e" k= 0 41, £2... enllo, 7 tanto, 0 ponto w = 1 é levado nos pontos 0, + 2ni, + 4n! ‘Se entretanto, consideramos z = (In wi/2r, 0 ponto w = 1 élevado em z = 0, $i, £ 2k... como desejado. Inversamente, por meio desta transformagio, 05 pontos 7 = 0, +i. +2) sio levados no ponto w = I Dai, a transformagto procurada € z = (In w)/2x ou w= e** Inw = 2kni, por- 45. Se lim z, = 1 prove que lim Re z,} = Re {!} ¢ tim Im {z,} = Im I) Scjam 2, = x, + iy, €1 = ly + ily, onde x,, ¥,€ h,[y Slo as partes reais © imaginirias de =, ¢ 1, respectivamentc, Por hipétese, dado e > 0 arbitritio, podemos encontrar N tal que |=, Il <« para n> N, isto Ixet ith +il)] <@ par n> JRE OAT ce para n> Dai segue-se que fach|N 48, fim x, = € lim y, = ly, como desejivamos car. 2) FUNGOES, LIMITES F CONTINUIDADE & Prove que se |al-<1 1-acoso (a) 1+ 4080 + a? 60820 + a cos 30 + m — taacond (0) 1 + acon + a? c0s.20 + 4? cos 30 peewee (0) sen + a? sem 20 + a sen 30 4 880 Tacos +a? ‘Tome : = ano probl 41, demos proceder assim, desde que|=| = Eniao, 1 Lt ae + ate 4 aed poe 1 tear 1+ 0080 +? 608 20-4") + Hasen@ +a? sen 2045+) = t yw 4m ee 1 acos0 + iasen 0 1-2acos +a? Os resultados seguem-se igualando as partes reais ¢ imaginsrias. Problemas Propostos FUNGOES E TRANSFORMAGOES 4". Seja w = f(s) = x(2~2) Encontre os valores de w correspondentes a (a)= = 1 + i, (6) = = 2=21 e esboce 0s grificos dos valores correspondentes nos planos w e = Resp. (a) 2, (6) 4+ 44 Se w = fle) = (1 + 2Y{l~2), enconire (a) f(9, (0) f(1 i) € represente-os graf- ‘camente Resp. (a) i (b) -1- 24 Se f(2) = (2e + 1932-2) = ¥ 4/3, encontre (a) £(1/2) (6) FF). Resp. (a) (2 + 23-22) (0) = Sle) =(2 + 222 ~Neencontce JO f(0, f41 + Db (b) Encontre os tis que fle) = b f{z) = 2-34 (6) Mostre que 2 € uma fungdo univoca 0, mas nfo é limitada, 112, Prove que uma funcZo polinomial é continua em qualquer ponto do plano finito, 113, Mostre que f( € continua para todo = fora de |2| > 2 +2 CONTINUIDADE UNIFORME 114, Prove que f(z) = 3¢~2 € uniformemente continua na ri IIS. Prove que (2) = 1/2? (a) nfo & uniformemente continua na regido || < 1, mas (6) € wniformemente continua na regido 1/2 < |2| $1 116. Prove que se /(2)é continua numa regio fechada &, ela € uniformemente con- tinua em & SEQUENCIAS E SERIES wr. eat A 0, wy in (oY ot (1+ 3eint) 118. Prove que para qualquer nimero complexo =, ssa tous SE V2 120, Prove que lim ni* ndo existe. 1, = 0. Vale a reeiproca? Justiique sua conclusio, 121, Se lim |u,| = 0, prove que li 122. Se lim a, = A lim b, = B, prove que (a) tim (a, + b,) = A + B,(b) lim (a,~b) = 478, (0) lim a,b, = AB, (d) lim ab, ~ A/B se B #0. 2 ‘VARIAVESS COMPLEXAS IR. Use os teoremas de limites para caleular in? -in + 1-31 Sas ae © Ene eaa-n Olin esa (o? + 3ikn— ma , 6) in| 2309 y ses Safa Resp. (a) 4, (O) 1, (6) ¥, (A) 4 4, = 1, prove que lim “7 tM oy HOS, Prov: ave a série 1 + 3 + (/3 +- = J (3) * converge e determine sua soma. Resp. (9 + 31/10. 126. Prove que a série 121-4 31-41 + ++» diverge ‘, converge para B prove que 5: (a, + ib) Tl seae Bilan pease converge para A+ ib. A reciproca vale? 128 Investigue a converpéncia da série 5, onde w esp. conv, MISCELANEA DE PROBLEMAS 129, Sejn w = {(4— 2X2? + 4)}"2. Se w =4 quando z = 0, mosire que, se 2 percorre a curva C da'fig 232, entdo 0 valor de w em z = 6 ¢—4iV/3 Fie 9.02 130. Prove que f(z) = ulx,s) + io(x,) & continua em =y = xy + ivy Se € somente se, 45,9) € 1G, 9) S¥0 continuas em (Xp. V9) IBM. Prove que a equaglo tg == tem somente izes reais, car. 2} FUNGDES, LIMITES E CONTINUIDADE. 93 132. Um estudante observou que qualquer poténcia de 1 é 1. Ele est certo? Explique, nd | sen20 sen 133, Mostre que S28 S027 4 SN 134 Mosire que a relagdo | f(x + iy) | = | f(s) + f(s] € satisfeita por f(a) « sen = Existem outras fangbes para as quais isto também se veriica? 2 ed a+ | $ 2efe*—1) se |yfz te 15, Prove que im 5 0 136, Prove que | cose 137, Mostre que Re {sen™ FRO Ty, JF arate i-y 138 Se fi2) & continua numa regio fechada e limitada ®, prove que (a) existe um riimero positivo M tal que, para todo = de®, [f(3)| 0, sio reais. oo aRtkvas Communes fow.2 148, Prove que seo limite de uma seqiénca exis, ele deve ser nico 150, (a) Prove que lim (/n + 1-y/n) =0 (0) Prove que a sive § (\/a-+ 1 -/a) diverge Iso mostra que uma sre cujo nésimo termo tende a zero nio & necessariamente convergente ISL. Sez54 Mes + I/e,hm 2 0,1,2,...€-8/2 < arg zg < w/2,proveque lim =, ——___ Capitulo 3 A Diferenciagio Complexa e as Equacées de Cauchy-Riemann DERIVADAS Seja f(z) uma fungio definida numa regio @ do plano = A derivada de (2) € definida por Sle + 82) fle) = tim, a, e sejaindependente do modo como A> tenda a zero que f(c) & derivdvel em 2. Na definigio (1) também usaremos h ‘ao invés de Az. Veremos que se f(2) & derivivel em =, entdo f(=) & continua em z,€ ue o contrario pode no valer (ver probl. 4) FUNGOES ANALITICAS Sea derivada f'() existe em todos os pontos = de uma regio & entao f(s) dizse analitica em # € nos referimos a ela, como uma fungdo analitca em &. Também usare- ‘mos as palavras regular e holomorfa como sindnimos de analitica Dizemos que uma fung8o f(z) & analitica num ponto que /'(2) exista para todo 2 com |2~z9| <5 + Se existir um 6 > 0 tal EQUACOES DE CAUCHY-RIEMANN ‘Uma condigio necesséria para que w = fc) = u(x, y) + tx,» seja analitica muma regido # & que em @, u e v satisfagam as equagdes de Cauchy-Riemans a a oes Qy ax” ay dy ox oe Se as derivadas parciais de f(z) slo emtinuas em 2, entio as equaghes de Cauchy. Riemann sio também condigdes suficientes para que (2) seja analitiea em @& Ver probl. 5 As fungies u(x, s) € ex») s80 comumente chamadas funpdes conjugadas. Dado ‘uma delas, podemos encontrar a outra (a no ser que se mencione uma constanteaditiva arbitriria), logo, u + io = f(z) e analitica (ver probls. 7 © 8). % \VARIAVEIS COMPLENAS fear.3 FUNGOES HARMONICAS Se as derivadas parciais de segunda ordem de u ¢ r com relagio a x ¢ v existem so continuas numa regio #%, podemos deduzir de (2) que (ver probl. 6) at ae m Seguindo-se dai que, sob estas condigdes. as partes real © imagindria de uma fungo analitica satisfazem as equaydes de Laplace, isto & onde “ © operador V* € dito © Laplaciano. Fungoes tais como a(x, s) © r(x, vl, que satisfazem a equagdo de Laplace numa regio #, sio ditas fungdes harmonicas em 2. INTERPRETAGAO GEO! ICA DA DERIVADA Scja = (fe 3-1) um ponto P no plano = ¢ wo (fig. 32) sua imagem P° no plano w sob a transformagio w = f(z) Supondo que (2) é uma fungio univoca, ela leva 29 ‘num Gnico ponte wo plano = Fig 3 Se damos a zy um acréscimo A=, obtemos 0 ponto Q da fig 3-1. Este ponto tem ‘imagem Q no plano w. Assim, da fig 3-2 vemos que PQ’ representa 0 nimero com- plexo Aw = f(zp + Az) f(co) Segue-se dai que a derivada ein zo (se ela existe) pode ser dada também por tim S20 82) flea) or 5 ar on oP 9 i, 0 limite da regido Q'P" sobre QP quando Q aproxima-se de P. A interpretaglo cima vale quando zy € trocado por qualquer ponto = ‘car, 3] A DIFERENCIAGKO COMPLEXA F AS EQUAQDES DE CAUCHY-RIEMANS 97 DIFERENCIAIS Seja tum acréscimo dado a = Enido, Aw = fie +A2)-f) 6 é dito 0 acréscimo em w = f(2). Se f(2) & continua e tem uma devia de primeira ‘ordem continua numa regio, entio, Aw = (2) Az + ed Se)de + od: o onde ©-+0 quando A= -+0. A expresso dw = Seelde ) ‘chamada a diferencial de w ou f(2), ou, ainda, a parte principal de Aw. Note que Aw # dw, em geral, Chamamos d= a diferencial de = Das definigdes (1) ou a (8), podemos escrever im E483 & PO ee file) CO) Deve-se notar que ds ed nio sto 0s limites de Az ¢ Aw quando = ~ 0, pos estes limites silo zeros, enquanto que d= e dw nem sempre o sto. Assim sendo, dado ds, determina- mos dw de (8), i dw & uma variivel dependente determinada da variivel indepen- dente dz para’ um dado © simbolo d/dz € usado como 0 operador que, quando aplicado a w = f(z), nos fornece a derivada dw/dz = f(). REGRAS DE DERIVAGAO Se f(cl 2) € H) so fungBes analiticas de z, as seguintes regras de derivagdo, (identicas iquelas do ealeulo elementar) sto validas. 1 fe saa = Zfas Eee se +00 2 A Hla ate gO - 70-00 (2) = of), onde € & uma constante Ste) = flardile) + a 2) + oe 98 \VARIAVEIS COMPLEXAS lear. 3 = LO IIE 6 4 40 (10 ay (0s resultados (10) ¢ (11) sio chamados regras da cadeia para a derivagdo de fun- .s0es compostas. 1. Se wm fch entio = =f"); © dwids ¢ dsidw sio relacionados por dwt & Ew 2 8 Se z= f(t) e w = a(t, onde ¢ & um parimetzo, entio aw _dwidt _ (0) de” dsjde f0) Podemos formular regras semelhantes para aé diferenciais. Por exemplo, ay ASL) + O2)} = dite) + dale) = f'0) de + gle)de = {116 + oe) de {fle f2)} = Fe) dle) + a2) Af) = {F(e) ge) + a) Je} dz DERIVADAS DAS FUNGOES ELEMENTARES. Aqui consideraremos as fung®es como definidas no cap. 2 Nos casos onde as fungBes possuem ramos, i, so plurivocas, 0 ramo da fungdo & dieita € escolhido de tal modo que corresponda ao ramo da funglo 8 esquerda. Observe que os resul- tados so os mesmos do cilculo elementar. a 4 1 E@=0 5. eens = cons 4 4 4 2 Beane 6 Leos =—senz 4 a o a gere 1. Etes sects a Sone wee aac Car. 3] A DIPERENCIAGKO COMPLEXA F AS EQUAQDIS DE CAUCIY-RIEMANN 99) DERIVADAS DE ORDEM SUPERIOR Se w = f(c)& analitica numa regio, sua derivada é dada por J"(2), w’ ou dw/dz. Se (2) & também analitica na regio, sua derivada € denotada por f"2), w" ov a Do mesmo modo, a derivada de ordem n, ou n-tsima derivada de f(:) sce ena yor en te ee seieEal Assim, as derivadas de primeira, segunda, terecira... ordens slo dadas por /'2), P'C) fhe. Os cdloulos destas derivadas de ordens superioes so feitos através de sucessivas aplicagdes das regras de derivacao ja estabelecidas. Enunciamos, agora, um dos mais importantes teoremas, que vale para fungdes de uma varidvel complexa, mas no vale para fungdes de uma varifvel real 100 LVARIAVEIS COMPLEXAS, [oan 3 Teorema, Se f(=) é analitca numa regido &, entdo "Eh £2) 4 existem em @ todas as derivadas de ordem superior Fete teorema € demonstrado no cap. 5. REGRAS DE L'HOSPITAL Sejam f(@) € al que fle) = ole) = 0, mas 4) naliticas numa regio, contendo 0 ponto =» ¢ suponhamos 0) #0. Entio, a regea de L’HOSPITAL nos diz que ay fo) No caso em que f(z) = gl) = 0, podemos obter uma extensio da regra, Veja pprobl. 21-24. ‘Costuma-se dizer que 0 membro esquerdo de (14) tem a “forma indeterminada” (0/0. Esta terminologia pode, is vezes, ser confusa, pois hi casos em que nada indeter- nado esti envolvido. Os limites representados pelas assim chamadas formas inde- terminadas 20/20, 0°20, 22°, 1" © co ~-n podem freqilentemente ser calculados por ‘modiffcagdes apropriadas nas regras de LHospital PONTOS SINGULARES, ‘Um ponto no qual f(:) no é analitica é dito um ponto singular ou wma singula ridade de f{2) Existem varios tipos de singularidades. 1, Singularidades isoladas. O ponto 2 = 2» & chamado uma singularidade isolada ‘ou um ponto singular isolado de f(z) se existe 6 > 0, tal que o circulo |2~zo| ‘contém (na regio limitada por els) nenhum ponto singular diferente de =» (té, existe uma S-vizinhanga perfurada de 2». que ndo contém nenhum ponto singular). Se ne- ‘nhum 6 puder ser encontrado, dizemos que =, € uma singularidade ndo isolada. Se zp no € um ponto singular e podemos encontrar um 5 > 0 tal que |2~=9| = 0 + niio envolye nenhum ponto singular, entdo dizemos que zy ¢ um ponto ordinirio de f(2) 2 Pélos. Se existe um inteiro postivo n tal que ‘= =» € dito um plo de ordem n. Se n = AF Oentto, um polo simples. tem um polo de ordem 3.em = = 2 32-2 ae a sai 0 Pde orden? ‘simples em z=-le:=4. Se gle) = (229) fe) onde fea) # 0 ¢ n & um inteio positive, entdo tum zero de ordem m de g(2 Se n =, & um zer0 simples. Em las casos, 2p & um pélo de ordem n da fungdo 1/t 3. Os pontas de ranificagdo de func plurivocas, a estudadas no cap. 2 sto pontos singulares Example 1: f(2)= (2-3) tem um ponto de ramificagdo em 2 = 3. também 0 sio, cap. 3], A DIFERENCIAGRO COMPLEXA F AS EQUAGDIS DE CAUCIN-RIEMANN 101 Exemplo 2 1 ievemz=le:= 2) tem ponios de ramificasio, onde 4, Shuguluridades re Hivel de (21 se fim nuvitels. O ponto singular =» & dito uma singularidiade remo ) existe Exomplo: O ponto singular = = 0.6 uma singularidade removivel de /(-) pois tim “= 5. Sing ‘sonciais: Uma singularidade, gue no & um pile, um ponto de ramificagio ou uma singularidade removivel & dita uma singularilae esse iil Escape {em uma singularidade essencial em = Se uma funcdo & univoca e tem uma singularidade, entao a singularidade & um polo ou uma singularidade essencial, Por isto, um polo também ¢ chamado ums si gularilade ndo-essencial. Equivalentemente, = = = & uma singularidade essencial se no podemos encontrar qualquer inteiro positive tal que lim Ney =A40. 6. Singilaridades v0 iyinto. © tipo de singularidade de f(z} em = ~~ (0 ponte no infnito: ver pigs. $e 54) &.0 mesmo que aquek de f(1'w) em w ~ 0. Exemplo: § fungio (=) = =* tem um polo de ordem 3 em = i! tem um polo de ordem 3 em w =O. ve. pois (41/8) = No cap. 6 bit um jodo de lassiicar singularidades por meio de series inf FAMILIAS ORTOGONAIS Se w= fe) =ux. 01 + (4,9 € ana se curvas ca, ent as familias, a um parime! mse =p us) onde x fi so constantes, sto ortogonais linhas fortes) & perper cada memibro de una familia (er Fg. 3-3 cular a cada membro da outra familia (ver fig. 3-3, linhas lam plane == 102, VARIAVEIS COMPLEXAS lean 3 interrompidas) em um ponto de interseglo. As curvas imigens, correspondentes. no plano w consistindo de tetas paralelas aos eixos dos u e dos e. também formam fa mils ortogonais (ver fig. 3-4) Em vista Jlsso, pode-se conjeturar que, quando uma transformagio (=) € anali- tica, ela preserva ns dngulos entre curvas. Esia conjetura & de fato correta ¢ con: (6 estudo das transformagies conformes. Esta maléria € de tio grande importinck: para a teoria e para s aplicagio que devotaremos a ela dois capitulo (8 ¢ 9) CURVAS Se g(t) ¢ Y(t slo fungdes reais da variavel rea re se considerarmos que elas sie ccontinuas em 1, $1 fs. a equagies paramétricas xtir= oO += oN StSh 6 definem uma curva, ou arco cont (er fig 3-5 abaixo) uo no plano = ligando os pontosa w= =(r,)eb = tt3) Se ty # f; € 21) = 2b) L& w = b, 08 pontos exiremos coincidem ¢ a curva & fechada. Uma curva fechada que no intercepta a si mesma em nenhum ponto & ch ‘mada uma curva fechada simples. Por exemplo,a curva da fig. 3-6 uma curva fechada simples, enquanto que a da fig. 3-7, nio. fe BE Se (1) © Wit (portanto, -(0) t&m derivadas comtinuas em 1, $ 1S t.a curva é ‘também dita uma curva ou arco suave. Uma curva composia de'um nimero fiito de areos suaves € uma curva suave por partes ou seccionalmente suave ou ainda um ‘contorno, Por exemplo, a fronteira de um quadrado & uma curva suave por partes ou ‘um contorno. Quando nos referiemos a uma curva ow a uma curva fechada simples. vamos supor que ela é suave por parte, a ndo ser que se feita mencio explicta do contrario, APLICAGOES A GEOMETRIA E MECANICA Podemos considerar <(1) como um vetor-posigio cujo exitemo desereve uma ‘eurva C, com sentido ou ditegio definidos de acurdo com a variagio det de f) 4 (3 ‘ear. 3] DIFERENCIAGRO COMPLEXA E AS FOUACOIS DE CAUCHY-RIEMANN 108 ‘Se +t) ¢ {t+ At) representam os veiores:posigio dos pontos P e Q, respectivamente entdo is a €/um yetor na diregio de A= (ig 348) 36 tim 2 = & existe o limite € um vetor ma di regio da tangente a C no ponto Pe & dada por ds de | dy anata se 1&0 tempo, d=/dr representa a velocidade com a qual o exiremo do vetor descreve a curva, Do mesmo modo, d?s/dt® representa sua aceleragio ao longo da curva, Fig. 8 OPERADORES DIFERENCIAIS COMPLEXOS Definamos os operadores V (del) ¢ Vd burra) por “7 conde equivaléncia em termos das coordenadas conjugadas = © = (pig 9) segue do. probl. 32 GRADIENTE, DIVERGENTE, ROTACIONAL E LAPLACIANO © operador V permite-nos definir 2s seguintes operagdes. Em todos os casos consideramos Fx. ») como uma fungio real de e v (escalar) continusmente diferen- ciel. enquanto A(x. ») = Pls. v) + QC e)& uma fungdo complexa de x ey (vetorial) continuamente difereneiavel tos VARIAVEIS COMPLEXAS Em termos das coordenadas conjugadas Fx As) 1. Gradient. Definimos 0 gradiente de uma fungi real F (escalar) por ais) Geometricamente, isto representa um vetor normal i curva F(x, x} = 6. onde ¢ € uma constante (ver probl. 33) Do mesmo modo, 0 gradiente de wma fungio complera 4 = P+ iQ (vetorial) € definida por ewtavaa(Zeid)so LE a \ Em particular. se B & uma fungdo analitiea de =. entdo ¢B,¢: oP iQ oP _ a Riemann slo satisfeitas neste caso, 419) implicando que © aradiemte € zero. 18. ‘© que mostra que as equagdes de Cauchy- 2 Dieragacia. Usando a definigio do produto interno de dois nimeros comple- x08 (pig. 8). estendida a0 caso de operadores. definidos a divergéncia de uma fungao complexa (vetorial) por dnvaav 4eneyeatatel(2 2) v0} Do mesmo iodo, definimos « divergéncia de uma fungio real Deve-se notar que a rpncis de uma fungio real (vetorial ou esealar) é sempre uma fungao real (esealan) ap iQ 3, Rotacional, Usando a definiglo de produto vetorial de dois nimeros comple- x0s(pag. 8} definimos o rolacional de uma Fungo complexa por 2 )e+ a fol A =V x A= Im {0A en Do mesmo mode, podemos definr © rotacional de uma fungio real car, 3] A DIFERENCIAGRO COMPLEXA F AS FQUAGOES DE CAUCIIY-RIEMANN 105 4, Laplacian O operador laplaciano ¢ definido como 0 produto interno de ¥ ‘com ele mesmo. 1. vv en Note quese 4 &an ico, VA = 0, logo VP = 06 V9 = 0.18, PeQ sto harmsnicas. ALGUMAS IDENIDADES ENVOLVENDO GRADIENTE. DIVERGENTE E ROTACIONAL, grad (4, + A,) = grad 4, + grad As 1 2 divi, + A,) = div 4, + divAy Bo rota, + Aa) = rot, + tot Ay 4 erad (Ag) = (HBF A) + rad 4,13) S.rotgiad A =0,se A é rel, ou, mais geralmente se Im {A} &harménica 6 divgrad A =0.se A € imaginiio, ou. mais geralmente, se Re {4} & har- Problemas Resolvidos DERIVADAS 1. Usundo a definigio, a) 2 zy. th) (a) Por definigio, a derivada em Asp Ar + UA: Em geral, (2) =3:?-2 para todo = (hy De (uh. ou diretamente, encontramos que se zy = 1,entio f-1 = P- 106 LVARIAVEIS COMPLEXAS. Mosire que existe nenhum ponto, i€. ft rnhum ponto do plano Por definigao. a a ‘Se esse limite existsse cle seria independente da maneira como 0: aproximava-se de zero. Logo, TE ANF TAYE A & a ax + iay tim So + Av Have) Ae Fay a ax tidy © ante Ax + HAE Ax Se Av = 0. 0 limite seria tim, S* = 1 iby Se Ax =0, 0 limite seria tim Entdo, como o limite depende da maneira como = no & analitica em nenhum ponto do plano = Ax + id 0, a derivada nao ro(l = Independente da mancira como A> ~0, desde que = #1 Método 2, usando as regras de derivacio. Pela regra do quociente (ver probl. 4c). emos, se io (hy A fungio f(c} & analitica para todos os valores finitos, exeeto para z= 1, ‘onde a derivada nio existe € a fungio & ndo.analitica. O ponto singularidade de f(z) ‘eAP. 3] DIFERENCIAGKO COMPLEXA EAS EQUAGOES DE CAUCHY-RMANN 107 x a) Se fie) € analitica em <9. prove que ela deve ser continua em =. (6) De um exemplo para mostrar que 0 inverso de (a) nilo & necessariamente vilido. |) Desde que Seo + bi fey) = LE sc flee 449 ~ fhe = tn Loe = fim f0+ 1 feo) = tim P02! pois fsa) existe por hipotese. Assim, fim flco+ M=fle0)=0 ow fim Hep +H = fle) mostrando que f(z) € continua em 25 UN A fungio € continua em =). Entretanto, pelo probl 2 f(s) no & analtica em nenhum ponto, Isto mostra que uma fungio pode ser continua e no ser derivavel, 18, nd ser analitica EQUAGOES DE CAUCHY-RIEMANN Prove que uma condigio (a) necssiia ¢ (b) sufcente para que w = f¢ tus. + (9) Ser analtcn num repido 2, & que as equagtes de Cavchy- a ey iv oy 7 “oe estas dervadas parcitis sio continua nienana scm sisi om ode etn npondo gue ly Nese para ue J aii, ite de xii fe + 2) fee) ta tux + Ax, v + Ay) + fol + Ax, v + Ad} = fade.) + fetes vf o independente da maneira como Az (ou Av e Ax) tendem a zero, Consideremos 105 dois casos possiveis: Caso 1, Av = 0, Ax +0, Neste caso, (1) torna-se tim {i + Au two) fobs + As wash ay ay desde qite existam as derivadas parciais F 08 VARIA VERS COMPLEXAS lean 3 Caso 2. Ax =0, Ay-+0, Neste caso, (1) torna-se font D acts anni a, Tar ay 1 Agora, se_f(2) ¢ analitica, os dois limites serio iguais. uma condigio necessaria para que f(2) seja analitica € que (b) Sficincia, Desde que eux € 2u/e sio continua, temos Au = uy + Axe + Alas, 9) [uy + Axe + Av) —adxcy + AD + [urs + AN —uly, 0) (Reve)axe (Mr )ay = Maw 4 Mae eo ae may onde 6; +0 © 4; +0, quando Ax +0 ¢ Av—+0. ‘Do mesmo modo, como de/éx ¢ de/év S40, por hipotese, continuas, tems Bea ara (Peg )ip= Bice Mar nas «1, ae onde ¢ = 6, + fe; -Oe m=, + ys +06 AY +O A jemanin, (2) pode ser ese “0. (Sitar Dividindo-se por Az = Ax + { Ave tomando-seo limite quando A= ~+0.temos Aw tua au ~~ sto satsetas em &. Considerando que u er tém segundas dei ‘ear. 3] A DIFERENCIAGRO COMPLINA EAS EQUAGOES DE CAUCHY-RIEMANN 109 "ta yas Sa ona sete Yk tet Do mesmo mod, deivendo ambos ox membres de) cm eae & com relagdo a x, verifieamos que 5 + 5 = 0, implicando que t€ harmonica Mostraremos depois (cap. $) que se f(=)€ analitica em todas as suas deri vadas existem ¢ sio continuas em &, Deste modo, as hipoteses anteriores sio desnecessirias. 7. (a) Prove que w ses y ay) & tion 0) Deteminur «de al modo que fe) =u sei analitin 0) =e yien 9 + Eeate sen reo “sem y—xe*seny + ve™* cosy Fle * sem y—xe*sem v + ve #608 9 = 2e sem y + xe sen y— vet 608 ¥ w =e *ee08 ¥ + sen y 6051) = nemNEOS y + Ve SEM Y= e™*EOS = axe sen y + Deo sen y + ve 08 y e Somando (1) ¢ (2h obtemos 0, mostrando quew é harmonica Ut) Das equagdes de Cauchy-Riemann, temos ieee a HS prog e608 v= ne sen ry egrando (3) com relagio a x; fiaando x, temos . Feosy + xe *e0s y+ e”(vsen y+ 608.9) + Fx) = ve"*sen y + xe" cosy + Fis) "0 conde F(x) € uma fungi real arbitriria de x. 110 YVARIAVEIS COMPLEXAS lea. 3 Substituindo (5) em (4), obtemos xe*eosy +e *eosy + Fix) se" Sen v— xe" cos ¥ ou F(x) =O Flx) = ¢, uma constante. Dai, de (S) pa ert(vsen y+ ve0s +e Um outro método € apresentado no probl. 40. 8 Determine f(=) no probl. 7 Método | Temos fic) = flx + ix) = aso) + irish Pondo ¥ =0, f(x) =ux,0) + /14x.0) Trocando x por =, 12 Entao, do. probl. 7, . 2,0) = ze°* €, portanto, fn(=,0) = ice-*, a menos que haja uma constante arbiteiria aditiva, Método 2 ‘A menos que haja uma con: do probl 7, fle) =u + fe =e *(esen y—ye0s ) + fe™*Ky sen y + x05.) Soe EEE ix + ie“ 88 mdse inte arbitraria aditiva, temos, dos resultados Método 3, Temos x = ate, Y Ent, substituindo em wx, ¥) + ie(x. vl-encon- lramos, depois de trabalho bastante cansativo, que = desaparece ¢ que 0 resultado Set Fim geral, 0 método 1 € mais uilizado desde que conhegamos ue « Estuda ‘emos. no probl 101. um outro méiodo para o caso em que sonhevemos apenas wou rh DIFERENCIAIS 9. Sew = fle) = 29-224, encontre (a) Aw; (b) dw, (e) Aw~ dv (a) wm f(G + Ba)~ f(a) = ((2 + Aa)? 215 + Ae} ~f2?-227) SPP 3e As + SASF + (AP = 27 ac + ist jz + (32-2KA2P + (A (doe = parte principal de Aw = (: nigio, Az = de Note que (2) = 3:42 dw =(32 desde que por defi- CaP. 3] A DIFERENCIAGKO COMPLEXA EAS RQUAGDIS DE CALCHY-RIEMASN ITT (6) De (a) © Ub), Ande (32> 24A2F +4Asy! DAs HAey dw dw Note que ¢ +0, quando A=-+0. ie." 0, quando Az +0. Seguese jue Aw div & um infinitésimo de ordem superior #4: REGRAS DE DERIVACAO, DERIVADAS DE FUNGOES ELEMENTARES 10, Prove que valem as seguintes expresses, considerando, em cada uma delas, ‘que J) € ofz) io analiticas numa regiio + a Zest ay =A pe) + 490 a a a () FAS) ae)) = Sled aed + ated a a m2) 7. Se) S27 ate) te? se aie) #0 Sle) + Bz) + oe + A2)~ {fled + of2)) A fle + d2)- foe) = fim OO i a a =Gle+ fae) 4 tyeergty) tin LE Adele + B2)~ fle) 2) 1) 5 (Peat) = fim AE * RDO Re LE) fim LE + M8) ole + A2)= 0) + aed fle + 2) f0)} ee ee ae a i f+ 8 factaaaeh + gman {feranrs = 1200) + 0) se Estamos admtindo gue fim fe +, | desde que fc) &analitica © portanto, continua (ver probl. 4}

Вам также может понравиться