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http://dx.doi.org/10.1590/0102-445070748582835407
D E L T A
RESUMO
ABSTRACT
Palavras iniciais
Composio
Cruzamento Vocabular
explanao sobre o escopo das formas que permitem tal rtulo. En-
tretanto, se Aronoff (1976) incorporou tais morfemas em sua teoria,
possvel que splinters e, consequentemente, os CVs, sejam consi-
derados constituintes morfolgicos, embora muito ainda precise ser
pesquisado nessa rea. Danks (2003) rejeita a posio de Aronoff de
que cran deve ser analisado como um morfema, pois considera este
elemento um splinter de cranberrye, em decorrncia, o CV, um processo
pertencente morfologia lexical.
Os CVs revelam criatividade no uso da lngua materna e sua fora
expressiva resulta da sntese de signicados e do inesperado que se
consegue com a combinao. Quase sempre com nalidade expressiva
particular e circunstancial, no somente so encontrados na lingua-
gem coloquial, humorstica e publicitria, mas tambm na linguagem
literria, exprimindo um certo tom de lirismo, a exemplo de deleitura
(deleite + leitura) e falavra (fala + palavra). Basta lembrar que um
dos primeiros escritores a teorizar sobre os CVs foi Lewis Carroll, ao
utilizar o termo lubriciosos (traduo livre do ingls sligthy, cruzamento
de slimy liso e lithe gil, ativo) por meio da famosa personagem
Humpty-Dumpty:
Bem, lubriciosos signica lbricos que o mesmo que escorregadios, e
operosos, geis. Entende, uma palavra-valise... h dois sentidos emba-
lados numa palavra s(CARROLL, Lewis, 1872, grifos nossos).
Palavras nais
Referncias bibliogrcas
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