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Introduo
mantm o tema central. Segundo alguns estudiosos, A bela e a fera tem origem
no Mito de Eros e Psiqu, do livro Metaforfoses ou O Asno de ouro de Apuleio,
autor latino do sculo II. Os primeiros exemplares escritos do conto datam da
Idade Mdia, entre os sculos XVI e XVII. Entretanto, a publicao oficial
ocorre apenas no sculo seguinte, pela francesa Gabrielle-Suzanne Barbot de
Gallon de Villeneuve em La jeune amricaine, et les contes Marins.
Posteriormente, Jeanne-Marie Leprince de Beaumont publica, na obra Le
magazine des enfants uma outra verso, que se tornou a mais conhecida e at
mesmo considerada como a verso original. A verso em portugus utilizada
para este trabalho uma traduo do texto de Beaumont.
Trata-se da histria de um uma jovem que, desde pequena, passa a ser
chamada de Bela em virtude de sua beleza e meiguice. Seu pai, sendo
comerciante, ao preparar-se para ir at a cidade, pergunta para suas trs
filhas o que elas queriam que ele trouxesse da viagem. Suas irms s se
preocupam com joias e vestidos, enquanto Bela pede uma rosa. No caminho
de volta, o pai de Bela v uma rosa no jardim de um castelo e a colhe. Fera,
dona do castelo, aparece e o informa que aquela ousadia s poderia ser
reparada com a morte. O pai suplica por compaixo, informando que a rosa
era para atender a um pedido da filha. A Fera afirma ento que ele ficaria livre
se uma das filhas se oferecesse para morrer em seu lugar. Ao saber do
ocorrido, Bela decide se sacrificar por seu pai, e parte para o castelo. Ao
contrrio do que Bela imaginava, a Fera no a devora e a jovem passa a morar
no palcio. A partir da convivncia, Bela e Fera se aproximam, de modo que a
repulsa inicial d lugar a uma afeio que faz Bela minimizar a aparncia
monstruosa e repugnante de Fera. A afeio transforma-se em amor,
elemento necessrio para quebrar o feitio sofrido por Fera, que fora
provocado por uma fada m. Assim, o amor de Bela pe fim ao encantamento,
a aparncia monstruosa se desfaz, surgindo um belo prncipe. Os dois casam-
se e vivem felizes por longos anos.
Segundo Bruno Betlelhein, este conto pertence ao ciclo do noivo
animal:
Propp ressalta que todo conto principia por uma situao inicial, que
no se constitui propriamente uma funo, embora seja um elemento
morfolgico importante.
Consideraes Finais
Referncias