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Comentários sobre Reportagem sobre Alimentação na Revista LEIA MAIS de Jaraguá do Sul.

Ano 7 – Edição 85, página 22.

Recebi esta revista na minha clínica no mês passado e ao folhar e observar as matérias me
deparei com uma falando sobre “A importância das saladas no cardápio diário”. Li atentamente e
não pude deixar passar desapercebido diversos erros sobre o assunto abordado.
Resolvi desta maneira, enviar um e-mail à mesma, relatando sobre os erros contidos na
matéria. Inicialmente enviei para a Sra. Silvia Regina Legnaghi (redação e edição) no dia 28 de
julho de 2010. A única resposta que obtive foi a “confirmação” de “Não leitura”. Não conseguindo
contato com a respectiva Sra., encaminhei o e-mail ao Diretor Geral Genilso Canovas, no dia 3 de
agosto de 2010. Desta vez obtive a confirmação de leitura do e-mail, porém sem nenhum sinal de
resposta ou justificativa sobre as informações veiculadas na revista.
Desta maneira decidi distribuir por conta própria, através deste documento, os
comentários e correções sobre a reportagem, visto que como nutricionista não deveria deixar o
público leigo com apenas as informações incorretas sobre o assunto.
Aproveito ainda para relatar que não tenho nada contra a respectiva revista, sendo que
meu único objetivo é o de passar a informação correta.
Relato abaixo as informações retiradas da revista e comento abaixo da mesma:

ERRO 1:

- Sobre saladas: “Segundo nutricionistas a sua importância corresponde a 30% da composição para
o organismo, ficando atrás somente dos grãos e raízes que equivalem 55%. Os 15% restantes são
relacionados à proteína animal”.

Na verdade não existe um percentual de importância para saladas no nosso organismo. O


que podemos estabelecer é que as células do nosso corpo são formadas por aproximadamente 40
nutrientes cada uma. Visto que possuímos mais de 100 trilhões de células e que boa parte dos
nutrientes envolvidos provém das saladas, fica impossível estabelecermos um valor para sua
importância. Diria sim que ela é fundamental. O que possuímos é um percentual de ingestão de
macronutrientes (que fornecem energia) que seria de 55 a 65% de Carboidratos (grãos, cereais,
raízes, etc), 15 a 30% de Lipídeos (óleos e azeites, castanhas, etc) e de 15 % de proteína (feijão,
lentilha, grão de bico, ervilha E ovos, carnes bovina, aves e peixes). Esse percentual de Proteína
não deve ser exclusivamente de origem animal como veiculado na matéria.

ERRO 2:

“Os vegetais oxidam as células, ou seja, combatem as doenças genéricas e os radicais livres que
causam o envelhecimento precoce”.

PELO CONTRÁRIO. Os alimentos de origem vegetal têm a capacidade de nos oferecer


Antioxidantes e não oxidantes como relatado. Estes antioxidantes sim têm inúmeras funções no
organismo, como captar os radicais livres e prevenir contra o envelhecimento e doenças
cancerígenas, por exemplo. As substâncias Oxidantes não provêm de alimentos bons, sendo que
normalmente são causadas por uma má alimentação, estresse, poluição, entre outros. O consumo
de frutas e verduras é essencial para tentarmos equilibrar o corpo e impedir que estas substâncias
oxidantes atuem.

ERRO 3:

“Muitas pessoas não suportam ao menos olhar para um prato de saladas, neste caso é indicado a
criatividade para driblar a aversão. Para aqueles que não gostam de vegetais como salada, uma
boa saída é triturar no liquidificador os de sua preferência, misturando com água ou leite
desnatado e levando ao fogo brando. A mistura torna um Creme de Legumes delicioso para ser
servido com pedaços de frango ou queijo”.

Outra coisa que me chamou a atenção, não por ser um erro, mas sim por ser algo que não
estimulamos os pacientes, é utilizar alimentos vegetais triturados ou cozidos. O consumo em sua
forma in natura é que nos oferecerá os nutrientes contidos neste alimento, visto que com o
processamento perdemos praticamente toda a quantidade de fibras que tínhamos no alimento
cru. As vitaminas e minerais também poderão se perder seja pelo calor ou por ficaram na água do
cozimento. Já a mistura com o leite acarreta mais um problema, pois os vegetais em sua grande
maioria possuem uma boa quantidade de ferro que estará comprometida ao misturarmos com
uma fonte de cálcio, principalmente de origem animal.
Lindolfo Rudnick Júnior
Nutricionista - CRN10 - 2184
Pós-graduando em Nutrição Clínica Funcional pelo Centro Valéria Paschoal de Ensino - CVPE
Celular. (47) 9959.2662

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