Вы находитесь на странице: 1из 140
DS59099939099999399909909992999939335985955-330-0339 9-0-9 a ECV/CTC/UFSC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL, CURSO DE GRADUAGAO Disciplina: ECY-5260 PONTES Prof, Wilson Spernau PPDDIDDIDIOSOIDIIIDIOSIDA SD SADS SSSI SIDASOSDSIODIFVIDIFDIIIIDIOOD > 9935 993993903353 ) > D99399200 > 9903933399393 993 ) ECV-S260 PONTES. Dseiptina do Curse de Graduagao de Engenharia Chil (ECV{CTOUESC) Prag Wilson Sperman (Prof Adjunto do ECV CTCUFSC) 1. INTRODUGAO AO ESTUDO DAS PONTES 1.1 Generalidades enomina-se ponte a obra destinada a transpor um obsticulo liquido, natural ou artificial, dando continuidade 4 via na qual se insere. Tratando-se de transposigao de obsticulos sem Dpresenca da agua as obras passam a ser denominadas viadutos. ‘Quanto. 4 denominaglo pontifhde, empregada para pontes de pequeno vio, no hi wm consense relativo 20 limite, fxado por uns em cinco metros e por outros em dez. metros ou mais. Teenicamente nao hé nenbuma diferenga no projeto ou construeso dessas obras de pequenos vos. “A maioria das pontes, sob o ponto de vista funcional, podem ser divididas em trés partes principais: inraestrutura, mesoestrutura e superestrutura, |A infraestrutura ou fundagéo, & a parte da obra responsivel pela transferéncia ao solo dos cesforgos recebidos da mesoestrutura. Compreende as sapata, estacas blocos, tubules, et. N nesoestrutura & constituida pelos pilares, que recebem em seu topo os esforgos da -uperestrutura transmitindo-o8 4 infraestrtura. Os pilares podem ainda esta subuuctidos a ages a0 Tongo de‘sua altura decorrentes de pressbes originadas pelo vento, 4gua em movimento ou solo. ‘A superestrutura, composta geralmente por lajes evigas, constitu a parte itil da obra, sob 0 ponto de vista de sua finalidade. ‘Os encontros, considerados por alguns como constituintes da mesoestrutura, © por outros como fazendo parte da infraestrutura sfo elementos de caractersticas extremamente variéveis, cuja fangfo principal & receber o empuxo dos ateros de acesso ¢ evitar sua transmissio aos demais ‘elementos da. ponte, Os encontros, apesar de imprescindiveis em algumas pontes, podem ser “spensados em viadutos e pontes cujosatertos de acesso nfo apresentam risco de erosio pelo curso ‘Fagua, Nesses casos, a superestrutura presenta extremidades em balango dotadas de cortinas € alas, submetidas aos empuxos de solo e sobrecargas. ‘Buciros celulares de concreto armado podem ser empregados em travessias de pequenos cursos d"4gua, com vantagem econdmica sobre as solugBes com pontilhdes de encontros de grande altur Da mesma forma pode-se obter bons resultados empregando a solugio de buciros celulares para passagens inferiores, de pedestres ou veiculos. 1.2 Elementos estruturais Entendemos por elementos estruturais a8 partes resistentes de uma estrutura. No caso das pontes, os elementos estruturais mais feqUentes sfo 0s que seguem, apresentados sob suas formas 1.2.1 Da Superestrutura Os elementos estruturais que compem as superestruturas silo, de um modo geral, os seguintes: ECV-5260 PONTES 1 Disciplina do Curso de Graduagao de Engenharia Civil (ECV:CTC UFSC) Prof, Wilson Spernan (Prof. Adjunto do ECV CTC. UFSC) 1.2.1.1 Guatda-corpos Sio elementos de protegio para pedestres, dispostos junto aos bordos laterais das pontes quando estas possuirem passeios. Podem assumir diferentes formas, em fungio dos materiais de que Eo constituidos e de possiveis padrdes arquitet8nicos aos quais devam atender. Quando niio ha immposiglo arquitetOnica contréria, tem sido empregado frequentemente o modelo a seguir, pré- fd eee eee Pe A i | 1 - 1 ap 1.2.1.2 Passeios Destinados aos pedestres, podem ser projetados ao nivel da pista ou elevados em relagao ‘esta, Quando se encontram no nivel da pista devem ser protegidos por barreias de concreto ou por defensas metilicas, Quando esto em nivel elevado tem sido usual o emprego de guarda-rodas, que tntretanto nao oferecem seguranga aos pedestres contra a invasto dos passcios por veiculos. Para a seguranga dos pedestres, e também dos veiculos, 0s guarda-rodas deveriam ser complementados por defensas metilicas capazes de conter 0s veiculos na pista. 1.2.1.3 Barreiras ¢ defensas s Sio elementos capazes de conter os veiculos na pista, representando seguranea para os veicutos e para os pedestres, se houver passeios. Denominam-se barreiras quando consttuidas por Conereto armado, Fesuliando em elementos rigidos. Denominam-se defensas quando constituidas por laminas de ago, resultando em elementos deformaveis. als Rovioney = 115, 0, at eo ae ale 1.2.1.4 Lajes Constituem 0 suporte do tabuleira da ponte. Denominam-se centrais quando esto apoiadas nas vigas, © em balango quando um de seus bordos esta engastado na viga ¢ 0 outro é [wre Em geral so usadas misulas junto aos apoios j& que nessas regides ocorrem os maiores momentos fletores ¢ esforgos cortantes. a 1.21.5 Transversinas i Quando ligadas as lajes servem de apoio ds mesmas, além de aumentar a rigidez da tura Para obras com trés ou mais vigas principais desempenham papel importante no superestrut fento da superestrutura como grelha. Quando projetadas desligadas das lajes,, servem funcionam COCEOCOEECEOCOOEECOOECEOCOCOECCEECOCOOCECOCEECOEOECECECECECOCECEEE 939339939393333902 Dod9903 ) > 929032 ) 23. BCV-S260 PONTES ‘iscinina do Curso de Graduagao de Engenharia Civil (ECVICTC'UFSC) ‘Poof ison Spernon (Prof. Adjunto do ECVICTCIUFSC) ‘apenas como elementos de enrijecimento da superestrutura, absorvendo por flexio as reages de torgdo das vigas principais. 1.2.1.6 Vigas principais Constituem 0 sistema principal da superestratura, dai chamarem-se vigas principais. Recebem todas as cargas da superestrutura, conduzindo-as a mesoestrutura. Podem assumir formas aeeeeer Je acondo coin as caracteristioas da ponte (vo c largura do tabuleiro). Estaticamente podem se apresentar como vigns isostticas (com ou sem balangos) ou continuas, em seglo aberta ‘0u fechada (segto celular ou caixBo). ‘Semi-segdo transversal 1.2.1.7 Alas Sao. placas verticais projetados para conter lateralmente os aterros de acesso, funcionando engastadas na superestrutura, 1.2.1.8 Cortinas ‘Também denominadas de “transversinas de entrada”, so responsiveis pela contengo dos aterros de acesso, além de receber os carregamentos verticais das Iajes do tabuleiro. 1.2.2 DaMesoestrutura 1.2.2.1 Aparelhos de apoio ‘AS cargas da superestrutura sfo transmitidas & mesoestrutura através dos aparelhos de apoio. Nas pontes em conereto armado ou protendido os aparelhos de apoio usuais sio as articulagdes de concreto (Freyssinet)e as placas de borracha fretada (neoprene). "A articulagdo Freyssinet & um apoio fixo, pois impede as translagdes horizontal © vertical, & constituida por uma redugdo da segdo da pega a articular, construida monoliticamente com o mesmo material da pega. A seglo reduzida de conereto resiste aos esforgos verticais © a frmadura tos esfoiyus horizontais. Deve ter, zegundo Freyssinet, pequena espessura, sendo. as ddimensdes em planta obtidas em fungi do esforgo vertical Elevago BEV-5200 PONTES Diseiplina do Curso de Graduagdo de Engenharia Civil (ECV CTC UFSC) Prof, Wilson Spernan (Prof. Adjunto do ECV.CIC USC) © aparelho de apoio neoprene & considerado um apoio mével, sendo constituido por uma ou mais camadas de borracha, contidas entre chapas de ago. Seu funcionamento baseia-se na Gistorgao da borracho, permitindo deslocamentos horizontais da superestrutura. As chapas'de ago promovem a fretagem da borracha, reduzindo a deformagio transversal, resultando em deformaydes Ree eit scleisis ame aids cre fee iH. ti ay a oe 1.2.2.2 Pérticos ou pilares Sho constituidos pela associagdo de elementos verticais (pilares) com elementos horizontais (vigas), aumentando a rigidez transversal da mesoestrutura ¢ por conseqdéncia Tedusindo sua deformacdo. Em geral so simples, de um ou mais andares. A inexisténcia da viga implica no fimefonamento dos pilares de forma isolada, com maiores esforgos ¢ deslocamentos, Os pilares podem assumir segSes transversais diversas, seado as mais freqUentes a segao circular cheia Pi cegdo retangular cheia. As segdes vazadas sto empregadas em pilares de grande altura onde st fequer grandes inércias com economia de material. As vigas dos pérticos costumam ter sego transversal retangular. 1.22.3 Bneontros Sio elementos destinados a receber o empuxo do aterro de acesso & ponte ¢ evitar sua transmissio aos demais elementos da mesma. Além disso recebem também 0s esforgos da superestnitura conduzindo-os &infraestrutura. Quando nfo impreseindiveis devem sex evitados por Spesentarem maior custo que solugdes com pilares © vigss principais com balanyos nas cextremidades das pontes. 1.2.3 Dalnfraestrutura De acordo com a posigdo das camadas resistentes do solo de fundago poderemos ter fundagdes superficiais ou profundas. 1.2.3.1 Fundagdes superficiais ‘As estruturas de fundago superficial utilizadas em pontes sto os blocos em concreto simples e as sapatas em conereto armado. as } Senate, (| el st : rt a COCECCEECEEOOOEEEECOECOECOCOCEECECOCOOCECOEOECOOOCECECECECOCEE EL 233,.239999399 53909 939993999393 3.2 > > D. 399908 ) ECV-5260 PONTES 1-5 Discipline do Curzo de Graduagao de Engentaria Civil (ECV. CTC UFSC) Prof Wilson Spernau (Prof. Adjunta do ECV.CTC/UFSC) 1.2.3.2 Fundagdes profundas Quando o solo resistente se encontra a grande profundidade pode-se chegar a ele de duns ‘maneiras: airavés de estacas ou por meio de tubuldes. No caso de estacas, na parte superticial do. qerreno silo cravadas estacas até atingirem a profundidade capaz de garantir a capacidade de carga prevista, Em seguida, sobre o topo das estacas constréi-se um bloco em concreto armado para Teceber a mesoestrutura. Assim, a carga da mesoestrutura € recebida pelo bloco e, através das stacas, transmitida av solo, No caso de tubuldes o terreno 6 escavado até ser atingida a camadn resistente. Se necessério faz-se o alargamento da base do tubulio, ¢ em seguida concretam-se a base fo fuste do tubule, De acordo com o processo de execueio 0 tubuldo pode ser do tipo “a eéu aberto” ou “a ar comprimido” ECV-5260 PONTES 1-6 Diseiplina do Curso de Graduagazo de Engenharia Civil (ECF CICUFSC) Prof, Wilson Spernan (Prof. Adjunto do BCV:CTC UFSC) 1.3 Classifieag: {As pontes podem ser classificadas segundo virios crtérios: 1.3.1 Segundo o fim a que se destinam. Podem ser: rodovidrias, ferrovidrias, para pedestres (passarelas), etc. 13.2. Segundo a travessia. Podem ser normais ou esconsas. A esconsidade é medida pelo angulo &. 1.3.3. Segundo o material de que so construidas. Podem ser. em concreto armado ou protendido, ago, madeira, mista, etc. 1.3.4 Segundo o processo de execugao. Podem ser: moldadas no local, total ow parcialmente pré-moldadas, balangos progressives moldados no local ou em aduelas pré-moldadas, 1.3.5. Segundo o sistema estrutural Definido pelo elemento estrutural principal da superestrutura, 1.3.5.1 Pontes em laje Neste tipo o sistema principal da superestrutura ¢ a prépria laje, Podem ser simples ou continuas, So utilizadas para vencer pequenos vaos, ou quando, por razdes de exigtidade da segao de vazio do curso d’gua, a altura disponivel para o elemento principal da superestrutura é pequena. CCCEOOCEOCCOOEOCEOCECOOCECECOCECOCOCOCOCEE EL 1.3.5.2 Pontes em viga 'Sdo aquelas cujo elemento principal da superestrutura € uma viga de cixo reto. Subdividem-se em pontes com vigas isostiticas ou continuas. Entre as pontes com vigas isostaticas ppodemos citar as vigas sobre dois apoios (com ou sem balangos), vigas Gerber, ete. As pontes em ‘vigas continuas so aquelas em que as vigas possuem trés ou mais apoios. « 1.3.5.3 Pontes em quadro ou pértico ‘So aquelas em que a estrutura principal é um pértico. Sipe ee COCCCEOCOOCOCOCECEE 7339393939333 2 5099932999933 0333393333 02 02993 ) ECV-S260 PONTES Diseiplina do Curso de Graduagao de Engenharia Civil (&CV CTCUFSC) Prof Wilson Spernan (Prof. Adjunto do ECV CTC/UFSC) 1.3.54 Pontes em arco ‘Sao aquelas em que a estrutura principal € um arco, Podem ser isostéticos (arco com tres, articulagdes) ou hiperestiticas (com duas articulagdes ou com dois engastes) 1.3.5.5 Pontes em aboboda Sifo aquelas em que o 1.3.5.6 Pontes pénseis So pontes cujo sistema estrutual principal & formado por cabos dispostos parabolicamente © pendurais vertcais que sustentam o tabuleiro, Trats-se de sistema estrutural ndo ‘adequado para tabuleiros em concreto, 1.3.5.7 Pontes estaiadas ‘520 pontes cujo sisteum estrutural principal & formado por eabos retilineoe (estais) inclinados, fixados em forres, e que sustentam o tabuleiro. Sdo atualmente as pontes projetadas para ECV-5260 PONTES Diseiplina do Curso de Gradduagde de Engenharia Chil (ECV CTC USC) Prof Wilson Spernau (Prof. Adjumto do. iC UPSC) 2. ELEMENTOS PARA A ELABORACAO DO PROJETO 2.1 Generalidades (© projeto de uma ponte inicia-se, naturalmente, ps qual decorrem os elementos geomeétricos definidores do estrado as carges para as a} yelo conhecimento de sua finalidade, da ais sera dimensionada, “Além do conhecimento da sego transversal do estrado e das cargas tteis, a execugo do projeto de uma ponte exige ainda levantamentos topogrificos, hidroldgicos ¢ geotécnicos, No presente capftulo sero abordados os elementos geomeétricos, topograticos, hidrologicos ¢ geotéenicos, enquanto que as cargas serfo objeto de estudo no capitulo 4 2.2 Elementos geométricos (Os elementos geométricos aos quais 0 projeto da ponte deve subordinar-se derivam das caracteristicas da via e de seus complementos, tais como acostamentos, faixas de seguransa, SiEtovias, passeios, ee. Para transposigBes de vies eaberd observar os gubaritos inferiores impostos. Portanto, os elementos geométricas dependem das condigées técnicas estabelecidas pelo <érgko pilblico a cuja jurisdigfo pertence (DNER, DER, Prefeituras). 2.3 Elementos topogriificos (© levantamento topogréfico, necessério ao estudo de implantagao de uma ponte, deve fomecer os seguintes elementos: 2 planta Uo terreno no qual zo decsja implantar « ponte, em uma extensto que exceda ee 30m, em cada extremidade, seu comprimento provavel, e largura minima de 30m, Gesenhada em escala apropriada, de 1:50 a 1:200, com curvas de nivel de metro em metro, contendo 0 eixo locado e a indicagao de sua esconsidade; «+ perfil ao longo do eixo locad, em escala apropriada, de 1:50 a 1:200, numa extensd0 {al que exceda de 30m, em cada extremidade, o provavel comprimento da obra; e nos trechos submersos o levantamento das cotas do fundo devera ser realizado a intervalos no superiores a Sm. 2.4 Elementos hidrol6gicos Os elementos hidrolégicos necessirios sfo os seguintes: ‘© indicago das cotas dos niveis de maxima cheia c maxima e: das épocas ¢ da duragio dessas ocorréncias, “= dados suficientes a determinagio da segio de vazo necesséria, com indicagao da velocidade méxima da agua no locals ‘+ indicagdo da oconéncia ou nfo de ¢'igua, assim como a tendéncia a divagagio do leito; «+ informagdes sobre a possibilidade de erosées no fundo ou margens ¢ transporte eventual de objeios flutuantes; ‘+ informagdes sobre pontes localizadas nas pr. comprimento, vazio, tipo de fundagaoy = informagdes sobre servigos de regularizagdo, dragagem, retificagao ou protecio das nargens, que estejam sendo executadas ou planejadas; is sobre a possibilidade de ocorréncia de aguas agressivas stiagem do curso d'igua, depésitos nas maigens ou no leito do curso oximidades, com indicagdo de = notici COCOCECOOCEECECOCOOECEOECECEOECOCECEOCECOCEEE! Cececccce 29 ) BCV-5260 PONTES Disciplina do Curso de Groduagdo de Engenharia Civil (&CV:CTCUFSC) Prof zon Speman (Prof. Adjunto do BCV.CICUESC) 2,5 Elementos geotéenicos Como elementos geotécnicos deverio ser exigidos os seguintes: ‘sondagens de reconhecimento do subsolo, pelo menos no centro de cada apoio, com definigao precisa das camadas atravessadas, iniciando geralmente por sondagens & percussio até atingir camada impenetrével, seguidas de sondagens rotativas com profundidade minima de 3m; planta de locagto das sondagens, referida ao cixo locado; perfis de sondagem, com referéncia de nivel, caracterizando as camadas Etravessadas, com indicagao do nivel de digua e descrigao do equipamento utilizado; estudes geotéenicos especiais que permitam a anélise global do conjunto terreno- aterro-obra de arte, sempre que a establidade dos terrenos contiguos & obra possa ser ameagada pelas solicitagdes dos aterros de acesso. 2.6 Elementos complementares ‘Podem ser de interesse os seguintes elementos complementares: meios de acesso ao local e regiflo em que se situard a obra; texisténcia ou ndo de jazidas de materiais que possam ser empregados na execugo da obra; ccondigdes de obtengo de agua e sua andlise quimica; indicagao da época mais favorivel para a exccuglo dos servigos, considerando as, Epocas de chuvas e regime do rio e, quando for 0 caso, 0 estigio dos servigos ccontiguos de terraplenagem. ECV-S260 PONTES Diseiplina do Curso de Graduagto de Engenharia Civil (ECV CTC UFSC) Prof, Wilson Speman (Prof. Adjunto do ECV.CTCUFSC) 3. PROJETO E ANTEPROJETO. 3.1 Projeto Considera-se projeto de uma Obra de Arte Especial ao conjunto de documentos a seguir relacionados, necessrios & completa execugfo da obra ann 3.1.2 Meméria de célculo, contendo: 3.1.3 Quantidades de servigos: 3.14 Desenhos de eXecusio, contendo: 3.1.5 Diagrama de avango dos servigos: 3.2 Anteprojeto 32. 32, 32. Meméria descritiva ¢ justficativa: Consiste na descrigdo geral da obra, com indicag#o de suas caracteristicas geoméiricas prineipais, seu tipo estrutural e natureza de suas fundagdes, ¢ na justficativa técnica, eCondmica e arquiteténica da soluglo adotada, em decorréncia dos elementos fomecidos para o projeto. ‘© indicagdes sobre as normas e especificagdes adotadas; descrigio minuciosa do sistema estrutural, presentagdo dos cdleulos pormenorizados, iniciados pela avaliagdo das cargas, determinago dos esforgos solicitantes, dimensionamento ¢ indicagio de detalhes construtives para as pecas mais importantes, ¢ demonstrativos de seguranga da obra e da compatibilidade das fundagdes com a natureza do solo; cdleulo de cimbramentos especiais quando for 0 caso. Deverd ser apresentado um quadro contendo discriminadamente as quantidades de servigos ¢ materiais necessérios & execusio da obra. Pode ser exigido também a apresentagao de orgamento bascado nas quantidades mencionadas, ‘+ desenhos de formas e detalhes; # desenhos de armaduras; © desenhos, quando necessirios, do plano de concretagem; ‘© desenhos de cimbramentos especiais. diagrama de andamento dos servigos deverd conter 0 plano de operagdes necessérias & execugto da obra no prazo previsto, com indicagfo do inicio ¢ término das diferentes tapas dos servigos a serem executados. COCEECOCOEECEECCECCOEOCOEOCECECEOECECECECECECEEEE Considera-se anteprojeto o conjunto dos seguintes documentos: contendo de maneira suscinta ws suluydes adotadas, fe da solugdo proposta ¢ a estabilidade das pegasw jonadas de modo a permitir a avaliagao de 1 Meméria justificativa ¢ de céleulo, com demonstragao da exeqUibilidad principais, nas segdes mais solicitadas, dimensi Quantidades para fins de orgamento. 2 aatuhos de pré-dimensionamento que definam a futura obra em suas linhas gerais mais importantes . 3 Lolimativa de quantidades de servigos e materiais com base nos desenhos ¢ célculos dew :mensionamento. eccce ECV-S260 PONTES 41 Disciplina do Carso de Graduagao de Engenharia Civil (ECV;CTC'URSC) Prof. Wilson Spernan (Prof. Adjunto do ECV;CTC/URSC) 4. ACOES - SEGURANCA E ESTADOS LIMITES 4.1 ACOES ‘As agdes a considerar nos projetos de pontes constam do capitulo 7 da NBR 7187. Genie definigo constante da NER R681, ages sio as causas que provocam 0 aparecimento de esforgos ou deformagées nas estruturas. Classificam-se em: a)permanentes, byvaridveis; c)excepeionais. 4.1.1. Acoes permanentes “Agdes eujas intensidades podem ser consideradas como constantes.ao longo da vida dil da cconstrugiio, Compreendem entre outras: ‘a)eargas provenientes do peso proprio dos elementos estruturais; ycargas provenientes do peso da pavimentagto, revestimentos, barreiras, guarda-corpos; cos empuxos de terra e de liquidos, d)as forgas de protensto; c)as deformagies impostas, isto é, as provocadas por fluéncia e retrago do conereto, variagdes ide temperatura e deslocamentos de apoios. 4.1.11 Peso proprio dos elementos estruturais ‘Na dvoliagdo das eargas devidas no pesa priprio dos elementos estruturais.o peso especitico deve ser tomado, no minimo, igual a 24KN/m* para concreto simples ¢ 25kNim* para concreto ‘armado ou protendido, 4.1.1.2 Pavimentagao ‘Na avaliagzo da carga devida a0 peso da pavimentagio, deve ser adotado para o peso cespecifico do material empregado o valor minimo de 24kN/mn?, prevendo-se uma carga adicional de SkNim® para atender a um eventual recapeamento, A consideragio desta carga adicional pode ser “dispensada, a critério do proprietirio da obra, no caso de pontes de grandes vios. “4.1.1.3 Empuxo de terra ‘O empuxo de terra nas estruturas é determinado de acordo com os principios da Mecdnica dos Solos, em fungio de sua natureza (ative, passivo, ou de repouso), ¢ das caracteristicas do terreno. Como simplifieagdo, pode ser suposte que o solo nfo tenha coesdo e que nio haja atrito centre terreno ¢ estrutura, desde que as solicitagSes assim determinadas estejam a favor da seguranga. © peso especifico do soto timido deve ser considerado, no minimo, igual a 18kN/im* eo Angulo de atrito interno, no maximo igual a 30°, 4.1.1.4 Empuco d’égua (© empuxo d’dgua © a subpressfo devem ser considerados nas situages mais desfavordveis para as verificages dos estados limites ‘4.1.15 Forgas de protensito Conforme definido na NBR 7197. 441,16 Fluéncia Deve ser atendido o disposto na NBR 7197, 4.1.1.7 Retragao Deve set atendido 0 disposto na NBR 7197. Para as obras em concreto armado, nos casos correntes, segundo a NBR 6118, a deformagio especifica pode ser considerada igual a 15 x 10°. ECV-5260 PONTES 4-2 Disciplina do Curso de Graduagao dle Engenharia Civil (ECV CTC UFSC) Prof, Witson Spernau (Pref. Adjunto do ECF CICUFSC) 4.1.1.8 Mariagdes cle temperatura Pode ser considerada uma variagio uniforme de temperatura de +15°C. 4.1.1.9 Deslocamento de fundagdes ‘Se a natureza do terreno e 0 tipo de fundago permitirem a ocorréncia de deslocamentos que induzam a efeitos aprecidveis na estrutura, estes devem ser considerados no projeto. ‘Sto as ages de cariter transitério © compreendem, entre outras: a)as cargas méveis; bas cargas de construgio; c)as cargas de vento; «do empaxo de terra provocado por cargas méveis: e)o efeito dinimico do movimento das aguas. 4.1.2.1 Cargas méveis rodovidrias 4,1,2.1.1 Cargas verticais (Os valores caracteristicos das cargas méveis verticais sfo fixados na NBR 7188 ou pelo proprietirio da obra, 4.1.2.1.2 Bfeito dindmico das cargas méveis (0 efeito dinimico das cargas méveis deve ser analisado pela teoria da Dinamica das Estruturas, E permitido, no entanto, assimilar as cargas méveis a cargas estiticas, através de sua multiplicaggo pelo coeficiente de impacto vertical p=J,4-0,007.1 sendo 1 0 comprimento, em mottos, de cada vio teérico do elementa earregado, qualquer que seja o sistetta estrutural. No caso de vaos desiguais, no qual 0 menor vio seja igual ou superior a 70% do maior, permite-se Considerar um vio ideal equivalente a média aritmética dos vaos tedricos. No caso de vigas em balango, / € tomado igual a duas vezes seu comprimento. No deve ser considerado o impacto na determinagio do empuxo de terra provocado pelas cargas méveis, no célculo de fundagBes € nos passeios das pontes rodoviirias. 4,1.2.1.3 Forga centrifuga ‘Nas pontes rodovidrias em curva, aforga centrifuga normal ao seu eixo deve ser considerada atuando na superficie de rolamento, sendo o seu valor caracteristico determinado como uma frago C do peso do veiculo-tipo. Para pontes em curva com raios inferiores a 300m, C-0,25 e para raios superiores a 300m, C=75/R, sendo R 0 raio da curva em metros. Os fatores acima ja incluem 0 feito dindmico das cargas méveis. 4.1.2.1.4 Bfeitos da frenagem e da aceleraso © valor caracteristico da forga longitudinal provocada pela frenagem ou pela aceleragio de ‘velculos subie as pontes deve ser tomado como uma fragZo das cargas maveis, consideradas sem Impacto, Nas pontes rodoviérias essa forga longitudinal deve ser considerada aplicada na superficie Gevolamento € igual 20 maior dos seguintes valores: 5% do peso do carregamento do estrado com fas cargas moveis distribuidas, excluidos os passeios, ou 30% do peso do veiculo-tipo. 4.1.2.2 Cargas de constructo ‘No projeto e célculo estrutural devem ser consideradas as agdes das cargas passiveis de ‘ocorrer durante o periodo da construgio, notadamente aquelas devidas ao peso de equipamentos € CCEOCECECEEECEEEECEECECECECEE CEE CCECECOECECOCOCEOECEECCECECECEEEEE BCV-5260 PONTES. ‘Disciplina do Curso de Gradnagto de Engenharia Chul (ECV.CTC/UFSC) Prof Wilson Spernau (Prof. Adjuno do BCF:CTCUFSC) estruturas ausiliares de montagem e langamento de elementos estruturais e seus efeitos em cada ‘etapa executiva da obra, 4.1.2.3 Carga de vento Deve ser atendido 0 disposto na NBR 6123 4.1.2.4 Pressoes da dgua em movinverts, Serna te Ggus_ em movimento sobre os pilares © elementos das fundagBes pode ser determinada através da expressio p= v3 onde: ‘pa pressio esitca equivalent, em kNin ‘é velocidade da dgua em mis; Yd am cocficente dimensional cujo valor & 0,34 para elementos com seglo transversal circular, Para elementos com seqdo transversal retangular, 0 valor de k é fungio do éngulo de [eetdtois do movimento das éguas em relagdo ao plano da face do elemento, valendo 0,71 para 0 rch de incidéncia a 90° ¢ 0,54 para angulo de incidéncia a 4S, observando-se o seguinte: 2) para situps inermediriaso valor de k pode ser obtido por interpolago linear, 2 ere ecto owe sr considereda sobre uma drea igual & da projepto do elemento num tibno perpendicular a dregao do movimento da agua. Para elementos com seydes ansvcraals outas, consulta bibliografiaespecializada para a determinaglo do fstor & 4.1.3 Agoes excepcionais ‘Sao aquelas cuja ocorrencia se dé em circunstincias anormais. Compreendem os choques dae ohjetos: mévels, as explosées, os fendmenos naturais pouco freqventes, como ventos ou tenchentes éatastréfieas e sismos, entre outros. ‘4.1.3.1 Choques de objetos méveis (Os pilares passiveis de serem atingidos por velculos rodovidrios ou embarcagdes em ‘movimento devem fer sua seguranga verificada quanto aos choques assim provocados.. Dispensa-se tesa verifieagio se no projeto forem incluidos dispositivos capazes de proteger a estrutura contra ‘este tipo de acidente, 4.1.3.2 Outras agbes excepeionais “As verificagBes de seguranga quanto as demais agdes excepcionais somente devem ser feitas em construgbes especiais, a critério do proprietério da obra, 4.2 SEGURANGA E ESTADOS LIMITES 42.1 Generalidades [As verificagSes de seguranga ¢ estados limites a seguir descritos obedecem a0 disposto ‘na NBR 7187, capitulo 10. 421.1 As solicitagdes atuantes de céleulo Sy em cada estado limite deverio ser obtidas Splicando-se a estrutura combinagdes das agdes caracicristicas, alteradas pelos oeficientes de seguranga 7. Para levar em conta a possibilidade reduzida de atuaga0 Simulténea das diversas cargas varidveis, uilizam-se coeficientes de combinagao y. 4.2.1.2 As-combinagies possiveis de agdes devem ser estudadas de modo a produzir 0 efeito mais desfavorivel na pega ou seqio considerada. Por esta razio, 0s cocficientes 7 podem ter dois valores, conforme a ago tenha efeito favordvel oti desfavordvel para O dimensionamento, Ea seguinte a expressio da combinacgo fundamental de agdes: Py ate Fu tp Ppt Te Peasant tVe M1 Fe t¥e Wa Pa one: Fa= peso préprio e demais agBes peruanentes, exceto forgas de protensio e coagbes; ECV-S260 PONT Diseiplina do Curso dle Graduagao de Engenharia Civil (ECVCTC-URSC) Prof. Wilson Spernau (Prof. Adjunto do ECV.CICUFSC) Fx = forga de protensio; Fa = ages varidveis; Fea = ages excepcionais, 4.2.1.3.” No que conceme a resisténcia dos materiais, deve-se adotar nas verificagdes de seguranga, 0S coeficientes de minoraglo ym, de acordo com a expressto fa ~ fin onde: resisténcia de calculo; resisténcia caracteristica. ti te 4.2.2 Combinagies de ages nos estados limites tiltimos "As combinagdes de ages a adotar nas verificagdes de seguranga dos estados limites tltimos devem corresponder as seguintes situagSes: 422.1 Situagdes normais 4.2.2.1.1 A expresso de combinagiio fundamental assume a seguinte forma: f1,35| 1,2 1,5) 1,5) 4 Fy { oh (fd) Fa 410-Frcsesine at “Fat }9 05-3) Fee ‘Nesta expresséo os valores de 7 na parte superior das chaves devem ser usados quando a espectiva agdo provocar efeitos desfavoraveis ¢ os valores na parte inferior, quando a respectiva agdo provocar efeitos favoraveis. 42.2.1.2 As combinagdes a serem consideradas nas verificagdes de seguranga so obtidas por aplicagdes sucessivas da expresséo acim: 42.2.1.3 Em cada aplicagio, uma das ages varidveis é escolhida como bisica e representada pela notagio Fy, scido as demais ages varidveis concomitantes representadas por Fai. 4.2.2.1.4 No caso de carga mével, o conjunto de agdes descrito em 4.1.2.1 deve ser considerado na combinagao fundamental como uma ago varidvel tinica, afetada dos mesmos coeficientes. 4.2.2.2 — Situacdes excepeionais ‘As ages de cardter excepcional somente so consideradas por determinago expressa do proprietirio da obra, cabendo a este fixar seus valores caracteristicos ¢ 0s coeficientes 7 ey para as combinagBes representativas dessas situagdes. 4.2.3 Combinagdes de ages nos estados limites de utilizagaio Considera-se nas verificagdes de seguranca dos estados limites de utilizagio as seguintes combinagbes, de acordo com 2 sua probabilidade de ocorréncia, valendo para tais combinagées os critérios enunciados em 4.2.2.1 423.1 CombiniacHo rara Fy =P} Feat Fence + Fy #7 Fe 4.2.3.2 Combinacio freatiente Fy 3 Fg + Fa + Fecvese +08* Fy 404° DF 423.3 Combinacto manent Fy = Fat Fu + Fresno +04 Y Foe CCOCECECEECEEECEECEOECOCEEOCOCEEECEOCECOOCECOCEOECECOCEOCECEEE: 539397 ) ECV-5260 PONTES Diseiplina do Curso de Graduagdo de Engenharia Civil SCH/CTC-UFSC) Prof Wilson Spernau (Prof. Adjuo do BCF CTC/UFSC) 424 Resisténcias dos materiais nos estados limites dtimos “As resistencias dos materiais f nas verificagdes de seguranga dos estados limites iltimos ddevem ser consideradas para as seguintes situagdes: 424.1 Situagdes normais ‘Os valores dos cocficientes de minoragHo das resisténcias dos materiais a serem adotados 520: Concreto: = Ago: = 1,15 424.2 Situacdes excepcionais ‘Gs valores dos coeficientes de minoraglo das resistencias dos materiais a serem adotados, ‘observado 0 disposto em 4.2.2.2, sto: Conereto: = 1,3, ‘Ago: = 1,0 4.2.5. Resisténcias dos materiais nos estados limites de utilizacao ‘Os dineramas de calculo para os materia, nas verificagBes de seguranca dos estados limites de. ulilizagdo, baseiam-se, conforme 0 caso, em valores médios ou em valores ‘caracteristicos, adotando-se coeficientes de minoraga0 yo 1.0. 42.6 Estado limite dltimo de perda de equilibrio 42.6.1 ‘0 estado limite éltimo de perda de equilibrio deve ser verificado quando o conjunto Ga estrutura, assimilado a um corpo rigido, possa softer movimentos ais couto Geslizamento, tombamento, basculamento, deslocamento dos apoios e flutuagio, entre outros. 42.6.2 A-verificagdo deste estado limite consiste em satisfazer a expressiio: 09: Fy MF 15-(Fm +05-Fhw)=0 onde: Fis = valor absoluto das ages permanentes estabilizantes; ‘Faas valor absoluto das ages permanentes nao estabilizantes; ‘Fran =valor absoluto das agBes varidveis nfo estabilizantes. 42.7. Estado limite dltimo de resisténcia sob solicitages normais ‘© estado limite de resisténcia sob solicitapdes normais refere-se as solicitagtes de Ccompressio, trago © flexfo que provocam tenses normais & seqfo que esti sendo Verificada. A verificagio de seguranga € feita conforme os itens pertinentes da NBR 6118. Os soetiients de seguanga de minoracto das resisténcias dos materiais sfo os dados em 4220424 4.2.8 Estado limite tltimo de resistencia & forca cortante vA verificagdo da resistencia 4 forga cortante das lajes e das almas das vigas, cujas armaduras Tongitudinais tenham sido dimensionadas conforme o disposto em 4.2.7, deve ser feita da aneira adiante descrita, Os valores dos coeficientes de seguranga e dos coeficientes de tminoragio das resistncias dos materiais s40 0s dados em 4.2.2 ¢4.2.4. wntos sem armadura para forea cortante 'DDIDDDHDHDDFHIIHIADHHDIDIDIDIDDI9DID9999999993999999 33393933 ) ) > ECY-$260 PONTES ‘Disciplina do Curso de Graduagao de Engenharia Chil (ECV-CTC/UFSC) ‘Poof Wilson Spernau (Prof. Adjnto do ECV-CTCUUFSC) SSomente nas lajes € nas vigas largas, isto é vigas em que a largura ¢ igual ou maior que tinco vezes a alfura total, pode ser dispensado o emprego de armaduras para a forca Cantante, A verificagdo deste estado limite é atendida desde que, em cada segdo situada a imma distancia da face de um apoio direto maior do que a altura til, seja satisfeita a condigo Vas y)09 "} 5332 eee) i ha z ~ LN Yt V1 ee L Epc . ' pore . trey feoul ee ee ee x lle ss ss aeatenertagseuie ciel ta “ai 0: pine Sue sbi i. ae ad A A ‘ty (MPa) |__0,26 0,30 0,34 038 0,47 0.46 0.50 4282 Elementoscoma we 4.2.8.2.1 As barras que compdem a armadura para forga cortante no podem ter inclinagio inferior a 45° em relago a0 eixo ou superficie média dos elementos, exceto no caso das lajes, onde essa inclinago nfo pode ser inferior a 30°. Para eftito das Verificagées no podem ser considerados para as resisténcias caracteristicas das ‘rmaduras para a forga cortante, valores superiores aos dados a seguir, devendo-se respeitar ainda o limite fa de cada categoria de ago: five = 500 MPa, para barras de alta aderéncia; fur 360 MPa, para barras lisas. 4.2.8.2.2 Para as barras dobradas, as tenses dever ser limitadas a 0,7. fj. 42.823 A verificagdo de seguranga em elementos com armaduras para forga cortante cconsiste em satisfazer simultaneamente as desigualdades: 8) Vag $ Vaz 02S faces dos apoios; ) Vag CV-S260 PONTES 4-8 Disefplina do Curso de Groduagao de Engenharia Chil (&CVICTCUFSC) Prof Wilson Spermau (Prof Adjunto do ECV/CTCUFSC) fetes Oo eee mdximo, € @,,,2 tensfo correspondente, conforme 0 caso, a uma combinagio quase permanente ou feqente de agBes com seu valor minimo. © valor de Ac, assim caleulado deve ser comparado 20 valor da resistén céleulo, Afjy, dado pela expressto Afiy = Mf /Y gz = 150/115 =130,4MPa onde: Mg & a resistencia caracteristicn & fadiga, igual a 150 MPa para barras retas de alta aderéncia, multiplicando-se por {1-1,5(@/)] para curvaturas de rao r, Ye €0 cocficiente de seguranga & fadig, igual a 1,15. No-caso em que Se, < Af-y, considera-seatendida a verificagSo do estado limite titimo de resistencia & fadiga. Caso contrério, é necessério aumentar a percentagem de armadura na Sept, de modo a reduzir a amplitude da variagio de tensdes Acy,, até que seje atendida a condigo limite acima estabelecida. fadign de Nota: A versio 2000 da NBR 6118 passa a tratar do assunto, em seu capitulo 23, introduzindo, dentre outas, as seguintes modificagoes s)para as pontes rodovirias de classe 30 fica dispensada a verificagto de fad Pyetintege a verificagdo. da fadign considerando um tnico nivel de soliitagko, expresso pela combinagdo freqdente de ag8es F, = Fy +'¥, Fy Sendo que para pontes rodovidrias adota-se V4 =0,5 para verficagdo das vigas; “1, — 0.7 para verficagdo das transversinas; ¥1 0,8 para verficagfo das lajes do tabuleiro, «jno ealeuo das tensbes decorrentes de flexto composa, admite-se a consideraeto do esto I, Sno cilculo. das tensBes decorrentes da forga coriante em vigns, admite-se a contribuiglo do conereto V< multiplicado pelo fatorredutor ‘Jpara as armaduras considera-se a verifcagao satiseita se Ac, < As,» onde para barras retas na flexio pode-se aplicar a tabela abaixo,¢ para estribos Af, =85MPa [gon [10 [2s | 6 [| 0 [ 2 [a [a [3s [afrawn | 190[ 190 [190 [48s [iso [175 [16s | 150 ECV-5260. PONTES s-1 Diseiplina do Curso de Graduagao de Engenharia Civil (ECV CTC UFSC) Prof. Wilson Spernan (Prof. Adjunto do ECV CTC-UFSC) 5. LANCAMENTO DA ESTRUTURA E PRE-DIMENSIONAMENTO. 5.1 Langamento da estrutura Uma estrutura de ponte ao ser concebida deve atender & concligao fundamental de vencer técnica e economicamente o obsticulo natural Sua geometria deve compatibilizar-se com os elementos topogrificos, hidrolégicos ‘geotécnicos, de modo a obter-se uma estrutura que atenda aos fins propostos. Inicia-se o langamento da estrutura a partir do perfil longitudinal da travessia, indicando nele ‘os niveis de maxima cheia (NM.C.) e maxima estiagem (N.M.E.), calculados ou observados. Se o estudo hidrolégico determinou a sego de vazio necesséria no local da obra, procura-se representa-la no perfil através da indicagdo da linha representativa do nivel de maxima cheia Desenha-se a seguir a linha de greide ¢, paralela a esta, a linha correspondente ao fundo da superestrutura, que determina a folga disponivel. Quando nfo se dispde de um estudo hidrolégico adota-se um procedimento pritico que consiste em fixar-se previamente uma folga, contada a partir do nivel de maxima cheia registrada Essa folga costuma ser de no minimo 1,0 m, embora algumas obras possam ser projetadas para a hipdtese de tet suas superestruturas em contato com a égua, ou mesmo submersas “Tendo-se assegurado & obra a segdo de vazo necesséria (¢ mais uma segdo de reserva), a tarefa seguinte consiste em determinar o comprimento minimo da obra. Primeiramente cabe lembrar que o perfil topogrifico costuma softer alteragdes durante a fase de construgao da obra, visto serem necessérias escavagées, principalmente para implantagio das fundagdes © eventualmente para melhorar as condigdes de acesso © de trabalho no local Portanto é prudente descartar as situagdes favordveis do perfil topografico que poderiam reduzir 0 comprimento da obra ‘Marcamos no perfil as margens do rio por ocasitio da méxima estiagem e a partir destas desenhamos as retas com inclinagdo 1:1,5 (v:h) representando as saias de aterro, até encontrar a linha representativa do fundo da superestrutura, definindo.o comprimento minimo da obra. Quando fa inclinaggo da margem for inferior a da saia de aterro convém aumentar 0 comprimento da superestrutura para que 0 aterro nfo diminua a segdo transversal natural da calha do rio, Dependendo das caracteristicas do regime de escoamento das aguas pode ser necessério proteger as saias dos aterros através de enrocamentos ou revestimentos. Outros ajustes podem ocorrer, impondo 4 obra um comprimento superior 20 minimo obtido. CCOCECEOCOOECOOEOEOOECOCOOCEOECEOCCOOOCOECOCOCOCOECECOCOECECOOCOE: 9339393939933333933933 ) } 339335333392 333399593539 533333 ) 93355 ECV-5260 PONTES s-2 Disciplina do Curso de Gradagdo de Engenharia Civil (BCV.CTC UFSC) Prof, Wilson Spernan (Prof Adjunto do ECV CTCUFSC) No passado as obras costumavam ter em suas extremidades apoios do tipo encontro, tradicional para obras ferrovidrias, que aparentemente apresentavam a vantagem de reduzir 0 Comprimento da superestrutura, cujos materiais (concreto e armaduras) alcangavam menores resisténcias mecdnicas que limitavam os vos em conereto armado. COcorre que 0 uso de encontros com redugdo do comprimento da superestrutura geralmente reduzia a seqio de vazao, aumentando a velocidade de escoamento no local, ¢ por conseqaénci ‘causando erosdes no entoro das fundagdes, Além disso, por serem os encontros responséveis pela. ‘contengao dos aterros de acesso, recebem destes as presses do solo ¢ das sobrecargas (empuxos) {que implicam em estruturas robustas com grande consumo de materiais ¢ portanto elevado custo. Portanto a tendéncia é evitar o uso de encontros, exceto em situagdes especiais, como a existéncia de vias margins, inferiores ou no mesmo nivel, que condicionam a extensio da superestrutura. [Em certos casos a segio de vazo exige comprimentos maiores para as obras, muito além das margens do rio. ‘Acexisténcia de solos moles pode exigiraterros afastados das margens e até a necessidade de bbermas de equilibrio, implicando em aumento no comprimento da obra. ECV-5260 PONTES 5-3 Diseiplina do Curso de Graduacio de Engenharia Civil (ECV.CTC UFSC) Prof, Wilson Spernan (Prof. Adjunto do EC CTCURSC) Quando forem exigidos gabaritos de navegag#o que clevem o greide, as obras crescem em extensio para acomodar a concordancia vertical e manter rampas aceitaveis. Se houver solos moles a Jimitara altura dos aterros a extensHo serd ainda maior. i ee ¥ a Para estruluas em conereto armado ou protendide, moldado no local, a tendéncia & 0 uso de balangos nas extremidades 0 que, para um mesmo comprimento de obra, reduz o tamanbo de seus ‘vos, Nas superestruturas com longarinas pré-moldadas protendidas € pouco fieqiiente 0 uso de balangos, que no caso seriam moldados no local, sobre escoramentos, e em concreto armado. ‘Adotam-se relagdes balango/vo (ci) situadas entre 0,20 ¢ 0,25. ‘A escolha do nimero ¢ tamanho dos vos da superestrutura passa a ser influenciada por diversas varidvers, como o limite de altura da superestrutura, limite do nimero de pilares por questdes hidréulicas ou gabarito de navegagio, gabaritos inferiores para rodovias ou ferrovies, Tedugio do niimero de apoios devido ao elevado custo dos pilares e/ou fundagdes ou o contrério no caso de pilares e fundagdes de baixo custo. Nos casos de obras de duplicagio ou pontes muito préximas, 4s vezes uma obra ferrovidria, os apoios da nova obra deverdo estar alinhados com os da existente para ndo aumentar a obstrugio da sego de vaziio ou do gabarito de navegagao. CCOCECOCOOCOOCOOCEOEOOCCOCOCOCOEEOOCOECOCOECOCOOECECOCOCECECOEOEE 9533393933933 53933733357 EEE: 39:3 533933535339393955 p39D399 Diseiplin do Curso de Graduagio de Engenharia Chil (ECF CIC/URSC) Prof Wilson Spernau (Prof. Adjunto do ECV.CTC UFSC) 5.2 PRE-DIMENSIONAMENTO: A altura construtiva da superestrutura dependera do tamanho dos vos a vencer, do tipo cstrutural adotado e do material empregado. Sepio transversal = [~ ‘Sepdo longitudinal ‘As superestruturas do tipo ponte em laf, constituidas apenas por uma laje em concreto armado, de mn ou mais vos, podem ser projetadss com espessuras da ordem de 1/20 do vio. Essas pequents espessuras relativas as tomam o tipo mais indicado para vencer vfos de até 10 m ou {quando for necessério obter pequenas alturas consrutivas. Embora, para maiores vos, 0 consumo de concreto posse. superar 0 de outras opeles estruturais, a simplicidade construtiva acaba compensande. Soyo fansverged | fp = rc = oaenase | | opeoasy 052068 ‘Superestruturas formadas por duas longarinas em seg aberta, enrijecidas por transversinas, ‘ero altura construtiva de 1/10 a 1/12 do vlo quando isostiticas, e de 1/12 a 1/15 quando continuas. Sesto transversal — one025. 000253. ECV-S260 PONTES Disciptina do Curso de Graduacdo de Engenharia Civil (BCK.CTC UFSC) Prof, Wilson Spernau (Prof. Adjunto do ECV.CIC UFSC) ‘Superestroturas em sego celular simples ou miiltipla, em conereto armado, terdo altura de 1/10 a 1/12 do vido quando isostiticas e de 1/12 a 1/18 quando continuas, e em concreto protendido, de V2 1/15 ede 1/15 a 1/20 do vao, respectivamente. Segfo transversal 1 | ‘As solugdes com superestruturas constituidas por longarinas pré-moldadas ¢ protendidas jsostiticas, com ou sem transversinas de vio, so projetadas com altura de 1/12 a 1/18 do vao. Com 0 objetivo de orientar o pré-dimensionamento das superestruturas seguem algumas referéncias relativas a dimensbes de seus elementos. “A espessura da alma das longarinas em concreto armado devem ser da ordem de 25% de sua altura, porém no minimo 30 cm e no méximo SO cm. rns transversinas, com largura de 20 a 30 cm deverio ter altura de pelo menos 75% da altura das vigas principais. ‘As lajes trio espessura aproximada de 0,015+/+12em onde / é 0 vio entre longarinas (em centimetros). Pera lajes em balango tomar para / 0 dobro do vo. A espessura minima sera de 15 fm. Quando houver misulas, as mesmas deverdo ser esteulidas até ecrea de 20 a 259% do vio ¢ ter spessura de aproximadamente 10% dessa dimensfo. Nos balangos a misula sera estendida até a cextcemidade livre. Para pavimentaggo das pistas de rolamento seri adotada espessura minima de 5 cm, aumentando em fungao da declividade transversal. Pode-se também projetar as lajes acompanhando a declividade, o que manteria a pavimentagdo com espessura constante. ‘As mesoestruturas podem assumir formatos geométricas diversos, condicionados pelas agdes atuantes, pela deformabilidade, pela minimizago da obstrucao a passagem da agua, ou por miotivos estéticos. ‘0 tipo mais comum, de largo emprego, consiste de dois pilares de seqdo transversal circular ‘ou retangular, ligados no fopo por uma viga retangular, formando um portico plano na direc transversal da obra, O arranjo estrutural em forma de portico resulta em menores deformagSes ¢ tsforgos quando solicitado por ages em seu plano. Para superestruturas compostas por duas Tongarinas é recomendivel que as mesmas sejam apoiadas nos pilares, sem excentricidade. J no create um niimero maior de Tongarinas, a viga do portico funciona como elemento de apoio destas. ~ Para a vinculaggo entre a meso e a superestrutura opta-se preferencialmente pelos aparcihos de = apoio de borracha ffetada, embora em certos casos as articulagdes em conereto sejam as mais indicadas. COCCCOOECCEECECOOCCCOCOCEOCCEOCECCEOOCECOCOEE! sapatas em conereto armado ou blocos em concreto simples, podem ser ‘mas apenas vidveis em presenga de solo de fundagdo no alguns casos leva a escavagdes profundas, ‘As fundagdes rasas, consideradas como as de menor custo, deformavel e em cota segura quanto a crosio, 0 que em. com maiores custos ¢ riscos. @ eccce e099 2 ) ) 3339 ) yD 539999909 ) ») ECV-S260 PONTES ‘Disciplna do Curso de Gradwag3o de Engenharia Civil (BCV CTC/USC) Prof Wilson Spernau (Prof. Adjunto do ECV CTC-UFSC) ‘As estacas comuns, pré-moldadas em conereto, de custo menor que as metélicas, 1ém atgumas restrigdes de uso em fungdo das camadas a atravessar, da qualidade das emendas « da vreipiidade de ocorréncia de esforcos de flexdo, para os quis no_apreseniam capacidade possiblidad stem estacas pré-moldadas especiais com capacidade de resist a esforgos de flexo- esisteaio, porem mais cara. Quando afo dsponiveis comercialmente, podem ser projetadss e pré-moldadas na propria obra. naa oe erevetdicas, embora mais caras, io as mais ullizadas por sua capacidade de airavesene camadas tmais resistentes, como areias ¢ pedregulhos, chegando as profundidades sre seSat e gem rscos de quebras, Apresentam também grande capacidade de resist &flexto,além de suportarem elevadas cargas axis. ‘Os tubulbes, de elevado custo, so geralmente a iltima oppo, embora ds vezes a nica ‘Quando no solo de fundagdo howver matactes ou grandes espesuras de seixos e a solugdo por Gear metalicas for invidvel, as camadas mais resisentes podem ser alcangadas através de aie m eeu aberto elou sob ar comprimido. A baixa produtividade nas escavagdes manuais em aoe mnie resulta maiores prazos de execusHo e custos. Quando os apoios da obra se localizarem Serithates com grande. profundidade de Agia ou possbilidade de erosGes acentuadss, 0 or. Pomento nao enterrado da extacas pode reduzir su capacidaderesistente ow indiarrseos de ‘olapso, podendo-se optar por solupdes com tubules. EC¥-5260 PONTES Diseiplina do Curso de Graduacio dle Engenharia Civil (ECE CIC URSC) Prof. Wilson Spernau (Prof. Adjunto do ECE CTC UPSC) 6. CALCULO DAS LAJES DE PONTES ‘As solicitagdes nas lajes de pontes so calculadas com a teoria elistica das placas. Para diversos tipos de cargas e cordigdes de apoio existem tabelas fornecendo os principals valores de ciesrentos fletores e esforgos cortantes. Essas solicitagées sfo avaliadas por faixas de largura tintiria, por exemplo, momentos fletores em kN.sm/m e esforgos cortantes em KN/m. ‘Nas lajes de pontes as principais solicitagSes sfo provocadas pelas cargas concentradas das rodas dos veiculos. Essas solicitagBes podem ser determinadas com auxilio de campos de Ipfluéneta, que constituem ume extensto do conosito do Tinka de infTuéncia para o esnaco bi- Gimensional da laje. © campo de influéncia de uma solicitagio Sq, na seq m é a superficie {Hidlinencional em que a ordenada em um ponto qualquer a representa a solicitag%o Sy para uma Carga concentrada unitéria aplicada no ponto a, como indicam as figuras a seguir. Os campos de Fatkiencia sao geralmente representados pelas curvas de nivel da superficie tridimensional que podem ser denominadas superficies de influéncia, Para a avaliagio do esforga correspondents deve- Pe pesguisar a posigdo do trem-tipo (veiculo-tipo) sobre a superficie de influéneia de modo a obter- Sep valor mais desfavordvel. Como se pode perceber, os efleulos numéricos resultam bastante frabathosos, razio pela qual foram preparadas tabelas para célculo das solicitagdes de lajes de pontes. Denire as tabelas de célculo de solicitagées de lajes de pontes as mais conhecidas sdo as de Hi. Rasch, aplicaveis a lajes retangulares, sob diversas condigBes de vinculago dos bordos, para os carregamentos estipulados nas normas aleias de pontes rodovidrias, ‘As normas carregamentos com a mesma geometria tabelas de Riisch podem ser utilizadas. ‘rasileiras de cargas rodovidrias (NB6/60 ¢ NBR7188/82) adotaram das cargas de célculo das normas alemis, de modo que as Superfcie de infuéncia de Mx € COCCOCOCOCOOOCEECOECOCOOEOCECEEEOCOOOCCOECCECOCOCOCECECOCOCEOCEEE: 7d d9 ) 5S9 09:5 5933999993990 rod > BCV-S260 PONTES Disciplina do Curso de Graduagdo de Engenharia Civil (ECVCTC URSC) Prof Wilson Spernau (Prof. Adjunto do BCV.CTC UFSC) suerte dndudca do momo de enpaanenta. 0s esforgns devidos as careas méveis, ilzando-se as tabelas de Risch, serdo abtios pelas expressBes: Sy par os trens-tpo classes 24 € 36 da NB6IGO por M, = ol? -M, + P-M, + 2M, ov, b) paraostrensipo classes 30¢ 45 da NBR7188/82 por M, = 1P-M, + p-(M, +M,)] ‘onde: g=coeficiente de impacto vertical P= carga de 1 roda do veteulo-tipo, p= carga uniforme na frente e atrés do veiculo; ‘p'~ carga uniforme nas laters do veiculo, Ma M, © Mysto coeficientes obtidos das tabelas de Rosch. CObserva.te que na NBR7188 a carga p foi estendida também nas Iaterais do veiculo, substituindo a Giga" da NBG. B immportante lembrar que pela NBR788, p"passou a sera carga acidental devida $ pedestres, a ser aplicada apenas nos passes, e sem impacto vertical. ‘Na pratica de uso das tabelas de ROsch podemos distinguir duas etapas: y" etapa: determinagao da tabela a utilizar, bascada nos seguintes pardmetros: =vinculagéo dos bordos, srelagio de vlos; “diregdo do trafego. 2* etapa: uso da tabela para abtengdo dos coeficletes Mi, My My Deccsinada a tabela utilizar, 08 parimetros para obteng#0 dos coeficientes sfo: a © ¥a, onde a é a distancia entre centros de roda de urn mesmo eixo (2,0m) eo lado de um quadrado que Sibsitul a Srea retangular de distibuigdo de uma roda ao nivel da semi-espessura da Ia. Aa normas brasileiras de cargas méveis rodovidras fixam uma area retangular de contato das rodas com a pista, enquanto que as tabelas de Risch admitem area de contato quadreda Postanto: para fins de uilizagdo das tabelas de Rosch, devemos trabathar com uma area de contato quadrada, de lado 6 = ¥20-b em centimetros, equivalente a area retangular das normas brasleiras. ECY-5260 PON! Disciplina do Curso de Graduagao de Engenharia Civil (ECV CTC URSC) Prof. Wilson Spernan (Prof. Adjunto do ECV CIC UPS Para uma espessura de pavimento fe uma espessuia de laje /, considerando a distribuigao a 45° teremos, a0 nivel da semi-espessura da laje, uma drea quadrada equivalente de lado b/+2-f +h, como indica a figura a seguir. sevezten | Determinagdo da drea quadrada equivalente de lado t Para cargas permanentes uniformemente distribuidas em toda a laje podemos também utilizar as préprias tabelas de Rusch que formecem os coeficientes & da expressio de caleulo dos momentos M = k-g-[2, sendo go valor da carga uniformemente distribuida, Cabe lembrar as convengdes utilizadas por Rasch para a representaco das condigdes de contorno dos bordos das lajes: ——=—= engaste, ——— apoio, ——~- bordo livre, ‘Os indices m, r, ¢ indicam as posigdes em que ocorrem os esforgos e x ou y a dirego dos mesmos. 6.1 Lajes em balango (Os eaforgos devides 4s cargas méveis ser8o obtidos com a utilizagio das tabelas de Risch, n? 98, Nos casos de tréfego paralelo a y em que as rodas néo atingem o bordo livre teremos 0 ‘esquema da figura a seguir. Posigho das sepes de cileulo rm, € edo vi I (Os esforcos de cargas permanentes serdo avaliados nas segdes B, mt € ¢. ‘A carga acidental de impacto nas barreiras serd a dos itens 4.5 a 4.8 da NBR 7188 ¢ os caforgos serdo verificados nas segdes A, B. mee. Impacto na barrera e segdes A eB. CCOCCEECOOEOEOCOEEOECEECEECOCEOECECOCOECOECCECOCEOCEECCOEOCEEEEE 9903390339933 yD 33990.99 >) ) D32FIFTIFIOIANRIHR TI TDS Dd Td Diseiplina do Curso de Graduagao de Engenharia Chil (ECVICTC UFSC) Prof Wilson Spernau (Prof. Adjunto do CV CPC/URSC) [Nos casos de balangos com espessura varidivel pode-se detalhar as armaduras negativas de flexio a partir do diagrama de armaduras calculadas nas segdes #, me e. 6.1.1 Exemplo numérico: Cileulo das Iajes em balango do Projeto 01, considerando-se ponte classe 30, empregando concreto fek = 20 MPa, ago CA-S0 com cobrimentos de 3 cm. 1) Momentos devidos as cargas permanentes: Para obté-los costuma-se subdi ‘a seg%o transversal em elementos retangulares © triangulares cujas areas e centros geométricos sfo facilmente avaliados. Os momentos gerados em relago a segfo de verificagao so obtidos pelo produto do peso de cada elemento pela distancia deste a segdo. A soma dos momentos elementares resulta no momento total na sep. a)Na sego B: leet [Cars (EN) Braga [Momento (O75 x0,47 x25 = 2056 ‘Ost2s] 06a [9.95 0,47 x28 = 0,294 0.2083] 0,061 fo.225 x 0,25 x25 1,406 0.2875] 0,404 [a7 x 035 x 350,507 p.i167] 0.064 ax 0.38 x25 = 3,500 10,2000] 0,700] (Ox 0,08 «2572 = 0,400 10,2667 —0,107, 3205 0.2413] 1.979 979 KN ECY-5260 PONTES 6-5 Distgion do Carta de Groduogto de Engenharia Chil (ECVCTOUFSC) Prof Witzon Speman (Prof Adjuno do BCVICTCIUESC) b)Na segdo m: = ae ne ae Haga(ay] Moments Tae. [sacs itt 5 oor ones aa 0.3000 Too 00s 381138 80 $—losxonsas aoe 0.50 io fas soets is = 0720 000 aa wast ans Mang = 12,170 Nan )Na segto Oe Cangas ONY Tiagotay | Memento Tait ‘ef a8 asx OTe A= 05S a.3e67| — 0938 se00s425=085, is Osea met a5% 300 1500 Osvomers9a= 0225 60 Tse 1380) 367 KN min 2) Momentos devidos is cargas acidentais: Resultam da a acordo com os itens 4.5 a 4.8 da NBR 7188. .¢i0 da carga horizontal concentrada de 60 KN no topo da barreira, de ‘Admitiremos a carga concentrada de 60 KN aplicada na extremidade da barreira, de modo que a distribuigo com angulo de 45° se dard apenas em uma ditesio. a)Na segdio A= seco B: Mz = 0,87-60/0,87 = GORN.mn/ m v= 60-0,87 byNa sepito m: Af, = 2087 29,4924N n/m Na Sep8OM: Maw = 57 9g = 2 21134kN n/m OWNa seHOe: Min = Sere g 3) Momentos devidos as cargas méveis: Classe 30 da NBR 7188 Sero obtidos através da tabela de Rasch n? 98, com trifego paralelo a y. O coeficiente de impecto vertical @ = 1,4 - 0,007 . 1,40 = 1,390. Temos 6'= V20-40 =28,3em, f= 5,4 cme f=21,dem. Portanto, junto a segio 7, teremos ¢ = 28,3 +2. 5,4 + 21,4 = 60,5 om. Teremos os pardmetros de entrada da tbela sero © = 2595 = 0303 ¢ x = M40 40,70 a)Na segdo e: ~ Mt, = 1,390(50- 0,775) = 53,8634N.m/m b)Na segiio m: — M4, = 1,390(50-0,232) = 16 124kN.mr/m +M2,, =1,390(50-0,062) = 4,3094Nm/ m + M4, = 1,390(50-0,160) = 11,120kN.m/ m 390(50-0,269) = 18,696KN.m/ m e)Nasepfor +i, 4) Momentos de calculo para dimensionamento a flexio: Caberi comparar, nas seges m ee, os momentos de carga acidental ¢ de carga mével, adotando o maior, pois 0s valores niio devem ser superpostos. CCCECOEOEOCOECEECECEECECOCOCEE CECE COEECOCECECOCOOCOECECEOECEEEEE 2305909 5 i 20930303 ) 33d9959 ) ) ECV-5260 PONTES 6-6 Diseiplina do Curso dle Graduagto le Engenharia Chil (BCH CTC UFSC) Prof. Nilson Spernau (Prof. Adjunto lo ECVCTC UFSC) a)Na seglo e; —Af2,, =1,35+24,367 + 1,5-53,863 = 113,690KN.n/m 35-12,170 + 15-29,492 = 60,668EN./ mt b)Na ego mr: 4M hg = 15-4309 = 6 4644/0 Mh g = 15-1120 = 16,6808. m e)Na seo rs | Mby =1,5-18,696 ~ 28,0442N.an/ m A)Na sega A: —Myy = 15-60 = 90KN.m/ m e)Na sego B: ~ Myyy = 1,35-1,979-+1,5-60 = 92,672kN.n/ m '5)__Dimensionamento a flexto: concreto fek = 20 MPa ¢ ago CA-50 A 100-26,47 )Na sega &: = Myy =11369,08N om m , = 190:264" «6.1 5 x, 0,025 (ver tabets Na seglo.e: —M, / Te 0,025 (ver tabela) par 2 0225113690 97762 Fi 32 100-22,8? fa Seg80 mt: —M yy = 60656 8ENomIm , , = 100-228" 3.6 4, 0,024 Dean Mont 6066.8 ps MPA S0668 228 100-2187 + = 1668,0kN.cm/ m , k, = ————— = 28,5 > k, = 0,023 M yay = 1668; eo gee 0,023-1668,0 As, SIECBD 60m? Lm < Asya =0,0015-100-26,4 = 396m" Im 100-17,87 Ne ced gy = 2804 AN mie OUI 5 5, ne IN ap tM p= UDMA, 0-18 sy = LEA ZIOUS 5 ae > At, #0015 :100-214 = 320m? mn 17, A seo 3: May = 926721, bx COIS 9-0, ” = Mane © 9267,2 Asig = OE 22812 «5820? Im 100-36,5? ae _ 9000,0 nx OID 5520? gg“ OLO5:100:49= 680m" 6) Verificagao a fadiga: ‘Segundo NBR 7187, Afy, =150/1,15 = 130,4M@Pa ECY-5260 PONTES Diseiplina do Curso de Graduagao de Engenharia Civil Prof, Wilson Spernau (Prof. Adjunto do ECV-CTC UFSC) ECV CTC UFSC) )Para a armadura negativa na segio ¢: Magy, = Mg 408° Mp, = 24,367 + 0,8-53:863 = 67,5KN21/n» (combinagdo frequente) Mey, = Myg = 244kNan/m (combinago quase permanente) [As tensdes na armadura sio obtidas no estidio Ik (pega fissurada). desconsiderando a seco tracionada de concreto mas considerando a presenga da armadura, A profundidade da linha neutra M E, ; i a{u-3) onde 7 Para a armadura dimensionada, As = 10,77 cm*/m, resultaram as seguintes tensoes na armadura: G,,_, =2558MPa, 0, =92,5MPa, Ao, =1633MPa > Af, —> aumentar a seqdo da armadura. ‘Apés Sucessivos incrementos na segZo, foi adotada armadura $12,5-c.9, com As = 13,89em"/m, resultando:c,, =200,2MPa, 0, =72,4MPa, bo, =127,8MPa < Af, -+0K. byPara armadura negativa na segdo m: Mou, = Marg +08 Mg = 12,170 40,8 16,12: Meg, =Migg = 12,2kN.1 m (combinagdo quase permanente) Para a armadura dimensionada, As ~ 6,39 cm*/m, resultaram as seguintes tenses na armadura: g,,,, =1835MPa, o,, = 89,2MPa, Ao, = 94,3MPa < My > OK c)Para armadura negativa na sego B: Nao ha influéncia da carga mével, apenas o impacto eventual, no cabendo portanto avaliar a fadiga. ‘Montado o diagrama de armaduras, a partir das segdes B, me e, percebe-se que 0 detalhamento das armaduras negativas consiste em estender sobre todo 0 balanco a armadura maxima obtida na segdo B. A grande quantidade de armadura na seq0 B deve-se & hipétese adotada ‘com relago as barreiras supostas dotadas de juntas. Na hipétese de barreira continua, apenas as ‘extremidades junto as cortinas teriam essa quantidade de armadura, resultando menos armadura na seao B ao longo do restante da laje em balango, visto que a distribuigo do esforgo originado do impacto se daria a 45° para ambos os lados do ponto de aplicaglo da carga de 6OKN, resultando 0 momento devido ao impacto com valor de 30kN.mv/m ao invés de GON.mvm, Nessas condigGes terlamos na segdo B uma armadura negativa avaliada em 7,27 em*/m. Observando-se o diagrama de armaduras resultante desta hipOtese, percebe-se a possibilidade de utilizar um detalhamento de ‘armaduras negativas em que resulte parte das barras com menor comprimento. 5,1kN.mm (combinagto freqiente) 6.2 Lajes centrais ‘As lajes centrais, possuem vinculagdo com as vigas em seu contomo, resultando junto aos seus bordos momentos de continuidade que diferem dos que se obtém na hipétese de bordos perfeitamente engastados, por outro lado ndo se pode admitir os berdos como simplesmente Apoiados. Como as tabelas disponiveis para célculo dessas lajes contemplam as hipéteses de apoio COCECEEOEEECEOCEEEECECECOECCEECEECOECECOCECOCECECEECOECECOCEECEEEE

Вам также может понравиться