APELAÇÃO - EXPURGOS INFLACIONÁRIOS EM CADERNETA DE
POUPANÇA - BANCO ESTADUAL - PRESCRIÇÃO VINTENÁRIA
EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA ..... VARA DA FAZENDA PÚBLICA
ESTADUAL DE ..... Ordinária n. .... (nome), já qualificado, por seu advogado in fine assinado, nos autos epigrafados promovidos contra o ESTADO DE...., vem, respeitosamente, perante V. Exa., apresentar sua APELAÇÃO (CPC, art.513) contra a decisão de fls. ...., pelo que passa a expor e ao final requerer: RAZÕES DE APELAÇÃO I - NECESSIDADE DE REFORMA DA SENTENÇA DE 1º. GRAU – INEXISTÊNCIA DE PRESCRIÇÃO QUINQUENAL – .. - COLENDA CÂMARA, 1. A matéria sub lide dispensa maiores considerações e exame aprofundado, mesmo porque, o tema já encontra sacramentado no Eg. Superior Tribunal de Justiça. 2. A r. sentença de primeiro grau, data venia, não pode jamais prosperar, ao julgar extinto este feito com julgamento do mérito, pela prescrição do direito reclamado, fundamentado na prescrição quinqüenal da matéria frente o ora apelado. 3. Trata-se de cobrança dos expurgos inflacionários ocasionados nas contas poupança do recorrente, que, em decorrência dos “planos econômicos” do Governo Federal, tiveram uma significante redução no bolso do autor e dos demais brasileiros nesta mesma situação. 4. Sustenta a v. sentença apelada pela aplicação da prescrição qüinqüenal, pois os créditos do banco estadual foram transferidos para o Estado, et pour causae, o prazo para o direito de indébito contra o Estado é de 05 (cinco) dias. 5. A matéria prescricional sustentada na decisão vergastada não merece prosperar, visto assimilado pela jurisprudência o prazo vintenário, mesmo na excepcionalidade da hipótese em apreço --- transferência dos direitos para o um ente Estatal, conforme inúmeras decisões prolatadas pelo SJT e TJMG: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: “RECURSO ESPECIAL Nº 710.471 - SC (2004⁄0177281-3) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO GOMES DE BARROS EMENTA: CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. DEPÓSITOS POPULARES. CONTA POUPANÇA. PRESCRIÇÃO. ART. 2º, § 1º, DA Lei 2.313⁄54. - Diz o Art. 2º, § 1º, da Lei n.º 2.313⁄54 que a ação para reclamar os créditos dos depósitos populares de poupança é imprescritível, afastando-se a incidência dos Arts. 177 e 178, § 10, III, do CCB⁄1916”. “Nas ações de cobrança de expurgos inflacionários em caderneta de poupança, o pedido de incidência de determinado índice de correção monetária constitui-se no próprio crédito e não em acessório, sendo descabida, assim, a incidência do prazo qüinqüenal do artigo 178,§ 10, III, do Código Civil. Tratando-se de ação pessoal, o prazo prescricional é vintenário” (STJ Resp. 218.053/RJ, Terceira Turma, rel. Min. Waldemar Zverter, DJ: 17.04.2000). TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS: “AÇÃO DE COBRANÇA - CADERNETA DE POUPANÇA - PRESCRIÇÃO DOS EXPURGOS INFLACIONÁRIOS E JUROS REMUNERATÓRIOS - INOCRRÊNCIA - PLANO VERÃO - JANEIRO E FEVEREIRO DE 1989 -EXPURGOS DEVIDOS - CADERNETAS RENOVADAS NA PRIMEIRA QUINZENA. - À falta de norma específica à época da lesão do direito, aplica-se o prazo prescricional insculpido no art. 177 do CC/1916, de vinte anos. - Os juros remuneratórios de conta de poupança, incidentes mensalmente e capitalizados, agregam-se ao capital, assim como a correção monetária, perdendo, pois, a natureza de acessórios. Dessa forma o prazo prescricional para se exigir tal encargo não é o de cinco anos, previsto no art. 178, §10, III, do CC/16, mas o vintenário.”(Número do processo: 1.0313.07.215506-9/001 Relator: ELPÍDIO DONIZETTI DJ: 08/04/2008) “AÇÃO DE COBRANÇA - DIFERENÇAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DE CADERNETA DE POUPANÇA - PRESCRIÇÃO - PRAZO VINTENÁRIO - PLANO BRESSER - EXTRATOS - DOCUMENTOS INDISPENSÁVEIS PARA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO - PEDIDO INCIDENTAL DE EXIBIÇÃO - ART. 356, I, CPC - INOBSERVÂNCIA - NECESSIDADE DE EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL. É vintenário o prazo para o exercício da pretensão à restituição da diferença de correção monetária pelos titulares de cadernetas de poupança, com relação ao índice de junho de 1987. Documentos indispensáveis são aqueles cuja apresentação em juízo é obrigatória em decorrência da lei ou, ainda, que constituem fundamento da causa de pedir. Tratando-se de ação de cobrança em que a poupadora busca a condenação da instituição financeira ao pagamento de diferenças de atualização monetária em cadernetas de poupança, em virtude de expurgo inflacionário decorrente de plano econômico governamental, é indispensável a apresentação de documentação capaz de comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, durante o período a que se refere a pretensão. E, ainda, que na data do expurgo haviam valores depositados nas contas- poupança. Formulando a parte pedido incidental de exibição de documento indispensável para o julgamento do feito, seu pleito deverá individuá-los, tanto quanto possível, conforme determina o art. 356, I, do CPC. Nos termos do art. 284, do Código de Processo Civil, ""verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de dez dias" (Número do processo: 1.0637.07.050356-9/001 Relator: LUCAS PEREIRA DJ: 12/06/2008) “AÇÃO DE COBRANÇA - CORREÇÃO MONETÁRIA DOS SALDOS DE CADERNETA DE POUPANÇA - LEGITIMIDADE PASSIVA - PRESCRIÇÃO - PLANO BRESSER - APLICAÇÃO DO IPC NO PATAMAR DE 26,06% PARA O MÊS DE JUNHO DE 1987 - CORREÇÃO MONETÁRIA - MARCO INICIAL. - Nas ações em que se discute correção monetária a incidir sobre saldo de caderneta de poupança possui legitimidade passiva o banco onde se encontra depositada a quantia. - O prazo prescricional relativo à pretensão ao recebimento de valores relativos a expurgos inflacionários e juros remuneratórios que incidem sobre depósito de caderneta de poupança é de vinte anos.”(Número do processo: 1.0024.07.503198-9/001 Relator: PEDRO BERNARDES DJ: 26/08/2008 ) “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. ILEGITIMIDADE PASSIVA. PRESCRIÇÃO. PLANO BRESSER. PLANO VERÃO. APLICAÇÃO DE ÍNDICE DIVERSO DO REAL. DIFERENÇA DEVIDA. DATA DE ANIVERSÁRIO. A relação jurídica decorrente do contrato de depósito em caderneta de poupança estabelece-se entre o poupador e o agente financeiro, possuindo este legitimidade passiva ad causam. As instituições financeiras, como os Bancos privados, estão legitimadas passivamente para ocuparem o pólo passivo de ação de cobrança movida por investidores que se insurgem contra alteração de critério dos índices de atualização, por serem aquelas as pessoas capazes de responder pela diferença eventualmente apurada. Nas ações de cobrança relativas à caderneta de poupança, o pedido de incidência de determinado índice constitui-se no próprio crédito, e não em acessório, de modo que, tratando-se de ação pessoal, o prazo prescricional é o vintenário.” (Número do processo: 1.0335.07.008266-4/001 Relator: IRMAR FERREIRA CAMPOS DJ: 10/07/2008) “APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0024.05.681546-7/001 - 23.3.2006 BELO HORIZONTE AÇÃO DE COBRANÇA - EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - PERÍODO DE 1987 A 1991 - RESGATE DE RESERVA DE POUPANÇA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - COBRANÇA DA DIFERENÇA ENTRE A QUANTIA APURADA COM OS EXPURGOS E A QUANTIA EFETIVAMENTE RESGATADA - PRIMEIRA APELAÇÃO - PRAZO DE PRESCRIÇÃO DE 10 ANOS, A PARTIR DA ENTRADA EM VIGOR DO NCC, RELATIVAMENTE AO PRIMEIRO AUTOR, E DE 20 ANOS, RELATIVAMENTE AO SEGUNDO AUTOR - APLICAÇÃO DO ART. 2028 DO NCC - INOCORRÊNCIA - REJEITADA PREJUDICIAL DE MÉRITO - MÉRITO -CORREÇÃO MONETÁRIA QUE DEVE SE DAR DE FORMA PLENA - INCLUSÃO DOS EXPURGOS - EXCLUSÃO DO EXPURGO DE FEV/91 RELATIVAMENTE AO SEGUNDO AUTOR - REDUÇÃO DA VERBA HONORÁRIA DEFERIDA - PROVIMENTO PARCIAL - SEGUNDA APELAÇÃO - CORREÇÃO MONETÁRIA QUE DEVE SE DAR A PARTIR DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO - IMPROVIMENTO. - Inocorre a prescrição in casu, posto que ela não se dá com base no art. 178, inc. II e III do § 10 do CC 1916 e no art. 206, § 3º, III, do NCC, uma vez que não se trata a correção monetária de prestação acessória como os juros o são, tal como acima explicitado, devendo-se aplicar a regra geral da prescrição, na ausência de prazo específico, obedecendo-se o art. 2.028 do NCC para contagem dos prazos, sendo de 10 anos, a partir da vigência do NCC, relativamente ao primeiro autor, e de 20 anos, a partir do desligamento da empresa patrocinadora, relativamente ao segundo autor; - A correção monetária deve se dar de forma plena, utilizando-se os índices que melhor refletem a desvalorização da moeda no tempo, mesmo que acordado de forma diversa;” (Número do processo: 1.0024.05.681546-7/001 Relator: HILDA TEIXEIRA DA COSTA DJ: 23/03/2006) “COBRANÇA - CADERNETA DE POUPANÇA - EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - PRESCRIÇÃO VINTENÁRIA - NULIDADE DA SENTENÇA - DECISÃO ULTRA PETITA - INOCORRÊNCIA - PERDAS EFETIVAS - ATUALIZAÇÃO DEVIDA - INCIDÊNCIA DE JUROS REMUNERATÓRIOS - IMPOSSIBILIDADE - AUSÊNCIA DE PACTUAÇÃO EXPRESSA - TERMO A QUO E AD QUEM DA INCIDÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS. A prescrição qüinqüenal (art. 178, § 10, III, do Código Civil de 1916) não se aplica à ação de cobrança das perdas em conta de reserva de poupança, pois, em se tratando de ação pessoal, o prazo prescricional é o vintenário. A correção monetária não é acessório, mas parte integrante do principal, assim sendo o prazo prescricional a ela aplicado é o vintenário, previsto no caput do art. 177 do CC/1916. É assente na jurisprudência que devem ser aplicados os expurgos inflacionários dos planos econômicos anteriores ao Plano Real, adotando-se o índice que melhor reflita a desvalorização da moeda. Os juros remuneratórios somente poderão ser aplicados cumulativamente com os moratórios quando houver previsão expressa contratual a respeito. Na falta desta, somente se aplicarão os moratórios. A correção monetária terá incidência da data do vencimento de cada parcela, e os juros moratórios desde a citação.” (Número do processo: 1.0518.03.054218-8/001 Relator: ANTÔNIO DE PÁDUA DJ: 11/04/2006) “AÇÃO DE COBRANÇA - CORREÇÃO MONETÁRIA DOS SALDOS DE CADERNETA DE POUPANÇA - LEGITIMIDADE PASSIVA - PRESCRIÇÃO - PLANO COLLOR II - CORREÇÃO MONETÁRIA. - NAS AÇÕES EM QUE SE DISCUTE CORREÇÃO MONETÁRIA A INCIDIR SOBRE SALDO DE CADERNETA DE POUPANÇA POSSUI LEGITIMIDADE PASSIVA O BANCO ONDE SE ENCONTRA DEPOSITADA A QUANTIA. - O prazo prescricional relativo à pretensão de recebimento de valores relativos a expurgos e juros remuneratórios que incidem sobre depósito de caderneta de poupança é de vinte anos.” (Número do processo: 1.0145.07.429570-3/001 Relator: PEDRO BERNARDES DJ: 09/09/2008) “Número do processo: 1.0687.07.052053-5/001 Relator: CAETANO LEVI LOPES DJ: 09/09/2008 Ementa: “Apelação cível. Ação de cobrança. Caderneta de poupança. Caixa Econômica do Estado de Minas Gerais - MINASCAIXA. Regime jurídico. Prescrição qüinqüenal. Inaplicabilidade. Plano Bresser. Incidência do IPC (26,06%). Diferenças devidas. Termo inicial dos juros moratórios e da correção monetária. Juros remuneratórios e atualização monetária. Suspensão durante liquidação extrajudicial. Inadmissibilidade. Recurso provido. 1. O serviço público é, por natureza, estatal e rege-se pelo regime jurídico de direito público. Porém, quando o Estado exerce atividade econômica em igualdade de condições com as pessoas jurídicas de direito privado, sujeita-se ao regime jurídico destas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais e tributárias. 2. A prescrição qüinqüenal, prevista no § 1º, do Decreto nº 20.910, de 1932, constitui regra em favor da Fazenda Pública. 3. A extinta Caixa Econômica do Estado de Minas Gerais - MINASCAIXA, autarquia estadual, atuava no mercado financeiro e, como tal, não pode valer-se das prerrogativas concedidas aos entes públicos em suas funções típicas. 4. A Lei nº 2.313, de 1954 prevê prazo prescricional de 25 anos para transferências ao Tesouro Nacional de créditos não reclamados por seus titulares. Declara imprescritíveis os depósitos populares. 5. Assim, não se aplica às ações em que são impugnados os critérios de correção de depósitos em caderneta de poupança. 6. Não se aplica à autarquia liquidada o disposto no art. 135 do Decreto-lei nº 7.661, de 1945, pelo qual as obrigações do falido extinguem-se no prazo de cinco anos após o término da falência. 7. Os juros remuneratórios e a correção monetária, nos depósitos em caderneta de poupança, são capitalizados e passam a integrar o capital. Portanto, deixam de ser acessórios, não se aplicando o disposto no art. 178, § 10, III do Código Civil de 1916. 8. O contrato de depósito em caderneta de poupança tem natureza de direito pessoal, cuja prescrição é de vinte anos, nos termos do art. 177 do Código Civil de 1916. 9. Os saldos existentes em cadernetas de poupança, na primeira quinzena de junho de 1987, devem ser corrigidos pelo índice de 26,06% referente ao IPC. 10. São devidos juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, na cobrança de expurgos inflacionários decorrentes de planos econômicos. 11. A correção monetária visa apenas manter o poder aquisitivo da moeda. Assim, deve incidir desde o momento em que houve aplicação de índice monetário inferior ao devido, sob pena de locupletamento ilícito da instituição bancária. 12. São devidos juros remuneratórios e correção monetária sobre o valor do rendimento que deixou de ser pago, e a partir da data do inadimplemento da obrigação. Assim, não podem ser suspensos durante procedimento de liquidação de autarquia bancária. 13. Apelação cível conhecida e provida para afastar a prescrição e acolher a pretensão inicial”. No mesmo sentido: Processo: 1.0521.07.060272-2/001 Relator: CAETANO LEVI LOPES - DJ: 26/08/2008 6. Andou bem o nobre Des. Relator Caetano Levi Lopes, ao pontuar que o ESTADO DE MINAS GERAIS, apenas sub-rogou-se nos direitos e obrigações da extinta autarquia, o que torna patente não estar atuando em sua função típica, não podendo valer-se das prerrogativas especiais do Decreto n. 20.910/32, e, portanto, inconcebível a prescrição qüinqüenal. 7. É público e notório que as Instituições Financeiras TÊM OBRIGAÇÃO de restituir aos seus clientes/correntistas, todos os valores a que têm direito, em virtude da posição especial de DEPOSITÁRIAS DE VALORES que não lhes pertencem. 8. E como no caso em apreço, o banco estatal deveria ter efetuado o repasse INTEGRAL E ESPONTÂNEO dos valores dos seus correntistas, SOB PENA DE APROPRIAÇÃO INDÉBITA E DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.! 9. Compulsando o codex Civil brasileiro em seu art. 629, a previsão é clara e precisa, evitando a prática abusiva, sobretudo das instituições financeiras, depositárias efetivas de dinheiro alheio, in verbis: “Art. 629. O depositário é obrigado a ter na guarda e conservação da coisa depositada o cuidado e diligência que costuma com o que lhe pertence, bem como restituí-la, com todos os frutos e acrescidos, quando lho exija o depositante”. 10. Cessado o depósito, o depositário, quanto a coisa depositada, tem o DEVER de “restituí-la com os frutos e acrescidos” (art. 1.266 CC): “A DEVOLUÇÃO INTEGRAL É DA ESSÊNCIA DO DEPÓSITO, ESPECIALMENTE O JUDICIAL QUE É DE ORDEM PÚBLICA E SOBRE O QUAL INCIDE O PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA” (RT 719/155). 11. Absurdo é o autor/recorrente ter que ingressar em juízo para ter que receber estes valores quando a própria LEI já determina à instituição financeira a proceder o repasse dos valores que possui em sua guarda e depósito, com seus acréscimos legais!! 12. In casu, o negócio jurídico entabulado entre os contendores é de DEPÓSITO numa conta de poupança popular que haveria de resultar numa determinada correção monetária que não sucedeu, daí a urgência em ressarcir o autor/consumidor da diferença dos expurgos inflacionários com a correta atualização monetária. 13. EX POSITIS, o apelante REQUER SEJA DADO PROVIMENTO AO RECURSO, para a reforma da decisão de 1º. Grau, afastando a prescrição no caso concreto, determinando-se o prosseguimento do feito na instância ordinária nos moldes legais. Deixa de juntar o preparo recursal, pois o apelante se encontra sob o pálio da assistência judiciária. Pede deferimento. (local e data) (assinatura e OAB dos advogados)