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o1nwd OVS (OLAUOUS AULSAN) ¥AVUYYD OG TVALIA “dS ‘oineg OeS ep sojuaUinsog 2 JO o% OU 8 “4G ‘BIIJSeAg Op SOjJUeWINOOG @ SO|NL] OP O1NNO o'~ OU eOIpUar eOssed OWOD operisiBey TISVAA O VUVd &é VP SASHDOOSH SAV SOd OHTHSNOD OWAUdOS ds Gerantimos a autenticidade deste exemplar, propriedade do Supremo Conselho dos Graus Escoceses 4 2 33 para © Brasil, e destinado aos trabalhos das RRzsp. e AAUg LLoj.*. de Perfeicao Jurisdicionadas. 81225 Ordenamento e revisdo: Alcindo Moure 33... Almir Bue- no 33.-., José Caccaos 33.-. e Oswaldo Lagos Faria 33.. Supervisdo; Teobaldo Varoli Filho 33. —2- INDICE Paginas | - PRELIMINARES a 5 Ordem dos trabalhos.. 5 Do Templo Indumentaria Figuras @ explicagdes da Fig. 1... 8a12 Cobridor do Grau Harmonia.____ il - ABERTURA DOS TRABALHOS 'l - SESSAO ORDINARIA . IV - SESSAO ESPECIAL DE INICIAQAO 23 V - ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS 47 VI - AOS MESTRES SECRETOS 49 = Os trabalhos dos Mestres realizam em Sessfio Ordinaria ou em de Iniciagio. Na Sessiio Especial de Iniciagao, monial proprio, o 1.° Vigilante vai Oriente, sendo a sua cadeira coberta preto. O Presidente tem o tratamento de Poderoso Mestre” ou de “Poderos Se na hora fixada para a abe Presidente nfo comparecer € houver n (© seu substituto presidird os trabalhos, ¢ teja presente um Membro Efetivo do selho, ao qual caberé a presidéncia. Ni que estiverem revestidos das respectivas im: das insignias dos cargos que exercerem. A trabalhos, o Presidente dard, reservadamy Guarda da Torre, uma palavra de passe, s nenhum Obreiro poderd retirar-se do Ter da a permisséo para cobrir 0 Templo, o Trono receber a palavra e, ao retirar-se, na sacola em poder do 2.° Vig.-. seu dbulo dariedade. a © Grau 4 & consagrado ao siléncio © a discri- io do bom Obreiro, cuja sinceridade, justica e vigi- Iancia no fiel cumprimento do Dever so a Lei su- prema dos Magons. Da abertura dos trabalhos - Ver pig. 14. Da Sessdo Ordindria - Ver pag. 19. Da Sesstio de Iniciagio - Ver pag. 23. Do encerramento dos trabalhos - Ver pag. 47. DO TEMPLO No Grau 4 a Loja de Perfeicdo (fig. 1) re- presenta o “Santo dos Santos”, tendo o Oriente separado do resto da CAmara por uma balaustrada central. As paredes sio decoradas de preto, com ligrimas de prata. ; A iluminacio € feita por NOVE LUZES prin- cipais, distribuidas por trés candelabros de trés 1u- zes em cada um, cada candelabro colocado, res- pectivamente, nos Altares do Presidente, do 1.° e do 2.© Vigilantes. Outras luzes concorrerfo para uma iluminagdo difusa discreta. Por sobre o dossel do Trono haveré um Tridn- gulo, inscrito num circulo. No interior do Triangulo, uma Estrela de cinco pontas, tendo no centro a letra hebraica TOD. A ARCA DA ALIANCA (fig. 5), tendo & sua frente o CANDELABRO DE SETE LUZES (fig. 6) ficarA préxima ao canto direito do Oriente. Na mesa triangular, & direita do Trono, coberta de preto com lagrimas de prata, devem estar o Pen- ts tateuco, o Livro das Constituigdes, um Malhete com Jago de crepe © uma coréa de louro e oliveira. A mesa quadrada, a esquerda do Trono, é 0 Altar dos Perfumes ¢ a mesa que fica em frente ao Altar do Tesoureiro é destinada aos Paes Propiciais, O Altar dos Juramentos, triangular, fica no corpo do Templo, préximo a entrada do Oriente. Entre este Altar dos Juramentos e a entrada do Templo fica o Altar dos Sacrificios, sobre 0 qual estar o Selo da Loja. O Oriente € 0 SANCTUS SANTORUM (San- to dos Santos). INDUMENTARIA © Presidente representa o Rei Salomio e usa uma Fita azul, chamalotada, a tiracolo, da direi para a esquerda, em cuja ponta esti suspensa a Jéia do cargo: um Tridngulo Equilétero dourado, com as letras IOD de um lado e, do outro, IVAH. (Fig. 2). Os Vigilantes ¢ os Irmaos usam Fita azul orla- da de preto, tendo na ponta a Jéia do Grau: uma Chave de Marfim com a letra Z em preto, gravada na extremidade (fig. 4), © Avental 6 branco, orlado de preto e com cordées pretos. Na abeta, um Olho aberto, bordado ou pintado. No centro do avental, dois ramos entre- lagados pelos caules, sendo um de oliveira e outro de louro, com a letra Z em preto, no ciuzamento dos ramos. (fig. 3) O traje to, com luvas brancas. es im Fig. 1 - TEMPLO DO GRAU 4 .-. 15 16 EXPLICACOES DA FIG. 1 — Altar do T,-. V.*. P.*, Mestr.-. (ou P siss.". Mestr.".). Sobre o Altar, as anti i¢6es do Rito, o Pentateuco, a de louro e oliveira, 0 Cetro e um cand de trés Iuzes. — Altar do 1.° Vig.-. com candelabro de 3 zes. Nas Sesses Especiais de Inic.-. a deira fica coberta com pano preto. luzes. — Secretario. — Tesoureiro. — Orador. — Hospitaleiro. — Mestr.*. de CCerim.-. — Guarda da Torre. — 1° Exp.. — 2° Exp.-. — Vales. — Mesa coberta de pano preto. Sobre a mesa. a ARCA DA ALIANCA, as Tébuas da Let © a Urna do Mana. Encostada 4 ARCA DA ALIANCA, a Vara de Aario. — Candelabro de Sete Luzes (logo a frente da ARCA DA ALIANCA). — Mesa triangular. — Altar dos Perfumes (com brazeiro e incenso). = go (sobre a mesa um rato ) 18 — Altar do macs (com o Livro Sagra- {oom o Selo-timbre da mio direita sobee os Libics. Resp.-. Fazer o mesmo com a mio esquerda. Saudagio — Estande 2 osdem, baixar a mio, vol- Fig. 7 - Emblema Toque — Fazer 2 eerca de Mestr.-.; avangar a mio até 0 cotovelo, gee se aperta brandamente quatro vezes, tocamdo-se com a perna direita pela face interna 2 — DOI — (Deus, Principio, Uni- 2.8 — IANODA. 3.8 — HAVI (contracdo de Jehovah). AZIZ r, Balaustrada). Bateria — 0000000 (surda — dada no anteb-a- go). Idade — 3 yezes 27 unus completos (ou 81 anos). Tempo de trabalho — Da madrugada até 4 Fig. 4 - Chave noite. . — Fig. 2- Fire Fig, 5 - Arca da Allanca = eS HARMONIA Também a ritualfstica do Grau 4 comporia in tercalacdes de harmonia, que podem realcar a bele- za do cerimonisl. E indispensivel, entretanto, que a Loja de Perfeicao disponha de adequado aparetha- mento de sonoplastia, de modo a ser bem regulada a intensidade do som, segundo cada passagem ritw- listica. Wolfgang Amadeus MOZART, 0 grande compositor macom, tem um grande repertétio de harmonias ajustaveis A “Loja de dor e tristeza” em que trabalham os MMestr.. Secretos: “A apari¢ao de Osiris” (da Gpera “A flauta mégica”, de inspiragao magénica), “Missa de Requiem", “Ode funcbre™, etc. Ha boas gravagdes, inclusive em fitas, da ex. tensa obra de MOZART. -13- I — ABERTURA DOS TRABALHOS (GRAU 4 - MESTRE SECRETO) (Havendo niimero legal e depois de preenchidos todos os lugares): To. Vi. Bt. Mest. — (!) — Ven. Inv. 1° .“., todos os presentes sio Mestres Secretos? — Sim, Poderosiss.-. Mestre. T.:. Vit. P.. Mest.". — Qual o primeiro dever do Mestre Secreto, na abertura dos trahalhos de uma Loja de Perfeigao? 1° VIG.:. — Verificar se a entrada do Sanctus Sanctorum esti bem guardada e prevenir ao Ir.. Cobr.*. que 0s trabalhos vao ser abertos. G.-. da Torre, cumpri vosso dever. (O G.-. da Torre sai para cumprir a ordem e, voltando para seu lugar, diz:) G.. DA T.*, — Ven.*. Tr.. 1.° Vig.*., estamos a coberto. 1.© VIG.-. — De que modo, meu Ir.-.? G.:. DA T.:. — Por um Mestre Secreto armado de esnada. 1.© VIG.-. — Qual o seu dever? G.. DA T... — Conscrvar afastados todos os que nao tiverem direito de entrar no Templo ¢ 86 franquear a entrada Aqueles a quem permitirdes. — 4 1.2 VIG.:. — Poderos.:. Mestre; estamos devide= mente cobertos e em seguranga. T.. V.". P.*, Mest.:. — Ven.*. Ir.*, 2.° Vig.-., sois Mestre Secreto? 2.9 VIG.-. — Passei do Esquadro ao Compasso: vi © téimulo de Hiram, onde, em companhia de meus Iir.*., derramei lagrimas. T.-. V.", P.*. Mest.". — Onde fostes recebido Mes tre Secreto? 2. VIG.. — Debaixo do loureiro ¢ da oliveira. T.". Vi". Bu. Mest.-. — Que ligdes recebestes? 2.° VIG.*. — As da discrigiio e da fidelidade. T.". Ve. Pit, Mest.". — Ir. 2.° Experto, qual o vosso lugar em Loja? 20 EXP... (Levantando-se) — No Ocidente, @ di- reita ¢ a frente do Ir.-. 1.° Vig... T.. Vi. P.". Mest.". — Qual 0 vosso dever? 2.° EXP... — Guardar inviolavelmente os segredos que me forem confiados. (Senta-se). Tir. Vir, Pt. Mest.:. — In. 1.° Experto, qual o vosso lugar em Loja? i EXP.:. — (Levantando-se) — No Oriente, 2 direita e abaixo do Trono. T.*. V... P.-. Mest.-. — Qual 0 vosso dever? 1.0 — EXP.-, — Obedecer os Estatutos Gerais da Ordem e cumprir as instrugdes do T.-. Vo. Pod.-. Mestre. (Senta-se). ie Ti. Ver. P.t. Mest.". — Ven.". Ir.*. 1.9 Vig... ficam os VVen. Ilr. Vigilantes? 1.0 VIG.". — No Ocidente, entre as luzes. T+, Vi. Bur. Mest... — Quais os respectivos de- veres? 1.9 VIG.-. — Velar pelo bem-estar da Ordem ¢ en- sinar aos Obreiros a obrigagio de cada um, Jembrando-thes que, embora sejamos scus Mes- tres, somos iguais a todos dentro da Magonaria. T+. V., B.". Mest." — Reconhego este dever € esta verdade. (Pausa) — Ir.*. 2.° Vig... que idade tendes? 2.0 VIG.-. — Trés vezes 27 anos completos. Ta, Vi. Pot. Mest.". — Que horas sio? 2.9 VIG.". — As trevas desapareceram diante da aurora @ dentro em pouco a Grande Luz res- plandecera sobre a Loja. Te. Ve. Pir. Mest. — Ven". Inv. 1.9 Vig... anunciai, entdo, a todos os Obreiros, que vou abrir os trabalhos dos Mestres Secretos pelos niimeros € sinais misteriosos. 1.© VIG.-, — Ilr.". do Norte ¢ do Sul, o T.". V." P.-. Mest.-. vai abrir os nossos trahalhos. Pre- parai-vos, pois. - 6 T. > Was Pots, Mest: = (Todos ficam de pé, mao esquerda no punko da espada e a direita estendida para a frente). () — De pé e & ordem (Pausa). — Ir.-. M.. de CCer.". acendei o Candelabro de Sete Velas e convidai o In~ Orad.-. para abrir o L.*. S.°. (O Orad.-. abre em L-Reis 8-6 e 1é 0 versiculo). V.:. P.. Mest.*. — (Depois de dar a Bateria) — A mim, meus IIr.*., pelo Sinal (1). Sob ‘os auspfcios do Supr.-. Cons.*. dos Graus Es coceses 4 a 33 para o Brasil, a Resp.". e Aug Loj.-. de Perfeigao est4 aberta (!) — Séde discretus, silenciosos e figs (1) Sentemo-nos. (Pausa) Ir.. G.. da T..., vinde ao Altar receber a Senha do Dia. | (O G.-. da T.”. vai ao Poderosiss."., que, Ihe dd ao ouvido uma patavra-senha, sens a qual nenhum Obreiro poderd sair do Templo. Exceto nas Sessoes Especiais de | Iniciagdo, sobre essa Senha falaré 0 Ora~ dor ao final das Sessoes). | “Vir. Pi. Mest... — Concedo a palavra a0) Ven,*. Ir.*, Secretério para a leitura do Bal.. da ultima sessdo. (Lido o bal... e depois de aprovado. o M.-. de CC.-. leva o livro @ assina- tura do T.*. V.". P.-. Mest... € do Orador). 17 — Tar. Vir. Pit, Mest". — Ven.*, Ir.*. Secretatio, con- tinuai com a palavra para a leitura do Expediente. (Lido e despachado o expediente, os trabalhos continuam em Sesséo Ordi- indiria ou em Sessdo Especial de Inicia- ¢Go). Sessio Ord.". — V. pagina 19. Sessio Esp.-. de Inic.", — V. pagina 23. = ine Ti — SESSAO ORDINARIA (GRAU 4 - MESTRE SECRETO) : (Apés a abertura dos trabalhos) Mest... — VVen.". Ilr". 1.9 e 2° } — Anunciai 20s OObr.*. que o Ir. ’ M.-. de CCer.", vai circular para fazer a coleta de propostas ¢ informagées. 1° Vig.-. (1) RResp.-. Ilr.*., comunico-vos de par- te do Poderosiss.-. Mest.-. que o Ir.*. M.. de CCer.+. vai fazer a coleta de propostas e infor- magoes. 29 Vi (1) — (Repete a comunicagio do 1° (Avés os antincios e depois de autori- zado, 0 M.-. de CCer.:. correrd todo 0 Santo dos Santos e em seguida 0 Oci- dente, anunciando ao final:) Mu. de CCer.*. — Ven. Irv. 1.2 Vig... 0 In M.-. de CCer.*. circulou com o Saco de PProp.’. ¢ IInf.. e aguarda ordens. 1.° Vig.*, — Poderosiss.-. Mest."., 0 In. M. de CCer.. cumpriu 0 seu dever © aguarda vossas ordens. 19 — T.. V.". P.:. Mest... — Ir.. M.. de CCer.*.. con- duzi o Saco de PProp.. e Inf: ao Altar, para verificarmos © que foi coletado. Convido os VVen.:. MMest.". Orador e Secret.'. para acompanharem a verificagao. (Feita a verificagao, 0 Presidente anunciard 0 resultado da coleta e a cada pega dard 0 despacho conve- niente). +. Vit. Pot, Mest.:. (1) — VVen.-. Hrs. 1.9 & 2.9 VVig.-., anunciai aos OObr.". que vamos passar & “Ordem do Dia” da nossa Sessio Or- dindria, para deliberagdes sobre os assuntos em pauta. 1.° Vig.-. (!) — RResp.. Ir... comunico-vos de parte do Poderosiss.. Mest.-. que vamos pas- sar 4 “Ordem do Dia” da nossa Sessio Ord. para deliberagdes sobre os assuntos em pauta. -. (1) — (Repete o aniincio do 1.° Vigilan- (A. seguir, 0 Presidente submeterd & discusséo e @ votagdo cada item da “Ordem do Dia” que tiver organiza- do, dando prioridade: a) aos proces- sos de admissiio, de filiagéo ou de re gularizacdo-filiacdo; ao Orador in- = cumbiré pronunciar-se sobre 0 cum primento dos artigos 63 a 65 da Constituigdo do Supremo Conselio 6) aos Pareceres das Comissées sobre matéria que as mesmas Comissoes te nha sido distribuida; c) a outros ax suntos, a juizo do prdprio Presidente. resultantes de matéria lida no “Expe~ diente” ou coletada pelo Saco de PProp.:. ¢ Unf.*.). T.-. V.*, Pt. Mest". (Finda a “Ordem do Dia”) () — Wen.*. Hr.-. 1.9 e 2° VVig.-., comm nicai aos OObr.". que, encerrada a “Ordem do Dia”, vamos fazer circular o “Tr.:. de Solida- riedad 1° Vig... (1) — RResp.-. Ir.-., comunico-vos de parte do Poderosiss.. Mest.-. que vai circular 0 Tr.*. de Solidariedade. 2. Vig.. (1) — (Repete o anuncio do 1.° Visi lante). (Feito 0 anuncio, o Ir.*. Hospit.. faz a coleta e a entrega ao Ir, Ovadur. para conferéncia e antincio do resul tado). =a a V.". P.:. Mest. 1.° Vig... (apés terem falado Hr. — WVen.. MMest.. Secretos. Anuncio-vos diretamente que a palavra sera concedida a qualquer de vés que dela queira fazer uso, a bem da Maconaria e do Rito Esc.-. ‘Ant. ¢ Aceito em particular; deveis pedi-la aos VVen.*. Ifr.’. Vigilantes. dos dois Vales ou se em ambos tiver reinado siléncio) (1) Po- dcrosiss.. Mestr."., reina 0 mais profundo si- Yéncio em ambos os Vales. _ Vi. Biv. Mestr.*. — Concedemos a palavra ao Resp." Itt, Fa. , designado para falar sobre @ SENHA DO DIA, transm- tida ao Ir.*. G.*. da Torre no inicio de nossa Sessiio. (Apés esse pronunciamento, poderd 0 Presidente fazer determinagdes para futuras sessoes, se isso julgar oportu- no ou necessirio. A seguir se passard ao encerramento, V. pag. 47. — 2— IV — SESSAO ESPECIAL DE INICIACAO (GRAU 4 - MESTRE SECRETO) (Ao lado do T.. V.. P.:. Mestr-. sentar-se-d um Dignatdrio do Supr- Cons.-. ou um convidado especial. representando Hiram, Rei de Tiro (nao haverd outros assentos no e: do). O 1.9 Vig.*. deixa o seu Altar e senta-se no Oriente). Finda a abertu- ra dos trabalhos: . V.*. P.:. Mestr.*. — Meus IIr.-., a Ordem do Dia de hoje € a iniciacao dos Tir.” Mestres Macons que desejam aperfeicoar seus conhecimentos. (Pausa) — Ir.-. M.-. de CCer.~. C.*. ide verificar se os candidatos se encontram, na ante-cAmara e cumpri o vosso dever. (0 M.. de CC.-., depois de receber @ Senha, vai @ antecdmara e trolha os candidatos nos Graus Simbélicos. De pois, retirando suas insignias, coloca~ -lhes uma venda, a qual esté preso um Esquadro, e, no braco direito, prende-Ihes wma corda. Os candida tos, assim preparados, e segurando com u mdo esquerda uma tocha, sao levados & porta do Templo, onde @ M.". CC.*. bate como M.". M-.) -- 93 — M. -, DA T.-. — (Entreabrindo a porta do , de CC,. — Sao MM.:. MM.°. que, tendo. zee OC. — Quem bate? Quem quer entrar nesta consagrada A dor e a tristeza? © témulo de Hiram, desejam ser recebides tre os ie es Secretos. — Esto preparados para isso? .". — Foram preparados segundo terminagoes legais. — Cumpriram os deveres de — Afianco-vos. — Garantis a sua fidelidade? . — Neles confio, porque como (os reconhego. , DA T.:. — Esperai em siléncio. (Fecha a ta do Templo). Poderosiss.-. Mestr.., 0 M.:. DE CC.. conduziu & porta do Ty Ur.". que viram o timulo de Hiram e que sejam ser admitidos entre os MM.-. Estio para isso preparados, pois as obrigagdes de MM.°. MM.°. ¢ 0 nosso Vs Ir.*. M.". de CC.-. garante sua fidelidade. ; — Sejam introduzidos, forme nossos antigos usos. (0 G.-. da T.- plo. O M.°. corda que prende o brago do ro Neéfito, entra, seguido por os candidatos.) abre a porta do = 24 = 1° EXP.-. ZV; ADONIRAO — (Saindo de seu lugar ¢ intercep- tando-thes os passos) — Tir.". entrastes aqui por vossa livre e espontanea vontade? CANDIDATOS — 8 ADONIRAO — (Apés resposta afirmativa) — Entiio, Vel *. Ma", de CC.. conduzi-os ao Altar dos Sacri (Chegados ao Altar dos Sacrificios, 0 | 12 Exp.:. aproxima-se dos Nedfitos | vendados e, aplicando-lhes 0 selo da | | ios. Loja sobre os labios, diz:) — Ao entrardes nesta Loja, selo vossos labios com o sinete do sigilo ¢ da fidelidade. Que vossa honra seja a perfeita garantia. (Re- petir, quando for 0 caso, para todos os candi- datos, voltando em seguida para seu lugar.) P.-. Mestr.". — (Aos Ne6fitos) — Meus Iir.*., acabais de penetrar em um Templo ou- trora radiante e, hoje, mergulhado nas trevas € no luto, por obra dos perversos. (Pausa). Ir.*. M.:. de CC.*. deixai junto a v6s o primeiro ne6fite cativo e desolado e fazei tomar assento ‘0s que 0 acompanham. Que todos sejam dis- cretos ¢ silenciosos. (O M.:. de CC.:. faz 0 primeiro ne6- fito sentar-se entre os Altares dos Ju- ramentos e dos Sacrificios, enquanto os outros vido sentar-se na primeira fila da Col.*. do Sul.) 25 — . Vic. Pos. Mestr. — (Ao iniciando) — Quem te trouxe aqui Ir.-. que estés cativo e cujos olhos vendados buscam, em vao, a luz, e cujo brago preso nao pode servir para tua defesa? Assim, fraco e triste, errante nas trevas ¢ na desolagio, causas-me pena. (Pausa). Conservarés acaso, no fundo de teu ser, a sagrada centelha que poder se transformar na chama que te guiar4 no caminho da Verdade? Dize-me, foi o desejo do Bem que te conduziu até aqui? (Pausa) — Nao respondes? Teus labios ficam mudos, teus olhos, porventura, se escondem para que eu nao possa ler o que se passa em tua alma? (Pausa) — Teu siléncio me induz a crer que, vindo a este recinto, ou obedeceste a um sentimento bem humano — a satisfacto de algum desejo, — ou, entio, vies- te buscar a felicidade. Se pensas encontrar aqui qualquer satisfagéo para vaidades, ambices e grandezas, podes retirar-te, para nfo teres no- vas desilusdes. Se, porém, acreditas que a feli- cidade consiste na Caridade, na exaltagio da Virtude ¢ no estudo, entao podes ficar. Fica conosco e esforca-te para despir teu espirito das paixées que o aviltam, impedindo-o da se- renidade do sdbio. (Pausa). (Aos iniciandos) — Em vossas Lojas de Aprendiz, Companheiro e Mestre, vos encon- trais no seio de numerosos IIr.:. entusiastas, in- flamados pelo desejo de fazer o bem, guiados pelo ardor da mocidade, a que a liberdade de —26 — pensamento, dentro da lei, proporciona mais animagao, dispondo-os a lutar pela verdade com tra a mentira e contra o mal. E nesse meio que © nosso Rito escolhe os operiirios de que me cessita. Esse ardor juvenil nao é, entretanto, bas tante para sucesso nos combates da vida. Cho- Tastes, com vossos IIr.-., sobre o timulo de Hix ram, a inteligéncia potente e tinica diretora nos Trabalhos, esmagada pela ignordncia e pela ti ania. Perdeu-se a Palavra de Amor! Durante séculos, 0 espirito gemeu encarcerado e, bem o sabeis, seus carrascos ainda estao vivos. O Into, que nos cerca, mostra essa situagiio. A Maco naria, porém, foi criada para preparar a liber taco do espirito humano, dentro da precisa disciplina. Essa libertagaéo, contudo, nao sera obtida & custa de ataques irrefletidos, porque os assassi- nos de Hiram sao terriveis. Os combates de~ vem ser dirigidos pela Verdade, pela Ciéneia ¢ pela prudente Tolerancia. A Magonaria procura, portanto, homens experimentados e espiritos amadurecidos e re solutos, a fim de dar 4 Humanidade condutores habeis pelo estudo e implacdveis no cumpri- mento do Dever. Comecando a cursar os Graus de Aperfei- gvamento, contrafs obrigagdes mais severas que as que tendes em vossa Loja Simbélica, pois de v6s cxigiremos o cumprimento de obedién- =a cia, que nao vos humilhara; porque, bem 0 sa- beis, a Maconaria consagra 0 maximo respeito & razio de todos ¢ A de cada um, e, assim. po- dereis livremente obedecer aos nobres ditames de vossa consciéncia, Nao tereis, entretanto, Ii berdade de obedecer a indiferenga, aos capti- chos, & covardia. E isso que de vés exigird o compromisso que vos pedimos e 20 qual s6 po- dereis fugir por felonia, por perjairio ou por vos tornardes despreziveis para todos nés. Além disso, ndo podereis, sob pretexto de liberdade de consciéncia, furtar-vos de falar com sinceridade, quando expuserdes vossos pen- samentos. A sinceridade é a Lei tinica, suprema © universal dos Macons. B, pois, & vossa since- ridade que me dirijo, interpelando-vos: jo sendo os trabalhos de uma Loja de Perfeicio compativeis com 0 ardor dos traba- Ihos simbélicos, so, entretanto, assiduos, tena- zes, como 0 trabalho do solitério, que pesquisa seus prdprios pensamentos. Aceitais este gé- nero de trabalho? NEOFITOS ak : Ts. V.. P.:. Mestr.". — Disse-vos também que im- piinhamos deveres rigorosos aos candidatos. Sao deveres relativos a trabalhos pessoais ao alcan- ce de vossas forgas ¢ dentro do tempo de que dispuserdes. Os sacrificios, que exigimos, nao ultapassam, jamais, &s vossas possibilidades. Estais dispostos a contrair essas obrigagoes? NEOFITOS . T.. V... P... Mestr.’. — Hiram, morto, € 0 espiri- to humano escravizado. A Maconaria é tarefa de libertacio. E preciso, em primeiro lugar. i- bertar vosso espfrito. Compreendeis? Estais dis postos? NEOFITOS es T.-. V.". P.*, Mestr.". — A primeira obrigaco € 0 sentimento profundo do DEVER, porque o De- ver € a fonte de todas as energias ¢ a tinica arma cuja témpera nfo falha. Reconheceis o Dever como uma necessidade absoluta, diante da qual 6 culpavel toda fraqueza? NEOFITOS = ADONIRAO — Desgraga sobre aquele que afir ma obediéncia ao Dever sem 0 compreender! ORADOR — Desgraga sobre o covarde que prome- te e esquece seu compromisso! HOSP.-. — Desgraca sobre aquele que aceita um fardo que nfo pode carregar. T... Vir. Pus. Mestr.". — (Depois de pequena pau- sa) — Houve tempo em que a Humanidade admitia que sé o sangue poderia punir o es quecimento do Dever. Para a Magonaria, basta © desprezo para punir o perjirio. Nunca yos esquecais de que 0 no cumprimento do Dever vos custaré mais lagrimas do que as que pode- riam produzir os mais cruéis tormentos fisicos ADONIRAO — 0 sentimento do Dever nos acom panha sempre, inflexivel como o destino! — 29 ORADOR — Sio ou doente, rico ou pobre, o sen timento do Dever nos acompanha, inevitvel como uma hora que sucede a outra hora! HOSP.:. — Ele esté conosco na vigilia e no Ieito toda a noite! No tumulto das grandes cidades, no siléncio dos desertos, o sentimento do De- ver nos acompanha, implacdvel como a morte! T.+. Vr. Pur. Mestr.". — O Dever é a inevitdvel ne- cessidade do homem que vive em sociedade, como 0 trabalho a necessidade do corpo! Vio-~ Jada essa Lei, sobreviré a desordem e a morte! (Pausa) Ir.:. M.:. de CC.:., fazei os Ne6fitos praticar a viagem prescrita. (Os Neéfitos, precedidos pelo M.-. de CC.*. fazem, por trés voltas, a via- gem, durante a qual ouvirdo:) ADONIRAO — (Pausadamente, na 1. volta, perto do Oriente) — Jamais fards imagens talhadas na pedra, & semelhanga das cousas que estio no céu, para adoré-las. ORADOR — (Na 2.4 volta, quando se dirigem pa- ra o Ocidente) — Nao fagas teus deuses de metal. Quando ergueres teus olhos para a ab6- bada ccleste ¢ nela vires o Sol, a Lua e as Es- trelas, nao lhes dirijas nenhum culto, como fa- ziam gentes de antanho. —30— (Os Neéjitos param dejronte do tar do 2.° Vig.-., que, batendo o punho da espada, diz:) ADONIRAO (2.° Vig.*.) — Ir.*. M.-. de OC. quem € este desolado que, convosco Ilr.*., viaja nas trevas e na escravidao? M.-. de CC.*, — Um Magom que busca a Palas de Amor. ADONIRAO — (Desolado) — Ai de nés! Nin ainda a encontrou! (Pausa) — Que esse. Macom? M.-. de CC.", — Ser admitido entre os Mestres cretos. ADONIRAO — Por que motivo? M.-. de CC.-. — Porque deseja passar do Esq ao Compasso; porque viu o timulo de e aspira 2 liberdade. ADONIRAO — Pois ide, com ele, até defronte Arca da Alianea, para que possa ser admit a mesa dos Paes Propiciais. (Os Nedjitos fazem a 3.4 volta, rante a qual owvirdo:) HOSP.-. — (Pausadamente, quando passarem Ocidente) — Nao atribuas a DEUS, 0 G.. A. D.-. U.., paixées e vicios humans. Ni dés 0 seu Nome aos fantasmas que tua i nacio engendrar! —)es fer M.:. T. (Ao terminar a volta, os Nedfitos vao parar a entrada do Or.*., voltados para a Arca da Alianca.) V.-. P.:. Mestr.*. — Quem é esse cativo que defronta a Arca da Alianga? de CC.". — Um fiel Magom. . Vc. Pt. Mestr.*. — (Para os Ne6fitos) — Bem compreendeis, meus Ilr."., que este ritual é uma tradig&o litirgica. Nossos antepassa- dos sempre assim 0 praticaram. Os Macons receberam-no dos da Antiguidade, daqueles arredados tempos em que a principal preo- cupacio da inteligéncia estava na luta con- tra a adoragio dos astros e o culto de idolos materiais. E uma espécie de retrospec¢ao ar- queolégica, que respeitamos e cultuamos. Ouvistes como que evocagdes dos tempos que j& se foram. Essas ingénuas sentencas tradu- zem, de modo empolgante, a suprema e perpé- tua preocupagio da Maconaria, isto é, a derri- bada de todos os idolos. Preconceitos ou su- persticées, mentiras ou ignordncia, milagres ou tiranias, fdolos religiosos ou idolos politicos, a Maconaria procura, desde a Antiguidade, sem- pre combater pacificamente, Alude a nossa Or- dem a épocas em que a idéia de um Deus dni co, clarividente e justo era a mais alta concep- cAo de que o homem fosse capaz. Em torno dessa idéia nasceram superstiges, surgiram idolatrias. —32— ORADOR — (Lendo) — Em presenga dos Tr Por nossa vez, criamos concepgdes da fo que podemos. Como serao clas julgadas das a dois ou trés mil anos? O mais habil e me esclarecido, entre nés, nao conserva em seu & pirito uma parcela de preconceitos, de ido que o futuro derrubard? Meus TIr.-., 0 ideal da Magonaria € Verdade. Toda concepcio humana é progres sista e, por conseqiiéncia, relativa, imp sempre a indagagao da Verdade, como um D ver. Se vosso espirito é demasiado fraco, fortifica por meio do trabalho. Se as necessidades d vida absorvem vosso tempo, satisfazei essas ne cessidades, mas sem esquecerdes, jamais, g © culto dinico deve ser o da Verdade. (Pausa Ir.-. Orador, Jede a antiga formula compromisso dos Mestres Secretos. (!) — D pé eA ordem, meus TIr.”.. aqui reunidos, declaro que com eles faco ga, tomando este compromisso com sincer de, solenemente, Prometo jamais revelar os gilos deste Grau. Aceito, com lealdade, a berania do Supremo Conselho dos Graus cocéses 4 a 33 para o Brasil e todas as su Leis ¢ decisdes. Prometo, enfim, scr ficl. a A morte, a todo depdsito que me for fiado; a toda obrigagdo que me seja legalm — He NEOFITOS .. T.:. Vi. P.:. Mestr. eo) Vigwu baa Mesic: te imposta; a todo dever cujo cumprimento se- ja reclamado pela felicidade de minha Patria, de minha Familia e da Humanidade. Jamais abandonarei minha Familia, meus TIr.". ¢ meus amigos na necessidade, no perigo, na aflicfo ou na perseguigao. +. Vi. P.s. Mestr.". — (Aos Neéfitos) — Meus Tir.., este juramento se resume para _nés na seguinte maxima: “FIDELIDADE AO DEVER QUE VOSSA CONSCIENCIA VOS IMPOE”. Estais dispostos a jurar esta fidelidade? — (Depois da resposta afir- mativa) — Ir". M.. de CC.’., libertai_ os Neéfitos dos lagos da escravidao e das vendas que hes cobrem os olhos. (Pausa até a exe- cugdo da ordem.) (Aos Neéfitos) — Ide até a Arca da Ali- anga; colocai vossa mao esquerda sobre 0 co- racio e, estendendo a direita para a frente, di- zei: Eu o juro! NEOFITOS — (Cumprindo a ordem) — EU O JURO! (Volta para seu lugar e cada um dos outros Nedfitos presta, individual- ‘mente, e pela mesma forma, 0 mesmo juramento.) — (Findos os juramentos) +, Adonirio e Orador, aproximai-vos 34 T.*. V.t. P.*. Mestr.- TODOS — (Estendendo, para a frente, 0 brago (OT... V.". P.*. Mestr.. vai segundo degrau a frente do Ts sendo ladeado pelos Oficiais dos, Os trés desembainham as e: das ¢ as estendem, horizontali para a frente.) T.*. V.". P.-. Mestr.". — EM NOME DO SI (Embainhadas as espadas, vol Para seus lugares.) } » Vi. Pit. Mestre. — Ins, Vig."., lede a £6 la do juramento pelo qual nés nos unimos nossos novos IIr.*.. ADONIRAO — (Lendo) — Juramos ser figis nossos Ir."., jamais abandoné-los na m dade, no perigo, na aflicfo ou na perse ©, mais, auxilid-los sempre a bem cumprir “um seus deveres, — E todos nés, meus Tir num impulso undnime de amizade e de dade, juntos digamos: EU O JURO! reito) — EU O JURO! - 3s a . Vis. Pv. Mestr.*. — (1) — Sentemo-nos, meus Tr.". — (Pausa) — Ir. M.". de CC.-., trans- miti aos novos Mestres Secretos as Instrucdes do Grau. (Os ne6fitos so conduzidos ao Cen- tro do Templo, onde ficam voltados para 0 Or.’. O M.. de CC.*., depois de ensinar- thes as palavras, toques, elc., ver pig. 10, diz): M., de CC.*, — Meus Ilr.*., estaveis nas trevas € nés vos restituimos & Luz; marchiveis em ter- reno incerto e inseguro ¢ nés vos mostramos a estrada reta, iluminada pela Grande Luz. Pas- sastes do Esquadro ao Compasso e, agora, dos Angulos agudos passastes as grandes curvas e circulos, que servem para calcular 0 movimen- to dos astros. Podeis doravante estudar a Ter- ra, nossa habitagdo comum, dedicando-vos & Verdade e & busca da Palavra de Amor. Nossa Loja, por sua ornamentacao, traduz nossa tris- teza pela morte de nosso Mestre Hiram; pelo eclipse da Luz e da Verdade, substituidas pelas trevas e pelos erros. (Colocando a coroa em cada um dos Ne6- fitos) — Eu vos coréo com esta grinalda de luo © oliveira; louro, emblema da vitéria ¢ do triunfo; oliveira, simbolo da Paz, das espe tangas € da fruigio dos sucessos. — 36 — (Entregando-lhes 0 Avental) — Avental é o simbolo de vossos trabalhos Com ele, recebei estas luvas (entrega as luw: ¢ este Colar (coloca o Colar), que ha po conquistastes. As cores branca e preta slo: blematicas, pois recordam o luto dos ao sentirem a perda do Mestre e de sua vra de Amor. Simbolizam, também, o eter contraste que existe no Universo: entre © po e a alma, entre a Luz e as trevas, ent Bem ¢ o Mal, entre a Verdade e o Erro; que € imanente e, na Magonaria, se corpo na ansiedade e nos esforgos do aspirante p atingir 2 Luz. O olho, que vedes na abeta vosso Avental, simboliza o Sol, olho do verso (3) no azul do céu, e que entre os a era emblema da Divindade, do Grande teto da Luz. Apresento-vos agora esta Chave de fim, simbolo do Grau e emblema do sigilo. letra que nela existe é a inicial da Pal.- Passe. (Apontando para o Or.:.) — O Or. Loja representa o SANCTUS SANCTORI do Templo de Salomao e o mais secreto rio, do qual estais separados por uma ba agora intransponfvel para vés. Tendes con co a Chave; algum dia, ela vos permitird tras por essa barrcira. Paixdes, erros © preci Nota’) Simbolismo de origem persa. O Sol era 0 Olho de © —37— geram obstéculos entre vés e a Verdade. Vossa perseveranga, vossa energia e vossas puras in- tengdes poderdo, entretanto, vencé-los. (Ao T.:. V.7. P.:. Mestr.-.) — Pode- rosiss.:. Mestre, vossas ordens foram cumpridas e os Llr.-. Nedfitos receberam as primeiras Ins- trugdes do Grau. V.". P.:. Mest.:. — (Aos Nedfitos) — Agora, que estais instrufdos, podeis tomar parte em nossos trabalhos, (Pausa.) Ir. M.*. de CC.:., fazei os Nedfitos as- sinarem 0 Livro de presenga e designai-lhes Ingar entre nés. (Langadas as assinaturas no Livro de presenca, os Ne6fitos sio conduzidos aos seus lugares nas Colunas). V.:. B.’. Mestr.". — (Aos Neéfitos) — Meus Iir.:., quando, pela primeira vez, nos encon- tramos diante de um monumento célebre, pare- ce-nos cle inferior ao que nossa imaginacgio concebera. E preciso que, com o tempo, o de- talhemos, estudando seus planos, suas propor- ges, enfim, comparando-o com outros que j4 conhecemos. $6 entAo desperta em nds o sen- timento de sua beleza e de sua grandiosidade reais. De certo, experimentastes uma desilusio seme- jhante, diante do antigo monumento da Maco- naria. Haveis, talvez, imaginado quiméricas ma- rayilhas que nJo encontrastes, sem, contudo, perceberdes as maravilhas reais que se osten =e ADONIRAO — Se assim pensastes, nfo comprees tam a vossos olhos. Dissestes, talvez: “E es entdo, 0 famoso Templo? Sao estes os imp traveis mistérios?” E, assim, opinastes que formulas so pueris, elementar a ciéncia. destes 0 alcance das f6rmulas; nfo avaliastes as proporcées gigantescas do edificio e nem re: fletistes sobre o poder formidavel da tarefa, Aos espiritos apressados escapa tudo que ¢ grandioso porque estes s6 véem na Histéria is dividuos, impérios, crimes ou virtudes, mes ou férmulas de leis. Nao véem que a Hu manidade tem suas leis naturais; nao coneeb a Humanidade saindo da noite dos tempos, como 0 germe que se abre, e que possui a int ligéncia comum solidaria, resultante das i ligéncias individuais. Por isso, os espfritos desatentos encaram as tituigdes como expedientes imaginados pelo teresse ou pelo capricho de um homem, ou de um grupo de homens, e que outro capricho po deré destruir. E, entre as instituigdes, nao distinguem que constituem fenémenos necessirios de ca €poca, com sua parte de ciéncia ¢ sua quanti dade de inevitavel ignorancia. Nos governos, véem a usurpacio, 0 talento ou a fraqueza de seus agentes, sem perceberem que 0s gov: so os naturais produtos das virtudes ou ¢ erros e vicios de cada época, de sua clarividés cia ou de sua corrupcao. 39 = ORADOR — Nas religies, esses espiritos desaten tos s6 véem sistemas de superstigoes e de men- tiras, sem verem que essas superstigGes tradu- zem 0 estado real da inteligéncia comum e que os sacerdotes iddlatras sdo dirigentes inconsci- entes, No reconhecem que essas religioes sao apenas etapas do caminho que conduz & no- cao de Deus. A Maconaria, no entanto, para mostrar a plenitude de sua grandeza, age sobre seus adep- tos por uma série de iniciagdes sucessivas, co- mo as famosas escolas filos6ficas da Antigui dade. A Maconaria impressiona a atencao dos homens pela idéia do segredo. O segredo da Maconaria, porém, consiste apenas na_indis- pensdvel condig&o do sistema inicidtico, que yos sera revelado inteiramente quando, no de- sejo de aprender, sentirdes a necessidade do yosso aperfeigoamento e de vos confortar com a amizade. ‘Assim, desde logo encontrareis fatos que despertarfio vossa atengdo, mesmo porque sen- tireis 0 imperioso dever de conhecer a corpo- racfio de que fazeis parte, se nela desejardes yos conduzir conscientemente e nfo como um simples autémato. Nunca vos esquecais de que, na histéria da Humanidade, o constante pro- gresso emana da sucessiva concepeiio das ver- dades de todas as ordens © que, na agio desse progresso, dois fendmenos Ihe sao inerentes: Governo e Religiao. = 40 - T.:, Vir. P.*. Mestr.. — Para representar esse : Govern, correspondendo as necessi sociais; Religiio, satisfazendo as aspiracdes estado espiritual. a Governo ¢ Religidio delimitam as verdades cobertas, pois foram concebidos para ponderem ao estado social de uma época, que so frutos de uma forca permanente trabalho da inteligéncia. balho permanente da inteligéncia, uma tins instituigao foi imaginada entre os homens — Maconaria. Jamais se constituiu uma associagio como a nossa, seja independente de toda trina particular, pois a Magonaria quer re em seu seio, todos os esforcos individ transformando-os em uma forca tinica, que triunfem idéias novas. Sem nunca se identificar ou se o} Governos ¢ Religides, ou, mesmo, a uma cola filoséfica, a Maconaria tem mantido se pre, como base de seus ensinamentos, a dade de pensamento, a indagagio da’ V. € a busca constante e pacifica de uma vi melhor. _ Por isso, com essa forga de tamanha cialidade, a Magonaria nao poderia escapar atengio dos partidos e das seitas religiosas dai, © ser proscrita por uns, perseguida e seada por outros, Nada, porém, consegui =a porque a Maconaria coloca, acima de todos os credos politicos, 0 seu preceito constitucional: “A MACONARIA, COMO _INSTITUICAO, NAO SE ENVOLVE EM POLITICA”, e, aci- ma de todas as Religiées, a sua maxima: “A MACONARIA PROCLAMA A EXISTEN- CIA DE UM SER SUPREMO A QUEM DE- NOMINA GRANDE ARQUITETO DO UNI- VERSO”. Nada de partidos politicos nem de seitas religiosas particulares, mas sempre den- tro da Moral, da Justiga e da Tolerancia, com absoluto respeito aos credos e as crencas de todos os homens. ADONIRAO — Meus IIr.-., quando se vé esta regra proclamada durante séculos e se pensa na enor- me influéncia exercida, em todos os tempos, pela politica e pelas religiées, uma extraordind- tia admiracio deve a todos empolgar, pois € sublime reunir, no seio de uma Loja, cristaos, protestantes, catélicos, espiritas, maometanos, israclitas e budistas, como monarquistas e repu- blicanos ¢ a todos dizer: “AQUI AS VOSSAS DISPUTAS NAO ENCONTRARAQO ECO. AQUI NAO OFENDEREIS A NINGUEM E NINGUEM VOS OFENDERA”, e, assim pro- cedendo, submeté-los ao regime desta filosofia excelsa, em que dominam todos os sentimen- tos de Amor e de Tolerfincia, para fazer bri- Ihar, diante deles, como tnicos guias, esses prin- cipios superiores. Tal o traco essencial da Magonaria — sua 4S ORADOR — Deveis, pois, estudar sucessiy: . V.. P.:. Mestr.*, — Neste recinto tao simples.) permanéneia e sua universalidade, sem atributo milagroso. todas essas cousas. As iniciacdes, por que reis de passar, vos mostrardo todas as faces monumento, cujos umbrais acabais de transpor, Nao partilhareis da idéia pueril de que a gonaria possui um SEGREDO, encerrado uma Palavra, em uma determinada cousa, numa revelagio momentinea, porque o segredo reside em sua organizacao, no seu cendente moral, no impulso que traduz em tos a sua doutrina. onde nos reunimos usando de processos que so peculiares ¢ que atravessaram e atrave ¥Go os séculos sobre todos os quadrantes Terra, cedo vos habituareis ao formalismo nossos trabalhos, Que este Templo e seus velhos Rituais vos i pirem respeito, sem que neles vejais mais que a idéia moral e a influéncia dessa idéia: respeitemo-los, como na casa paterna respeita- mos 0 mobilidrio vetusto. Entrastes, hoje, no circulo daqueles que’ conservam a tradigio e que conhecem como de vem trabalhar para conseguir a realizacio da- quilo que os jovens MM.-. deixariam como sim- ples aspiragdes. Na estrada que ides perlustrar, encontrareis muitos vestigios do passado. A Magonaria an- a wt Ven. Bi, Mester. dou colecionando, por assim dizer, nos campos de batalha da civilizacio, recordagées de todas as grandes instituigGes que tiveram dias de gl6- rias. Aqui encontrareis tragos vivos das grandes religides, das Escolas Filosoficas, da Cavalaria das Cruzadas, das Ordens Monésticas. Pairan- do no alto, acima de tudo, sentireis a eterna, imutével Lei que representa a Maconaria: a Lei do Trabalho, a Lei da Transformacio e a Lei do Movimento. A Magonaria observa a Historia para dela tirar os ensinamentos; assim, nao considera conciuida sua tarefa enquanto restar & razio humana qualquer Verdade a des- cobrir. (Pausa). (Se um dos Nedfitos desejar falar, a palayra ser-the-d concedida. Finda a oragao ou reinando siléncio:) — Ven.-. Ir.*. Orador, dese- jais usar da palavra? (O Orador jaz consideracdes gerais sobre a iniciagao. O Ir.-. 1.9 Vig.". retorna ao sew altar.) Vi. Pt. Mestr.. — Ir. VVig."., anunciai em yossos Vales yue o Ir.". Hospit.”. vai cir cular o Tronco de Solidariedade, para que cada um nele deposite 0 que ditar 0 seu coragao. es (Feito 0 antincio, 0 Hospit.-. faz coleta, que, conferida pelo Orador, anunciada, Em seguida, 0 T.. ¥- P.-. Mestr.. dd a Bateria, que € petida pelos VVig.-.) V.*. P.-. Mest Ven... VVig.". alguma consideragio a fazer a bem da naria em geral ¢ do R.-. Br. Av. € A em particular? 1.° VIG.-. — (Se nada tiver a dizer) — Poderos.. Mestre. — (Se nada tiver a dizer) — Ni . Mestre. Te. Ve. Pit Mestr.", — Ir. VVig.*. anunciai dos vossos Vales que, se tiverem comunicagdo a fazer a bem da Maconaria geral e do R.°. E.. A.*. A.*. em particular, Ihes facultarei a palavra. (Feito 0 antincio e terminadas as es ou reinando siléncio:) 1.° VIG.-. — O siléncio é profundo em ambos Vales. T.. Vi. P.. Mestr.". — Meus Iir.*., como clusio de nossos ensinamentos, lembrai-vos contraistes a obrigacio de estudar a M: 1° — Em sua Historia; Ase '2° — Nos Simbolos, no vos esquecendo que esses | simbolos contribuem para ocultar e ndo para reyelar sua doutrina; 3.° — Em sua Moral, pois jurastes fidelidade ao Dever, seja ele qual for. O Dever compreende a obediéncia A Lei e, por conseqiiéncia, a luta contra toda tirania, por isso que a tirania é a negacao da lei. (Pausa). (Segue-se o encerramento dos traba- lhos, pg. 47). | | —46— INCERRAMENTO DOS TRABALHOS (GRAU 4 - MESTRE SECRETO) ve (O T.*. V... Pod.*. Mestr... dé um golpe com o cetro, repetido pelos Wig.:.) T.. Vo. P.. MESTR.". — Que idade tendes, Ir.-. 1.0 Vig.:.2 1.0 Vig. — 3 vezes 27 ou 81 anos. T.. V.. P.:. MESTR.*. — Por que essa idade? -. — Pelo tempo transcorrido desde a mor- te de Hiram as exéquias que acabam de cele brar-se. . Vir. P. Mestr.". — A que horas se fecha 0 2.° VIG.*. — As trevas invadem o Santuério. T.:. V.". P.*. Mestr.*, — Ilt.*. VVig."., convidai os demais Ir.. para que nos ajudem a fechar este Santuario pelos golpes e sinais misteriosos. eaves 1.0 VIG. — Tr. que decorais meu Val.*., em nome de nosso T.:. V.". P.*. Mestr.*. vos con- vido a que nos ajudeis a encerrar os trabalhos, do Santudrio pelos golpes ¢ sinais misteriosos! 2.9 VIG... — Ilr." que ornamentais meu Val. em nome de nosso T.*, V.". Pod.-. Mestr. vos convido a que nos ajudeis a encerrar os trabalhos do Santudrio pelos golpes ¢ sinais mis- teriosos (Pausa). Esté anunciado em meu Va- Ie, Ir". 1.9 Vig. 1.9 VIG.-. — T.*. Vi. Pod.*. Mestr.*., vossas de- terminacdes foram executadas. Tat. V.", P.", Mestr.", — (!) De pé e & ordem, meus Iir.. — Siléncio e fidelidade. A mim pelo s.*. € pela b.. (Depois de executada a ordem:) An- tes de nos retirarmos juremos, meus IIr."., guardar siléncio sobre 0 que aqui se passou (Desembainha a espada e a estende para frente.) TODOS — (Voltando-se para o Or.*. e estendendo © brago direito) EU O JURO. T.:. Vi". P.-. Mestr.", — Esti fechada a nossa Loja de Perfeigio em sua Cfimara do Grau 4. Ide VI — AOS MESTRES SECRETOS 1 — DIFERENCAS ENTRE RITUAIS Nosso Alto Corpo Magénico tem por norma aos seus Obreiros certas diferengas que existem rituais do escocismo espalhados pelo mundo de a habilitar 0 Magom a néo estranhar algumas cas de outras Oficinas do Rito Escocés Antigo Aceito. 2 — ADONIRAO — £ mais generalizado Rito colocar Adon-Hiram (o Senhor Hiram) no gar do 2.° Vigilante do Simbolismo, durante a % Giagdo do grau 4.° © enquanto o lugar do 1.° lante fica vazio e coberto de Iuto © Hirdo, rei Tiro, passa para 0 Oriente, ao lado do T.-. V.. Rei Salomao. Essa é a regra adotada neste ri Virias Oficinas do mundo, entretanto, tém por ma deixar vazio e cobrir de luto o altar do 2.° gilante, que € 0 lugar do mestre Hiréo Abi (J meu pai), no Simbolismo. Isso nd esta errado, quer dizer propriamente uma lembranga de tempos em que algumas Lojas colocavam 0 1.° gilante a sudoeste, como nas Oficinas do Rito derno. A rigor e de modo esotérico, a ceriménia grau 4. nao tem Vigilantes, eis que relembra, puro simbolismo e nao com escopo religioso, 2. buico que a crenga mosaica destinou aos levitas colhidos para o sacerdécio e para poderem recinto do Santo dos Santos. Por outro lado, ‘Abi, morto, conforme a lenda de seu suposto sinato, deve entender-se como 0 1.° Mestre que, =A ser vitimado pelos trés Companheiros infiéis, tra- balhava diretamente sob as ordens do Rei Salomao e do Rei de Tiro (Oriente), razo pela qual o mes- tre Adonirdo, intendente dos matcriais ¢ das cor- véias e experto em trabalhos de madeira, teria de substitui-lo. No Rito nfo se atende a certas hip6te- ses de Hirao ¢ Adonirao serem a mesma pessoa, nem se cogita de um terceiro, Adorao. O que importa € a esséncia da doutrina do 4.° grau. 3 — O SANTO DOS SANTOS — Todo o Templo do 4.° grau representa o Santo dos San- tos, da Biblia (1.° Reis, 6/14 a 28 e Crénicas ou Paralipomenos, 2.° L., 3/8). Claro esté que essa representagao nao pode ser exata ¢ rigorosa. E ape- nas simbdlica, Porém, o Santo dos Santos, como narra a Biblia, era de 4rea quadrada, como rigoro- samente deve ser 0 Oriente, no Simbolismo indepen- dente, mas de tradieaio escocesa. E no grau 4.°, por conseguinte, que o Obreiro passa a entender ampla- mente a razo pela qual se considera o Oriente como © Plano Espiritual, A rigor, a Iutuosa Camara do Meio se entende na 4rea entre a Porta e a Grade. Certos rituais do mundo preferem conservar, 4 entrada do Oriente, o tapete ou o esquife do 3.° grau simbélico, sob o fundamento de que Hirao, nao sendo levita, nao tinha © direito de ingressar no Santo dos Santos, mas ape- nas a glécia de aproximar-se dele. Outras Lojas nao dispensam 0 véw de ptirpura a cobrit 0 Oriente, ou & frente da Arca da Alianca, 4 imitagao do que consta na Biblia (2.° de Crénicas, 3/14). Ora, a == Maconaria nfo € biblismo nem religiao. E con hao, ¢ a sua Moral se funda em simbolos ¢ sias, com aproveitamento das maiores expressdes do Cédigos de Moral (livros das diferentes religiGes) Observe-se, entretanto, que as colunas Jagui Boaz (pronunciar Jaquin com ‘n” dobrado) nu ca devem aparecer no grau 4.°. Nao deveriam apa recer nem mesmo no interior dos templos do bolismo. Muito menos no grau 4.°, que é uma co sinuacZo da Camara do Meio, esta situada num, dar superior do Templo de Salomao e alcancada, uma escada sinuosa (Escada Caracél), cuja ents ficava ao Sul do Templo. (V. 1.° - Reis, 6/8). Re Jembrem-se as licdes do saudoso magom Rol Pabst, grau 33°, uma das grandes figuras da Ma saria da cidade de S4o Paulo. O festejado autor Iu les Boucher, como se infere de sua Obra “La Syn bolique Maconnique”, é da mesma opinio (¥. - Ed. da obra citada, pg. 139), da qual muitos outro entendidos compartilham. A internacio das colun= vestibulares foi apenas o resultado de adavtacdes de templos em salas profanas, ou de incompleto enten— Gimento de painéis. 4 — HIRAO, O ELEVADO — Sustenta oue 0 nome “Hiram” corresponde a “clevacao”, co importando a legitimidade ou no dos motive: etimoldgicos. Do mesmo modo que se sustenta ou= Salomao (O Pacifico e Sabio) comecou a constru © seu Templo da Paz, dedicado a Tavé, no qua eno de seu reinado, para termindto em sete Sdade do Mestre. Isto é, mais ou menos como nas — St = referéncias biblicas, mas de modo estritamente sim- bélico © sugestivo. Desse modo, Hirfio Abi ou Hi- r&o-Pai, filho de uma vitiva da tribo de Neftéli, € considerado um “clevado”, palavra que os macons entendem. Por ai ja se comega a perceber que real- mente e a rigor nao existe, no escocismo, uma sé- rie de “graus judaicos”, de uma classificagdo mais baseada na Biblia, mas que pode arrastar a pre- conceitos inadmissiveis na Sublime Instituigéo. Tan- to mais em se considerando que o escocismo, de im- plantacio francesa e nao de todo escocesa, e com novos propésitos de seguir os “Antigos” de Escécia ¢ de Irlanda (opostos aos que tachavam de “Moder- nos”, da Grande Loja de Londres), também se abe- berou da discutida opinidio de que a Maconaria € ori gindria dos Cruzados ¢ dos Templérios. Dessa opi: nido foi o Cavalheiro de Ramsay, escocés de Ayr © partiddrio dos Stuarts, cujo decantado discurso teria influenciado grandemente, no século XVII, a nas- cente Maconaria Especulativa Francesa, seguida por uma razodvel parte da Maconaria Alema. Para Ram- say, os graus macdnicos deviam assemelhar-se aos da Cavalaria e serem trés: Escocés, Noviciado ou de Novico, ¢ Cavaleiro do Templo. Esses graus foram acrescentados aos do tradicional simbolismo mac6- nico. Depois, os graus do Rito Escocés foram aumen- tando, passando de sete e, sucessivamente, até vinte ¢ cinco, trinta ¢ dois e trinta e trés graus. Ao mesmo tempo surgiram vérias teses. [ma delas é ainda a de que os Templérios tinham por simbolo principal o Templo de Salomio. Essa afirmacio é verdadeira, ae eis que constou dos estatutos da Ordem dos Caya- teiros do Templo, elaborados na ocasiio do “Ciclo 2 Idéia Pura”. Fundada em 1119, a Ordem, ao que se afirma, mantinha uma iniciagéo de cardter esoté- ico, a qual, posteriormente, nfo faltavam indicios: ¢2 cabala medieval, diversificada da velha tradic3o (Khabbalah) da crenga mosaica, por influéneia de sabios arabes, cujos alquimistas e grandes filésofos vasta erudig%o ensinaram aos judeus, inclusive aes rabinos, as doutrinas do Oriente e a filosofia sega. Alids, foram os arabes que legaram a Ciéncia a0 Ocidente e, sem cles, talvez, nao teria surgido Renascenca. Por outro lado, a comparacdo dos res santes escritos alexandrinos, mesmo anteriores 20s dos sibios arabes de Cérdova e Toledo, da Espanha (inclusive o grande Ibn Rosch, ou Averréis), nao logram esconder 0 estigma de Alexandria, cuja in ncia no judaismo j4 se fazia sentir desde os esse- sios. Por outro lado, a tentativa do filésofo judew Filon, que tentou conciliar a filosofia greco-romana © 2 religiéo mosaica, j4 nfo era novidade (sec. I da nossa Era). A tudo isso deve acrescentar-se 0 fato de o= Templirios considerarem a Obra de Salomio dedi- cada a IAVE como a expresso lata da doutrina de Abraio, pacifica entre crist4os, mugulmanos © ju- deus. Isso foi referendado até por Sao Bernardo. semplirio e mentor de uma das Cruzadas ¢ encarre- esdo de rever e recompor os estatutos da Ordem do Templo. —53— Finalmente, nao se pode entender por “judaico™ nenhum grau do escocismo, ou dos graus escoceses de Perfeigio, somente pelo fato de se relembrarem episddios biblicos e se empregarem certas palavras hebraicas. Verifique-se, mais, que ao grau 4.° nio falta 0 Triangulo Inserito na Circunferéncia, com a Estrela de Cinco Pontas no seu interior. O simbolo 6 de origem pitagérica e, na Idade Média ¢ na Re- nascenca, passou por especulacées de alquimistas mifsticos e adeptos do hermetismo. Tudo por anterior influéneia 4rabe, sem diivida. E como remate cabe lembrar que Hirdo, o fenicio, é considerado o Supe- rior, a demonstrar a gléria que se concede a um nao judeu incumbido de edificar 0 Templo de Salomio. 5 — ZLZON, EM OUTROS RITUAIS — A palavra certa do 4.9 grau nfio é essa. E aquela que consta deste ritual, terminada por “A”. Dé-se-lhe 0 discutido significado magénico de BALAUSTRA- DA. Outros preferem que seja RESPLENDOR. Mas, esotericamente, a palavra quer dizer “raios da Luz ou da Gl6ria do Grande Arquiteto do Universo, re- presentados pela balaustrada Iuminosa”. Entenda-se, mais, que essa Gl6ria ilumina os que tém a CHAVE (Segredo) da entrada do Santo dos Santos ¢ sabem manter SILENCIO, razéo pela qual merecem a co- roa de LOUROS (Gléria, merecimento) ¢ de OLI- VEIRA (Paz, da Sabedoria). 6 — O TRIANGULO INSCRITO NO CiR- CULO F A ESTRELA INTERIOR — Ai est4 um simbolo-sintese, a designar o Obreiro dotado de Sa- bedoria, no interior do Trifmgulo que representa a a Divindade, como postulou Xenécrates, ¢ 0 Tring ‘ por sua vez, inscrito no Cireulo, 0 Cosmos Universo, a demonstrar a Unidade e a Perfe Absoluta. Mais uma demonstragio de que os s 2 escocismo acima do 3.° nfo passam de um d scavolvimento do simbolismo fundamental. Os_ = BOD: oe discriminam outras interp: ev: ainda mantém a letra “G” falam da Gléria Deus, da expressio “Gomel”, de Grandeza, de o Sas interpretagdes. Os alquimistas apontavam sentagrama, ou melhor, a pentalfa, como 0 ca 2 0 Hexagrama, expresso ideogréfica da Filosofal. Ainda ha os que lembram GRAAL, = Quinta Esséneia, ou ainda outras configu: Neste ritual consta a configuragiio mais conciliatés © mais generalizada. A letra IOD é mais adequad => srau 4., que faz sentir 0 hominal dotado de = pesto, ou do calor do Sopro Divino. 7 — A ARCA DA ALIANCA — Const ser Moisés, por ordem do Senhor, a Arca da Alias == foi finalmente transportada para o Templo d Sslomio, depois de ficar sob a guarda dos gabao ss, da Colina Gabaon. Era feita de madeira 4CACIA ¢ revestida de OURO PURO, por fora sex dentro. (V. Exodo, 37/1,2). Aqui entram as consideragdes de magons corrente ocultista, os quais, sem dar importé 4 cogitacses de certos criticos da Biblia, para esis os judeus usavam cobre e n&o ouro, Se bram que o nobre metal amarelo, por sua inaltera- bilidade e divisibilidade perfeita, foi o simbolo da pureza e espiritualidade, desde remota antiguidade. O mesmo sustentaram os alquimistas misticos ou nao praticos, quando davam & Crisopéia, Arte Magna ou Arte Régia, o cardter de transmutar os metais vis, ‘ou paixdes ¢ vicios, em ouro puro ou espirito (Gran- de Obra ou “Great Work”, na magonaria inglesa). A Argiropéia ou Obra Menor se referia a trans- mutacio em prata, dirigida & Alma capaz de libertar © espirito e dominar os vicios morais e corporais. Assim, 0 ouro puro da Arca representaria o Espiri- to, originalmente puro c independente, como fagulha de Luz concedida ao homem pelo Grande Arquiteto do Universo. Quanto 2 Acdcia, sempre com o seu cardter de Verdade Eterna Sempre Viva, ou de seu simbélico sentido de ressurreigao, ou a lembrar a sua flor arredondada e irradiada (Sol), hé uma lon- ga hist6ria reservada para os estudiosos do assunto. Finalmente, tudo se resume a uma interpretagao muito simples: a Arca da Alianga representa 0 sa- grado compromisso dos magons que ja conhecem a ‘Acécia ¢ que se dedicam ao Siléncio. Fis que, pelo menos desde os Antigos Mistérios, € 0 Siléncio que encerra as mais amplas verdades, mesmo as indizi- veis, como aquelas de uma Consciéncia Impenetré- vel, a independéncia do Espirito (Ouro puro). 8 — BATERIAS — Velhos rituais, como, por exemplo, o portugués, mencionam seis batidas con- timuas. Outros mencionam trés ¢ uma surda. Este ritual segue a regra usual e mais divulgada entre — 56 — == latinos, muito influenciados pela magonaria ‘Semecsa e. principalmente, pelo j4 secular e muito “Geestido Manual da Maconaria de Andrés Cassard. = — CANDELABROS — Houwve rituais que ‘@egem 81 focos em 9 candelabros de 3x3, um ‘==me no alto e dois laterais. Outros exigem apenas Sts dessa espécie, a formar 27 focos, Outros se- gem 2 Biblia, e colocam em cada lado da Area da ‘A@enca candelabros sextuplos e até quintuplos. Nes ‘= Stzal seguimos a maneira mais generalizada. 10 — MARCHA — Entendem alguns que no See haver marcha no grau 4.9 e que o Mestre Se sss sé deve entrar em Loja mediante sinais, t = selavras do grau, trocados com o M.-. de Cerimé- sexx Nestes rituais, como é mais usual, repete-se = seme da Camara do Meio. 11 — QUANTO A OUTRAS DIFERENCAS — © que importa, no grau, sio os SS... TT. © }P_. de reconhecimento universal. Quanto a varie- “ge8s5, 0 Macom jamais deve criticé-las e respeitar ‘= cezras da Oficina que visitar, nas suas viagens eee mundo. Nao ha negar que a Maconaria. “séedela da Liberdade, admite varias interpretagdes de seas mistérios e praticas, desde que encerrem uma ‘eee ¢ fundamentos aproveitaveis. Por conseguin- = Giante da varicdadc, SILENCIO. £ a regra do ‘Meste-Secreto.

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