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MEC — SESu | - CENTRO FEDERAL DE EDUGAGAO TECNOLOGICA DO PARANA MAQUINAS E APARELHOS MECANICOS POF. ANTONIO M. DE ALCANT«RA DISCIPLINA: Maquinas e Aparelhos Mecanicos | MEC-SESu CENTRO FEDERAL DE EDUCACAO TECNOLOGICA DO PARANA DEPARTAMENTO DE MECANICA DISCIPLINA: MAQUINAS E APARELHOS MECANICOS 1 \POTO INSTRUCTONAL N® MAM-I/AMA-001 PROF. ANTONIO M. DE ALCANTARA MAQUINAS E APARELHOS MECANIC( 01. INTRODUGAO Um dos diversos problemas enfrentados pelo técnico em suas atividades profissionais é 0 do pleno conhecimento dos equi pamentos que lida. Na Grea industrial mecanica, seja no setor de ptojetos, seja no de produgao ou mesmo manutengao, 0 conhccimento das carac terfsticas técnicas de funcionamento, construtivas, ou mesmo da “istingao entre as maquinas e os aparelhos, ¢ muito importante. Vamos nos ocupar nessa disciplina de alguns equipamentos, divididos entre méquinas térmicas, Hidratilicas e de transporte e os aparelhos mecanicos, dando énfase aos geradores de vipor d' agua © os trocadores de calor, referindo-nos Ligeiramente aos aparelhos, estaticos © dinamicos. 02. CONCEITOS 2.1 - MAQUINAS . Maquinas sao mecanismos que transformam uma modalidade de energia em outra modalidade, absorvendo ou entregando trabalho. 2.2 - APARELHOS Os aparelhos mecanicos sio dispositivos ou equipamentos, auxiliares ou principais, estaticos ou dinamicos, nado transformado res de energia. 03. CLA’ LETCAGKO 3.1 = MAQUINAS As maquinas podem ser divididas em trés grandes e gerais grupos - Maquinas de fluxo (motoras e geradoras) - Maquinas a pistdo (motoras e geradoras) - Outras maquinas. ‘TRO OPERACAO FLUIDO EXEMPLOS Hidréulicas ‘Motoras, Agua, Oleos Turbinas: Francis, } ~ Helice, | | 1 Kaplan, ~ Pelton, Michell, Ar ‘Turbinas de ar. 1 Geradoras Agua, Geos Bombas Hidrdulles: CentetTuges Ais, Outs. | Ar Ventiladores. Téuanicas Motoras j, Vapores ‘Turbinas a vapor: de ago, de reagio, | Gases de combustio | Turbinas a gé Motores a reagio. Foguetes, Motores a reagdo. Foguetes, Geratoras Ar OBS.: As unides ¢ conversores hidrodindmicos sio vonsiderados miquinas hidriulicas por alguns autores, 3.1.2 - MAQUINAS A PISTAO nro oPERAGAO FLUO EXEMPLOS Hidréulicas: Motoras Agua, Oleos Acionadores Hidrdulicas, Geradoras Agua, Oleos Bombas a pistao. “eric Motos Vapores Miguins a vapor a Motoesa a quents ' Gases de Combustio | Motores de combust interna h Otto Diese - QUTRAS MAQUINAS 3.1.3.1 - Miquinas elétricas 1) Geradoras Geradores elétricos ou alternadores clétricos. Destinados 4 transformagio de energia mecanica em ener gia clétrica. Exemplos: Gerddores de usinas hidre , létricas; Geradores de usinas ter moelétricas. 2) Motoras So os motores elétricos conhecidas. Destinam-se a transformar energia clétrica em energia mecanica de movimento. Exemplos: Conjunto moto-bomba. 3.1.3.2 - Maquinas operatrizes Exemplos: - Tornos mecinicos - Frezadoras = Furadeiras - Etc. 3.1.3.3 - Maquinas de elevacio e transporte Destinadas & movimentacdo e manuseio de matérias primas, pecas e equipamentos. Exemplos: Pontes rolantes Empilhadeiras Teleféricos Correias transportadoras Elevadores de Canecas Transportadores de arras te (redlérs) - Transportadores de parafu so. 3.2 - APARELHOS MECANICOS Os aparelhos mecanicos sao caracterizados normalmente pelos aparelhos estaticos e aparelhos dinamicos. 3.2.1 - APARELHOS ESTATICOS Sao considerados aparelhos mecanicos estaticost - Geradores de vapor de agua (caldeiras) - Vasos de pressiio . - Colunas de processo - Tanques e reservatérios (exceto de concreto) - Trocadores de calor em geral - Secadores - Ete. 3.2.2 ~ APARELHOS DINAMICOS Sao exemplos de aparelhos mecanicos dinamicos: - Acoplamentos - Queimadores: a gis - Etc. 04. SISTEMAS DE TRANSPO! 4.1 ~ CONCEITUAGAO Conceitualmente um sistema de transporte e manuseio é a transferéncia de determinada quantidade de massa (peso ou volume) LEVAGAO de um ponto até outro, com movimentacao horizontal e/ou vertical, fazendo uso de equipamentos e meios apropriados (maquinas de trang porte). 4..2,- CLASSIPICACKO 05 sistemas de transporte e manuseio sao classificados: 1) CONTINUOS - Mecdnicos: - Correias e cintas transportadoras - Transportadores de parafuso - Transportadores de arraste (redlers) - Elevadores de canecas - Etc, -:Bneumdticos:-Transportadores pneumaticos de succao, sucgao-pressdo e de pressao. - Midrdulicos:-Bombeamentos de 1iguidos ~Bombeamentos de lodos -Sistemas de gasodutos. . = Vibratérios:-Transportadores vibratérios mecanicos -Transportadores vibratérios . eletroma gnéticos. 06 2) DESCONTINUOS - Mecanico. - Teleféricos - Pontes e Pérticos rolantes - Monovias - Guindastes - Empithadeiras tormodais:- Containers - Caminhdes - Ferrovias - Maritimos e fluviais. 4.3 - SELECAO E PROJETO 4.3.1 - PRINCIPIOS 1) Plgnejame It) IIT) nto industrial - Verificacio do itinerario - Capacidade de transporte necessdria ~ Previsdo de estoques reguladores - Conceituagio do sistema de estocagem - Diagrama de circulacio conforme normas in ternacionais. - Normas Gerais de emprego - Seguranga no transporte - Procurar um ponto de equilibrio entre 0 vo lume (peso) da carga e o n? de operacdes necessarias para execugao do trabalho. - Empregar sempre que possivel a forca da gravidade - Revisdes e manutencao periddicas - aspecto seguranca - aspecto éficiéncia. Fatores para escolha - Tipo de carga (peso e/ou volume) - Densidade - Temperatura - Umidade - Aderéncia - Angulos de deslizamentos e repouso - Distancia Iv) - atender as necessidades da indtistria, com o ma Tempo Perfil do tracado * Padroniz acdes Maxima continuidade possivel no fluxo. tudos econdmicos e £inanceires © projeto deve ser orientado de forma a ximo de economia pos sivel e minimo de desembolso de capital fixo. dada pela formula: A condicéo para se fazer o investimento é hee+b-w Cesguape ten eere Dee Teserera () Onde: C - investimento de capital fixo h - economia obtida na mao de obra di reta © - economia prevista em gastos de transporte, decorrente da implanta cio do sistema b - beneficio pelo incremento da produ cao w = consumo de energia pelo sistema i - taxa de juros $ - taxa anual de seguros ¥ - custo de manutengao. a - depreciacao anual u - coeficiente de utilizagao/ano. us OBSERVACKO: Todos os parametros, exccto u, devem ser tomados em percentuais, ou em termos de Cr$/ano. v) = a transportar devan ser orientacgdes em tabelas 08 Caracteristicas do material a transportar Caracteristicas £isico-quimicas do material consultadas, bem como devem ser buscadas fornecidas por fabricantes de equipamentos e por literatura especinlizada 4.3.2 - PROJ! 4.3.2.1 - Transportadores continuos Fig. n? 01 T) CORREIAS TRANSPORTADORAS 1. Cabeca de acionamento 2. Cabega tensora 3. Roletes superiores 4. Roletes inferiores 5. Correia 6. Estruturas 7. Zona de carga. Tel - - planas - em V (binas e ternas) Fig. n? 02 - com tensor de parafuso = com tensor em contra-peso Curso de Tensor Contrapese b. Inclinado com tensor de contrapeso. — et c. Horizontal com tensor de carro. no Correia plana Correia térna Qm = 3600 vA | (m3 /h) | @ Em que: v~ é a velocidade da correia (m/s) \- & a area da segdo do produto transpor tado (m7). Por exemplo: Nos calculos é utilizada a formula pratica: (3) B, = 0,98 - 0,05 | (m) No caso de correias nado planas (em V), a area da secdo da massa pode ser calculada desdobrando-a em segées conheci das: 10 Os fabricantes apresentam tabelas de capacidades em fun cao do tipo de correia, do produto (Angulo de acomodacao) e da lar gura da correia. a dade Tabela n? 01 5 3 DAirala cle acethnrte + cs ti te yirrleti rhowychite OBS: Extraido do "Manual de Transportadores Cont {nuos"-Fabrica de Aco Paulista S/A. 1.3 - Poténcia Efrtivn 0 calculo da potencia é feita pe la férmula pratica seguinte: a f Ny 2 VOY: + Gg Oy, EN) [Cer ) saan Onde: v - velocidade da correia - (m/s) N, > potencia para acionar o transportador vazio a uma velocidade de 1 mA Wi \ Ng poténcia para vencer 0 atrito das guias laterais @ vel widade 1 m/s ~ (CV) tnd Sima, ty od QM (t/h) - capacidade massica do transportador. Y - densidade do produto transportado -(1/m') ranga, de aproximadamente 20%, assim Ne - poténcia para deslocar 100t/h de mat . rial de uma distancia | na horizontal -(CV). Ny 7 poténcia para elevar ou desce: 1u0t/h i de material ge uma altura H - (LV | ful 1 hericendsl. ! - potencia efetiva - (CV) {| A poténcia de acionamento é tomada com um fator de segu | i i 1,2 Np | CV (5) E necessdrio consultar tabelas de motores elétricos. no cdlculo da poténcia de acionamento Ny- Tabela n? 02 - VALORES PRATICOS DE Ny Ap No ec Ny | i (FARGoRK] ~~ “Consanzirro bo TRaNaronenooR = Ute) + orstsa To [as ] 2 [2 |] @ [= [oo | w]e] 20 |u| no I 16 [annfo,e7)o,sifo.aio,a)o,eolosohiofinofzofiahval,ss] i osr2foenfo,as[u.00]120),sefs,aa},sah,e7|.00 oso, oux,a0[us9} sai, erie oala,oe|a 9 of ivz2)iae fi, ea}3.0¢ 2 9]2.30 552-71 2,35], 5010 2,032.24] a6efa.04)3.03 329.5002 06220) saa rl ,a5)s.17)3,38 n.c4[acofa 13240274 [a9 [29.0 3.74 ]a,00 } i 12 | il hear pORENCEA PARA DESLOCAR 100 t/h DE MATERIAL NUM coMPRrueNTO L im), | Tab. n? 02 INA HoRtzoNTAL (continuagao) tm | [s] |=] 0] ws 100 [120 Team [ a sefpseafoe rao aro 95[z 25 mre] jo — 70 Ho ~ Ke? JPOFENCIA PARA ELEVAR OU _DESCER 100 t/h DE MATERIAL DE_UMA ALTURA Hm) aa ae) 2Ta[ SPs olaa se [yspmlaye pray | ()). o, moe) [68] 22] 25] 2.0 [37] o [56] 65] 74] &4] 919] 0. 2pL W635 + 71S } | : POTENCIA PARA VENCER © ATRITO DAS GUIAS LATERATS A 1,0 m/s Jee 2 ft tar ‘ é Ee oo 5] 2] | |] 5] 0] =] 5] so] | 0 6 ¢ Ny cor) [ 060]3,26] 2 59]3,10].89[ 56] 28[ 6,06 6,72] 7,38 6-10 ],80]9,60 Fig. n? 07 IT. ELEVADORES DE_CANECAS Fig. n? 08 13 Fig n? 09 ~ OTR. 7 ‘, a) Rotagao 42,5 n = —<+*— | (rpm) 6 at PI (6) onde: D - difimetro dos tambores -(m) b) - Velocidade (m/s) (7) (m/s) (8) v= 2,25 (ws) (9) Lo Sendo: D - diametro do tambor - (m) - rotagdo do tambor - (rpm) c) capacidade de transporte r= 3.6 —— v fu ](t/h) Em que: (10) a capacidade de cada caneca - (1) p - passo (distfncia) entre as canecas - (m) v - velocidade ~ (m/s) t - peso especffico do material transportado - (t/m>) - coeficiente de enchimento (tabelado) NE da wDinacds d) - Poténcia efetiva (cv) qa) yacendare de pra. des Malye onde: v~ velocidade - (m/s) P - peso do material por metro - (Kg£/m) (22) - cujos termos ja foram de finidos. H - altura de elevagdo do material -(m) D - diametro do tambor do pé - (m) — gorse Ct enki. comes) e) Poténcia de acionamento Com margem de 20% de seguranga para o motor elétrico. (13) Ny = 1,2 .N, (cv) Escolher sempre motores padronizados. [suey teeseortanones DE_ARRASTE (REDLERS) Sao transportadores constituidos de corrente sem fim, em cujos elos sao fixadas transversalmente as barras de arraste. III.1 - Tipos de redlers Fig. n° 14 16 Se ao pi er ES Fig. n? 18 a) Capacidade de transporte Qy = 3600. Vea 7H (14) onde:V - velocidade da corrente -(n/s) A - drea da segao util de trans porte - (m) Fig. n? 22 A = a.b ot] (as) b) - Poténcia efetiva Fig. n? 23 [, = tN, (ey) | 8) 19 Sendo: Ny, ~ Poténcia efetiva para elevar a massa na altura H, dada pela formula. a7) U - Peso especifico do material transportado - (t/m € > co me dy = conforme (14) Ho = altura - (m) Neo Potencia efetiva de arraste, necessaria para ‘trans portar a massa na distancia L. - coeficiente de atrito, dado pelos fabricantes em ta belas. Qy ~ conforme (14) L - distancia - (m) . P= peso do conjunto corrente/barras por metro linear - (Kgf/m) v= velocidade da corrente - (m/s) FG HC, YQ be 7 ) _ 70 =o IV) TRANSPORTADORES DI © transportador de parafuso é vo mais antigo sistema alimentador. Sua origem é atribuida a Archi medes. Por isso € também conhecido como "transportador de Archime des". 20 Fig. n? 24 18% (t/h)} (20) D - difmetro da hélice - (m Pp - passo de hélice - (m) n > rotagio do parafuso - (rpm) $- peso especifico do produto trans portado - (t/m>) ~ coeficiente de enchimento - (%) 21 Qy (41.6) (21) 270% Onde: Q» - dado por (20) Ho - altura - (m) L = distancia ou comprimento do transpor tador - (m) - coeficiente de,atrito ou de resistén cia, que varia segundo 0 tipo de ma terial transportado - (tabela). ores na) anspor, con wos CY Fig. n? 28 Tan nels 22 I.1 - Teleférico monocabo continuo Fig. n? 29 Fig. n? 30 pinga Avagonete Caracteristica - distancia entre torres = 60 a 120 m = capacidade de transporte =5 a 40 t/h - distancia entre vagonetes = 180 m - inclinagao maxima do sistema telefé rico = 25%. - velocidade = 1 a 3 m/s - carga de ruptura do cabo » 5 x ten so de ruptura. 1.2 - Teleférico tricabo continuo 23 24 Fig. n¥ 32 cabo suportante cabo_trator| aracteristicas - distancia entre torres = 60 a 200m - capacidade de transporte = até 400 t/h - inclinagao maxima do sistema teleférico 1008 = o - velocidade = $ a 6 m/s - carga de ruptura = 3,5 a $ x tensio de ruptu ra. Capacidade de transporte dos teleféricos ch (t/dia) (22) Em que: ¢ - capacidade do vagonete - (t) h - perfodo de trabalho por dia-(h/dia) v - velocidade do cabo - - (m/s) L - comprimento ou distancia - (m) TI) PONTES ROLANTES Fig. n° 33 Fig. 34 a) - Esquema geral de montagem jonte rolante a b) - Alguns parametros importantes - Velocidades - Translagao do car- ro. - Elevagao -Translacio da pon te. . lentas (servicos intermitentes, cargas muito pesadas) . médias (servicos industriais nor mais) . rapidas (manutencao, trechos lon gos) - Capacidade de carga - Altura de elevacao do gancho - Vao ou luz da ponte - Flexa maxima admissivel - Classificacao do tipo de servigo TIT) PORTICOS ROLANI Fig 38 Fig. 26 V) GUINDASTES PARA CONSTRUGAO CIVIL 0 cdlculo das pontes e pérticos rolantes bem como dos guindastes, etc., obedecem critérios normalizados e especificados em literatura especializada. 1 A ARRIOLA, L, T/ROA, A.L.: "Transporte y Almacenamiento de matérias primas em la inddstria basica" ~ Vol. IT Editorial Blume, Barcelona. FACO, Fabrica de Aco Paulista S/A: "Manual de Transportadores Con tinuos" - Publicacgao Propria. BRAN, R/SOUZA, Z.: "Mdquinas de Fluxo" - Ao Livro Técnico S/A - RJ. SOUZA, Z.: "Elementos de Maquinas Térmicas"” Editora Campus LTDA - RJ. 27

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