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Sua Filosofia deu nfase a ideia de que no h existncia sem comunicao e dilogo, e que
os objetos no existem sem que haja uma interao com eles. As palavras-princpio, Eu-Tu (relao),
Eu-Isso (experincia), demonstram as duas dimenses da filosofia do dilogo que, segundo Buber,
dizem respeito prpria existncia. O Tu no um objeto, mas uma presena que irrompe a minha
vida, assim, o Tu que me torna o Eu.
No livro Dois tipos de f: f hebraica e f crist, Buber coloca Jesus num grande lugar na
histria da f de Israel. Nesse sentido, o autor serve de ponte entre o judasmo e o cristianismo, mesmo
o filsofo no reconhecendo Jesus como Deus. Buber via Jesus como sublime, porm no como
messias. Buber como judeu no entende o cristianismo como uma oposio, mas com mxima
seriedade a vida de Jesus. Esse entendimento s ocorreu aps ter uma relao fraterna com Jesus. Por
isso vai afirmar que Jesus foi um grande irmo mais velho.
De maneira honesta, Buber tenta entender a importncia de Jesus para a histria do povo de
Israel, mesmo defendendo a sua cultura e sua viso sionista. Assim, o fato de ver jesus como algum
importante para a histria de Israel e que fez mudanas significativas na viso divina. No vim abolir
a lei e os profetas, mas dar pleno cumprimento, cf. Mt 5,17-18. Jesus se mostra como uma relao
entre o entendimento de um novo caminho, ou seja, como um novo modo de relacionar o Eu e o Tu.
Portanto, para a Filosofia da relao de Buber a interao com outras coisas possibilita o
reconhecimento de si mesmo. Permite compreender sobre a importncia de Jesus para a histria de
Israel e consequentemente para a histria do povo judeu, no como messias, mas sendo uma figura
sublime dentro da Histria.