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Nesse mesmo tocante é importante perceber onde essas instituições que produzem
conhecimento entram em contato na tentativa de buscar uma articulação sem que
criemos uma hierarquia daquela que possui mais saber sobre os usuários de álcool e
outras drogas.
Na questão das ferramentas de combate ao uso, temos a redução de danos nos CAPs
ad. Uma política que prevê o tratamento através da diminuição e não da abstinência.
Isso gera uma série de entraves na sociedade que vem carrega de moralidade, assim
como a esfera do judiciário que também condena esse tipo de prática e muitas vezes o
faz de maneira não legal.
Outros processos para o combate são as leis que visam a não divulgação de
propaganda de bebidas alcoólicas e de tabaco a fim de que seja atenuado o incentivo
da indústria, através da TV, do consumo de drogas lícitas.
Por fim, a cultura como um canal de acesso do usuário a sociedade. O caminho lúdico
sempre se mostra consistente por não ter um discurso tão fechado, isto é, nos dá
possibilidade de abertura de sentido desse sujeito que não via maneira de acessar a
sociedade.
Questões:
Como articular esses saberes que criam políticas de combate as droga sem deixar que
eles sejam contraditórios, se oponham uns aos outros?
Quais são as práticas que devem receber mais atenção do governo no concerne o
combate as drogas?
Priscilla F. G. Laplagne
Estagiária: Serviço Social
4.3. Legislação
2006 - Aprovada nova lei sobre drogas no país (Lei 11.343/2006) – supressão
da pena de prisão para os usuários de drogas.
- No âmbito internacional, aprovação de uma resolução proposta pelo Brasil
sobre redução de danos, pela Commission on Narcotic Drugs, órgão da ONU
responsável por discutir diretrizes relacionadas ao uso de drogas no mundo.
● a realização nos anos de 2003 e 2004, nos estados do Rio de Janeiro, Goiás
e Bahia, com o apoio do Ministério da Saúde, de Censos clínicos, jurídicos e
psicossociais das pessoas submetidas a medida de segurança internadas em
manicômios judiciários ou presídios comuns, revelando que grande parte dos
internos poderia beneficiar-se de tratamento na rede SUS extra-hospitalar de
atenção à saúde mental.