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Organismos geneticamente modificados: A catástrofe dos OGM nos EUA.

Uma
lição para o mundo.

Tradução do artigo original Global Research, 18 de Agosto de 2010

por F. William Engdahl*

Recentemente as potências não-eleitas da comissão da União Européia em


Bruxelas têm procurado invalidar o que foi repetidamente mostrado ser a oposição
inevitável da população da UE a respeito a disseminação de organismos geneticamente
modificados (OGM) na agricultura da UE. O Presidente da Comissão da UE agora tem
um contador maltês como Comissário de Saúde e Meio Ambiente paa autorizar a
adoção de OGM. O Comissário Oficial de Meio Ambiente da UE pela Grécia, era um
feroz oponente da OGM. Da mesma forma também o governo Chinês tem indicado que
vai aprovar uma variedade de arroz OGM. Antes que as coisas vão longe demais, eles
deveriam dar uma olhada mais cuidadosa no último teste de laboratório mundial da
OGM, nos EUA. Lá, as colheitas de OGM não são nada benéficas - justamente o
oposto.

O que é cuidadosamente mantido de fora da Monsanto e outras propagandas de


agronegócio que promovem organismos geneticamente modificados como alternativa
aos convencionais é o fato de que no mundo inteiro, até o momento, todas os cultivos de
OGM têm sido manipuladas e patenteadas por somente duas razões – para ser resistente
ou tolerante aos altamente tóxicos herbicidas químicos glifosatos patenteados que a
Monsanto, entre outras, forçam fazendeiros a comprar como condição para que eles
comprem as suas sementes patenteadas OGM. A segunda razão são as sementes OGM
que foram alteradas geneticamente para resistir a específicos insetos. Contrariamente
aos mitos das relações públicas promovidos pelos gigantes do agronegócio no seu
próprio interesse, não existe uam única semente OGM que proporcione um campo de
colheita maior do que o convencional, nem um que requeira menos herbicidas químicos
tóxicos. Isto acontece pela simples razão de que não há lucro a ser conseguido com isso.

Praga das super ervas-daninhas gigantes

Como um proeminente oponente da OGM e biólogo, Dr. Mae-wan Ho, do


instituto de ciências em Londres, tem notado, companhias como a Monsanto
construíram dentro das suas sementes a tolerância a herbicidas (HT), devido a forma
não sensível ao glifosato na codificação do gene para a enzima alvo do herbicida. A
enzima é derivada da bactéria do solo Agrobacterium tumefaciens.. A resistência a
insetos, é devido a um ou mais genes da toxina derivada da bactéria do solo Bt (Bacillus
thuringiensis) . Os EUA começaram a plantação comercial em larga escala de plantas
OGM, principalmente grão de soja, milho e algodão em torno de 1997. Agora, as
colheitas de OGM têm tomado entre 85% a 95% das áreas plantadas, com estas três
maiores colheitas nos EUA, em aproximadamente 161 milhões de acres.

A bomba relógio ecológica que veio com os OGMs, de acordo com Ho, está
prestes a explodir. Depois de vários anos de constante aplicação de herbicidas glifosato
patenteados como o famoso Roundup da Monsanto, novas super ervas-daninhas
resistentes a herbicidas têm se desenvolvido, resposta da natureza as tentativas do
homem em violá-la. As super ervas-daninhas requerem significantemente mais, não
menos, herbicidas para controlá-las.

A emissora ABC, a maior da rede nacional dos EUA, fizeram um recente


documentário sobre as super ervas-daninhas pela rubrica: “Super Ervas-Daninhas Que
Não Podem Ser Mortas”. [1]

Eles entrevistaram fazendeiros e cientistas por todo o Arkansas que descreveram


campos tomados com gigantes plantas “pigweed”que podem suportar tanto glifosato,
quanto os fazendeiros forem capazes de aplicar. Eles entrevistaram um fazendeiro que
gastou cerca de 500 mil euros em somente três meses, em uma tentativa frustrada de
matar as novas super ervas-daninhas.

As novas super ervas-daninhas são tão robustas que as combinações de cultivo


são ineficazes para cultivar os campos e as ferramentas manuais de corte tentando
eliminá-las. Pelo menos 400 mil hectares de grão de soja e algodão, somente no
Arkansas, têm sido infestados com esta nova praga biológica mutante. Informações
detalhadas em outras regiões agrícolas não estão avaliáveis, mas acredita-se serem
similares. Os pró-OGM e pró-agronegócio do Departamento de Agricultura dos EUA
têm sido acusados de mentir sobre o verdadeiro estado da colheita parcial dos EUA para
esconder a realidade macabra e prevenir uma revolta explosiva contra os OGM no
maior mercado de OGM mundial.

Uma variedade das super ervas-daninhas, a “palmer pigweed”, pode crescer


mais de 2,4m de altura, e aguenta severo calor e secas prolongadas, e produz milhares
de sementes com um sistema de raiz que drena nutrientes para fora dos cultivos. Se
deixada sem reparo, ela toma conta de um campo inteiro em um ano. Alguns
fazendeiros têm sido forçados a abandonar suas terras. Até a presente data, a infestação
de “palmer pigweed” nas regiões de cultivo de OGM têm sido identificadas, além do
Arkansas, também na Georgia, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Tenessee, Kentucky,
Novo México, Mississippi, e mais recentemente, Alabama e Missouri.

Pesquisadores de ervas-daninhas na Universidade da Georgia estimam que


somente duas plantas “palmer pigweed”em cada distância de 6m de extensão de fileiras
de algodão podem reduzir a colheita por cerca de 23%. Uma única erva-daninha pode
produzir 450 mil sementes. [2]

O perigo tóxico de RoundUp sendo mascarado

O glifosato é o herbicida mais largamente usado nos EUA e no mundo como um


todo. Patenteado e vendido pela Monsanto desde os anos 70 sob o nome commercial
“Roundup”, é um componente obrigatório para comprar sementes OGM da Monsanto.
Simplesmente vá a sua loja de jardinagem mais próxima, peça por ele e leia o rótulo
cuidadosamente.

Como eu detalho em meu livro, “Sementes da Destruição: A Agenda Secreta da


Manipulação Genética” (Seeds of Destruction: The Hidden Agenda of Genetic
Manipulation), os cultivos de OGM e sementes patenteadas foram desenvolvidos em
1970 com suporte financeiro significativo da pro-eugênica Fundação Rockefeller, pelas
que eram esssencialmente companhias químicas – Monsanto Chemicals, DuPont e Dow
Chemicals. Todas as três estiveram envolvidas no escândalo do altamente tóxico Agente
Laranja, usado no Vietnam, assim como no da Dioxina em 1970, e mentiram para
acobertar o verdadeiro dano para seus próprios funcionários assim como para as
populações civis e militares expostas.

As suas sementes OGMs patenteadas foram vistas como uma maneira inteligente
para forçar a crescente compra dos seus químicos agrícolas como o Roundup.
Fazendeiros devem assinar um contrato legal com a Monsanto, onde é estipulado que
somente o pesticida Roundup Monsanto pode ser usado. Fazendeiros são, dessa
maneira, presos em uma armadilha de tanto ter que comprar novas sementes da
Monsanto em toda colheita como também ter que comprar o glifosato tóxico.

A Universidade Francesa de Caen, em uma equipe liderada pelo biólogo


molecular Gilles-Eric Seralini, fez um estudo mostrando que o Roundup continha um
ingrediente específico inerte, Polioxietilamina (polyethoxylated tallowamine) ou POEA.
A equipe de Seralini demonstrou que a POEA contida no Roundup era mais letal ao
embrião, placenta e células de cordão umbilical humanos do que o próprio glifosato. A
Monsanto se recusa a divulgar detalhes sobre os componentes do Roundup que não
sejam o glifosato, dizendo serem de sua propriedade. [3]

O estudo de Seralini descobriu que os ingredients inertes do Roundup


amplificavam o efeito tóxico em células humanas – mesmo em concentrações muito
mais diluídas do que aquelas usadas em fazendas e pastos. A equipe francesa pesquisou
concentrações múltiplas do Roundup, desde a a agrícola típica ou a dose para pastos até
concentrações 100.000 vezes mais diluídas que os produtos vendidos em prateleiras. Os
pesquisadores viram danos celulares em todas as concentrações.

O glifosato e o Roundup são anunciados como “menos tóxicos para nós do que o
sal de cozinha” em um panfleto do Instituto de Biotecnologia promovendo o cultivo de
OGM como “o guerreiro das ervas daninhas”. Treze anos de cultivo de OGMs nos EUA
tem aumentado o uso total de pesticida por 318 milhões de libras, e não diminuído
como prometido pelos “Quatro Cavaleiros” da OGM. A quantidade de doenças extras
na nação por isso somente é considerável.

Sem embargo, depois do aparecimento das sementes OGM da Monsanto


comercialmente nos EUA, o uso de glifosato tem crescido mais que 1500% entre 1994 e
2005. Nos EUA, cerca de 100 milhões de libras de glifosato são usados em pastos e
fazendas todos os anos, e pelos útimos 13 anos, tem sido aplicados e mais de um bilhão
de acres. Quando questionado, o director de desenvolvimento técnico da Monsanto,
Rick Cole, alegadamente disse que os problemas eram “controláveis”. Ele aconselhou
fazendeiros a fazer cultivos alternados e usar diferentes marcas dos herbicidas
produzidos pela Monsanto. A Monsanto está encorajando os fazendeiros a misturar
glifosato com os seus herbicidas mais antigos, como o 2,4–D, proibido na Suécia,
Dinamarca e Noruega por ligações a casos de câncer e danos reprodutivos e
neurológicos. 2,4-D é um componente do agente laranja, produzido pela Monsanto para
uso no Vietnam nos anos 60.

Fazendeiros americanos mudam para orgânicos


Está sendo relatado que fazendeiros por todo os EUA estão voltando para os
cultivos não-OGM. De acordo com um novo relatório do Departamento de Agricultura
dos EUA, as vendas no varejo de alimentos orgânicos cresceram de $3.6 bilhões em
1997 , para $21,1 bilhões em 2008 [4]. O mercado está tão ativo que as fazendas
orgânicas têm batalhado por vezes para produzir suprimento suficiente para manter o
rápido crescimento na demanda dos consumidores, resultando em períodos de escassez
dos produtos orgânicos.

A nova coligação de liberais-conservadores do governo do Reino Unido estão


fortemente erguendo uma real proibição nos OGMs naquele país. O Conselheiro-Chefe
Científico, Prof. John Beddington, recentemente escreveu um artigo no qual ele
enganosamente alegou: “A próxima década verá um desenvolvimento de combinações
de características desejáveis e a introdução de novas características como a tolerância às
secas. Pela metade do século, opções muito mais radicais envolvendo características
altamente poligênicas poderão ser viáveis.” Ele seguiu prometendo “animais clonados
com imunidade projetada inata a doenças” e mais. Eu acho que podemos passar essa
para lá, obrigado.

Um recente estudo pela Universidade do Estado de Iowa e pelo Departamento de


Agricultura dos EUA avaliando a performance de fazendas durante a transição de três
anos, o que se leva para trocar de uma produção convencional para uma produção
orgânica, mostrou vantagens notáveis da agricultura orgânica sobre o cultivo OGM ou
mesmo sobre os cultivos convencionais não-OGM. Em um experimento que durou 4
anos – 3 anos de transição mais o primeiro ano de orgânico – o estudo mostrou que
embora as produções diminuíram inicialmente, elas igualaram no terceiro ano, e pelo
quarto ano, as produções orgânicas foram além do convencional tanto para a soja como
para o milho.

Além disso, a Avaliação Internacional de Conhecimento Agrícola, Ciência e


Tecnologia para o Desenvolvimento (IAASTD) recentemente foi publicado, o resultado
de três anos de deliberação realizados por 400 cientistas participantes e representações
não-governamentais de 110 países. Chegou-se à conclusão de que a agricultura orgânica
em pequena escala é o caminho futuro para lidar com a fome, as desigualdades sociais e
os desastres ambientais. [5] Como argumenta Dr. Ho, uma mudança fundamental na
prática da agricultura é necessária urgentemente, antes que a catástrofe ambiental se
espalhe além dos arredores da Alemanha e da União Européia para o resto do mundo.
[6]

Notas finais:

[1] “Super weed can‟t be killed”, ABC news, 6 October 2009. Veja também Jeff
Hampton, “N.C. farmers battle herbicide-resistant weeds”, The Virginian-Pilot, 19 de
julho de 2009, http://hamptonroads.com/2009/07/nc-farmers-battle-herbicideresistant-
weeds

[2] Clea Caulcutt, “„Superweed‟ explosion threatens Monsanto heartlands”, Clea


Caulcutt, 19 de Abril de 2009, http://www.france24.com/en/20090418-superweed-
explosion-threatens-monsanto-heartlands-genetically-modified-US-crops
[3]N. Benachour and G-E. Seralini, “Glyphosate Formulations Induce Apoptosis and
Necrosis in Human Umbilical, Embryonic, and Placental Cells”, Chem. Res. Toxicol.,
Article DOI: 10.1021/tx800218n
Data de publicação (Web): 23 de Dezembro de 2008.

[4] Carolyn Dimitri and Lydia Oberholtzer, “Marketing U.S. organic foods: recent
trends from farms to consumers, USDA Economic Research Service”, Setembro de
2009, http://www.ers.usda.gov/Publications/EIB58/
[5] “International Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for
Development”, IAASTD, 2008,
http://www.agassessment.org/index.cfm?Page=Press_Materials&ItemID=11
[6] Ho MW.UK “Food Standards Agency study proves organic food is better”. Science
in Society 44, 32-33, 2009.

*F. William Engdahl é autor de Seeds of Destruction: The Hidden Agenda of Genetic
Manipulation

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