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de avaliação da qualidade
Nota de Abertura
A centralidade das preocupações ao nível das respostas sociais aos problemas que as sociedades
consideram como sendo também da sua responsabilidade, tem estado focalizada nas questões
da equidade, da disponibilidade e universalidade das respostas, no quadro dos valores próprios do
modelo social europeu.
As novas circunstâncias e os novos quadros conceptuais de referência têm introduzido, como novo
desafio, a necessidade de conciliar equidade e eficiência, isto é, de aliar àquelas preocupações, as
que se prendem com a necessidade de assegurar a satisfação das necessidades e expectativas
dos cidadãos, das entidades financiadoras e de outros actores envolvidos, através de uma gestão
eficaz e eficiente dos recursos, num quadro de responsabilidade social.
Na recente Declaração do Grupo de Alto Nível da União Europeia sobre a Deficiência, acerca da
Qualidade dos Serviços Sociais de Interesse Geral, são propostos como princípios orientadores
para a promoção da qualidade dos serviços sociais, aplicáveis também aos serviços relativos à
deficiência:
• a necessidade da existência de um referencial de qualidade de âmbito europeu, orientado
pelo modelo da qualidade total, baseado em valores, princípios e critérios de referência;
• a implementação desse referencial europeu da qualidade nos países membros, de acordo
com a diversidade e a especificidade de cada um;
• a focalização dos sistemas de qualidade na promoção e no reconhecimento da melhoria
contínua, estimulando a melhoria do desempenho dos prestadores de serviços, em termos
de eficácia e eficiência;
• a dinamização e a adopção de sistemas e práticas de gestão da qualidade.
Nota de Abertura
É no quadro destas preocupações, que haveriam de ser assumidas como imperativos éticos e
políticos por todos os agentes, que o Governo entende o presente Manual de Qualidade como
um contributo fundamental para o desenvolvimento das respostas sociais, enquanto guia
orientador das melhores práticas profissionais e organizacionais, geradoras de desempenhos que
se pretendem cada vez mais ajustados e eficazes.
O compromisso do Governo, como cremos que o de todos os responsáveis aos mais diversos níveis, é
o de promover respostas cada vez mais qualificadas aos cidadãos, num quadro de responsabilidade
partilhada. É, aliás, esse o objectivo claramente plasmado nas medidas preconizadas no PAIPDI -
Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidades (2006-2009), no
que se refere à qualificação das instituições e dos agentes.
O presente Manual – que haverá de ser declinado por cada organização no quadro da sua
estratégia de acção quotidiana – constitui, sem dúvida, um instrumento de trabalho fundamental
para apoiar a procura continuada desse bem comum que é o da construção de uma sociedade que
respeite e promova a plena cidadania, numa vida com qualidade para as pessoas com deficiências
e incapacidades.
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITOS DE REFERÊNCIA
4. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
1. Introdução
No âmbito do Subsistema da Acção Social gerido pelo ISS, I.P – Instituto da Segurança Social, as
actividades de apoio social podem ser desenvolvidas por Estabelecimentos Integrados, Instituições
Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e outras entidades Públicas ou Privadas.
Estas entidades constituem nos dias de hoje, o principal agente dinamizador e promotor de
equipamentos e respostas sociais.
Garantir aos cidadãos o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das suas
necessidades e expectativas, é um desafio que implicará o envolvimento e empenho de todas as
partes interessadas.
Neste âmbito, em 7 de Março de 2003, foi criado, pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho,
a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a União das Misericórdias Portuguesas
e a União das Mutualidades Portuguesas, o “Programa de Cooperação para o Desenvolvimento da
Qualidade e Segurança das Respostas Sociais”.
Neste contexto e com o objectivo de constituir um referencial normativo que permita avaliar
a qualidade dos serviços prestados e consequentemente diferenciar positivamente as Respostas
Sociais , o ISS, I.P. através do Departamento de Protecção Social de Cidadania, da então Área de
Cooperação e Rede Social, Área de Investigação e Conhecimento e do Gabinete da Qualidade,
concebeu Modelos de Avaliação da Qualidade das Respostas Sociais - Creche, Centro de Dia,
Serviço de Apoio Domiciliário, Lar Residencial, Centro de Actividades Ocupacionais, Lar de Infância
e Juventude e Centro de Acolhimento Temporário
Este trabalho permitiu uma reflexão importante sobre a organização e funcionamento das
Respostas Sociais, objecto deste tipo de intervenção e sobre as medidas necessárias a implementar
para a organização do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), bem como sobre os resultados
a obter relativamente aos vários intervenientes na Resposta Social – clientes, colaboradores,
parceiros e sociedade e ainda sobre o desempenho chave.
O Modelo tem por objectivos:
• ser um instrumento de diferenciação positiva das Respostas Sociais, permitindo incentivar
a melhoria dos serviços prestados;
• ser um instrumento de auto-avaliação das Respostas Sociais, permitindo rever de uma
forma sistemática o desempenho da organização, as oportunidades de melhoria e a ligação
entre aquilo que se faz e os resultados que se atingem;
• apoiar no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade
nas Respostas Sociais, permitindo uma melhoria significativa da sua organização e
funcionamento, nomeadamente através de:
- melhoria da eficiência e a eficácia dos seus processos;
- maior grau de participação dos clientes, nos serviços que lhes são destinados;
- maior dinamização e efectivação da participação da família no âmbito da Resposta
Social;
- aumento do grau de satisfação das expectativas e necessidades dos clientes,
colaboradores, fornecedores, parceiros e de um modo geral de todo o meio
envolvente da organização e da sociedade em geral;
2. Conceitos de Referência
FOCALIZAÇÃO NO CLIENTE
Excelência é criar valor sustentável para o cliente.
DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS
Excelência é desenvolver e manter parcerias com valor acrescentado.
3. Modelo de Avaliação da Qualidade das Respostas Sociais
INOVAÇÃO E APRENDIZAGEM
3. Modelo de Avaliação da Qualidade das Respostas Sociais
O Modelo foi desenvolvido para cada tipo de Resposta Social, no entanto, os requisitos dos critérios
1, 2, 3, 5, 6, 7 e 8 são idênticos independentemente do tipo de Resposta Social.
Os requisitos do critério 4 – Processos, relativos ao que a organização faz para gerir e melhorar os
seus processos, foram estabelecidos para cada tipo de Resposta Social (p.e. Creche, Centro de Dia,
Serviço de Apoio Domiciliário, Lar de Infância e Juventude, Centro de Actividades Ocupacionais).
A elaboração deste Modelo teve como referências a norma NP EN ISO 9001:2000 – Sistemas de
Gestão da Qualidade - Requisitos e o Modelo de Excelência da European Foundation for Quality
Management (EFQM) e será periodicamente avaliado e revisto, face a alterações que o venha a
justificar e aos resultados da sua implementação.
O Modelo proposto baseou-se numa filosofia de melhoria contínua da qualidade, pelo que para cada
critério foram estabelecidos três níveis de exigência para o cumprimento dos requisitos - Nível C, B
e A - permitindo a sua implementação gradual ao longo de um determinado período de tempo.
O Sistema de Qualificação das Respostas Sociais (SQRS) tem como objectivo a qualificação das
respostas sociais através da avaliação da conformidade dos serviços com os requisitos estabelecidos
nos critérios deste Modelo.
Neste sentido, o SQRS prevê a existência de três níveis de qualificação (C, B e A) para as Respostas
Socais.
O SQRS é baseado num conjunto de regras, requisitos e metodologias e será operacionalizado por
entidades qualificadoras, externas, independentes e acreditadas no âmbito do Sistema Português
da Qualidade.
A qualificação permitirá , a nível externo, evidenciar que a Resposta Social tem em funcionamento
um sistema de gestão que lhe garante a conformidade dos seus serviços com os requisitos deste
Modelo.
Desenvolvido todo o Sistema de Qualificação das Respostas Sociais, a celebração de novos Acordos
de Cooperação será condicionada ao cumprimento dos requisitos correspondentes ao nível C,
estabelecidos neste Modelo.
3.3. CRITÉRIOS DO MODELO
Niv S N P NA Observações
• Orientações estratégicas
• Acções de fiscalização
CRITÉRIO 1 — LIDERANÇA, PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA
Niv S N P NA Observações
10
CRITÉRIO 2 — PESSOAS
Niv S N P NA Observações
11
CRITÉRIO 2 — PESSOAS
Niv S N P NA Observações
12
CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
3.1. GESTÃO DE PARCERIAS
S S N P NA Observações
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CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
Niv S N P NA Observações
• Balanço
• Previsão de cash-flow
• Situação de IRC
• Situação de IVA
14
CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
Niv S N P NA Observações
• Minuta do contrato
• Metodologia de candidatura/admissão
15
CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
Niv S N P NA Observações
• Organograma
• Processo individual
• Original do contrato
16
CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
Niv S N P NA Observações
3.3.2. Reclamações
17
CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
Niv S N P NA Observações
3.3.4. Registos
18
CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
Niv S N P NA Observações
• Tempo de retenção
• Eliminação
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CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
Niv S N P NA Observações
3.4.1. Instalações
3.4.2. Equipamentos
20
CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
Niv S N P NA Observações
3.4.3. Materiais
• Alimentos
• Medicamentos
21
CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
Niv S N P NA Observações
22
CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
3.5. SEGURANÇA
Niv S N P NA Observações
• Surtos de infecção
• Violência
• Fuga
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CRITÉRIO 3 — PARCERIAS E RECURSOS
3.5. SEGURANÇA
Niv S N P NA Observações
24
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
4.1. GENERALIDADES
Niv S N P NA Observações
25
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
4.2. CANDIDATURA
Niv S N P NA Observações
4.2.1. Atendimento
• Dados pessoais
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CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
4.2. CANDIDATURA
Niv S N P NA Observações
27
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
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CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
4.3.2. Contrato
29
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
• Ficha de Inscrição;
• Cópia do contrato;
30
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
• Registo de presenças
31
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
• Bem-estar emocional;
• Relacionamento interpessoal;
• Bem-estar material;
• Desenvolvimento pessoal;
• Bem-estar físico;
• Autodeterminação;
• Inclusão social;
• Direitos.
• Objectivos gerais
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CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
• Identificação do cliente
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CRITÉRIO 4 —PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
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CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
• Actividades lúdico-terapêuticas
• Actividades socioculturais
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CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
36
CRITÉRIO 4 —PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
37
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
4.7.1. Ementa
• Ementa
38
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
• Recepção
• Preservação e armazenamento
• Aquecimento
• Empratamento e distribuição
39
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
40
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
41
CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
• N.º de reclamações
• Compromissos de qualidade
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CRITÉRIO 4 — PROCESSOS DO CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Niv S N P NA Observações
• Análise de reclamações B
• Acções de fiscalização B
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CRITÉRIO 5 — RESULTADOS CLIENTES
Niv S N P NA Observações
• Satisfação global
• Receptividade
• Acessibilidade
• Profissionalismo
• Comunicação e Informação
• Flexibilidade
• Recolha de sugestões
• Participação da família/significativos
44
CRITÉRIO 5 — RESULTADOS CLIENTES
Niv S N P NA Observações
45
CRITÉRIO 6 — RESULTADOS PESSOAS
Niv S N P NA Observações
• Ambiente de trabalho
• Informação/Comunicação
• Perspectivas de carreira
• Sistemas de avaliação
• Sistemas de reconhecimento
• Formação
• Satisfação geral
• Motivação
• Rotatividade do pessoal
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CRITÉRIO 7 — RESULTADOS SOCIEDADE
7.1. DESEMPENHO SOCIAL
Niv S N P NA Observações
• Plenários
• Reuniões temáticas
• Festas comemorativas
• Cursos de formação
• Grau de satisfação
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CRITÉRIO 7 — RESULTADOS SOCIEDADE
Niv S N P NA Observações
• Redução de desperdícios
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CRITÉRIO 8 — RESULTADOS CHAVE DO DESEMPENHO
Niv S N P NA Observações
• Resultados de inspecções B
49
4. Metodologia de Avaliação
Dependendo do grau de desenvolvimento do SGQ, a Resposta Social pode, por exemplo, solicitar
uma Qualificação de Nível B ou A no 1.º ano.
4.2. AUDITORIAS
Para a qualificação por níveis das Respostas Sociais, a metodologia de avaliação prevista no Sistema
de Qualificação das Respostas Sociais, tem por base a realização de auditorias efectuadas por uma
entidade externa reconhecida no âmbito do Sistema Português da Qualidade.
50
NIVEL AUDITORIAS
51
4. Metodologia de Avaliação
Poderão ainda ser realizadas, os seguintes tipos de auditorias de acordo com o seu âmbito:
Tendo em conta o grau de implementação do Modelo, a Resposta Social poderá optar inicialmente,
pela qualificação num nível superior ao C.
52
Glossário
Glossário
Acção Preventiva – Acção para eliminar a causa Avaliação – Exame sistemático do grau em que
de uma potencial não conformidade ou de outra um produto, processo ou serviço cumpre os
potencial situação indesejável. requisitos especificados.
NP EN ISO 9000:2000
B
Nota 1: Pode existir mais do que uma causa para
uma potencial não conformidade. Balanço – É um sumário da situação da
Nota 2: As acções preventivas têm lugar para organização, nomeadamente dos seus
prevenir ocorrências enquanto que as acções investimentos (Activo), e da origem do capital
correctivas têm como objectivo evitar recorrências. para o financiamento desses investimentos:
Capital próprio e Capital alheio (Passivo).
Acolhimento – Processo através do qual os novos
clientes são integrados na organização. Benchmarking – Técnica ou processo sistemático
de comparação de resultados e processos
Actividades – Conjunto de acções organizadas organizacionais entre duas ou mais organizações.
tendentes a determinado objectivo. O objectivo é que através da aprendizagem sobre
melhores práticas, estas sejam aplicadas, bem
Admissão – Processo através do qual são como sejam alcançados os mesmos níveis de
identificadas as necessidades e expectativas do desempenho ou superiores. Pode desenvolver-se
cliente e é estabelecido o contrato com o mesmo. dentro da mesma organização, entre alguns dos
seus departamentos (benchmarking interno), ou
Assistência medicamentosa – Consiste na entre diferentes organizações a nível nacional ou
prestação directa do esquema prescrito pela internacional.
acção médica. Glossário CAF 2003
56
C
Cash-flow - Corresponde ao fluxo gerado de Nota 1: Uma correcção pode ser efectuada em
tesouraria da organização. O cash-flow bruto conjunto com uma acção correctiva
corresponde aos resultados operacionais Nota 2: Uma correcção pode ser, por exemplo, um
acrescidos das amortizações e das provisões. reprocessamento ou reclassificação
Por sua vez o cash-flow líquido é o somatório NP EN ISO 9000:2000
dos resultados líquidos com as amortizações e
provisões. Cuidados pessoais – Consiste na prestação de
serviços directos ao cliente ao nível da higiene,
Certificação - Procedimento segundo o qual alimentação e cuidados de saúde.
uma terceira parte dá uma garantia escrita de
que um produto, processo ou serviço está em D
conformidade com os requisitos especificados.
NP EN 45020:2001 Desempenho – A medida das realizações
alcançadas por um indivíduo, equipa, organização
Certificado de Qualificação – Documento ou processo.
emitido por entidade qualificadora de acordo Glossário de Termos do Modelo de Excelência da
com as regras de um sistema de qualificação, EFQM
que evidencia a conformidade do sistema
implementado com o referencial de base do Documento – Informação e respectivo meio de
sistema de qualificação. suporte
Cliente – Organização ou pessoa que recebe um Nota 1: O meio de suporte pode ser papel, magnético,
produto (serviço). electrónico, ou disco óptico de computador,
NP EN ISO 9000:2000 fotografia ou amostra de referência, ou uma das suas
combinações
Nota: No Modelo de Avaliação da Qualidade das Nota 2: Um conjunto de documentos, p.ex.
Respostas Sociais, o conceito de cliente abrange as especificações e registos, é frequentemente
seguintes entidades: cliente, criança/jovem e família, denominado “documentação”
representante legal do cliente ou outro designado Nota 3: Alguns requisitos (ex. requisitos de
pelo cliente. legibilidade) são aplicáveis a todos os tipos de
documentos. Contudo, podem existir diferentes
Competência – Conhecimentos (saber), requisitos para especificações (ex.: requisitos para
habilidades (fazer) e atitudes (querer) necessários controlo das revisões) e para registos (ex.: requisitos
ao desempenho de determinadas actividades ou de recuperação)
funções. NP EN ISO 9000:2000
57
Glossário
Evidência Objectiva – Dados que suportam a Melhoria contínua – Actividade permanente com
existência ou a veracidade de algo. vista a incrementar a capacidade para satisfazer
requisitos.
Nota: Uma evidência objectiva pode ser obtida através NP EN ISO 9000:2000
de observação, medição, ensaio ou outros meios.
NP EN ISO 9000:2000 Nota: O processo de estabelecimento de objectivos e
detecção de oportunidades de melhoria, é um proces-
Estratégia – Plano de acção para cumprir os so contínuo que utiliza as constatações e conclusões
objectivos da organização. das auditorias, análise de dados, as revisões pela ges-
tão ou outros meios, levando geralmente à tomada
G de acções correctivas ou de acções preventivas.
Gestão – Actividades coordenadas para dirigir e Missão – Declaração que descreve os propósitos
controlar uma organização. ou a razão de ser de uma organização. Descreve
NP EN ISO 9000:2000 porque é que o negócio ou a função existe.
Glossário de Termos do Modelo de Excelência da
Gestão da Qualidade – Actividades coordenadas EFQM
para dirigir e controlar uma organização no que
respeita à qualidade. Modelo de Avaliação da Qualidade –
NP EN ISO 9000:2000 Documento que estabelece os requisitos
relativos ao Sistema de Gestão da Qualidade dos
Gestão das instalações, equipamentos Estabelecimentos e Respostas Sociais.
e materiais – Actividades coordenadas para
dirigir e controlar uma organização no que Monitorização dos Processos - Metodologia
respeita ao sistema de instalações, equipamentos, estabelecida para demonstrar a aptidão dos
materiais e serviços necessários para o processos para atingir os resultados planeados.
funcionamento de uma organização. A monitorização é efectuada através da medição
sistemática dos indicadores da qualidade
I definidos e a sua avaliação face aos objectivos
estabelecidos para os processos.
Indicadores – Forma de quantificar
(normalmente numérica) o resultado de um N
plano de acções, actividades ou processos.
Não Conformidade – Não satisfação de um
Indicadores de desempenho – Informações requisito.
numéricas que quantificam o desempenho de NP EN ISO 9000:2000
produtos, de processos e da organização como
um todo. Os indicadores são utilizados para Negligência – Omissão de acções indispensáveis
acompanhar os resultados ao longo do tempo e à satisfação das necessidades fundamentais a
para prever o desempenho futuro. nível físico, orgânico, psicológico, afectivo social
e cultural.
Inspecção – Avaliação da conformidade por
observação e julgamento acompanhados, de O
forma apropriada, por medições, ensaios ou
comparações. Objectivo da Qualidade – Algo que se procura
NP EN ISO 9000:2000 obter ou atingir relativo à qualidade.
58
Objectivos Operacionais – A formulação Perfis de voluntários – Conjunto de
mais concreta dos objectivos ao nível da competências e qualificações comuns a um grupo
unidade. Um objectivo operacional pode ser de indivíduos que desempenham determinadas
imediatamente transformado num conjunto actividades em regime de voluntariado.
de actividades.
Glossário CAF 2003 Pessoas/Colaboradores – Todos os indivíduos
que trabalham na organização incluindo os
P trabalhadores a tempo inteiro, em “part time”,
temporários e a contrato
Parcerias – Uma relação de trabalho entre duas Glossário de Termos do Modelo de Excelência da
ou mais partes que gera valor acrescentado para EFQM
o cliente. Os parceiros podem ser fornecedores,
distribuidores, “joint ventures” e alianças. Planeamento da Qualidade – Parte da gestão da
qualidade orientada para o estabelecimento dos
Nota: Os fornecedores podem nem sempre ser objectivos da qualidade e para a especificação
reconhecidos como parceiros formais dos processos operacionais e dos recursos
Glossário de Termos do Modelo de Excelência da relacionados, necessários para atingir esses
EFQM objectivos.
Parte Interessada – Todos os que têm interesse Nota: Estabelecer planos da qualidade pode fazer
na organização, nas suas actividades e nas suas parte do planeamento
realizações. Podem ser incluídos os clientes, NP EN ISO 9000:2000
parceiros, colaboradores, accionistas, governo e
entidades reguladoras. Plano da Qualidade – Documento que especifica
Glossário de Termos do Modelo de Excelência da quais os procedimentos e recursos associados
EFQM a aplicar, por quem e quando, num projecto,
produto, processo ou contrato específicos.
Participação – A palavra participação, remete NP EN ISO 9000:2000
para o termo latino “particeps”, definida como
a acção do que tem, toma ou forma parte de Plano de Acção/Actividades – Documento que
algo e recebe algo em troca. Participar equivale especifica os objectivos da organização, quais
a partilhar com os outros uma ideia, uma coisa. as actividades/acções a desenvolver por quem
O termo também pode ser utilizado no sentido e quando e os recursos associados, para atingir
de notificar, informar, convidar. A participação esses objectivos.
remete para uma intervenção que embora
possa ser particularizada é, necessariamente, Plano de Desenvolvimento Individual –
colectiva, que inclui todos os nela colaboram, Documento contratualizado entre todos os
tanto na sua origem e implementação como intervenientes, onde se encontram definidos
nos seus resultados. A participação é um para cada cliente, os objectivos da intervenção, a
conceito complexo que encontra as suas metodologia a desenvolver, e no qual se registam
raízes na cidadania, nos direitos e deveres os resultados obtidos no decurso da intervenção.
dos indivíduos e incorpora as dimensões
económicas, financeiras, sociais, políticas e Política da Qualidade - Conjunto de intenções
culturais. No contexto das respostas e serviços e orientações de uma organização relacionadas
sociais o espaço à participação é uma dimensão com a qualidade, como formalmente expressas
que remete para a cidadania e autonomia dos pela gestão de topo.
clientes (indivíduo e suas famílias) em todos os NP EN ISO 9000:2000
serviços e actividades que lhes dizem respeito.
Nota: Em geral a política da qualidade é consistente
Perfis de grupos profissionais – Conjunto de com a política global da organização e proporciona
competências e qualificações comuns a um grupo um enquadramento para o estabelecimento dos
de indivíduos que desempenham determinadas objectivos da qualidade.
actividades.
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Glossário
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Regulamento Interno – O regulamento interno Significativos do cliente – Todos os indíviduos
de uma organização é um documento onde se que estabelecem relações próximas com o cliente
encontram identificadas um conjunto de regras de tipo afectivo, social ou outro tipo, como sejam
de carácter genérico sobre acerca dos princípios os familiares, amigos, vizinhos, representante
e funcionamento da mesma. legal, entre outros.
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