Disciplina: Abordagens Humanistas da Psicologia

Bases filosficas do Humanismo

na Psicologia
HOLANDA, A. Fenomenologia e Humanismo,
Parte II, pp 105 118 (Introduo; 1. H uma
questo humanista; 2. O que o Humanismo)

Universidade Paulista (UNIP)

Lia Spadini da Silva
Agosto/2017
Homo sum; Homem sou;
humani nihil a me e nada de humano
alienum puto. me alheio.

Terncio
 H uma questo humanista?
O que o homem?
Questo comum desde os primrdios do
pensamento ocidental;
Centro de vrias expresses da cultura.
Antropologia Filosfica tenta responder questo.

o que = sujeito torna-se um objeto; sujeito

naturalizado como objeto.
 H uma questo humanista?
Quem o homem?
Sujeito que sai da posio objetificada;
Passa a ser percebido como algum (o que inclui o
mundo deste algum).

esta a crtica feita pela fenomenologia em relao ao

naturalismo.
Nas palavras de Husserl: no pensar a crise da
humanidade e da cincia que se constituiu o
Humanismo.
O homem a medida de todas as coisas
Protgoras
O homem o modelo do mundo
Leonardo da Vinci
 O que humanismo?
O autor enumera diferentes entendimentos do
humanismo e apresenta os seus assuntos
fundamentais:
O reconhecimento da totalidade do homem;
A negao da superioridade da vida contemplativa
medieval sobre a vida ativa;
A exaltao da dignidade e liberdade do homem;
O reconhecimento do sentido de historicidade do
homem;
O apoio ao valor humano da cultura como base para a
educao e formao do homem;
O reconhecimento de que o homem um ser natural.
 O que humanismo?
Renascimento
Perodo da histria europeia; movimento cultural;
Transio do feudalismo (Idade Mdia) para o
capitalismo (Idade Moderna);
Momento de mudanas nas tradies teocntrica
(Deus no centro) para antropocntrica (homem no
centro);
Respeito pela herana clssica grega;
Escola Sofstica sofistas (ex: Protgoras)
 O que humanismo?
Tradio geocntrica (natureza)

Tradio teocntrica (Deus)

Tradio antropocntrica (homem)

Tradio tecnocntrica (tecnologia a servio

do homem)
 O que humanismo?
Humanismo
Todas as possibilidades de definio do homem.
Definio leva a uma contradio homem no
pode ser definido, est constantemente se
transformando.
No existencialismo ateu, o homem sua
liberdade. No humanismo marxista, o
produto natural da evoluo social, sendo que
os fatores econmicos dominam a histria da
humanidade, bem como o seu destino. Sob
um prima positivista, o homem est
mergulhado na evoluo csmica. (...) p. 116